Point Of View escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 12
Capítulo 11 - Learning to Fall


Notas iniciais do capítulo

"Oiee, pessoal! Aqui é a Carol e estou mandando um "oi". Bem, eu amei o cap da Mandy e espero que gostem. Vejo vocês em breve!"


Oi gente Linda do meu coração. PRECISO dizer que fiquei com uma super inspiração pra esse capítulo? Fiquei sem internet hoje cedo e escrevi isso tudo. To bem orgulhosa. HUAHAUAHUA. Passei logo pra Carol betar, e cá estou eu postando pra vocês.
Primeiramente, desculpem por todo esse tempo sem postar. Eu realmente estava sem inspiração. E pensar que POV fez o aniversário de três meses ontem e eu nem pude ter um post de comemoração naquele dia. Mas hoje tem *----*
To muito feliz.
Meus pais FINALMENTE me deixaram fazer alguma coisa que quero. Me deixaram fazer as mechas (nunca sei se é com x ou ch. Mexas ou Mechas :S:S:S-qqq) roxas que eu tanto queria, então já puxei pro assunto do piercing e meu pai que não tinha deixado da outra vez disse pra não abusar, mas que uma pedrinha ele deixaria por. *_______*
Tirando que eu tirei umas notas baixas (em matemática, claro), mas vai tudo maravilhosamente bem comigo, e com vocês?
UHULES, dia 1º eu vou no show do Boys Like Girls em POA, morram de inveja de mim e qqqqq. Por isso que pus o nome do capítulo de Learning to Fall. E me inspirei principalmente em musicas MUITO velhas. Lembra do CD Breakout da Miley Cyrus? Pois é, fiquei escutado ele escrevendo esse capítulo *____* e o Here We Go Again, da Demi. -qq
Espero que vocês gostem.
E ah, não se preocupem, a Carol VAI SIM escrever outros capítulos. Ela merece né? Ela é minha diva, escreve super-bem *-------*
PQP, levei um susto escrevendo. Jurei que tinha apagado tudo. Eu me atirava da ponte daqui se isso acontecesse O_O -nnn
Bem, parei de fazer vocês perderem tempo, mas é que eu tava com saudade de vocês HUAHAUAHUA.
Leeeeiam. Beijos :*



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-Precisamos conversar, Charles – disse Silena.

-Sobre o que? – zombou o garoto.

-Não se faça de idiota, sabe muito bem sobre o que estou falando.

-Acho que não sei, não – disse ironicamente.

Silena havia entrado no quarto dele. Durante a ducha fria, decidiu que precisavam conversar sobre todos os beijos “acidentais” que trocaram. Ela não queria se envolver com ninguém, muito menos com o cara que é seu meio-irmão. Nos últimos dias, ela pouco ligara para as roupas que usava em casa, obviamente cuidava na faculdade, mas ali pouco importava. Prendera o cabelo loiro em um coque alto e malfeito, usava uma camiseta larga e uma calça de moletom.

Naquele instante, ela estava encostada na porta fechada do quarto do rapaz, enquanto ele continuava deitado na cama, encarando-a profundamente com os olhos castanhos brilhantes.

-Olhe, Charlie. Eu não sei como aconteceu, eu mal te conheço e eu...

-Ficou atraída por mim, é?

-Eu não ia dizer nessas palavras – disse, fechando a cara.

-Ah, mas está, então?

Ela o ignorou.

-Isso não pode acontecer.

-E por que não?

-Porque não. Número um: Nossos pais são casados. Número dois: Isso não seria visto muito bem...

-Ah, e novamente está preocupada com o que as pessoas vão pensar de você, acertei?

-Acertou – disse acidamente – Caso não saiba, muitos dos negócios dos nossos pais dependem do que as pessoas pensam da família coordenadora. Se ela parecer ter muitos problemas, pode parecer que a empresa tem o mesmo...

-OK. OK. Eu conheço todo esse blá-blá-blá.

-E não liga?

-Não, não ligo – disse levantando da cama e se aproximando da garota. Colocou os braços, um em cada lado do corpo dela, e com uma das mãos, trancou a porta. Silena franziu a testa, mas sorriu – Então, quer tentar?

-Tentar o que? – perguntou brincando.

-Quer tentar fazer isso dar certo?

-Talvez.

-Só talvez?

-É. Talvez eu queira.

Charles inclinou-se na direção dela, pressionando-a contra a porta. O calor do corpo dele chegou ao dela, fazendo-a ter um arrepio. O rapaz abaixou a cabeça até o pescoço de Silena, e deu um beijo. Ela se arrepiou outra vez. Ele deu um risinho, e a beijou novamente.

-Ainda vai ser só o talvez.

-Sim – ela suspirou.

Charles voltou a beijá-la, subindo do seu pescoço, até a orelha, onde deu uma pequena mordidinha. Sentiu as mãos de Silena passarem por sua cintura e irem para suas costas, arranhando-o levemente. Sorriu contra a bochecha dela. Tirou as mãos dos lados da cintura dela e colocou-as em seu rosto, tirando o cabelo dela. Olhou-a nos olhos. Azuis com castanhos, castanhos com azuis. Foi aproximando o rosto do dela, sentindo a respiração de morango rente e sua.

Suavemente, baixou os lábios sobre os dela, sentindo sua maciez e sua doçura. Os lábios eram a parte mais quente do corpo de Silena, que por uma razão inexplicável para ela, estava arrepiado totalmente. Charles moveu a língua pelos lábios dela, pedindo pela sua permissão, que foi concedida.

Finalmente, as línguas se moviam em perfeita harmonia. As respirações eram ofegantes. As mãos de Silena foram para os cabelos de Charles, e os braços dele envolviam a cintura dela. Quando as respirações falharam, e os pulmões estavam implorando por oxigênio, eles se separaram com sorrisos bobos no rosto.

-Ainda é um talvez? – perguntou ele, no ouvido de Silena.

-Não.

-Não?

-Aham. Agora é um com certeza.

-Fico feliz de ouvir isso.

Então beijou-a novamente. Esse beijo foi longo, mas foi somente mais um selinho demorado, que mesmo assim, deixou ambos se fôlego.

-É bom termos cuidado, daqui a pouco vamos parar na sua cama e não vamos saber como. – zombou Charles, fazendo Silena ficar vermelha – Calma, estava brincando.

Ela abriu um sorriso e disse:

-Eu sei.

-Obrigada, Nico. Eu realmente não sei como agradecer por tudo isso – disse Thalia, limpando as lágrimas que restaram – Você me ouviu, foi legal comigo...

-Que nada, é pra isso que servem os amigos – disse o garoto, que sentiu o coração apertar quando falou “amigos”.

-Eu sei que você deve estar chateado.

-Por que estaria? – perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

-Você teve que me consolar por estar chorando por outro.

-Esse outro... é Luke, não é?

Ela ficou quieta.

-Não precisa responder se não quiser.

-Não... tudo bem. É, é ele. Faz algum tempo que eu sinto algo assim – disse respirando fundo – E vê-lo com aquela garota foi horrível.

-Você vai conseguir superar, tenho certeza.

-Obrigada pelo voto de confiança.

-Que isso – ele riu – Vou sempre te apoiar. Posso? – perguntou, sentando ao lado dela e passando o braço por seus ombros.

-Sim – ela disse, aconchegando-se no peito largo dele. As lágrimas voltaram a cair sobre a camiseta preta do garoto.

-Hey, hey, Thalia. Pensei que tivesse parado de chorar.

-Não consigo – disse, fungando – Eu nunca pensei que eu, Thalia Grace, a garota punk da escola, a rebelde com auto-confiança, estaria chorando em uma casinha de árvore com o primo emo...


-Ei...

-Que é mais novo que ela, e que mesmo gostando dela, está consolando-a por causa de outro.

-Thalia, agora deixe-me falar – disse impaciente, puxando o rosto dela para cima para poder encarar seus olhos – Olhe, eu comecei a gostar de você quando comecei o Ensino Médio, lembra?!

-Íamos a escola juntos, fazíamos os deveres juntos, íamos à qualquer lugar juntos... E todo mundo pensava que estávamos juntos.

-Exatamente. Mas, você se formou, eu fiquei. Tentei, você sabe, tentei me interessar por outras pessoas. Não consegui.

-Nico...

-Eu quero te ver feliz, Thalia. Por mais que isso doa, eu quero...

Não conseguiu terminar, pois nessa hora, a garota puxou o queixo dele com a ponta dos dedos para junto do seu rosto. Os lábios colaram-se rapidamente, Nico sentiu um pequeno frio na barriga e Thalia, uma palpitação. Tentou mover os lábios entre os dele, mas ele os afastou, com o rosto sério.

-Não precisava ter feito isso, Thalia. Não deveria. Não faça isso apenas porque eu disse que gosto de você. Provavelmente vai se arrepender amanhã.

-Pode ser, mas quero ter um bom motivo para me arrepender – disse ela, puxando o rosto dele novamente para junto do seu. Mesmo relutante, ele voltou a beijá-la, sentindo-se nas nuvens.

Luke e Dianna pararam de se beijar, mesmo ainda estando abraçados. Ele com as mãos nas costas dele, e ela, com as mãos no pescoço dele.

-Isso foi...

-Uau.

-Não exatamente isso, mas foi bom.

-Só bom? – perguntou Luke, fingindo falsa indignação.

Ela riu.

-Sim, porque foi uma falta de respeito com a sua amiga, deixa-la sozinha daquele jeito. Você a ignorou totalmente.

-Ela vai sobreviver.

-Que falta de tato, Luke! – exclamou Dianna – Eu não iria gostar que o garoto que estava comigo, tivesse me deixado de lado para falar com outra garota.

-Fazia tanto tempo.

-Exato, Luke. Um bom tempo. Muita coisa mudou nesse tempo.

-Que tipo de coisa?

-Principalmente meus sentimentos sobre você.

-O que? – perguntou, soltando-se dela – Então por que fez isso?

-Estava com saudade.

-Isso não é nenhuma justificativa.

-Não tenho outra – retrucou, colocando as mãos nos quadris – Mas acho que devia ter me consultado antes de me beijar, não é Sr. Pegador?

-Você não se esquivou.

-Eu já disse. Eu errei.

-Então isso foi tudo um erro?

-Eu não disse isso.

-Mas era isso que queria dizer, não era?

-Pare de colocar palavras na minha boca – disse a garota, alterando o tom da voz – E veja como fala comigo...

Parou de falar, notou que algumas pessoas que passavam ali por perto, olhavam curiosos para eles. Vermelha como um pimentão, ela voltou a se sentar no banco, olhando para a grama levemente molhada a sua frente.

-Eu quero minha resposta, e sincera...

-Luke? – perguntou uma outra voz.

Uma garota ruiva aproximou-se deles. Os olhos verdes meio que diziam: Rachel Elizabeth Dare. Usava um vestido floral, uma meia-calça preta com pequenas flores bordadas, um escarpin creme e um casaco de lã fino creme. Na cintura usava uma cinta branca.

-Olá, Rachel.

-Oi – disse Dianna.

-Não conheço você de algum lugar? – perguntou Rachel curiosa – Parece que já te vi em algum lugar...

-Hm, não sei. Provavelmente não. Voltei a pouco tempo para Nova York. Ah, me desculpe. Sou Dianna Williams.

-Ah, claro – ela disse sorrindo, dando um beijo na bochecha da morena – Sabia que te conhecia de algum lugar. Estudamos juntos durante o Fundamental II na Constance.

-Acho que sim...Você não era a garota que sempre levava chiclete para a aula e colava debaixo da carteira?

-Eu, mesma – riu Rachel.

Dianna virou-se para Luke e lhe lançou um olhar sério.

-Viu como é, Luke? – e para Dianna: - Vamos dar uma volta por aí?

-Claro – sorriu, então ambas começaram a caminhar em direção a uma trilha que passava por em volta do lago.

Percy e Annabeth estavam nervosos. Haviam decido naquela manhã que era melhor contar para os pais, do que deixar isso guardado consigo e receber um sermão pior depois. Ambos eram maiores de idade, mas do mesmo jeito, estavam inseguros pois ainda esperavam a opinião dos pais. Como o pai de Annabeth estava em São Francisco e o mãe, trabalhando em um projeto na capital da Flórida, Tallahassee, eles decidiram contar primeiro para a mãe e o padrasto de Percy. Sally e Paul.

Annabeth, mesmo ainda estando sem nenhum sinal da barriga, usava uma camiseta mais larga, um jeans escuro skinny e uma sapatilha preta. Percy usava uma roupa um pouco mais arrumada do que costumava usar, talvez para demonstrar que poderia ser responsável pelo fardo que pretendiam contar.

-Mãe? – chamou Percy da sala, apertando levemente a mão de Annabeth.

-Percy, querido – disse Sally saindo da cozinha com um avental e um pano de pratos nas mãos – Annabeth. Que bom receber a visita de vocês...

Ela parou, encarou os dois. Viu a expressão receosa no rosto do filho, e a expressão de culpa, medo e vergonha no rosto de Annabeth. Pos as mãos nos quadris.

-OK. Me contem, o que aconteceu?

-Mãe, eu...

-Percy, rapaz – disse Paul todo animado, vindo também da cozinha, que exalava um forte cheiro de queimado.

-PAUL – gritou Sally – Você esqueceu os empanados no forno. Não sentiu o cheiro de queimado?

-Desculpe, querida, estou gripado!

Depois de salvarem alguns poucos empanados que ainda eram comestíveis, abrirem as janelas e ligarem os ventiladores, os quatro foram para a sala. Annabeth não falava nada, coisa que preocupava Sally, pois a garota era sempre muito falante. Percy estava suando frio. Estava nervoso, visivelmente, pois até Paul percebia isso.

-Tudo bem – disse Sally, quebrando o silêncio – Vocês vieram aqui por alguma razão específica, certo? Porque nunca fizeram uma visita desse jeito. Parece que alguém morreu.

-Ninguém morreu... ainda – disse Percy, tentando fazer uma piada, que não foi bem recebida por Annabeth, porque a garota lhe deu uma leve cotovelada.

-O que aconteceu? – perguntou Paul preocupado.

Annabeth e Percy se entreolharam. Ela afastou as mãos do namorado para pegar o envelope da bolsa. Percy começou a falar:


-Mãe, provavelmente a senhora vai me matar por causa disso, mas primeiro queria dizer que...

-É isso? É isso que estou pensando? – perguntou Sally, com a boca escancarada e os olhos arregalados.

-Isso o quê? – perguntou Paul confuso.

Annabeth assentiu levemente e estendeu o envelope para Sally. Ela o abriu sem dizer nada, mas fechou os olhos durante alguns segundos após ler o resultado. E suspirou.

-Eu poderia passar um sermão durante uma hora inteira aqui, mas não iria adiantar coisa alguma...

-Mãe, me desculpe.

-Desculpe, Sra. Jackson.

-Por mais que eu devesse falar que isso foi uma grande irresponsabilidade de vocês... Eu sempre confiei em você Percy, sempre te apoiei. E não vou deixar de fazer isso, filho.

-Obrigada, mãe – disse o garoto.

-O que aconteceu? – perguntou Paul, ainda sem saber muito bem das coisas. Sally estendeu-lhe o exame que ele leu rapidamente e suspirou, como a mulher.

-Como pretendem sustentar a criança? – perguntou Sally.

-Espera, não vai me xingar, me bater nem nada do gênero? – perguntou Percy.

-Claro que não, filho – ela disse esboçando um sorriso, que fez Annabeth sentir-se mais segura – Só quero o melhor pra vocês... Já contaram para seus pais, Annabeth? – perguntou gentilmente.

-Ainda não, minha mãe está viajando e meu pai só vem para Nova York daqui a dois meses...

-Vai contar para eles?

-Vou – assentiu Annabeth – Mesmo assim, vou continuar com a minha faculdade, tenho o trabalho na biblioteca durante meio período...

-E eu vou terminar a minha de Biologia Marinha. Tem um trabalho no Aquário, que eu mandei meu currículo e eles ainda não me responderam, mas acho que vou conseguir...

-Confio em vocês – sorriu Sally, deixando ambos mais a vontade. E com esperanças.

Thalia e Nico ainda estavam se beijando. Passaram boa parte da tarde naquela casinha de árvore trocando beijos. Nico sentia-se mal por se aproveitar de Thalia quando ela estava magoada, mas provavelmente não teria outra chance. Thalia, por outro lado, sentia-se incrivelmente bem ali com seu primo, seu primo mais novo.

Naquele momento ela estava deitada por debaixo dele. Os casacos estava estendidos no chão. Thalia estava com a camiseta levantada até pouco abaixo do busto. Os beijos por várias vezes esquentavam, mas logo eram controlados. Nenhum deles queria algo há mais que isso naquele momento. Naquele momento. As mãos de Nico passeavam pelo corpo se Thalia, mas concentravam-se na sua cintura e as mãos dela envolviam fortemente os cabelos do outro, enquanto puxava-o para cima.

Pararam novamente para respirar, olhando nos olhos do outro. A boca de Thalia doía levemente por estar beijando há várias horas, estava vermelha, assim como em volta dos lábios da garota. A língua estava cansada, mas ela não queria parar. A mesma coisa para Nico. Ambos tinham a respiração ofegante. Nico passou a mão pelo rosto de Thalia, tirando a atenção de seus olhos.

-Desculpe – ela murmurou.

-Pelo que? A tarde foi maravilhosa.

Ela deu um pequeno riso.

-Foi, mas eu te usei como distração.

-Então me use novamente – disse, beijando o pescoço dela.

-Não é certo.

-E desde quando você liga sobre o que é certo e errado? – indagou o garoto, tirando alguns fios de cabelo do rosto dela.

-Bom argumento – disse e voltou a puxar para beijá-la.

-Cor favorita?

-Preto.

-Preto? Não se confundiu com rosa? – riu Charles.

-Não – riu Silena de volta – Eu gosto de preto, não sei o porque. Preto, roxo e vermelho são as minhas cores favoritas. E a sua?

-Gosto de amarelo.

-Sério? Jurei que garotos só gostassem de azul e verde.

-Então anda muito mal informada – riu.

Os dois estavam deitados em um cobertor estendido na sacada do quarto de Silena, que havia sido trancado. Estavam comendo pipocas de queijo, a preferida dos dois. Charles estava escorado na parede e Silena, no peito dele.

-OK. Próxima pergunta – ela cantou e ele sorriu.

-Filme favorito.

-Ah, essa é fácil. Meu preferido é Zumbilândia.

-Ah, não. Uma garota que prefere comédia e coisas nojentas a romance a drama? O que está acontecendo? – perguntou Charles, fingindo indignação. Recebeu um leve tapa na perna esquerda.

-Adoro esse filme. Dos de terror também... E o seu, qual é?

-É um pouco conhecido. É “Bem Vindo a Selva*”. Foi filmado no Brasil, sabia?

-É? Deve ser lindo lá.

-Um dia ainda vou viajar pra lá.

-Então me leva com você!


-A senhorita que manda – riu.

-OK. Próxima pergunta.

-Qual a sua música favorita?

-Essa é mais fácil ainda! – disse – A minha favorita é uma beeem velha. “The Time of My Life”.

-Aquela que o Black Eyed Peas fez o remix?

-Essa, mas prefiro MUITO mais a versão original.

-Vou ouvir.

-Devia mesmo. E qual é a sua?

-Scream, do Avenged Sevenfold.

-Sério? Adoro eles! Até fui a um show deles onde eu morava...

-Uma garota que gosta de Avenged? Adorei essa mudança do mundo...

-Chato – disse, dando outra tapa na perna dele – O que você mais odeia nas pessoas?

-Não gosto de pessoas que tem aquela dupla personalidade, sabe? Agem de um jeito na sua frente, e na frente dos outros viram pessoas totalmente diferentes.

-Eu também não gosto, mas realmente odeio pessoas que mentem. Não suporto nenhuma mentira.

-Qual é o seu pior defeito? – ele perguntou de repente.

-Pra que isso agora?

-Só responda.

Ela suspirou, nem pensou e logo disse:

-Sou muito orgulhosa.

-Hm.

-E você?

-Confio demais nas pessoas.

-Isso não é um defeito.

-Deixe-me corrigir então. Confio demais nas pessoas erradas.

-Ah, entendi.

-Entendeu?

-Sim – ela disse, pegando na mão dele – Então somos ambos.

Ele ia responder, quando ouviram um barulho de alguém girando a maçaneta. Silena se levantou num pulo.

-Silena? – ouviu-se a voz de Afrodite – Abra esta porta, agora.

-Vai – disse Silena, empurrando Charles com o saco de pipocas e com os cobertores para dentro de seu closet, desligando a luz e fechando a porta. Olhou-se no espelho rapidamente e foi abrir a porta para a mãe.

-O que é? – perguntou irritada, mas viu a expressão no rosto da mãe.

-Precisamos ter uma conversa séria. É sobre o seu pai. 

*Adoro esse filme e recomendo pra quem gosta de tiros *-* 


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Notas finais do capítulo

E AÍ AMORECOS? GOSTARAM? *-*
viu, capítulo grande, bastante inspiração... logo tem outro *-*
prestem atenção, porque agora não dá pra editar a sinopse e mudar o cap postado, então...
beijos!