Vinho e Rosas escrita por sherlock79


Capítulo 1
Capítulo Único




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Sou Cristina Fernandes, falando diretamente do apartamento de Guilherme, dono e mediador de uma grande empresa de fabricação de carros. Vítima de um assassinato em seu próprio apartamento e o principal suspeito seria seu amigo, Carlos, que, de acordo com ele, estava apenas fazendo uma boa visita para comemorar mais um bom progresso na fábrica e empresa Carros & Companhia, localizada na metrópole de São Paulo. O que tem a dizer sobre o assassinato de senhor Guilherme Frota, senhor Carlos?

Eu não matei o Guilherme, isso é um mal entendido.

Mas claro que o senhor não matou o senhor Guilherme, mas então nos explique com detalhes sua visita.

A Carros & Companhia tinha atingido uma meta de venda extraordinária, mais do que a do ano passado, então, como éramos grandes amigos, ele me convidou para tomar um bom vinho tinto e comemorar mais uma vitória da empresa. 

Você reconhece que estava na hora errada, no lugar errado e com a pessoa errada, senhor Carlos?

Mas como assim. Estávamos apenas comemorando. Não esperávamos nenhum assassinato. Não o vi morrer, pois devia ter sido ao sair de lá. Com certeza devia estar em casa, comemorando com minha família.

Mas senhor Carlos, você tinha algo haver com a empresa e fábrica Carros & Companhia?

Eu trabalhava naquela empresa. Era funcionário de administração e cotação de produtos enviados e recebidos. Aquela empresa era minha vida, meu ganha pão. O avanço de vendas seria muito lucrativo tanto para mim quanto para os outros funcionários.

Se isso seria bom para outros funcionários, por que o senhor Guilherme escolheu logo a você?

Porque éramos grandes amigos, sempre comemorando os grandes progressos da empresa, desde quando entrei, em 98.

E será que era penas amizade mesmo, ou será que, com tanto tempo de convívio nunca houve uma relação entre os dois?

Senhorita, eu sou hetero, não tenho sequer algum relacionamento amoroso com outro homem. Eu tenho mais coisas para fazer do que procurar relacionamento com homens.

Isso por acaso foi uma discriminação aos homossexuais? Sabia que isso pode te levar à prisão?

Isso não foi nenhum tipo de insulto contra os homossexuais, só afirmei que não sou. Por favor, vamos finalizar a entrevista por aqui, pois preciso voltar para casa. Preciso descansar e pensar um pouco na vida.

Talvez você devesse pensar em como deve ser triste matar uma pessoa por preconceito, não é? Então, estamos finalizando mais uma entrevista com um suposto assassino de Guilherme Frota, o dono da empresa Carros & Companhia. Para qualquer dúvida, comunique-nos através de telefonemas ou de e-mails. Agradeço pela atenção por assistirem toda a entrevista. Até próxima semana, novamente com Carlos Silva para tentarmos decifrar esse mistério envolvendo um homicídio e um preconceito. Boa Noite À todos!

Ao sair dos estúdios de gravação do programa Boa Noite São Paulo, via reflexos de câmeras fazendo da minha imagem um modo de diversão de pessoas que não se mantém ocupadas com outros afazeres.

Após estragarem minha imagem em público, perdi meu emprego que sustentava meu viver. Tentei abrir um processo contra danos morais, mas acabei sendo posto a condenado. O primeiro julgamento havia sido marcado para uma semana após a próxima entrevista com o Boa Noite São Paulo. Voltei para casa, esperei a margem abaixar, mas não estava dando certo se isolar em minha própria casa.

Ao acordar, a imprensa tinha caído na minha porta para saber mais da minha vida. Consegui ver pela janela a multidão de repórteres e jornalistas a fora de minha casa.

Estava em busca de um novo emprego, mas não podia sair de casa com aquelas pessoas todas em volta. Então tive de chamar a polícia para organizar a agitação por aqui.

Tiveram de parar a movimentação de toda a rua para que conseguisse sair de casa. Com tanto transito me perseguindo, acabei chegando atrasado para a entrevista de trabalho. 

Alfredo, o dono da Fashion Model Brasil já veio com brincadeiras para meu lado. 

Olha se não é aquele que matou seu próprio chefe. Você pretende me matar filho

Não senhor, isso é apenas propaganda. 

Ele falava tão sarcástico que não percebia-se a seriedade de sua voz. Ele perguntava-me se eu tinha algum tipo de preconceito e, mas uma vez disse que não.

As pessoas que nunca me notaram, começaram a me ver com olhos de raiva, e por um motivo inexistente. Eu não havia matado ninguém. 

O senhor Alfredo prometeu pensar em minha situação e me ligar quando se decidisse. 

Ao sair da Fashion Model Brasil, encontrei uma garota linda, olhos verdes, cabelos castanhos claros, sorriso lindo, aproximei-me dela e perguntei seu nome. Ela então conseguiu falar comigo normalmente, dizia que sabia como era passar pela imagem da imprensa.

Percebi que ela sabia como eu me sentia ao ver os olhares de pessoas que nunca havia visto antes. Ela dizia que isto era normal pra quem estava respondendo um processo de homicídio e de preconceito. Eu perguntei a ela se ambos já havia passado por tal situação antes e ela, com um sorriso no rosto afirmou com a cabeça. 

Perguntei em quê uma moça tão linda quanto ela teria sido julgada. Ela, com simplicidade, respondeu-me, por assassinato. Eu não acreditava que ela estava sendo julgada pelos mesmos motivos que os meus. Talvez ela não tivesse sido julgada por preconceito, mas a questão era que eu não era preconceituoso e não tinha nada contra homossexuais.

Pedi seu telefone, mas ela não me deu. Apenas disse seu nome, um belo nome que me fazia relembrar da trama das peças teatrais. Seu nome, com todo o charme, era Julia. Perguntei-a se iríamos nos encontrar novamente, então ela disse que talvez.

Ao chegar em casa, depois de muitos desaforos que tive de aturar no trânsito, deitei-me no chão, ascendi meu cigarro e pensei em Julia, para evitar de pensar na imprensa. Lembrava de toda a sua beleza e charme. Estava completamente apaixonado por ela e, sem perceber que ela talvez estivesse apaixonada por mim.

Os dias foram passando muito rápidos sabia que faltava pouco para o meu julgamento. Eu ainda não tinha nenhum advogado, mas já estava à caminho de arranjar um para defender-me durante a sessão. Eu havia chamado todos da cidade, pois não sabia qual escolher. Um era advogado de porta de cadeia, outro era movido à corrupção. Mandaram-me até advogados estagiários, que não tinham experiência nenhuma em casos como o meu.

Estava muito difícil de escolher um, então mandei todos embora e ligaria para avisar se eu quisesse um deles no meu caso. Estava sentado no chão da minha sala quando outra visita inesperada bate na porta.

Para minha surpresa, ao abrir a porta, era Julia. Ela se assustou em saber que eu tinha uma casa, mas gostou muito de saber disso. Mal deixou eu abrir a porta e já foi logo entrando. Ela ficou sentada em minha cama, me provocando a atacá-la, mas resisti. Achava que era isso que ela queria. Então ela tirou sua roupa e veio até mim. Me abraçou, provocando-me ao sexo. Então a impulsionei para a cama, tirei minha roupa e deitei-me com ela e, por final, tivemos uma ótima noite juntos. 

Ela me deixava louco de amor e meus instintos de animal selvagem estavam a ponto de atacar, mas ao tentarmos iniciar uma nova rodada, alguém bateu na porta. Era um advogado que tinha chegado atrasado, mas provou ser competente.

Convidei-o para entrar e conversamos sobre o meu caso. Que várias pessoas estavam me julgando sem pensar. Ao perceber que ele estava olhando para Julia, pedi pra ele voltar outro dia. Pedi para Julia dormir hoje comigo, mas ela disse que tinha muito o que fazer e não poderia. Despediu-se de mim por aquela noite. Os dias se passavam intensamente até que o dia de ser julgado chegou.

Compareci à delegacia, haviam vários advogados, protestantes e o juiz. Comentei com o meu advogado que ele tinha de ser bom, se não eu iria conhecer a cadeia. Ele disse que tinha toda a situação sob controle.

Então, senhor juiz, o meu cliente não necessariamente está mentindo, pois ele era muito amigo de Guilherme, mas não significa que ele seja o culpado da morte deste home. Carlos disse que saiu da casa de Guilherme antes de ele morrer, pois ao sair ele ainda estava muito bem. Ah, senhor juiz, por acaso já sabem de que esse homem morreu? Se o senhor me permite, minha equipe fez uma autópsia do corpo deste homem, mas não tinha marcas de tiro nem nada parecido. O resultado da autópsia deu que o motivo da morte seria envenenamento. Ou seja, pode ter sido Carlos ou não, resta perguntar a você, Carlos, Guilherme era um homem de bem com a vida ou era mais um emotivo nesse mundo? 

Bem, ele não se dava muito bem com os pais. Ele brigava muito com seu pai e talvez isso lhe causasse alguma tristeza, pois eu não o envenenei.

Com licença, advogado Bruno, mas Carlos, já que você estava com ele no dia, o que mesmo vocês beberam?

Bem, senhor, eu não bebi, pois não tomo bebidas alcoólicas, mas estava ele tomando um vinho tinto. 

Entendo, mas esse vinho foi presente de alguém?

Sim, o vinho era de sua namorada, Laura.

Você acha que ela queria matá-lo?

Tinha muitos motivos, pois ele a havia traido com sua amiga. 

Sabe onde essa Laura mora?

Lógico! Quando quiser marcar um dia de visita à ela, seria um praser dizer onde ela mora.

A sessão havia acabado e, foi salvo pela autópsia, mas realmente nunca imaginei que Laura, uma garota tão doce, fosse fazer isso com Guilherme. Sabia que ele havia errado muito com ela, mas isso não era motivo de tentar matá-lo, mas se eu tivesse bebido, também teria morrido. Sorte a minha que não sou alcoólico. Dias depois, o juiz, Antônio Ricardo, havia entrado em contato comigo para visitarmos Laura. Pensei que esse era um trabalho de advogados, mas talvez ele só quisesse complementar seus tempos livres.

Não tinha certeza se sabia onde Laura morava, mas para garantir, fui visita-la antes. Por sorte, ela havia atendido. Estava com saudades de mim, mas ao dizer que Guilherme havia morrido, ela entristeceu, entrou em choque. Pensei que ela soubesse, mas talvez isso fosse apenas uma encenação. Considerei que a polícia ainda estava investigando o caso então não peguei muito em seu pé. 

Apenas disse que estaria marcando uma visita especial amanhã. Ela disse que talvez pudesse me receber, mas pedi a confirmação dela. Ela então confirmou e eu avisei ao Ricardo que podia ele visitá-la, pois ela estaria disponível. Voltei para casa, acendi mais um cigarro e relembrei de quando havia entrado naquela empresa. Todos me receberam muito bem, fiz amizade muito rapidamente com Guilherme e com Laura. 

Laura sempre me pareceu uma pessoa de confiança, mas as vezes perdemos nossa confiança em uma pessoa. 

Amanheceu o dia e o juiz Ricardo estava à minha porta a bater. O atendi e o convidei para entrar. Perguntei se ele não iria querer água ou café antes de investigar a vida de Laura, mas ele disse que não queria, pois estava muito empolgado em resolver essa história, bem, pelo menos a culpa tinha saído de mim.

Fomos então até a casa de Laura, esperamos um pouco até ela atender, enfim, estávamos em sua casa. Nos sentamos no sofá, mas Ricardo não aguentou ficar muito tem sentado. Laura perguntou quem era ele, eu respondi que simplesmente era um amigo. Ele então começou com os questionários.

Você havia brigado com seu namorado ultimamente?

Não, por que?

Bem, porque você enviou um belo presente para ele. Uma garrafa de vinho tinto.

Sim, claro que lembro disso, mas eu o presenteei no dia dos namorados. Não sabia o que dar para um homem entrosado na empresa.

Mas nesta época, vocês tinham brigado ou algo assim?

Não.

Então por que envenenou o vinho?

O que? Eu não envenenei o vinho. Minha própria amiga já me deu assim.

Sua amiga? Quem é ela?

Cristina. Eu acho que você a conhece. Bem, pelo menos o Carlos conhece.

Então, Carlos. Quem é essa tal de Cristina?

Cristina Almeida Fernandes, a apresentadora do programa Boa Noite São Paulo.

Então, vamos lançar a ultima cartada. 

Sei um dia perfeito.

O dia da minha volta para entrevistar-me estava chegando. Já era no Sábado. Armamos uma brigada de policiais e advogados. Esperamos até que, enfim, o dia chegou. Iria ser entrevistado novamente por ela.

Como vai o nosso querido assassino? Teve muito tempo para pensar nos atos errados que cometeu. Não está afim de admitir ao público que matou Guilherme Frota?

Bem, eu só queria antes lhe fazer uma pergunta. Alguém de sua família produz vinho? 

Sim, eu. É o meu lazer, por que?

Por que você está presa por tentar envenenar uma pessoa. Mas o veneno foi para outra, agora assuma sua culpa.

Ok, eu modifiquei os ingredientes do vinho para presentear à uma amiga. Estava com raiva dela por ter roubado-o de mim.

Guilherme? Ele nunca foi seu. Ele sempre amou ela.

Eu sei, mas se ela morresse, ele teria olhos para mim.

Gente, estamos ao vivo, Cristina, você acabou de admitir seu crime.

Eu não aguento mais esconder essa culpa. Eu admito ter envenenado o vinho para que Laura morresse, mas quem morreu foi Guilherme.

Cristina, você está presa.

De poucos em poucos a imprensa foi me deixando em paz e, no meu segundo julgamento, marcado após a prisão de Cristina, fui inocentado pelo próprio juiz, pois ele presenciou todo o desespero que tive de enfrentar. Minha vida estava já voltando ao normal e Julia já seria julgada. Ela tivera sido acusada de matar seu próprio pai na semana antes da morte de Guilherme, então a polícia liberou a autópsia e descobriu-se que ele não foi assassinado, mas sim morreu com câncer. 

Após sua inocência ser provada, estávamos livres da imprensa, de culpas e de todas as coisas mais irritantes que nos perseguiam. Passamos 5 anos de felicidade um com o outro e estávamos preparados para algo mais sério, então, numa manhã fria de Dezembro, enquanto dormia, saí da minha casa em direção à uma joalheria e então, comprei as alianças de noivado. Entrei no carro e voltei para casa, mas ao entrar por aquela porta, pensei. Ela havia suportado todas as dores, sofrimentos e havia mudado muito, estava muito mais feliz, então percebi que era isso que eu queria. 

Abri a porta devagar e ela já estava acordada, preocupada com o meu sumiço, então ajoelhei-me, beijei sua mão e, com um belo charme e romantismo, pedi-a em casamento. Ela então aceitou com muita felicidade e abraçou-me, mas percebi que ela estava ansiosa, mas não só pelo casamento. Então perguntei se tinha algo que ela queria me dizer, então, com um belo sorriso disse-me.

Estou grávida!

Então, emocionado e tomado pela força do amor, a beijei com todo meu amor e disse.

Nós teremos a filha mais amada do mundo! 

E ela completou-me.

A filha mais linda também.

Então a beijei enquanto a chuva daquela manhã esfriava um clima intenso em nosso relacionamento e na grande São Paulo. Aquele, certamente, seria o dia mais emocionante de toda a minha vida.

Amor, estamos felizes e tudo, mas quando você quer se casar.

O mais rápido possível, meu bem.

Então fomos numa casa de matrimônios de São Paulo e marcamos nosso casamento para o último dia do ano, dia 31. Ela concordou, então iríamos nos casar na virada do ano.

Enquanto vivíamos esse grande momento de felicidade, sabia que alguém estava à chorar. Laura sofria com a morte de seu namorado, Guilherme, pois eles já iriam avançar em seu relacionamento e planejavam se casar. Ela se deitou na cama, próxima a janela do quarto, e observou a chuva cair e pensou o porquê do destino abrir mão de matá-la para matar seu namorado. Mas o destino sabia o que tinha feito e após alguns dias, Ricardo, o juiz que passara em sua casa, visitou-a novamente, mas não com o intuito de julgá-la, mas sim de ama-la por toda a sua vida.

Os últimos dias do ano se passaram rapidamente e estávamos comemorando o natal, pela primeira vez juntos. Sorríamos, conversávamos, estávamos realmente felizes naquele dia de celebração. Logo no dia seguinte, recebi um e-mail dizendo que eu tinha sido aprovado em meu novo emprego, então comemoramos por essa nova vitória. Então, com o passar dos dias, chegamos ao dia 31, o dia de meu casamento com Julia. Mas antes de nos vestirmos para a cerimônia na igreja, questionei a ela.

Querida, quando tiver nosso bebê, qual será o nome dele?

Se for menino, será Rodrigo, o nome de meu pai.

Bem, então se for menina, se chamará Melissa, o nome da minha mãe.

Então nos beijamos apaixonados intensamente, até sermos impedidos pela mulher que estava encarregada de nos arrumar para o casamento. Estava eu ansioso para ver como estava Julia, mas resolvi ter paciência e esperar a hora certa.

Sons de trombeta tocavam anunciando a chegada da noiva, junto com o taxista que já era muito amigo de seu pai, então a acompanhou. Eu já estava no meu posto e esperei ela chegar à mim para que eu beijasse sua mão. O padre estava a nossa frente, falando um discurso de juramento à nós. 

Carlos Aguiar Sousa, aceita Julia Silveira Santana como sua esposa para toda a vida e promete a amá-la e respeitá-la e estar presente em sua vida mesmo nos momentos melancólicos de sua vida?

Sim, eu aceito!

Julia, você o aceita como seu marido e promete amá-lo e respeitá-lo e estar presente mesmo em seus momentos de melancolia?

Sim, eu aceito!

Então vos declaro marido e mulher!

Bastou ele terminar de falar e nos beijamos como dois jovens apaixonados. Aquele seria um final feliz para nossas velhas vidas e um belo início para nossas novas vidas, unidas pelo destino.

                                                       FIM!!!


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Notas finais do capítulo

Gente, adorei escrever essa história, pois retrata que mesmo que você esteja em momentos de tristeza, nunca se deve perder a esperança, pois sempre há um final feliz quando se realmente quer!

Feliz Natal à todos! Espero que tenham gostado!

Por favor, indiquem e dêem reviews. obrigado
by Sherlock79



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