Casal Hollywood escrita por lolauchiha


Capítulo 6
Primeiro dia de filmagem- Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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No estúdio de gravação Inter-Trak

 

Hinata havia saído para andar com Naruto, não queria ele por perto para interferir de qualquer maneira na conversa de Ino e Gaara. Foram andar aos arredores do Estúdio.

— Hina me explica uma coisa. – Naruto se manifestou confuso.

— O que, Naruto?

— Ino e Gaara já se conheciam? – Perguntou, já sabendo que era a única coisa que faria sentido no momento.

— Não sei Naruto, Ino sempre trocava de assunto. Acho que alguma coisa aconteceu, Gaara não te disse nada? – Hinata compartilhava as mesmas perguntas que Naruto.

— Nada, ele NUNCA quer nem saber de Ino, revistas, comerciais, eventos. Ele evita qualquer coisa que a envolva. Ou no mínimo faz alguma piada. Tenho quase certeza que aconteceu algo no passado deles... – Naruto repetiu em voz alta o que Hinata pensava, talvez o que todos pensavam.

— O que for que está acontecendo lá, é uma reconciliação ou uma briga? Acerto de contas talvez? – Indagou, mas não achava ser nada disso.

 

Naruto e Hinata se aproximaram de Ino e Gaara, os dois não estavam discutindo ou se abraçando. Estavam quietos, como se tivessem participado do mesmo flashback.

 

— Vocês dois estão rindo do que? – Ino veio á frente de Gaara, perguntando do que Hinata e Naruto riam.

— Para de ser curiosa garota. – Gaara se aproxima.

— Você não perde nenhuma oportunidade, não é criança? - Ino se recompôs e perguntou com um sorriso sarcástico.

— Você quer voltar nesse assunto? – Naruto não deixou Ino dizer nada, respondeu primeiro.

— Não, ela não quer voltar nesse assunto!

— Você está do lado dela? – Gaara não gostou da defesa de Naruto.

— Não. Mas vamos logo acabar logo com essa briga de vocês não é mesmo. – Hinata concordou com a cabeça. Gaara e Ino só viraram a cara um pro outro. Então Ino refez a pergunta.

— E então Hina?

— Nada Ino, estamos apenas conversando.

— Então já leram o script? – Jiraya apareceu com papéis nas mãos.

— Não. – Responderam em uni solo.

— Então hoje estão dispensados para ensaiarem a primeira cena. – Jiraya podia ler o pensamento dos dois agradecendo não ter que passar o dia juntos.

— Eles podem começar agora, é só dar a folha para eles que eles. – Naruto interrompeu, já que isso nunca acontecia.

— Não é bem assim Naruto, eles não são profissionais. – Jiraya provocou, mas Gaara não enxergou a graça.

— Sei que ta falando isso só por causa da Ino que é café com leite. Porque eu já estou cansado de fazer isso.

— Eu não sou café com leite coisíssima nenhuma! – Ino pegou os papéis da mão de Jiraya.

— Isso é um sim? – Jiraya riu, tinha dado certo seu plano.

— Com certeza! – Ino cruzou os braços ofendida.

— Então vamos logo aqui estão os seus papeis Gaara. – Deu o texto para Gaara e todos foram em direção de um dos cenários do estúdio.

 

A história do filme é sobre um jovem poderoso: Chase Miller um príncipe ruivo e amaldiçoado e sua paixão por Blair uma feiticeira loira. Essa história é contada, pelo narrador.

 

— Não é melhor irmos ler primeiro? – Ino perguntou um pouco insegura.

— Vai ser fácil, só incorpore a feiticeira! – Jiraya tentou acalma-la enquanto saia do cenário.

— Vamos. – Gaara se posicionou já com o script na mão. Não estava com frio na barriga ou coisa parecida.

 

Luz, câmera, ação...

No grande vale de folhas secas, o Outono é triste e o chão sem vida. O alto da colina abrigava o castelo do Conde Devon. O castelo era o único sinal de vida em quilômetros. Devon tinha um sobrinho chamado Chase Miller carregava a mesma maldição que percorria todas as gerações da família.

Há muito tempo atrás, as gerações da família Miller foram assombradas por uma maldição. A ausência de qualquer sentimento bom. Para Chase, o amor é um simples ato de ignorância. Ele não era um serial killer ou alguém depressivo, era apenas um alguém solitário. Cavaleiro Negro.

Chase estava em seu quarto e logo percebe a presença de seu Tio Devon. Um cara sábio e perverso, de cabelos brancos bagunçados, mas sempre bem vestido.

— Chase, já está na hora de sair daqui, você não acha? Daqui a pouco fará parte da mobilha. – Devon segurava um livro.

— Para deslumbrar a linda floresta morta? – Perguntou irônico. Raramente saia do castelo.

— Chase, Chase, Chase. – Ele repetiu. – Vá com Lence, leve-o para caminhar sobre o solo morto. Ele precisa tomar um ar e você também.

Lence era o cavalo de Chase, acompanhou seu crescimento. Sempre pensou que o animal o compreendia, era seu fiel amigo, se assim podia definir.

— Você não me convenceu, mas sim vou leva-lo e volto ao entardecer. – Embainhou sua espada e saiu.

— Eu o convenci sim! – Devon disse a si mesmo.

— Eu ouvi isso tio. – Chase respondeu do corredor e balançou a cabeça. O tio sempre fazia esse tipo de coisa.

 

Chase pegou seu cavalo negro e caminhou aos arredores do castelo. O céu cinza, o chão sem vida, era mais deprimente do que gostava de lembrar. Resolveu ir para a selvagem floresta, onde cavalgou por dezenas de minutos, não temia nada, só queria fugir dos olhares de qualquer camponês que poderia andar por aqueles lados. O chão foi coberto por folhas mortas de varias cores. O outono era agradável ao corpo e a mente respirou fundo e sentiu alivio, algo que não tinha familiaridade.

Encontrou uma nascente com água cristalina, seus olhos não acreditavam no que viam. Não tinha visto uma nascente, nem água tão viva e cristalina em toda a vida.

— Lence, me diga o que é este lugar? – Desceu do cavalo e perguntou, sabendo que não obteria resposta. – Sente essa energia? Emana de todos os lugares, algo dentro de mim está sufocando, mas acho que não é mortífero. – Chase tentou descrever. Nunca havia sorrido com felicidade. Parecia um garoto com um presente de natal.

Chase deitou no chão e olhou a copa das arvores, Lence batia as patas no chão, como se também estivesse feliz.  Aquele era um lugar silencioso como toda a cidade, naquele lugar só se ouvia o leve vento soprando as folhas secas...

— Quem está ai? – Chase perguntou levantando-se depressa. Ouviu o arrastar das folhas e percebeu uma figura feminina. Uma mulher loira e com vestes de princesa.

— Desculpa, se te assustei, estava tão distante. – A loira se desculpou, sua voz era suave e amável.

— Não me assusto feiticeira. – Retomou o tom frio.

— O que? – Ficou séria, mas logo abriu um sorriso de canto com a resposta.

— Você é perfeita, como ser uma simples mortal?

— Que gentileza sua. – Em questão de um piscar de olhos, a mulher estava diante dele. O que deixou Chase desconfortável.

— Isso não foi um elogio. – Zombou.

— Você não é muito amigável, assim como essa floresta. Não devia estar aqui! – A loira o advertiu, mas não tirou o sorriso do rosto. Chase queria rebater, esperava uma resposta rude de qualquer mulher ofendida, mas ela tinha ignorado. Sentiu vontade de sorrir novamente, mas só levantou um canto da boca. Sentia-se estranho com essa alteração dentro de si.

— O que tem nessa floresta? Por que está aqui.

— Chase, eu moro aqui. – Piscou para o ruivo, Chase arregalou os olhos. Mas logo voltou a postura normal.

— Como você...

— Sei seu nome? – Riu. – Sou uma bruxa querido, não foi o que disse? Sinto muito pela sua herança. – Ela se desculpou e logo ele soube do que ela falava de sua maldição. Como ela sabia? A resposta era óbvia.

— Por que sente muito? – Ela realmente parecia sentir, mas ele não entendeu nada.

— Desculpe não me apresentar, meu nome é Blair – Mudou de assunto, com a mesma voz gentil.

— O que mais sabe sobre minha maldição? – Chase se aproximou, e Blair apenas o encarou.

— Nada que lhe fosse útil. Está anoitecendo, é melhor você ir, seu cavalo precisa descansar. – Blair novamente fugiu do assunto, passou a mão sobre Lence e ele a deixou encostar. Coisa que não deixava mais ninguém.

— Devia se sentir honrada, Lence não deixa que estranhos o toquem. – Chase alertou Blair, ela apenas riu.

— Não sou estranha, querido Chase, sou uma antiga amiga.

— É mentira. – Chase se irritou. Não tinha gostado da brincadeira, embora não parecesse.

— Eu sou uma feiticeira, Lence o trouxe até aqui, pois sabia onde me encontrar. Mas agora precisa ir. – Blair pediu com menos doçura, parecia preocupada.

Chase não sabia no que pensar ou não. O embrulho no estomago não lhe indicava doença, não tinha dores. Estava feliz de alguma forma, mas não sabia que era felicidade o nome. Ele estava sentindo, estava preenchido. Não queria sair de lá.

— Não posso ir. – Relutou.

— Não pode ficar. Você não é bem vindo quando o sol se põe.

Chase não sabia o que isso significava, mas sentiu a sinceridade de Blair. Não devia acreditar em bruxas, mas Lence gostava dela. Ele podia estar enfeitiçado assim como ele mesmo. O que estava acontecendo naquele lugar podia ser natural para outras pessoas, mas não para ele. Ele não sentia prazer no vento, em respirar fundo e sentir o cheiro da natureza, por mais que sem vida.

— Se é tão perigoso me acompanhe até o castelo e me conte o que sabe. – Chase tentou, mas sem esperança.

— Não sou bem vinda. – Riu e se afastou. – Vá logo. – A ultima fala pareceu ser para Lence e não para Chase, que mesmo tentando o parar, Lence não parou de cavalgar até sair da floresta. Quanto mais longe da nascente, mais sentia o dissipar de todas as sensações que sentiu. O vazio lhe tomava novamente.

 

— Ótimo ensaio meninos, Kakashi. Mandem Kurenai vir aqui, A PRIMEIRA APARIÇÃO DA ATRIZ SECRETA. – Jiraya bate palmas e imagina a manchete do dia.

— Eu vou matar essa bruxa não é Jiraya? – Gaara saiu do cenário sério.

— Não, você não vai matar ela. – Jiraya responde rindo.

— Ino, Gaara, vocês foram perfeitos! – Hinata se aproxima com Naruto.

— Somos opostos baby! – Ino se aproxima de Hinata e ri.

— Opostos se atraem Ino. – Naruto riu.

— Esses opostos NÃO se atraem! – Gaara respondeu. Hinata e Naruto balançaram a cabeça.

— Eles se destroem! – Ino acrescentou piscando pros dois.

— Olá garotos, já estão prontos? – Kurenai entra no estúdio e pede para que todos a acompanhe até o camarim de Gaara onde será a entrevista.

— Claro que sim. – Ino a segue.

— Vamos acabar logo com isso. – Gaara se manifesta andando atrás de Kurenai como os outros.

Estavam todos preparados para entrevista, mas  Ino decidiu sentar longe de Gaara. Coisa que Kurenai corrigiu na hora.

— Ino querida, sente-se bem do lado de Gaara.

— Prefiro que ela fique do outro lado mesmo. – Gaara ri, Ino fecha a cara.

— Queridos, seus fãs querem ver seus ídolos JUNTOS!

— Kurenai tem razão, Ino senta logo do lado dele. – Naruto falou, Ino só revirou os olhos e sentou no canto do sofá, deixando Gaara no meio das duas.

— Sabe a sorte que tem? Muitas garotas queriam estar no seu lugar! Devia estar sorrindo. – Gaara estava jogado no sofá, achou tudo divertido.

— Sabe a sorte que tem de eu não vomitar em você? Estar perto me causa enjoo. – Bufou, nem o encarou.

 

Asuma avisa que vão entrar no Ar. Então Gaara se endireita no sofá e Ino cruza a perna esquerda sobre a direita e fica mais perto de Gaara.

 

— Boa noite garotos e garotas que estão ligados desde manhã tentando descobrir quem é a nova garota que irá encenar com Gaara o famoso livro que agora tomou a forma de filme, e um filme de sucesso viu! – Riu para a câmera. – É ela sim, a Linda modelo de apenas 18 anos que nasceu nas passarelas, e na cama das revistas mais famosas: Ino Yamanaka! – Aplausos eletrônicos soaram e Kurenai perguntou com um sorriso que não saia de seu rosto. – E ai Ino, quando você soube que seria Blair na saga? Como foi sua reação?

— Foi uma grande surpresa Kurenai. – Ino tentou ser neutra, mas Kurenai não lhe daria escolha. Teria que incorporar a falsidade das telonas.

— Boa ou ruim?

— Com certeza foi ótima surpresa. – Ino sorriu.

— E você Gaara? Como recebeu a noticia da participação de Ino no filme?

— Foi... A melhor coisa que podia acontecer nesse filme. Disse ele pegando na mão de Ino que estava sobre o seu joelho. Ino engoliu a seco.

— Que lindo Gaara, parece que vocês se dão muito bem não é?

— Eu vou confessar que sempre fui uma grande fã de Gaara, contracenar com ele é um sonho, ele é muito legal com todos. – Naruto e Hinata estavam atentos a cada palavra.

—Ino é perfeita por isso nos damos tão bem. – Gaara encarou Ino por um estante e sorriu, Ino sorriu de volta.

— Ouvindo essas palavras de vocês, da para ver que vocês tem muita química? – Gaara colocou a mão na cintura de Ino e ela se arrepiou. Torceu para que ele não tivesse notado. Então rapidamente respondeu à Kurenai.

— Diria que é apenas afinidade, somos só bons amigos Kurenai.

— Esperamos muito desse filme e só de ver vocês tão felizes com as filmagens, podemos ver esse filme ser um Sucesso. Bom agora é com vocês, damos a noticia e vocês podem atualizar seus blogs, a suspeita estava certa, GaaIno, o mais novo casal do cinema. A aqui é Kurenai, direto para vocês amantes tecnológicos. – Asuma da sinal que a transmissão fora costada e Ino levanta depressa.

 

— Cara, vocês são muito hipócritas.

— Maninho, isso se chama atuar. Hipocrisia é dizer que sou fã daquele ali! – Riu. – E ai Hina o que achou.

— Sei que não vai gostar, mas são lindos juntos!

— Torçam para que não achem vocês um casal lindo, se não Gaaino Sairá dos blogs.

— É só tomarmos cuidado, eu não vou fingir namora-la. – Gaara se levantou. Não gostava da ideia.

— Perfeito, então não finja. – Naruto bateu nas costas do amigo.

— Que graça Naruto, só de chamá-lo de namorado me dá ânsia de vômito. Se ele me tocar de novo posso vomitar. – Ino fingiu vomitar e balançou a cabeça em negativo, achou divertido.

— Seu arrepio não pareceu ânsia. – Gaara disse baixinho só para Ino ouvir, ela o olhou com raiva e se afastou. Se odiou por ele ter percebido.

— O que foi vocês dois de novo. – Perguntou, por que não ouviu o que Gaara havia dito.

— Nada Kurenai, o ego do Gaara abafa qualquer som, só isso. – Revirou os olhos e cruzou os braços.

— Apesar de tudo, vocês estão de parabéns, vão para casa, e amanhã aqui bem cedo. – Jiraya interrompeu e dispensou todos.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar, sempre que os leitores deixam de comentar a história a vontade do autor morre. Vamos incentivar e comentar a história e o escritos. Espero que tenham gostado. Bjs