POV Percy

  Mais semanas passaram e o Backendorf havia entrado para a "turminha". Num certo dia eu e o pessoal, menos a Silena e o Beckendorf (tá muito óbvio o porque!) marcamos de ir ao parque (não o aquatico e sim o que eu e a Annie nos beijamos pela primeira vez) fazer um piquenique (é assim que se escreve?). Nós estavamos sentados na grama contando piadas toscas e era a minha vez.

- O que o pires falou para a xícara de café? - perguntei

- Não sabemos. - Nico respondeu por todos

- Ei, xícara! Tira essa bunda quente de cima de mim! - respondi e todo mundo caiu na gargalhada.

- Tá bom! Essa foi legal, agora é a minha vez. - Luke falou. - Duas bolas de basquete estavam rolando até que uma disse para a outra: "Cuidado com a escada!" e a outra respondeu "Tá, tá, tá, tá, tá, tá...". - todo mundo caiu na gargalhada de novo, quando parei de rir olhei para o lago que estava a mais ou menos uns quinze metros e vi duas pessoas conhecidas lá de mãos dadas.

- Ai meus deuses! - falei sorrindo.

- O que foi, Pers? - Annie me perguntou.

- Olha para a beira do lago gente. - todo mundo olhou. - Aquele casal ali por acaso é o Beckendorf e a Silena? - Annabeth deu uma risadinha, ela estava entre as minhas pernas com as costas encostadas no meu peito.

- Acreditemos que sim! - Luke falou se virando e sorrindo.

   Peguei meu celular, botei na camera e tirei uma foto.

- Prontinho, amanhã a gente fala com eles sobre esse "pequeno acontecimento". - falei fazendo aspas com os dedos.

- Mas porque não agora? - Rachel perguntou quase parecendo uma ameaça.

- Porque eu aposto que você odiaria sem interrompida em um encontro! - respondi fazendo-a ficara vermelha.

- Tá bom, amanhã a gente fala com eles! - ela falou fazendo biquinho e virando a cara. "Humpf! Garotas são bipolares, a maioria pelo menos!" pensei fechando a cara e depois abrindo de novo para fazermos mais piadas toscas.

   No dia seguinte nós fizemos um pequeno "interrogatório" com a Silene e o Beckendorf e eles admitiram que estavam namorando. Thalia e Tony: Casal nº1, Percy e Annabeth: Casal nº2 e Silena e Charles: Casal nº3.

  três dias depois

   Eu estava no sofá da minha sala assistindo TV quando a campainha tocou, fui até a porta, abri e quase morri de susto com a pessoa que eu vi ali parada.

- Ro-Robert! - gaguegei para o meu irmão gêmeo.

- Percy! - ele me abraçou. - Há quanto tempo maninho! - dei passagem para ele entrar. Eu o olhava atônito. - Quié? Mamãe não te contou que eu estava vindo? - fiz que não com a cabeça.

     Peraí! Pausa tudo!

    Você não deve estar entendendo nada não é mesmo? Deixa eu explicar; o negócio é o seguinte: o Robert é meu irmão gêmeo identico (sim, existem irmãos gêmeos que não tem nada a ver!), quando tinhamos oito anos ele conheceu nosso pai, (mas eu não! É de dar raiva né?) meu pai convidou ele para estudar na Australia, junto com o nosso irmão por parte de pai, Tritão, ele aceitou e desde então nunca mais tive notícias dele. Como descobri que era ele na minha porta? Simples, ele é igual a mim, as únicas diferenças são que ele estava com uma roupa diferente e um corte de cabelo diferente.

   Continuando a história! Play, recomeça!

- Cara! Tipo assim, eu te vejo há tempão e do além você aparece!?

- Do além não! Da Austrália, depois do avião e agora do táxi. - ele falou sorrindo, somos como clones.

   Minha mãe saiu da cozinha, viu meu irmão, abriu e fechou a boca várias vezes, correu na direção dele e abraçou-o.

- Nossa, não acredito! Você veio mesmo, meu querido! - nossa, me senti o nº2, você deve estar pensando que eu sou um filhindo da mamãe, né? Bom, sou mesmo, pelo menos sei que minha mãe me ama, OK!?

- Porque você não me avisou que o Robin vinha para cá, mãe? - perguntei a ela quando o Robin (apelido que dei para ele quando pequeno porque ele adorava o Robin) dormiu no sofá de cansaço.

- Eu esqueci, querido! Tenho estada tão ocupada essa semana. - pior que ea verdade, toda vez que eu chegava em casa minha mãe estava escrevendo em seu laptop e quando eu aordava encontrava ela debruçada sobre ele, pegava ela e botava na cama dela.

- É, eu sei. - falei tristemente e meu celular tocou, peguei-o e olhei no visor: Rachel E. Dare XD. Atendi. - Alô.

- Oi, Percy. Será que tem como você ir no parque as duas hoje? - ô furacão

- Sim, claro. Mas pra quê, ô Rachel?

- Quero conversar com você. Bom até as duas então, tchau. - e desligou a ligação na minha cara.

- Quem era? - minha mãe me perguntou.

- A Rachel. - eu olhei no meu relógio, "uma e meia. Melhor ir me arrumar.". Subi a escada, entrei no meu quarto, troquei de roupa e desci.

  Eu e o Robin ficamos conversando por um tempo até que eu percebi que já eram duas horas, falei para ele que ia no parque encontrar a Rachel e sai.

  Chegando no parque encontrei-a olhando para o nada, sorri com a cena, ela estava no mundo da lua, chegeui perto bem devagar sem fazer barulho e falei:

- Oi. - ela, literalmente, deu um pulo do banco e eu cai na gargalhada, sempre gostei de dar sustos nela.

- Nunca. Mais. Faça. Isso. E oi - isso soou como uma ameaça.

- Vou pensar no seu caso. Mas falaí, o que você quer falar comigo? - ela se sentou do meu lado e me olhou.

- Eu venho tentando falar isso para você há anos. - ela falou séria. - Olha eu sei que você e a Annabeth... - ela falou o nome como quando eu falava campos da punição. - estão namorando à sério e tudo mais, mas eu quero que você saiba que eu gosto de você.

- Eu sei disso, Rachel.

- Não, Percy, não do tipo que eu gosto de você como amigo, eu gosto de você muito mais que só como um amigo. - ela falou se aproximando e me beijou.

   POV Annabeth

  Eu estava no parque apreciando a paisagem e lendo o novo livro da mãe do Percy: My Love is True (Meu Amor é Verdadeiro) quando eu o vi andando por lá e indo para um banco onde uma garota estava sentada fitando o nada. Observei direito e percebi que a Rachel, vi Percy se aproximando devagar e dar um susto nela, sorri com a cena mas logo depois de um tempo meu sorriso se desfez quando após algum tempo eles se beijaram

  Fiquei tão pasma quando vi aquilo que a primeira coisa que fiz foi pegar minhas coisas e voltar correndo para a minha casa. Eu entrei, subi a escada, entrei no meu quarto e me joguei na cama.

  "Nã. Mentira. Não pode ser verdade!" pensei pra mim mesma tentando impedir as lágrimas nos olhos, "Não acredito que ele teve a cara de pau de me trair depous de tudo que nós passamos juntos!" peguei meu travesseiro, abracei-o e comecei a chorar, chorei tanto que acabei caindo no sono e acordei com o Bobby pulando na minha cama.

- Acorda, Annie! - ele gritava. - Está na hora do jantar!

- Sai da minha cama, meu amorzinho. - pedi, ele saiu, pegou minha mão e me puxou até chegarmos na cozinha.

- Pronto, a dorminhoca está aqui. - ele falou batendo continencia, nós rimos da brincadeira, eu me virei e beijei-o na bochecha. O Bobby comparado ao Matthew é um fofo, sempre brincando para nos fazer rir.

- Tá bom, chega de brincadeiras, soldado, vem logo jantar! - meu pai falou entre risos.

    Nós jantamos e fomos dormir depois de assistir TV uns trinta minutos. Quando acordei a primeira coisa que fiz foi tomar banho e a segunda foi ligar para o Percy depois de me arrumar.

- Alô, Percy?

- Oi, Annie!

- Percy. Tem como você me encontrar no parque hoje?

- Claro que sim. Mas... pra quê?

- Nós temos que conversar. - ele ficou um tempo em silêncio e respondeu:

- Tá bom. A gente se vê as três?

- É.

- Tchau. - avoz dele estava desanimada.

- Tchau.

   Me arrumei, peguei minha mochila, peguei meu livro, botei dentro dela e fui para a cozinha tomar café da manhã.

- Bom dia! - falei entrando na cozinha.

- Bom dia, Annie! - minha madrasta falou sorindo, ela até que é bem legal.

- Bom diaaaa! - Bobby falou me abrançando. Eu sorri e beijei-o na bochecha.

- Bom dia, Annabeth. - Matthew falou sonolento.

- Bom dia, querida. - meu pai falou sorrindo. Bem pequena minha família né? (ô a ironia!) - Vai fazer alguma coisa hoje depois das duas?

- Vou sim.

- Vai fazer o que, maninha? - Bobby me perguntou sentando ao me lado.

- Assunto particular.

- Tudo bem. E aí, pai, você vai contar ou não?

- Contar o que? - perguntei confusa.

- Contar que depois de amanhã nós vamos para a Grécia. - meu pai falou sorrindo e eu não pude evitar de sorrir também.

- Sério? - ele assentiu. - Quanto tempo?

- Dois meses. Sugiro que quando você voltar do seu assunto particular já ir arrumando suas coisas.

- Tá bom. - terminei de tomar café e fui para o parque, sei qye estava cedo mas é porque eu queria ir adiantando minha leitura.

   Cheguei no parque tirei minha mochila das costas, peguei o meu livro e o meu IPod, escorei em uma arvore e comecei a ler ouvindo música. Devo ter chegado quase na metade do livro quando o Percy chegou e falou.

- Oi. Você disse que quer falar comigo, bem, estou aqui e sou todo ouvidos. - marquei a página que estava, fechei o livro, desliguei o IPod e me virei para ele. Me levantei e ele levantou-se junto.

- Nossa, eu não tenho ideia de como te falar isso! - pensei alto

- Falar o quê? - me perguntou

- OK. Aqui vou eu! Percy, ontem eu vim aqui para o parque e vi uma coisa que não me agradou muito. - comecei e logo ele fechou a cara. Tirei o colar e o anel que ele me deu.

- O que você viu? - me perguntou e eu respirei fundo.

- Eu... eu vi você e ea Rachel se beijando. - baixei os olhos, peguei a mão dele e botei o colar e o anel na sua mão. - Portanto... queria lhe dizer que o nosso namoro acabou.

- Annabeth... Me deixa explicar o que aconteceu pri... - eu o cortei

- Não precisa me explicar nada, eu vi tudo. - fechei os olhos me impedindo de chorar. - Acabou e prnto. E não me procure, vou viaar depois de amanhã e vou ficar dois meses fora. Adeus. - peguei minhas coisas, sai e pude ouvi-lo dizer um "Adeus" desanimado.

  POV Percy

  Faz três dias que a Annabeth terminou comigo e um dia que ela viajou. Eu estava na porta de casa olhando para o colar e o anel que dei para ela no Natal e me embrando de tudo que nós passanmos juntos quando, não sei de onde, a Rachel apareceu.

- Oi, Percy. - ela sentou do meu lado.

- Oi. - falei desanimado.

- Você e a Annabeth terminaram mesmo? - me perguntou com voz esperançosa.

- Sim. E a culpa é sua! - falei me levantando e fuzilando-a

- Como assim a culpa é minha? - ela se levantou e fechou a cara para mim.

- Não se fassa de estúpida, foi você que me beijou!

- Queria que você soubesse que eu gosto de você de verdade!

- Eu sempre soube que você gostava de mim, Rachel. Eu nunca teria coragem de ficar com vocÊ porque sempre te considerei uma irmã pra mim. - a essa altura eu já estav gritando.

- Você sempre soube? - ela parecia confusa

- Fui perceber quando tínhamos oito anos. - baixei o tom.

- Me... me desculpe. Eu não tinha ideia... - interrompi ela.

- Não. Não tem nada o que desculpar Rachel. Você acabou com o meu primeiro namoro, com a garota por quem eu me apaixonei. - eu estava com lágrimas nos olhos. - Rachel, vai embora, por favor.

  Ela foi embora e eu entrei em casa, já tinha jantado então fui para o meu quarto. Arrumei algumas coisas dentro de uma mochila e desci as escadas.

- Mãe, estou indo para Montauk. Preciso esquecer um pouco meus problemas.

- Tá bom. Mas toma cuidado hein. As pistas estão perigosas. - ela me beijou na bochecha e se despediu.

   Botei minha mochila no compartimento da moto e dirigi noite adentro.

   Estava chovendo forte quando notei um vulto negro no meio da chuva, não dei muita importancia, vi um carro no acostamento, devia estar quebrado pois o motorista estava tentando abrir o capô. O vulto negro continuou se aproximando, quando estava frente a frente percebi o que era, mas já era tarde demais e tudo ficou preto de repente.