Azura, a Detetive de Conto de Fadas escrita por Butterfly


Capítulo 4
Caso 4: Pocahontas(Parte 1)




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Aproveitando bem a manhã de sábado, Azura surfava aproveitando bem as ondas que estavam imensas, o sol ainda não tinha nascido, ainda eram 5:30 da manhã.

-Azura!-Gritou David. –Pode vir em casa, quero falar com você!

-Ih lá vem bronca!-Azura pulou na água.

A mulata subiu na prancha e remou até a praia, entrando em casa molhada mesmo deixou a prancha ao lado da porta.

-B?

-Azura!-Beyond se levantou do sofá. –Nossa você acorda cedo no fim de semana mesmo?

-Eu te abraçaria, mas eu to toda molhada!

-Ligo não!-Beyond abraça Azura.

-Sai fora Beyond!-Azura empurrava Beyond tentando se soltar. –Eu tava brincando!

-Nossa estou interrompendo?-David entrou na sala. –Os amassos aí estão bons?

-Pai não é nada disso!-Azura tentou se explicar.

-Pelo menos estão usando camisinha?-Perguntou David.

-Pai, para com isso... Afinal o que você queria falar comigo?

-É que se lembra do Kennedy o antigo capitão dos mercenários?Ele faleceu uma semana atrás...

-Puxa que triste!-Disse Beyond. –Ele era um ótimo capitão!

-Mas me mandaram uma carta vinda de Nova York!-David respondeu. –Disseram que ele tinha um filho e ele está vindo para cá e Kennedy me pediu pra treiná-lo, pode cuidar disso Beyond?

-Posso né!-Resmungou Beyond. –Quando ele chega?

-Daqui a pouco deve estar chegando!

Enquanto isso num avião.

Uma pára-quedista abriu a porta do avião, olhando para baixo sentindo o vento no rosto, colocando os óculos de proteção se preparando pra pular.

-Você quer mesmo fazer isso?-Perguntou o piloto.

-Essa é o meu desembarque!-O pára-quedista pulou. –Yahooooooo...

A alguns metros do avião caindo e sentindo o impacto do vento, abriu o pára-quedas diminuindo a velocidade aos poucos... Aterrissando na grama caindo de joelhos.

-Uou nossa!-O pára-quedista tirou os óculos e do bolso tirava um papel. –Agora é só achar o endereço, mas primeiro é melhor trocar essa roupa ridícula!

Voltando pra casa de Azura. (Na praia na verdade)

Azura estava sentada na areia conversando com Beyond olhando os banhistas chegarem ou nadarem.

-Como acha que é o filho do Kennedy?-Perguntou Beyond.

-Com certeza se é filho dele então ele deve ser bem treinado!-Respondeu Azura. –Tomara que não seja metido igual a duas pessoas que eu conheço!

-E eu sou uma dessas pessoas?

-O que você acha?-Azura sarcástica.

-Poxa que amiga que você é hein!-Reclamou Beyond.

-Quê sabe que eu to apenas brincando!-Azura deu uma risada discreta. –Vem vamos voltar pra casa!

-Acho que ele é um tímido!-Beyond se levantou. –Ou um nerd!

Na cidade.

A tal pessoa ainda de capacete e óculos Ray ban agora andava num skate olhando o endereço, fazendo uma manobra num corrimão de escada já chegava na praia.

-Acho que é lá!-O skatista avistou a casa de praia.

Descendo do skate e continuou seu caminho andando a pessoa bateu na porta. David atendeu.

-Olá?Você por acaso é...

-Sim sou eu!-A pessoa entrou.

-Azura ele chegou!-Gritou David.

-Sim pai!

O Skatista tirou o capacete revelando os cabelos prateados e óculos revelando os olhos da mesma cor, Azura e Beyond entraram na sala.

-O que é isso?-Perguntou Beyond assustado. –Você disse que o filho do Kennedy havia chegado, é uma garota!

-Algum problema de eu ser uma garota?-Perguntou a garota.

-Você é filha do Kennedy mesmo?-Desconfiou Beyond. 

-Se está falando de Ruan Kennedy o capitão dos mercenários sou sim filha dele, me chamo Tâmara Kennedy!

-Na boa uma garota?-Riu Beyond. –Fala sério, volta pra casa, não temos condições de treinar mulheres, não agüentaria um dia nos treinos!

-Beyond essa foi a atitude mais machista que eu já vi!-Reclamou Azura. –Eu sou uma garota, resolvo casos e sei atirar!

-Você é diferente Azura!-Disse Beyond. –É detetive e a Tâmara ser mercenário?Não dá!

-Qual é Beyond foi o último pedido do Kennedy!-Disse David. –Eu acho que você está com medo que ela tome seu posto de capitão?

-Eu vim numa boa para ser treinada para fazer parte dos mercenários!-Disse Tâmara prendendo os braços de Beyond para trás. –E eu não vou ficar aqui parada ouvindo isso entendeu seu palhaço!-Tâmara joga Beyond no chão.

-Como pode ser possível?-Beyond olhava Tâmara assustado. –Eu nem a percebi chegando, ela é muito rápida, ela pode ser mesmo filha do Kennedy...

-Você é boa Tâmara!-Azura sorriu. –Sou Azura Leilane, prazer em conhecê-la!

-Muito bem Tâmara!-Beyond se levantava e sacudia a sujeira da roupa. –Irei treiná-la, mas aviso que uma vez treinando comigo não pode voltar atrás entendeu bem?

-Quando começamos?-Perguntou Tâmara.

-Segunda feira!-Beyond saiu da casa.

-Por que eu to com a impressão que ele não foi com a minha cara!

-Liga pro Beyond não ele é rabugento assim mesmo!-Riu Azura. -E ainda tem um Justin Biba no nosso grupo, mas depois eu te apresento. Vem Tâmara, pode dormir no meu quarto!

Azura puxou a garota de cabelos de prata até o seu quarto lhe mostrando onde pode guardar as roupas, os livros, enfim...

Enquanto isso com David.

-Não, utimamente eles andam quietos demais!-Respondeu David enquanto conversava com L no notebook.

-O registro de mortes diminuiu um pouco, mas não quer dizer que eles não estejam aprontando...Fique alerta.

-No momento recebemos um novo...Eu disse novo?Quero dizer nova agente, ela é talentosa e muito ágil, pode ser útil a gente.

-Já treinaram ela?-Perguntou L.

-Ela é filha do Kennedy, você quer mais alguma coisa?

-Hã mal educado, mas já que é uma menina mantém ela perto da Azura, vai ser bom pra ela.

-Tá!-David desliga o notebook. -AZURA, TÂMARA, HORA DO ALMOÇO!

Enquanto isso lá em cima.

Tâmara descarregava as suas armas em duas de suas malas.

-Uou tem tudo isso de arma?

-Eram do meu pai!-Tâmara respondeu.

-Como passou com isso pelo aeroporto?

-Vim de jato, não sou idiota né!

-AZURA, TÂMARA SE AS DUAS NÃO VIREM AGORA ALMOÇAR EU JURO QUE...

-JÁ VAMOS PAI...Vem Tâmara.

12:00 horas

-Está vendo alguma coisa?

-Não, a névoa está muito densa!

 Um navio estava em alto mar, um dos tripulantes observava atentamente a sua frente, uma ilha surgia da névoa que mesmo com a luz do Sol era difícil ver.

-Terra firme logo à frente!

-Baixar âncora!

A âncora foi jogada enquanto os tripulantes desceram a canoa e remavam até a misteriosa ilha que surgiu, era um silêncio absoluto até que desembarcaram aos poucos o sol estava nascendo e clareando as árvores, os tripulantes estavam armados e andando por aquelas áreas, estava tão silencioso que qualquer coisa poderia surgir dali.

-Vamos nos separar!-Um deles marcava um x na areia. –Depois nos encontramos aqui!

O grupo se separou agora formando duplas, andando atentamente pela floresta um vulto passou rapidamente por eles.

-O que foi isso!-O rapaz mirava a arma.

-Calma cara deve ter sido a sua imaginação!

A dupla ainda continuou andando até que os arbustos começaram a se mexer, o mesmo cara apontava a espingarda para essa direção até que o que surgiu foi um guaxinim.

-Ufa, Viu só foi a sua...

-Mike o que foi?

Mike teve o peito atravessado por uma flecha e caiu no chão criando uma imensa poça de sangue, seu parceiro mirava a arma pra tudo que é lado desesperado e tremendo, até que a coisa surgiu atrás dele avançando rapidamente. Seus gritos foram ouvidos ao longe, os tripulantes correram para ver de onde surgiam até que viram no chão sangue escorrendo, seguindo aquela fina trilha viram Mike morto e Bruno com uma lança atravessada.

-Essa é uma ilha muito estranha, temos que sair daqui!

Uma chuva de flechas surgiu e atacava os tripulantes enquanto eles tentavam correr, poucos conseguiram escapar, mas tropeçaram num cipó e foram pegos por uma rede, sombras surgiam da névoa mirando arcos com flechas pegando fogo, eles atiraram contra os tripulantes queimando a rede e a todos eles.


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