Azura, a Detetive de Conto de Fadas escrita por Butterfly


Capítulo 2
Caso 2:Cinderella(parte 1)




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00:00 noite.

-Mãe eu to saindo!

-A gente se vê amanhã Jennifer!

Uma adolescente loira com um rabo de cavalo e de vestido azul descia a escada, o namorado dela acabara de chegar, buzinava para a jovem se apressar. A garota descia as escadas a pressa, mas tropeçou e rolou escada abaixo.

-Jennifer!-O namorado saiu do carro.

Pegando a jovem loira no colo que estava inconsciente a colocou no carro o mais rápido possível para o hospital, o que o rapaz não percebeu é que o sapato de salto prateado de Jennifer estava em nos degraus da escada.

Cinco dias depois do acidente.

Na cidade de Kantou, em Tókio, o carro preto de Azura acabara de chegar, a jovem mantinha os olhos brilhando vendo a praia pela janela. A jovem de olhos de cristal era surfista e adorava as ondas, batendo as pernas, ansiosa para poder experimentar as imensas ondas que emergiam.

-Chegamos Azura!-Disse David.

O carro estacionou e os dois saíram e se viram em frente em uma casa de praia, Azura nunca gostara de cidade grande.

-É lindo pai!

Os dois entraram na casa os móveis de madeira possuíam belos entalhes, o lugar era iluminado por um belo lustre, igual aqueles de hotel cinco estrelas, na cozinha um fogão a lenha, o quarto de Azura, uma cama de solteiro forrada com um edredom azul com desenhos de folha de bananeira, televisão, computador, e um closet.

-Acho que vou gostar daqui!-Sorriu Azura.

As janelas do quarto de Azura davam uma vista fantástica da praia, as águas iluminadas pelo sol, as pessoas passando e os rapazes surfando.

-Azura!-Chamou David. –Se quiser surfar pode ir!

-Sério?-Azura pegou a prancha. –Demais, valeu pai!

David olhava Azura sair e correr em direção a praia com sua prancha de cor azul.

-Aproveite Azura!-Suspirou David. –Amanhã será bem diferente!

11:50 da noite.

-Dá pra acreditar?-Takada conversava no celular. –Tyler o capitão de time de futebol me chamou pra sair!

-Mas e o Raito?-Perguntou sua amiga do outro lado da linha.

-Raito é passado Treyce, se ele não me quis problema dele, eu parti pra outra.

Buzinas são ouvidas do lado de fora.

-Takada anda logo!-Gritou Tyler.

-Ih amiga ele chegou tenho que desligar!

Kyomi Takada desliga o celular o deixando em cima da cômoda pegando sua bolsa e fechando a porta, descendo as escadas ela parou e voltou pra casa.

10 minutos depois.

-Eu tinha esquecido o dinheiro do ingresso!-Disse Takada trancando a porta.

Takada descia as escadas de sua casa enquanto guardava os ingressos na bolsa, sem prestar atenção ela tropeçou e caiu escadaria abaixo batendo a cabeça tão forte que não agüentou e desmaiou, a testa sangrava muito. Em seu relógio batia meia noite.

No dia seguinte.

-Azura acorde!-David balançava Azura.

Eram 6:00 da manhã, David que já estava de pé tentava acordar a jovem mulata que colocou enfiou a cabeça debaixo do Edredom.

-Acorda!-David batia uma colher na frigideira. –Acorda, acorda...

-Tá bom!-Azura se espreguiça e olhando pela janela. –Pra que acordar tão cedo assim?O Sol ainda está nascendo!

-Você tem meia hora pra levantar o seu popozão da cama e estar pronta na cozinha!-Disse David. –Não quero que se atrase para seu primeiro dia de escola!

-Escola?Não pai, qualquer coisa menos escola, por favor!

-Ah Azura, você tem 18 anos, toma vergonha nessa cara, já tá na idade de fazer uma faculdade e a To-oh é a melhor!Agora vá se arrumar e me encontre na cozinha.

Azura entra no banheiro e tira toda a sua roupa a jogando no cesto de roupa suja e entrando no chuveiro sentindo a água fria escorrer por seu corpo, a jovem mulata se perguntava se essa era mesmo uma boa idéia. Passando o sabonete no corpo e depois se enxaguando a garota saiu do Box agitando o cabelo e se enrolando numa toalha saindo do banheiro.

-Hum o que vestir?Ai que coisa, todas as minhas roupas são de surfistas e não posso aparecer desse jeito na escola!Já sei.

Azura chegou a cozinha meia hora como lhe fora ordenado, usando uma camisa branca com mangas pretas, bermudão jeans e sandálias.

-Bom dia pai!-Azura mexia na geladeira.

-Ei eu conheço essa roupa!

-Ah pai dá um tempo eu não tinha calças jeans!E você já nem usa mais, eu tive que apertar pra ficar justa!

Depois do café da manhã, David se prontificou de levar Azura para a faculdade, a jovem olhando pela janela com sua mochila no colo as lojas se abrindo e o pessoal andando na rua pra trabalhar ou ir pra escola se fazendo a mesma pergunta “se isso era mesmo a coisa certa a se fazer?” Era seu primeiro dia então sua resposta era “não custa nada tentar”. O carro chegou a universidade, Azura saiu colocando sua mochila nas costas e despedindo-se de David. Olhava em volta os grupos de alunos, as árvores, as cerejeiras.

-Muito bem!-Suspirou Azura. –Vamos lá!

Azura entrou na universidade, caminhando pelos corredores confusa com um papel na mão que lhe informava sua sala, estava tão distraída que esbarrou numa pessoa e derrubou seus livros.

-Ai caramba me desculpe!-Azura se ajoelhou pra pegar os livros.

-Tudo bem, foi culpa minha!

A pessoa que ajudava Azura a recolher os livros, era um garoto que aparentava ter a mesma idade, cabelos e olhos acastanhados. Assim que terminaram os dois se levantaram.

-Meu nome é Raito, prazer em te conhecer!

-Sou Azura, o prazer é todo meu... Poderia me ajudar?É que eu não sei qual é a minha sala!

-Sala 305!-Raito aponta para o final do corredor. –É ali!

-Obrigada!-Agradeceu Azura seguindo seu caminho. –Desculpe o incômodo!

-Ei Azura!-Chamou Raito. –A gente pode se vê no almoço?

-Tá, não vejo o porquê não!

Azura continuou andando até que viu uma porta aberta onde em cima estava escrito 305, essa era a sua sala, a jovem deu um suspiro e entrou, a sala estava repleta de meninas conversando e pintando as unhas, os garotos brincando de aviãozinho de papel, apenas entrou na sala sentando-se em um canto.

-Você soube da Takada?-Comentava uma das meninas.

-É difícil de acreditar que ela tenha morrido daquele jeito!-Respondeu outra menina. –Semana passada morreu outra menina, a causa da morte foi a mesma!

-Isso já ocorreu três vezes, é difícil de acreditar que seja coincidência!

-Morte?-Resmungou Azura. –Três meninas mortas, parece que tem alguma coisa acontecendo aqui!


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