Eu cheguei à portaria do prédio meia hora após o horário normal. O dia que tinha tudo para ter dado certo e ser indiscutivelmente calmo, foi totalmente ao contrario. Estressante, irritante, cansativo e excepcionalmente decepcionante.

Como vice-presidente do Departamento de Mistérios eu tinha responsabilidades, algo que eu sempre cumpria pontualmente e perfeitamente, sendo considerada uma das mais brilhantes bruxas do século, algo que eu apreciava muito, afinal eu estava ao lado de bruxos magnânimos como Albus Dumbledore e Severo Snape. Heróis do mundo bruxo igual Harry, Ron e eu mesma.

Meus dois melhores amigos desde os onze anos, os quais tiveram sempre ao meu lado desde sempre, começavam a me irritar profundamente, parentemente sem nenhum motivo, quem sabe eu só tivesse passando muito tempo com ele.

 Harry começava a desconfiar, afinal eu estava estranha. Os compromissos altas horas da noite desaparecendo por horas sem ninguém saber aonde, as cartas e ligações misteriosas, etc. Ron começava a notar meu comportamento, tinha dias que estava muito estressada e no dia seguinte, depois de “desaparecer” estava relaxada, e tudo piorou depois de ter achado a marca. Um belo chupão no pescoço e fazendo decorrer um longo discurso sobre lealdade, afinal eles estavam saindo. Ginny já havia notado há muito tempo e ela sempre soube que eu não estava mais apaixonada por seu irmão e sabia que tinha mais alguém na historia, porem o mistério era a identidade do dito cujo.

   Após passar horas sendo interrogada por Ginny num almoço que tinha objetivo de colocar o “papo em dia” e não particularmente de ser interrogada. Aguentando mais horas estressantes com problemas em uma missão, onde seria necessário dois aurores, a qual Harry foi requisitado por sua indicação, sendo novamente interrogada. E ainda mais tarde uma coruja de Ron avisando do jantar, eu simplesmente levantei da minha mesa e mandei uma coruja desmarcando o jantar, com desculpas sobre o trabalho, e pedi para minha secretaria servir uma dose bem grande de licor, o qual passou queimando por minha garganta.

     Quando o licor passou por todo o meu sistema, instintivamente me relaxando, lembrei-me dele. Era quinta-feira. Isso tinha começado a quatro anos, logo após mais um dos rompimentos de seu relacionamento conturbado com Ron. Agora com seus 24, quase 25 anos, e após de quatro anos de encontros duas vezes por semana, sendo normalmente na segunda e na quinta, isso já tinha se tornado parte da sua vida.

Não que eu nunca tivesse tentado terminar, porem era impossível. Uma semana longe e eu quase enlouquecia, não sendo a única, o obrigando a me procurar  e reatar o caso.

Tendo ficado trabalhando perdi a noção do tempo chagando atrasada, me encontrando agora batucando o santo de meu louboutin no chão de mármore do elevador de um dos mais chiques prédios bruxos de Londres. Assim que cheguei à cobertura, entrei o encontrando como sempre no escritório, bebendo uísque de fogo.

“Está atrasada, Granger”

Ele repousou o copo na mesa e se levantou, saindo da sombra, me permitindo analisá-lo. Os sapatos perfeitos sem nenhuma mancha sequer, sempre engraxados, as perna forte cobertas por calças pretas, o peito musculoso pelos anos de Quadribol revestido por uma camiseta preta com alguns botões abertos, os braços forte que no ápice do desejo seguravam minha cintura possessivamente, os ombros, o ponto fraco dele, onde com um só beijo meus eu o fazia gemer, o rosto simétrico, onde um sorriso verdadeiro raramente era visto, sempre exibindo aquele sorriso sarcástico que eu tanto gostava, os olhos acinzentados, ficando azuis escuros de desejo por mim, os cabelos platinados perfeitamente alinhados. Deus ele era muito sexy, o pecado em pessoa.

“Sentiu saudades?” perguntei sarcasticamente enquanto tirava o meu sobretudo. Ele chegou mais perto e me olhou de cima abaixo.

          “Problemas com o namorado?” sarcástico como sempre

“Claro, passamos a tarde inteira transando no meu escritório” respondi irônica, vendo uma chama de raiva dentro dos olhos dele.

Ele me puxou contra ele e me beijou furiosamente. Nada no mundo se comparava ao beijá-lo, era simplesmente maravilhoso. As mãos na minha cintura me puxando para mais perto quase me fundindo a ele, o peito másculo prensado ao meu, a língua explorando a minha boca, o gosto de menta. Era simplesmente magnífico. Ele me ergueu e me sentou sobre a mesa, onde suas mãos já passeavam pelas minhas coxas, subindo para meu cabelo o puxando para trás dando acesso ao meu pescoço.

             “E ele a faz gemer como eu?” ele sussurrou depois de morder meu lóbulo me fazendo reprimir um gemido. “A faz gritar seu nome” ele puxou mais um pouco meu cabelo, tendo eu que inclinar minha cabeça para trás. “Eu acho que não”

              “E por que você acha isso?” sussurrei enquanto abria os botões de sua camisa. Ele ficou quieto esperando eu terminar. Abri o ultimo botão e joguei a camisa no chão iniciando uma seção se beijos, chupadas e lambidas em seu ombro e em seu peitoral enquanto ele gemia.

“Porque ninguém mais me faz gemer tanto como você, Granger”.

“Bom saber, Malfoy” e ele voltou a me beijar como só ele fazia, tirando calmamente o meu vestido, mas com uma certa fúria que me enlouquecia, enquanto eu beijava seu ponto fraco ele tirava o resto de sua roupa, fincando em todo o seu esplendor só pra mim, logo após tirando meu sutiã.

“Deus, como você é gostosa” ele exclama e eu só ri, voltando a me beijar, me fazendo gemer como ele mesmo disse; só ele faz.

Volto e beijar sua boca enquanto ele pressiona sua ereção em mim nos fazendo gemer juntos. Draco sorri começa uma lenta seção de tortura, chupando meu pescoço e meus seios.

“Cretino” falei quando ele de um chupão em meu pescoço “ Como acha que eu irei explicar isso?” ele somente riu e finalmente mais tarde, quando ele me penetrou, eu percebi uma coisa que eu já sabia a muito tempo.

Que ninguém, nem mesmo Ron me fazia gemer assim, ninguém me fazia ficar a noite inteira atingindo ápices atrás de ápices e ainda querer mais, não tendo dormido nada, mas no dia seguinte estando perfeitamente descansada. Ninguém me fazia gritar seu nome como eu gritava Draco quando eu atingia o seu clímax, e ninguém me deixava tão satisfeita de somente  ouvir gritar Hermione ao mesmo tempo.

Porque ninguém imaginaria que a santinha sabe tudo Granger, princesinha da Grifinoria sentiria tanto prazer nos braços do príncipe dos Sonserinos como eu sentia e eu sabia que com ninguém mais seria assim, pois ele era definitivamente meu vicio proibido.