Adeus. escrita por AnaBonagamba
XXVII- Adeus
Por todos os caminhos já andados
Vou-me eu.
Correndo pelas trilhas que o infinito guia,
Seguindo as regras de Deus e de sua grandeza,
Vou-me indo à tamanha tristeza,
Ao percorrer a ilesa frieza.
Adeus.
Seus passos tortos percorrem a areia,
E dela o marco que tudo poderia ser diferente,
Olhar o infinito descrente,
Nada pode mudar.
Se assim o adeus é dado,
Razão a mais pra continuar.
Na rota e nos trajetos da vida,
Quisera eu percorrer as estradas
Douradas no caminho certo.
Que os olhos azuis vos iluminem,
Que parta daí uma nova história.
O que deixa para trás é passado,
O decorrente de agora é bem dado,
Recordar-te as memórias e vinde,
Eu não pudera negar,
Tudo que fora tocado,
A tristeza não vai se abalar.
Contudo continuo afogando-a
No fundo profundo do mar.
Venha adeus e tome minhas mãos,
Lá vem um novo rumo para meu coração.
Quem dera compensar erros meus,
Para eles só deixo um adeus.
Adeus, meu porto seguro,
Ao meu destino irei.
Sei bem que lá no fundo
Nada disso esquecerei.
Se me esquece, de nada importa.
Meu coração anda em abas tortas,
Querendo fugir de você.
Por favor, queime as memórias,
Singelamente vão consumindo.
As estrelas no céu vão surgindo
E tudo recomeçará.
Adeus dado ou recebido,
Nada teme a se acabar.
Poderei voltar, verás.
Enquanto a vida vale e nada se vai,
Adeus dado ou recebido,
Nada estará perdido,
Enquanto eu ainda te amar.
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