- Tokyo Days - escrita por hyuuga_hinata_s2
Começava a chover, Natsu andava por uma rua lembrando da conversa que teve com Kaeru e Akio, abaixava a cabeça e entrava em casa, onde via Fuya sentada no sofá com muitos machucados.
Natsu: Isso é horas para você ficar acordada...?
Fuya: O Itsu sumiu, e eu não sou uma criança para você ficar falando assim comigo!
Natsu: Não te trato como uma criança, é que foi você quem mais me apoiou na vida, lembra?
Fuya: É, eu lembro... Mas o que isso tem haver?
Natsu: Estou sendo grato.
Fuya: Mas eu só te apoiei, não foi nada de mais.
Natsu: É que eu... ah, deixa pra lá. Um dia você vai compreender isso.
Fuya: Odeio quando você fala assim! Parece até o meu pai...
Natsu: É que eu, como seu primo, tenho que te proteger. Afinal, quem realmente ama na gente é a família.
Fuya: Natsu, o que está querendo dizer...?
Natsu: Se eu te pedisse para fazer um favor em nome da nossa amizade. Você faria?
Fuya: O que seria...?
Natsu: Você iria fazer? Sim ou não?
Fuya: Se é pela nossa amizade é claro, mas o que é?
Natsu: A primeira coisa que quero te pedir é... que saia da vida de delinqüente. A segunda é para que viva da melhor maneira possível.
Fuya: Por que fala assim? Já faz um tempo que você está estranho e fica falando como se tivesse uma doença terminal e que tem pouco tempo de vida.
Natsu: Não é nada disso... é só que as pessoas não parecem o que são... – andava para dntro de um quarto, onde trancava a porta.
Fuya: Natsu! Abra a porta! O que quis dizer com isso?! – batia na porta, mas desistia e voltava a sentar no sofá.
Dentro do quarto, Natsu colocava as mãos no rosto, já chorando.
Natsu: Merda...!Merda! Por que essa vontade horrível quer tomar conta de mim... logo tão cedo?! – pegava uma faca e cortava um urso de pelúcia. Depois pegava alguns livros e jogava nas paredes, caía assustado com o impulso.
Enquanto isso, na rua...
Itsu, apesar de tudo, estava abalado por terem descoberto seu segredo e por Mayumi que era uma de suas melhores amigas tê-lo abandonado. Andava na chuva, se sentindo perdido caía no chão, ainda mais abalado e com vontade de morrer.
Itsu: Por quê... eu não morro de uma vez..? Seria melhor para a Mayumi, para a Hikari... – falava sozinho, ainda no chão como se esperasse que algum carro passasse para passar por cima dele. Começava a chorar, gritava como se estivesse em pânico, até ouvir além do barulho da chuva, alguns passos. Levantava a cabeça e via um garoto familiar, percebia que ele estudava em Tokyo-9.
Itsu: Quem...é você?
Kaeru: Ah... você é o primo do Natsu. Nossa, o que houve com você, cara?
Itsu: Eu... – olhava bem para Kaeru, fazia sinal negativo.
Kaeru: Não tem nem palavras. Parece acabado, garoto! Levanta, sai dessa chuva. – levantava Itsu e o levava para dentro de um bar.
Kaeru: Agora me fala. O que houve?
Itsu: É que... eu...
Kaeru: Foi uma garota?
Itsu: Ah... digamos que fui eu que machuquei uma garota...
Kaeru: Entendo... Você deve estar mal, heim! Escuta, por que não pede desculpas a ela?
Itsu: Ela vai aceitar as minhas desculpas...?
Kaeru: Não vai saber se não arriscar.
Itsu: Obrigado... Eu não tava agüentando mais.
Kaeru: haha! Que isso! Meu nome é Kaeru.
Itsu: Me chamo Itsu. – os dois apertavam as mãos.
Kaeru: É da sala da Maki, não é?
Itsu: Ah, sou sim... conhece ela?
Kaeru: haha! Digamos que por acaso do destino eu finalmente a conheci.
Itsu: Quê....?
Kaeru: Nada não... Sou apenas amigo dela. Amigos protegem uns aos outros, não é?
Enquanto isso, na casa de Akio...
Maki: Akio.
Akio: Estava espionando a minha casa? Não esperava isso de você... – os dois falavam perto da porta, os dois entram na casa.
Maki: Vi Kaeru sair de sua casa...
Akio: E...?
Maki: Akio, eu tenho procurado um amigo de infância e creio que ele seja o próprio Kaeru.
Akio: Está sugerindo que eu te ajude? Haha, não seja tola!
Maki: Me diga qual era o apelido dele quando criança, qualquer coisa!
Akio: Sou um detetive, é? Pergunte pra ele e não pra mim!
Maki: Mas, Akio...!
Akio: Cale-se, sua voz já está me irritando, garota!!
Maki: Me diga uma coisa... Você era amigo da Mayumi! Vocês não se falam mais desde que você entrou na presidência do grêmio!! Por quê?!
Akio: Já mandei parar...
Maki: Por quê?! Pra quê entrar no grêmio?! Você sabia que isso te afastaria dela!!
Akio: Mandei parar! – ia pra cima de Maki, a segurando pelo pescoço.
Furi: AKIO!!
CONTINUA...
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