Morte e Vida escrita por Diavolo-Girl


Capítulo 1
Double Shot part1


Notas iniciais do capítulo

Esta história contém apenas dois capítulos.
Não ficou as mil maravilhas, e sim uma merda, mas... Fazer o que?
Num futuro não muito distante espero ter criatividade para continuar essa história
Ou explica-la



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Minha visão esta turva. E a minha frente o guerreiro preparou sua espada para cortar meu braço fora, mas eu fui mais rápido e bloqueei sua espada por pouco

- Não é a toa que sou o melhor daqui, Kiddo. – Eu disse empurrando a espada dele com a minha e avançando contra ele.

Podia sentir os machucados sangrando. Um se encontrava superficial próximo a minha têmpora, vários cortes nos braços, e um profundo no flanco direito.

Ele atacou contra minha espada e o tilintar dos metais era incrivelmente reconfortante para meus ouvidos.

- Morra, Shedor! – Ele gritou avançando a espada com força. Tive de recuar para não ter mais um corte no rosto. Vênus não ia gostar disso.

- Hum... – Eu debochei dele antes de cuspir sangue no chão e lhe dar uma rasteira. Ele desviou pulando para trás.

A pedra cravada no punho da minha espada brilhava em um intenso dourado. Enquanto a cravada na armadura do meu inimigo brilhava negra, assim como a no punho da espada de duas mãos que ele usava.

Não precisei conferir a pedra no meu ombro que eu sentir estar brilhando em um dourado mais forte que ouro.

Ele atacou furioso, e eu vi o brilho das pedras no seu corpo se intensificarem o que me deixou surpreso e não tive tempo de defender o ataque dele. Eu estava morto. Fechei os olhos e esperei a espada dele perfurar minha armadura desgastada de couro.

O som da lâmina perfurando o meu corpo não foi acompanhado pela dor. Onde estava a dor? Onde estava o sentimento da espada atravessando meu estomago? Eu estou sentindo o cheiro do sangue, o gosto dele na minha boca e eu, com certeza, ouvi a lâmina atravessar meu tórax.

Senti uma mão molhada de sangue tocar meu rosto e reconheci imediatamente aquele toque. Abri os olhos assustado e dei de cara com ela. Vênus. Ela segurava a espada que atravessou suas costas e se encontrava a 5 centímetros do meu estomago.

- V-Vênus? – Eu chamei tremendo.

- Oi Shed... – Ela falou fracamente.

Eu olhava pasmo para ela. Por que ela fez aquilo? Eu sei me cuidar! Eu poderia... Eu poderia... Eu teria morrido, mas ela estaria viva!

- VÊNUS! – Eu gritei a segurando quando o corpo tombou.

Ela sorria, como se não houvesse dor, caos... Como se não houvesse nada.

- Minha amada. – Eu chamei com as lagrimas brotando nos meus olhos.

Ela sorriu para mim e eu vi a pedra que ficava na sua tiara, a pedra prateada, enfraquecendo gradativamente.

- Fique Vênus! Fique comigo! – Eu implorei.

Ela tentou. Tentou respirar, tentou se recuperar. Mas ela, embora tivesse o nome, a beleza e a força de uma deusa, Vênus não tinha a imortalidade da deusa.

Aquela havia sido uma batalha em que nosso exército foi quase destruído por Kiddo. E eu tive de mandar que eles recuassem e se escondessem na floresta para que sobrevivessem, e então eu, Joshua e Yuro cuidamos do exército inimigo.

E só sobrava Kiddo quando ele perfurou o coração dos meus melhores guerreiros, dos meus melhores amigos na minha frente.

Agora... Além de levar Joshua e Yuro ele levou também Vênus.

- AH! – Eu gritei furioso e o brilho da pedra no meu ombro ficou tão intenso que eu podia vê-lo a minha frente.

Levantei-me e avancei contra ele, a espada presa na minha mão e ele estático encarando com os olhos arregalados minha doce bela dama.

Quando ele finalmente notou que eu ia atacá-lo já era tarde demais minha espada perfurou seu coração sem piedade e travou ali, as imagens que meu cérebro captava eram simples cores, sem nenhuma nitidez, totalmente borrado.

Eu sabia, eu sentia, o sangue saindo pelo buraco no peito dele. Antes que eu pudesse perceber ou recuar algo perfurou meu peito também e não havia sido uma lâmina de espada, eu sentia, e sabia que era na realidade apenas uma ponta flecha perfurando o meu coração.

Não precisei conferir, apenas recuei e me arrastei cambaleante até Vênus, a sua pequena jóia na tiara ainda brilhava, mesmo fracamente. Cai no exato momento que cheguei perto dela. Meu rosto próximo ao dela.

Tossi sangue. Muito sangue.

- Acho... Que não é um adeus. – Eu disse sentindo as lágrimas rolarem pelos meus olhos.

- Você foi muito imprudente Shed. – Ela disse.

- Que se dane. – Eu disse furioso. Ela e aquela mania de cuidar de mim.

Ela riu fracamente, arfando em seguida.

- Vênus! – Eu chamei fracamente me arrastando para mais perto dela.

- É... Veremo-nos mais tarde... Em vidas, no futuro. – Ela disse encarando as estrelas.

Eu fitei seus olhos maravilhados e brilhantes e sussurrei:

- Eu te amo. – Eu disse sem perceber.

Ela arregalou os olhos. "Eu te amo" não era uma expressão que saia da minha boca com muita freqüência.

- Te amo e te amarei eternamente. – Eu disse.

Ela sorriu e assentiu, aleluia a ficha caiu.

- Eu também te amo... Meu doce amante. – Ela disse beijando levemente meus lábios.

Beijei de volta, sem me dar conta que esse era o nosso último beijo naquela vida. Eu a beijei, levemente, sem forçar meu coração que estava desesperado por mais espaço, desesperado para bater mais forte.

- Não há tempo que me fará esquecer-me de você... Porque eu te amo. – Ela sussurrou antes de arfar e se aninhar ao meu peito. Eu assenti, percebi quando ela parou de respirar dentro dos meus braços.

Eu fiquei entorpecido pelo seu cheiro de flores. Era incrível como aquele simples cheiro floral fosse tão bom e mesmo depois que ela morreu aquele cheiro ficou lá.

Sem noção do tempo, senti meu coração bater pela última vez, exausto pelas perdas e pela batalha. Exausto pela perda do meu único amor.

- Não há tempo que me fará esquecer você... Vênus... – O nome dela ficou no vento... Ecoando em minha mente. – Eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Pronto... Esse capitulozinho não ficou tão ruim quando o que vem a seguir de mais de 14 mil palavras... Leitor(A) se prepare para ler 14.055 palavras... (Cara de desdém)

Campanha contra a proibição de emoticons em histórias! (Eh!)



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