‘Mah,tem certeza que isso é seguro?’ – Danny perguntou a irmã assim que ela se despedia dele e de Dean.‘Certeza eu não tenho,mas confio em você’ – A irmã sorriu amigavelmente.‘Então vou dar o meu melhor! Qualquer coisa eu te ligo,tenha um bom dia’ – O irmão desejou.‘Bom dia pra vocês também’ – Falou Mayara entrando no carro.‘Então garotão,agora somos só nós dois... Vamos pegar suas coisas e ir pra casa do tio Tom.’ – Danny falou pegando uma bolsa com coisas do bebê e se dirigiu ao seu carro, indo em seguida a casa de Tom.Cerca de 15 minutos depois, estava Danny em frente a casa do amigo criando coragem para apresentar o novo ‘sobrinho’... Respirou fundo e meio sem jeito, saiu do carro e seguiu para a entrada da casa, com cuidado para levar o bebê na sua cadeirinha num braço e no outro uma sacola com os seus pertences e na mão a sua guitarra com mais um caderno e as chaves do carro. Tocou à campainha quase achando que ia deixar tudo cair e pensou rapidamente no que dizer aos garotos assim que estes o vissem com Dean. Se calhar iriam ter a mesma reação que teve assim que viu Rita com um bebê nos braços.‘Finalmente você chegou dude!’ – Dougie abriu a porta. Os seus olhos azuis caíram de Danny para o bebê e, automaticamente, fechou a porta na cara do amigo. Voltou-se meio nervoso, escutando os gritos de Jones, juntamente com um bebê e levou a mão ao peito.‘Quem é, Dougie?’ – Harry e Tom correram para junto do amigo que parecia enfartar a qualquer momento.‘Você está-se sentindo bem? É preciso chamar uma ambulância?’ – Fletcher preocupou-se.‘Parece que viu um fantasma!’ – Harry exclamou. ‘Hey, parece que estou ouvindo a voz do Danny, estou a ter ilusões auditivas?’‘Antes isso!’ – Dougie conseguiu falar, ainda apático – ‘Vi algo pior que um fantasma, dudes! Danny. Lá fora. Com um bebê. ’ – Explicou pausadamente.‘Está zoando? Chega para lá. ’ – Tom o empurrou e abriu a porta, dando de caras com Danny e um bebê – ‘Quem você engravidou dessa vez?’‘Pensava que tinha de arrombar a porta. ’ – Jones entrou e atirou com o saco para o chão – ‘Eu nunca engravidei nenhuma garota, ok?’‘Um garoto é que você não ia engravidar né?’ – Harry resmungou – ‘Como você achou esse bebê? Abandonado à porta de sua casa?’‘Já explico... ’ – E foi entrando sem ser convidado.‘Então...?’ – Tom perguntou, acompanhando duas figuras curiosas.Até o sofá.‘É filho de uma amiga da Rita. ’ – Explicou.‘Tinha que ser coisa daquela louca lá’ – Dougie riu. –‘ Mas qual foi ela te achou com cara de babá?’‘Não, aceitou o compromisso, mas se esqueceu que tem de trabalhar. Ai pediu ajuda pra minha irmã, que achou uma ótima ideia, mas acabou sobrando para mim.’ – Terminou a explicação.‘Ah, ele é tão lindo que nem parece dar trabalho... Gostei dele!’ – Harry disse feliz.‘Hum... ’ – Tom murmurou –‘ Bem, já que a situação é essa, podemos até te ajudar... ’Jones sorriu estridentemente e pousou a cadeirinha numa poltrona. Observou Dean, que o fitava com os seus grandes olhos azuis e, pelo canto do olho, apercebeu-se que seus amigos estavam junto de si, empoleirados sob o bebê, o encarando como se fosse uma obra de arte bastante valiosa. Na verdade, pelas instruções que Mah e Rita tiveram dito, era algo semelhante, pois tinha de ser cuidado com bastante perspicácia e cautela, coisa que nenhum deles parecia ter.‘Ele me faz lembrar aqueles bebês que estão nas revistas. ’ – Atirou Dougie com o cenho franzido. – ‘É mesmo lindinho como o tio Dougie, né garotão?’ – Roubou a chupeta à criança, que começou a chorar. – ‘Não chora!’ – Devolveu-lhe a chupeta, mas Dean não parava de chorar – ‘Como ele se cala? Desliga essa coisa, Danny!’ – Cutucou o amigo, que estava tão aflito quanto os outros.‘Você só faz merda, Dougie!’ – Repreendeu Tom – ‘Você o assustou. Danny pegue no bebê. ’‘Por que eu? Pegue ele, Harry.’‘Foi você que o trouxe, se vira, Jones. ’‘Foi o Poynter quem fez besteira. Dougie pegue em Dean, eu te nomeio babá oficial de Dean Russell. ’‘Prefiro passar dois dias ao escuro, do que realmente ter de pegar nesse garoto chorão. ’ – Levou as mãos às orelhas. – ‘Alguém que o cale, por favor. Que mal eu fiz? Sempre fui um garoto bom para quem devia, há exceção de Rita, mas ela é uma doida psicopata e eu não gosto de malucas. ’Os outros três amigos se entreolharam e abanaram a cabeça em sinal negativo. Dougie não seria, sem dúvida alguma, um bom pai, por isso, não podia passar muito tempo com Dean, ou a pobre criança acabaria morta num beco qualquer da casa.‘Eu o pego. ’ – Harry se ofereceu e levou o bebê aos braços – ‘Dean é leve, posso até o levantar só com uma mão’ – Experimentou – ‘Viram gente? Parou de chorar. ’ – Disse orgulhoso – ‘Crianças me adoram. ’‘Como você conseguiu fazer isso?’ – Indagou Tom com um ar pasmado, tal como Dougie e Danny.‘Sim, como você conseguiu dude? Virou meu ídolo agora. ’ – Murmurou Poynter.‘Só peguei nele e ele se calou. Mas sabem como é, Harry Judd é foda.’‘Você é foda mesmo.’ – Danny disse com um sorriso rasgado nos lábios – ‘Eu te nomeio babá oficial desse menino.’‘O quê?’ – Harry se engasgou – ‘Deve estar gozando comigo. Eu só peguei nele, nada mais. Não vou ficar a ver se ele está bem. Peça para Ritziie voltar e levar Dean de volta para a sua mamãe. Ou peça a Mah para o vir buscar.’‘Eu disse que era capaz de tomar conta dele, é o primeiro dia, não vou desistir. Me ajudem, caras!’‘Eu alinho, mas não sei como cuidar de um bebê. ’ – Tom se ofereceu – ‘As garotas bem que podiam nos ensinar a tomar conta de Dean. ’‘Isso aí, liga para elas. Peça para virem aqui, nem que invente uma desculpa e diga que o pirralho está doente. ’ – Dougie estendeu a mão que segurava o celular – ‘Está cheirando mal… ’‘Não fui eu!’ – Danny ergueu as mãos – ‘Eu juro que me contive dessa vez. ’Os garotos enrugaram a testa e viraram a atenção para Dean que ainda estava nos braços de Judd, divertindo-se com a sua camisa branca.‘Quem se oferece para mudar a fralda?’ – Sentou-se no sofá e ligou a televisão.‘Poynter. ’ – Danny chamou.‘Oi?’ – Resmungou.‘Levante sua bunda do sofá e vá mudar você a fralda a Dean.’ – Ordenou.Jones tirou o bebê do colo de Judd e o segurou com delicadeza para não o deixar cair, afinal de contas, estava ganhando prática com crianças e isso o deixava orgulhoso. Sua irmã e sua melhor amiga iriam ver que ele nem era tão irresponsável assim. Aproximou-se do amigo e estendeu o bebê na sua direção, com um ar extremamente autoritário. Todos tinham de ajudá-lo e Poynter não ia fugir à regra.‘Não me diga que tem medo de bebês. ’ – Troçou Harry – ‘Nós te ajudamos, cara.’‘Eu não tenho medo de nada, muito menos de bebês!’ – Dougie se levantou e pegou na criança, com receio de deixá-lo cair. – ‘Contentes? Onde está a porra da fralda para eu trocar logo essa droga?’