Point Of View escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 3
Capítulo 2 - Shine a Light


Notas iniciais do capítulo

http://www.youtube.com/user/Amandasp1234?feature=mhum
TRAILER DA FIC *-*
Oi pessoal do meu coração *----*
Presentinho de natal pra vocês õ/
Dedicando pra todos que deixaram reviews no prólogo e cap 1. Oitenta reviews não é pouca coisa *------*
Dedicado também a Thalia_Grace.
PS: Primeira pegação da fanfic (66666)'
Se começou assim, imagina depois
HAUHAUAHUAHAUHA
Betado por Carolcniomdb
ENJOY IT!
Shine a Light, McFly. Não podia ter um começo melhor *-*



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Capítulo 2 - Shine a Light (Acenda uma luz)

Por volta de uma hora após ouvir a conversa dos amigos de Charles, Silena já havia trocado de roupa e agora vestia algo simples. Apenas uma camiseta regata preta e uma calça jeans. Obviamente eram de marcas, pois a garota tinha tudo daquele jeito, mas parecia normal com seus chinelos pantufa de oncinha.

Quando a mãe a chamou, ela desceu para a sala de jantar onde os outros apenas a esperavam para servir o jantar. Então ela o viu. O seu padrasto, marido de sua mãe e pai de Charles. Ele tinha a pele bronzeada como a do filho, cicatrizes se estendiam nos braços e nos lados do rosto. Usava uma tala na perna esquerda enquanto havia uma atadura ao braço. Parecia assustador, mas o sorriso e o olhar afetuoso que lançava a enteada desmentia totalmente a primeira impressão de Silena.

–Olá, você deve ser Silena – disse o senhor, levantando-se da cadeira e caminhando com dificuldade até ela e apertando sua mão.

–Olá – disse a garota, tímida – Prazer em conhecê-lo.

–Ah, nada de formalidades. Chame-me de Hefesto.

–Claro, sen…er, Hefesto.

Ele deu um sorriso sincero e voltou a sentar na mesa. Foi seguido por Silena, que sentou a frente de Charles. Comeram em silêncio durante alguns minutos, até que Afrodite chamou a atenção da filha.

–Silena, querida. Na terça-feira tenho um ensaio fotográfico para a revista Elle. Queria saber se quer me acompanhar?

–Em que parte do dia será?

–Na parte da tarde.

–Ótimo – disse Silena – Minha faculdade começa na parte da manhã.

–Está fazendo faculdade de quê? – perguntou Hefesto.

–Moda.

–Ah, deve ser ótimo. Charles está fazendo de engenharia.

Depois dessas palavras proferidas, nenhuma outra foi dita. Quando terminou de comer já era por volta das 08h06min da noite.

–Me dêem licença – pediu Silena e, levantando-se silenciosamente, foi até as escadas e subiu devagar até chegar em seu quarto.

Quando chegou lá, foi diretamente para o banheiro. Lavou o rosto com uma água morna e passou a toalha por ele, notando apenas resquícios de maquiagem. Como não sabia qual era o tipo de festa que Charles iria, foi até o closet e pegou uma roupa normal, mas chique.

A calça que escolheu era skinny e preta, do estilista Gucci. A blusa era de um azul marinho tomara que caia com detalhes em prata da marca Dolce & Gabana, um casaco preto curto, com a bainha chegando um pouco abaixo dos seus seios da Hering. Umas botas que ela amava de Alexander McQueen e outra bolsa de mão da nova coleção de Louis Vuitton. (Dêem parabéns ao google de novo).

Pegou suas caixinha de maquiagens e rapidamente passou um rimel e um gloss. Antes de sair do quarto borrifou levemente o perfume, então desligou as luzes.

Quando olhou no relógio era apenas 09h30min. Parou na frente da porta do quarto de Charles e bateu. O garoto demorou um pouco a abrir a porta, mas quando o fez, encarou estupefato a garota a sua frente.

–Olá Charlie – disse Silena, sorrindo para o garoto – Está pronto?

–Pronto para quê? – perguntou bobamente, observando a beleza da garota que revirou os olhos.

–Para a festa – disse e depois complementou – Não achou que eu ficaria de fora, não é?

Ele ainda continuava com a boca aberta. Silena revirou os olhos novamente e adentrou o quarto, por fim sentando na cama do garoto que estava arrumada impecavelmente.

–Não vou te levar para lá!

–Ah, é? Por quê? Na verdade, você não tem muita escolha!

–Você não se atreveria...

–Duvida de mim? – perguntou a garota brincando com uma mexa do cabelo e encarando o garoto com um sorriso malicioso.

–Mesmo tendo conhecido você hoje... Não, não duvido!

–Que ótimo. Não deveria mesmo – a garota sorriu e ficou de pé – Minha mãe vai dormir cedo, provavelmente já está na cama. Seu pai eu não sei, mas te encontro daqui a meia hora na porta. Se não estiver lá, vou sem você.

–Você nem sabe onde é – zombou o garoto.

–Ah, é? Eu descubro. Tenho meus contatos. Ou melhor, tenho os seus – disse saindo do quarto exibindo o telefone celular do garoto, que ficou para como um poste. Rindo baixinho a garota se trancou no quarto e começou a mexer no celular do meio-irmão.

Achou os contatos de Percy, Nico, Luke e Grover, mas discou para Luke. O número do garoto chamou quatro vezes até que ele atendeu.

–E aí, cara? – ouviu a voz do jovem do outro lado da linha.

–Luke? – ela perguntou.

–Opa – disse o outro surpreso – Quem ta falando? Beckie, heeein?!

–Luke, certo? – perguntou a garota novamente – Aqui é Silena, a irmã do Charles.

–Ops, desculpe. Mas o que está fazendo com o celular do Beckie?

–Peguei.

–Ele não viu?

–Não importa. Quero saber onde vai ser a festa do Queens hoje.

–Hm, animadinha hein?

–Não é da sua conta. Só quero saber onde.

–OK. Me convenceu.

–Fala logo!

–Certo. É em uma sala de festas perto do rio East. Vai ter DJ, bebidas... Bem, tipo uma rave. ‘Ce ta acostumada com esse tipo de festas?

–Não te interessa e obrigada Luke.

–De nada gatinha.

Desligando o celular, a garota voltou até a porta e quando a abriu, deu de cara com Charles que vestia um jeans escuro e uma camiseta xadrez. Silena prendeu a respiração por alguns segundos e então estendeu o telefone para o garoto e deu um sorriso doce.

–Obrigada. Agora já sei onde!

–Vamos logo então – ele disse puxando-a pelo pulso – Olha, vou te explicar umas coisas sobre essas festas. Só se entra lá com a permissão de um convidado. Eu sou um convidado, mas vou ser bonzinho vou deixar você entrar, certo?

–Tá, entendi.

–Lá vai ter bebidas. A maior parte das pessoas se embebeda, mas quando isso acontece os seguranças levam pra fora.

–OK.

–E outra coisa. Tem um monte de caras que querem se aproveitar de garotas bonitas como você, então tome cuidado.

–Você me acha bonita? – perguntou a garota surpresa.

–Nem um cara com miopia te acharia feia! – defendeu-se o garoto.

–Não me respondeu – ela disse, começando a seguir Charles que estava descendo as escadas – Vai! Você me acha bonita?

–Sim, você é bonita. Satisfeita? Deve ouvir isso umas cinco vezes por dia, no mínimo não é?

–Na verdade, não é tanto assim – disse e ele bufou – Ah, para de resmungar e vamos logo.

Assim que saíram da casa foram rapidamente até a calçada onde esticaram as mãos para chamar a atenção de um taxista. Assim que parou, os dois logo entraram no táxi.

–Rua Lincoln, número 6587, Queens*. (* inventei esse lugar)

–Com esse trânsito vai ser difícil.

–Estamos lhe pagando – censurou Silena, atraindo a atenção do taxista para si, que imediatamente largou a embreagem e pisou fundo no acelerador.

Depois de vários minutos andando, pararam em uma sinaleira que estava fechada e depois de longos cinco minutos, ela abriu e eles continuaram o caminho. Depois de outros torturante minutos, eles finalmente chegaram ao fim da rua 45, onde entraram no túnel Queens-Midtown*. (não sou boa em geografia Nova Iorquina. Isso tudo se deve ao Google e ao mapa do livro UO). Mais alguns minutos e eles finalmente chegaram a frente da festa. Assim que Silena foi tirando a carteira do bolso, Charles pegou uma nota de cinqüenta dólares e jogou na direção do cara.

–Eu pago – avisou para ela – Fique com o troco!

Então saiu do táxi, puxando-a consigo. Um pouco cambaleantes os dois foram até a fila de entrada. Tirando a carteira de identidade do bolso, Charles mostrou para o segurança na porta e disse:

–Minha convidada!

–Claro. Só preciso do nome.

–Silena Beauregard.

O segurança anotou algo.

–Por favor, me soletre Beauregard.

–Bê-Au-Re-Gard – disse a garota, impaciente.

–Obrigado senhorita. Tenham uma boa noite!

Sorrindo, Silena seguiu Charles até portas duplas que foram abertas por outros dois seguranças. Seguindo por um corredor escuro, chegaram finalmente à festa.

–UHUL – Silena viu Luke gritar, sendo agarrado por duas garotas morenas. Uma agarrava sua cintura e a outra beijava seu pescoço.

–O cara é doido – disse Charles caminhando na direção dele.

–E você não é? – perguntou Silena rindo, indo em direção ao bar.

O lugar estava abafado por causa de todas as pessoas que abarrotavam o cômodo. Luzes piscavam coloridas nas paredes, gelo seco fazia uma pequena fumaça vir das caixas de som que retumbavam a música da Lady GaGa. Algumas pessoas estavam sentadas, outras estavam dançando na pista e algumas estavam dando amassos em alguns sofás no canto. Silena caminhou com o queixo erguido até o bar, onde sentou em uma cadeira e esperou ser atendida.

–Olá, moça bonita – disse um cara – O que posso fazer por você?

Ele era alto, tinha os cabelos pretos e os olhos da mesma cor. Usava uma camiseta do Metallica por baixo do avental.

–Olá – disse Silena – O que me recomenda, bonitão?

O cara sorriu.

–O especial da casa.

–Me dá um desses – sorriu ela.

O cara pegou um copo atrás do balcão e virou uma garrafa de vodka, enchendo até um pouco a mais da metade do copo. Então pegou um suco de uva e encheu até em cima, colocando dois cubos de gelo e um daqueles famosos guarda-chuvas de copos.

–Por conta da casa – disse piscando – A propósito, sou Nico.

–Nico? – perguntou ela lembrando de um nome – Você é o amigo do Charles?

–Do Beckie? – ele riu e ela assentiu – Sou. Por quê? É a peguete dele?

–Por que todo mundo pensa isso? – ela perguntou bebendo um pouco da bebida – Está muito bom e não, ele é meu meio irmão.

Quando disse, o cara pareceu surpreso.

–Ah, desculpe então. Está livre?

–Quem sabe – disse a garota, bebendo mais um pouco da bebida – Se quiser, vou estar ali com Charles e os amigos dele.

Levantando-se com um sorriso, voltou caminhando lentamente até onde havia visto o meio-irmão pela última vez. Como não o encontrou, sentou em um sofá em uma dos cantos. Depois de alguns minutos de terminar a bebida, Luke sentou ao seu lado.

–Olá, irmã do Charles.

–É Silena – ela disse levemente irritada.

–Eu sei, estou bricando – respondeu dando um sorriso galanteador, enquanto se inclinava na direção da garota – Estava vendo você conversar com Nico. É muito mais bonita do que Percy falou.

–É mesmo? – perguntou incerta.

–Sem nenhuma dúvida.

–Obrigada, então – disse colocando o copo de lado e virando na direção de Luke.

–O que veio fazer aqui? – ele indagou.

–Interrogatório? – perguntou com um sorriso brincalhão.

–É – disse – Vamos fazer assim. Direito a três perguntas cada um. O outro responde.

–Deal.* (feito).

–Nome completo?

–Silena Fleur Beauregard. O seu?

–Lucas Bernard Castellan. Só Luke. Ninguém nunca me chama de Lucas.

–Certo, Luke – ela riu.

–Então. Sua idade!

–Dezoito. E a sua?

–Vinte e três.

–Hm. Mais velho – ela riu, então ajeitava o cabelo atrás da orelha.

–OK. A ultima – disse Luke – O que veio fazer aqui?

–Faculdade. NYU. Morar com minha mãe. Coisas desse gênero e uma pequena mudança de ares. Você?

–Eu vim morar com meu pai. Minha mãe ela... Foi internada com um problema de saúde, então achei melhor vir aqui. Ainda estou pensando na faculdade.

–Interessante – disse ela cruzando as pernas – Parece que você e Charles são bem amigos... Conhecem-se de onde?

–De um Acampamento de verão em Long Island. O lugar era muito chato. O diretor do Acampamento era um saco. Era uma tortura para nós. Só fomos para lá por causa que éramos “problemáticos”. Percy, Nico e Grover também iam lá. Annie e Thalia.

–A Annabeth e a Thalia? – indagou Silena.

–Exatamente elas.

–Eu as conheço. São minhas amigas.

–Então está entre conhecidos – ele sorriu sentando perto dela – Você também é problemática, Silena?

–Nunca pensei nisso – respondeu baixinho, mordendo o lábio – Depende de como você me julgar.

–Quer ser julgada como uma problemática, Silena? – perguntou Luke, encostando o corpo no dela e o puxando o rosto da garota para cima, para que pudessem se encarar nos olhos.

–Depende do seu ponto de vista – ela respondeu, tirando a mão dele do seu rosto. Então passou uma perna por cima das dele e sentou em seu colo.

–Quer saber meu ponto de vista? – perguntou, olhando para o decote da moça.

–Ah, eu quero. Quero e muito! – disse, sendo que desta vez ela puxou o rosto dele para cima, que ficou olhando diretamente para seus lábios.

–Então eu ganho um beijo? – perguntou Luke, puxando Silena pela cintura para mais perto de si.

–Você quer um? – ela perguntou sorrindo, tirando uma mexa do cabelo da testa do garoto.

–Se disser que eu quero, você vai me dar um?

–Vou pensar no seu caso. Então, você quer?

–Quero sim – respondeu, então alguns segundos depois, Silena tocou os lábios nos dele, ainda olhando nos olhos e puxou o lábio inferior. Soltando-o logo em seguida.

–Isso já é maldade – respondeu.

–Eu sei que é.

Então ela o beijou. Primeiramente seus lábios tocaram os dele, suavemente. A garota sentiu a língua de Luke vagando de seu lábio inferior para o superior, pedindo permissão. Maldosamente, ela abriu somente uma fresta da boca, desafiando-o. Luke deu um muxoxo de impaciência, e então com seus próprios lábios abriu mais os dela, finalmente encontrando sua língua. Começou calmo, mas logo em seguida se tornou mais intenso, cheio de calor. As mãos de Luke apertavam as costas dela e as de Silena puxavam o cabelo dele. Quando interromperam o beijo, Silena desceu uma mão até o peito de Luke, empurrando-o para trás e se levantando. Arrumou o cabelo e disse sorrindo:

–Teve seu beijo.

Andando em direção ao banheiro, ela sorria para si mesma. Essa festa ainda teria muitas surpresas e estava longe de acabar.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?! Eu ri demais quando escrevi a parte do Nico cantando a SIlenaHUHUAHAUAHUAHO próximo capítulo promete. Leiam, hein?