Sobrado Azul escrita por Chiisana Hana


Capítulo 27
Capítulo XXVII




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Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são meus e eu não ganho nenhum centavo com eles.

 

SOBRADO AZUL

Chiisana Hana

 

Capítulo XXVII

 

— O que é isso? A planta daqui de casa? – Shun pergunta ao ver o irmão sentado à mesa, debruçado sobre um papel.

— Aham – Ikki responde sem desviar  o olhar da folha. – A Mino me deu uma ideia. Acho que posso fazer dar certo.

— Do que está falando? Vai mexer na casa? Não tínhamos conversado sobre isso?

— É, é, mas fazendo do jeito certo, o sobrado pode virar duas casas, uma pra mim, uma pra você.

— Você quis dizer duas gaiolas? O terreno não é tão grande assim.

— Não, cara. Dá para fazer umas casas legais.

— Você tá viajando.

Ikki não lhe dá ouvidos e continua a olhar a planta e rabiscar num papel à parte.

— Dá pra fazer uma entrada independente na garagem – ele prossegue. –  O quartinho que era da Shunrei, dá para transformar numa saleta. Coloco uma escada e no andar de cima dá para separar o quarto que era do Seiya e deixar para o seu lado. 

— Já disse que não se preocupe. Quando você casar, arrumo outro lugar pra morar.

— Deixa de ser teimoso! Vai funcionar! Além do mais, não vamos demorar a casar... É só o tempo de terminar essa obra e pronto...

— Ah, é? – Shun pergunta, surpreso. – Achei que ainda ia demorar.

— Não vejo razão para esperar. Vai ser melhor para a Mino. Ela precisa focar na faculdade e, você sabe, trabalhando o dia inteiro no orfanato ela não consegue.

— Você devia ter me avisado logo. Eu ia procurar...

— Já está tudo resolvido – interrompe Ikki. – Amanhã começo a obra. É algo relativamente simples e vai ficar ótimo!

— Parece que eu não tenho alternativa. Você já decidiu tudo.

— Já! Mas deixo você escolher as cores das tintas pra pintar seu puxadinho.

— Se é o que me resta... E quanto é que isso vai me custar?

— Nada, ora essa! Tudo por minha conta! Guarde o dinheiro pra comprar os móveis que você precisará.

—-S--A--

Na mansão Kido, Seika aparece para buscar Seiya e obrigá-lo a ir para a aula de kung fu. Ele, entretanto, se recusa.

— Eu não vou mais para aquela chatice – ele reclama, emburrado no sofá.

— Eu saí de lá do orfanato, vim pra cá só pra te buscar e te forçar a ir! Vai, levanta, Seiya!

— Sei... o que você quer é ver o Shura!

— Não é nada disso! – Seika grita, corando de vergonha.

— Claro que é. Você acha que eu não vejo você babando enquanto ele me dá aula?

— Eu não fico babando! – Seika protesta, levando as mãos à cintura. – Eu só presto atenção na aula! É muito interessante!

— Na aula... Você não me engana, não!

— Ah, deixa de conversa mole e vamos logo, Seiya!

— Já disse que eu não vou!

— A Saori não vai gostar disso! Você sabe que ela vai ficar brava!

— Eu me entendo com ela depois, mas nunca mais vou para aquela chatice de kung fu. Eu vou é jogar uma partida de futebol no vídeo game.

Ele levanta do sofá e liga a tevê.

— Seiya!! – ela grita.  

— Não adianta! Não vou!

Diante da recusa do irmão, Seika acha por bem avisar a Shura e vai sozinha até o centro de treinamento.

— Olá, senhorita Seika – Shura cumprimenta a moça com um sorriso radiante. – E onde está o Seiya?

— Eu vim justamente avisar que ele não vem mais. Sinto muito.

— É, de certa forma eu já esperava por isso.

— É uma pena, pois ele já melhorou bastante, está mais focado. Você o ajudou muito. Queria que ele continuasse, mas infelizmente ele é um cabeça-dura e não consegui convencê-lo.

Seika curva-se em um cumprimento respeitoso e já está indo embora, quando Shura gentilmente segura seu braço.

— Seika... – ele fala e, enchendo-se de coragem, prossegue: – Eu... Bom, sei que o seu irmão não vem mais... mas eu gostaria de vê-la mais vezes.

— Eu também gostaria... – ela responde, corando.

— Que tal jantarmos hoje?

— Eu adoraria, mas só posso confirmar depois de checar se a Mino pode ficar com as crianças essa noite. Posso te ligar mais tarde confirmando?

— Claro. – Ele tira um cartãozinho no bolso e oferece a Seika. – Aqui está meu telefone. 

— Tá. Então eu vou ligar.

Seika sai do centro de treinamento feliz por Shura ter tomado a iniciativa. No caminho de volta para casa, planeja cada detalhe, o que vai vestir, como vai arrumar o cabelo, as coisas que vai falar. Assim que chega ao orfanato, ela corre para contar a novidade a Mino.

— Ele me chamou para jantar!  Eu estou tão empolgada! Se você puder ficar com as crianças, vai ser perfeito!

— Ai, Seika... Eu sinto muito, mas hoje eu não posso. Tenho uma prova na faculdade... Se você puder remarcar com ele para amanhã, eu fico sem problemas.

— Tudo bem – diz Seika, sem esconder sua decepção. – Eu vou ligar pra ele e avisar...

Ela disca o número escrito no cartãozinho. No primeiro toque, Shura atende.

— Oi, é a Seika. Não vou poder jantar hoje. A Mino tem uma prova e não pode ficar com as crianças. Sinto muito. De verdade.

— Ah, que pena, Seika.

— Se você puder amanhã...

— Amanhã eu vou viajar para um evento. Vou passar quinze dias fora. Mas quando eu voltar, te ligo e combinamos um novo jantar. Prometo!

— Ok. Fica para quando você voltar.

Depois de desligar, ela conta a Mino que o jantar não poderia ser no dia seguinte por conta da viagem de Shura.

— Sinto muito mesmo – Mino diz, sinceramente. – Não queria estragar seu encontro.

— Tudo bem. Quando ele voltar vai dar certo. Só vou ter de esperar um pouco.

Mino desculpa-se mais uma vez e ajuda Seika a colocar o jantar das crianças. Depois, ela se arruma e vai para a faculdade, deixando Seika com os pequenos na sala de tevê. Ela mal presta atenção no programa, só consegue pensar que a essa altura era para estar jantando com Shura, não fosse sua tremenda falta de sorte. Ainda estava perdida em seus pensamentos, quando um carro buzina em frente ao orfanato. Ela olha pela janela e vê certo espanhol saindo de um sedã preto.

— Shura! – Seika exclama e corre para o portão, o coração aos saltos de alegria.

— Oi, Seika! Eu pensei bem e... bom, já que você não podia ir, trouxe o jantar até você.

Enquanto ela se recupera da surpresa, ele abre o porta-malas, tira uma cesta, algumas sacolas com a logomarca de um restaurante e um cooler.

— A noite está linda – ele continua. – Uma lua cheia enorme! Pensei que seria uma boa ideia ficar aqui fora.

— Excelente ideia – concorda Seika, finalmente conseguindo articular algumas palavras. Fica feliz pela ideia dele, principalmente porque se jantassem lá dentro, as crianças ficaram em cima dos dois.

— Trouxe uma mesinha de armar – ele diz, olhando para a mesa de alvenaria no pátio –, mas já estou vendo que não vamos precisar.

— Pois é – ela concorda, olhando encantada para ele.

Sob esse olhar dela, Shura tira da cesta uma toalha e forra sobre a mesinha.

— Em um minuto arrumo tudo – ele diz.

— Eu vou te ajudar.

Juntos, eles arrumam a mesa com os pratos, taças, talheres, guardanapos que ele trouxe na cesta. Um castiçal com velas douradas foi um detalhe adicional.

— Eu ia te levar nesse restaurante espanhol – ele continua, agora tirando a comida das sacolas. – É ótimo, sempre vou lá para matar a saudade da comida da minha terra.

— Ah! Já ouvi falar! Dizem que é incrível!

— Espero algum dia ter a oportunidade de levá-la nele. Por ora, tive que trazer a comida até você. Espero que goste de paella.

Com tudo arrumado, Shura faz uma mesura graciosa, curvando-se e convidando Seika a sentar-se.

— Obrigada! Nunca provei, mas o cheiro está ótimo!

— Ainda está tudo quentinho – ele diz, e serve a paella.

— Hum... Deliciosa! – exclama Seika depois da primeira garfada.

— Que bom que gostou!

— Então, seu nome não deve ser Shura, né? É um nome muito japonês para um espanhol.

— Adotei esse quando vim morar aqui, mas eu me chamo Alfonso(1). Alfonso Hernández.

— Alfonso... – ela repetiu. – É um nome bonito. E essa paella está realmente incrível.

— Fiquei com medo de ser um sabor muito forte pra você, mas resolvi arriscar.

— Acertou! Eu adorei!

Os dois saboreiam a refeição junto com um vinho, enquanto têm uma conversa agradável. Ele conta sobre a decisão de se mudar para a Ásia, ela fala um pouco sobre a vida na Grécia, omitindo certos detalhes que ele ainda não precisava saber. Já tinha superado os anos de abuso na infância, mas não sabia o que Shura ia pensar. Se o relacionamento avançasse, ela contaria.

— Estava tudo incrível – Seika diz quando terminaram de comer. – Fiquei triste porque íamos ter de adiar o jantar, mas aí você veio e fez essa surpresa... Estou mesmo muito feliz, Shura.

— Então cumpri minha missão...

— Missão?

— Fazer você feliz essa noite... Se você permitir, quero fazer isso mais vezes.

— Ai, Shura... Você é encantador. Eu amei tudo isso. É muito mais do que eu esperava. Pena que estou assim de avental, com o cabelo meio assanhado.

— Você está linda. Você é linda. E eu sabia que, sendo uma surpresa, você estaria assim.

O espanhol toca de leve o queixo de Seika, buscando uma aproximação. Os lábios dela entreabrem-se e deixam escapar um suspiro, o que ele interpreta como um convite ao beijo. Com o dedo indicador, ele contorna os lábios dela, e avança para um beijo apaixonado, ao qual Seika se entrega totalmente, deleitando-se com as novas sensações despertadas em seu corpo. A língua do espanhol explorando sua boca, os lábios quentes sobre os seus, a respiração ofegante dele.

— Beijooooooooou! – as crianças gritam, tirando Seika de um quase transe. Estavam espiando pela janela há vários minutos.

— Seus diabinhos!! – grita Seika, ainda afogueada. – Depois me entendo com vocês!!

— Deixa... – Shura diz, rindo e abraçando-a. – Eles estão se divertindo.

— Eu amei tudo isso, amei de verdade. Esse beijo... foi intenso... mas preciso colocar os diabinhos na cama.

— Eu sei... Também amei tudo. Vamos repetir outras vezes?

— Vamos. Muitas vezes.

— Virei te ver quando voltar da viagem. Vai ser a primeira coisa. E vou te ligar de lá.

— Eu vou esperar.

— Mais um beijo antes de ir?

— Claro!

Os dois trocam outro beijo apesar de as crianças ainda estarem olhando.

— Obrigada pela noite incrível! – agradece Seika.

— Imagina! Foi incrível pra mim também.

— Vou te ajudar a arrumar tudo.

— De jeito nenhum – ele diz, já começando a recolocar as coisas na cesta. – Eu cuido disso. Você vai lá cuidar dos seus diabinhos.

— Então até a volta. Faça uma boa viagem.

— Obrigado. Até a volta, Seika.

Ele ainda puxa Seika para outro beijo apaixonado. Corada, Seika entra no orfanato, enquanto ele termina de levar tudo para o carro.

— Muito bem, seus diabinhos – ela diz às crianças. Tenta parecer brava mas não consegue tirar o sorriso do rosto. – Já para a cama!

Surge um coro de “a tia tá namorando” e aí ela cai na gargalhada.

— Vocês são uns danadinhos! – ela diz. – Vamos, vamos! Já passou da hora de dormir!

— Tia, beijo é nojento! – diz uma das crianças menores.

— É, muito nojento – Seika finge concordar. – Nem pensem em fazer isso pelos próximos anos!

—-S--A--

Algumas semanas depois...

Depois do falatório na imprensa sobre a herdeira Kido levar o namorado para morar com ela, finalmente ela vai se casar. Tinha organizado tudo em segredo, mas o casamento acabou vazando para a imprensa e tornou-se outro prato cheio para os repórteres, os quais lotam a entrada da mansão onde se realizará a cerimônia e a festa. Não foram autorizados a entrar, mas aproveitam para filmar e fotografar os convidados que chegam, em busca de algum político, celebridade, subcelebridade, qualquer um que rendesse algum dinheiro.

Hyoga, Eiri, Shiryu e Shunrei chegam no carro do russo, passando pela multidão de fotógrafos na porta, disparando os flashes achando que podia ser alguém importante.

— É, para quem disse que queria um casamento simples – comenta Eiri –, isso aqui está bem agitado.

A loira escolhera um vestido longo azul marinho, de mangas curtas de renda e decote canoa. Shunrei usa um modelo parecido, só que vermelho e de mangas longas. Os rapazes estão de terno, Shiryu de cinza escuro, Hyoga de cinza claro.

No carro atrás do deles, os dois irmãos Amamiya e suas namoradas. Mino escolhera uma saia longa verde-esmeralda com blusa frente única branca, rendada, enquanto June usa um vestido tomara-que-caia rosa, decotado e com uma enorme fenda.

— Essas duas hoje vieram para arrasar – brinca Ikki. June é sempre assim, confiante, segura de si, ele não esperaria nada diferente. Mas Mino vem passando por uma mudança ao longo do relacionamento e ele está gostando de vê-la se tornar mais confiante e sensual.

— Pois é – Shun concorda. Ele e o irmão usam ternos pretos. – Só espero que esse vestido não caia, Ju.

— Não vai cair, lindinho!

Lá dentro, a mansão Kido está decorada com flores cor-de-rosa pálido. Seiya está de fraque cinza, com uma exuberante gravata vermelha, e circula pela sala recebendo os convidados alegremente.

— Você está tão lindo! – exclama Seika, que acaba de chegar acompanhada por Shura. Encontraram-se mais algumas vezes depois que o espanhol voltou de viagem e estavam oficialmente namorando, mas ela ainda não tinha contado aos amigos. Para a festa ela escolhera um vestido cinza de tecido fino drapeado e decote em “v”.

— Mana! Você também está linda! – Seiya diz, abraçando-a. Depois dá um tapinha nas costas de Shura. – Agora me conta sobre você e o mestre!

— Bom, é isso, estamos namorando, Seiya – ela diz.

— Sem nem falar comigo antes? – Seika retruca, afetando irritação.

— Desculpe, eu... – Shura começa a falar. Seiya cai na gargalhada.

— Estou brincando, parceiro! E ela negava que só ia lá pra te ver! Quando foi que isso começou, hein?

— Naquele dia que você se recusou a voltar para a aula. Acabamos jantando juntos e tal...

— Acho bom você fazer minha irmã feliz, senão...

— O pessoal chegou! – diz Seika, interrompendo-o e apontando para a entrada da casa.

— Pessoaaaaaaaaaaal! – Seiya grita ao vê-los. – Eu já estava pensando que vocês não vinham!

— Não íamos perder seu enforcamento – Ikki brinca.

— Como é? – Mino retruca, olhando para ele de forma ameaçadora.

— Modo de falar, amor! Modo de falar.

— A casa está lindamente decorada – June diz. – Mas isso está longe de ser uma festa simples, Seiya.

— É uma festa simples para a Saori! – Seiya responde. – Apenas cem convidados escolhidos a dedo. Ela disse que se fosse fazer festa mesmo seriam uns trezentos pelo menos.

— Por fala nela... – anuncia Shunrei, olhando para a escadaria. Todos se voltam para olhar.

Saori está parada no topo, sorrindo e posando para as fotos. Apesar de ser apenas uma cerimônia civil, ela fez questão de usar um vestido incrível para sair nas fotos. O traje escolhido é de corte sereia, bem ajustado ao corpo, com gola alta, sem mangas.

Seiya olha embevecido para sua noiva.

— Ela parece uma deusa... – ele murmura.

— Vai escorrer um fio de baba  – comenta Ikki, e dá um empurrãozinho no noivo. – Vai lá, vai recebê-la na escada, seu tonto.

Discretamente, Shunrei descreve o traje de Saori para Shiryu.

— Eu prometo ser o melhor dos maridos, Saori – Seiya diz, ao recebê-la com um delicado beijo na mão.

A cerimônia é rápida, apenas a assinatura dos papeis. Depois de uma longuíssima sessão de fotos e cumprimentos, os noivos finalmente sentam-se à mesa dos amigos.

— Pronto! Mais um de nós está casado! – diz Hyoga.

— Agora só faltam Ikki e Shun – diz Shiryu.

— Eu ainda vou demorar um pouco – Shun diz. – Já o Ikki... Fala aí.

— Bom, a gente estava guardando o segredo pra contar só agora – diz o irmão Amamiya mais velho. – Mino e eu nos casamos no cartório hoje cedo.

— É o quê? – Eiri pergunta. – E você nem me contou?

— Pois é, casamos! – sorri Mino. – Os papeis ficaram prontos, fomos lá e assinamos.

— Como é que vocês casam e não avisam a ninguém? – Hyoga pergunta.

— É que não ia rolar festa mesmo! – Ikki diz – Então casamos e vamos aproveitar a festa da Saori.

— Ele está brincando, claro – Mino diz. – É que a grana tá curta...

— Bem curta – ele reforça.

— Podíamos ter feito os casamentos juntos – Saori fala. – Ia ser ótimo.

— Não, imagina – Mino diz. – Não íamos estragar a sua festa. É sua, seu momento.

— Poxa, eu não ia me importar de dividir com vocês.

— E o que vocês resolveram com relação à casa? – Seiya pergunta.

— Os recém-casados ficam morando lá – responde Shun. – E eu... também!

— Fiz uma pequena modificação – Ikki explica. – Uma entrada independente pela garagem, mexi um pouco na parte de cima e o sobrado virou duas casas.

— Uma casa e o meu puxadinho – corrige Shun. – Um puxadinho incrível, eu tenho que admitir

— Eu bem que desconfiei de algo assim – diz Shiryu. – Ouvi o barulho da obra, perguntei, mas vocês negaram.

— Foi para manter o mistério, ceguinho! – brinca Ikki.

— E com isso eu estou deixando o orfanato – diz Mino a Saori. – Me doi demais, vou sentir muita saudade, mas preciso ir adiante. Não se preocupe, Saori. Já arrumei uma substituta. Ela ficou hoje à noite com as crianças e vou treiná-la pessoalmente. Só sairei mesmo quando ela estiver totalmente pronta.

— É admirável sua preocupação com as crianças, Mino. Mas estou magoada por não terem me dito nada sobre o casamento! Daqui a pouco vou chamar o fotógrafo e vocês vão ter de fazer pelo menos umas fotos!

— Já que é o dia das novidades – Hyoga começa –, Eiri e eu também temos uma!

— Estamos grávidos! – ela anuncia alegremente.

— Sério? – Mino pergunta. – Ai, Eiri! Estou tão feliz por você!!!

— Um brinde aos recém-casados e aos futuros papais! – diz Shiryu, erguendo sua taça. Os outros o acompanham erguendo as deles.

— Um brinde à felicidade! – Shunrei completa.

Continua...


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