Capítulo 1: A chegada

  Desde os meus seis anos de idade, a minha mãe me leva no verão para um acampamento no leste da flórida, onde eu passo todos os meus dias de férias. Já se passará oito anos, e esse lugar se tornou o meu favorito. Além do mais eu já tinha várias amigas lá.

  Mais tinha uma coisa, que eu gostava naquele acampamento fora as amizades. Esse sem duvidas era o motivo a qual eu com meus 14 anos, decidi gastar todos os meus dias de férias em um acampamento que eu visitava desde os seis.

O motivo é o seguinte: Todos os anos, um cantor Teen era chamado para fazer shows ao vivo, além de passar alguns dias se divertindo aqui. Ano passado, quem veio foi a Demi Lovato, o acampamento parecia mais o “camp rock”, e por sorte minha ela ficou no chalé ao lado do meu, tiramos várias fotos juntas, eu não gostava muito dela , mais ela me convenceu de que era uma pessoa legal.

  Esse ano, ninguém me informou quem estaria lá... Mais algo me indica, que será muito bom.

- Filha. Tenha cuidado nada de bagunças no acampamento- falava a minha mãe me deixando em frente ao acampamento “Young music”. Eu já sabia de todas as recomendações (eram sempre as mesmas).

- pode deixar mãe – dei um abraço forte nela, iria passar dois meses fora de casa, o que era comum..eu viajava muito – vou sentir saudades, como sempre !

- Também irei. Agora entre, o senhor Stoll está te esperando, tchau.

- tchau, te ligo mais tarde! – os pneus do carro soaram minha mãe sempre dirigiu muito mal; Entrei no acampamento ele me parecia mais verde, o senhor Stoll o diretor do acampamento me esperava em frente a recepção.

- Como vai querida? – ele me abriu um sorriso.

- Vou bem, e o senhor? Muitos campistas?

- sim, sim. Sua colega já está no chalé, o mesmo de sempre

- tudo bem, vou indo então!

Sai correndo, a Gabriela a minha amiga que eu conheço desde a primeira vez que entrei aqui já estava em nosso chalé, ela era muito divertida meio maluca então. Não tinha levado muito peso, apenas uma mochila e um nécessaire. Abri a porta do meu chalé.

- Nanda- ela gritou se, pois de pé da cama correu e me abraçou.

- Gabi, tudo bem? – ela quase me matava asfixiada- ei não me mate.

- A foi mal, eu estou ótima... E se você não estiver se prepare porque você vai ter um troço agora.

- Por quê?

- adivinha quem é o cantor deste verão?

- não faço a mínima idéia – falei, com duvidas.

- HAHA... Prepara-se... Jus...

- Justin Bieber – completei antes mesmo dela terminar a primeira silaba.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAA, uhul ! – pulamos e gritamos como loucas, afinal era o Justin Bieber, ou seja o menino mais perfeito do MUNDO.

- Mais quando ele chega – perguntei já sem fôlego de tanto gritar.

- hoje à noite.

* * *

  Eu e Gabriela nos arrumamos, e acredite, eu estava bonita. Nós iríamos tentar recepcionar o Justin Bieber.

  Talvez desse até certo , porque o acampamento ainda não estava cheio. Tinha no máximo umas 40 pessoas de acordo com Gabriela, as aulas na maioria das escolas só acabam de hoje a quatro dias. Então nós duas conseguiríamos bater pelo menos uma foto com o Jus.

  Eu e Gabi saímos do nosso chalé e fomos para um banquinho como aqueles de praça que havia em frente a recepção do acampamento. Graças a Deus não havia ainda nenhum movimento de garotas hestericas; Eu Gabriela ficamos ali sentadas conversando sobre nosso ano na escola. Até que um carro escuro enorme para em frente ao acampamento e um grupo de garotas correm, não sei da onde elas surgiram,a única coisa que me deu foi ficar sem reação, fiquei ali parada olhando o numero de pessoas aumentar em frente a entrada principal... Gabi saiu me puxando, nós carregamos as nossas câmeras. No momento em que o Justin saiu do carro meu coração acelerou, não dava para ver ele perfeitamente por causa do atordoamento de fãs, de repente todas elas abrem caminho. Agora sim dava para ver ele, nossa ELE ERA PERFEITO, eu nunca tinha me imaginado na frente do próprio Bieber. Todas as garotas estavam com uma câmera uma caneta e um caderninho. Ele saiu autografando todos até que chegou em mim , que infelizmente esqueci o caderno. Aí que ódio pensei comigo mesma.

- E aí? – ele falou, abrindo um sorriso perfeitamente lindo – não vai querer autografo? – Êpa ele estava falando comigo, minha garganta ficou meia que presa então só conseguir falar

- ãn , - disse por um bom tempo – esqueci minha caneta, vou poupar a sua mão – abri um sorriso , feliz por ter conseguido falar – mais posso, bater uma foto ?

- claro – ele falou, pondo a mão sobre meu ombro, nesse momento meu coração acelerou de vez, fiquei muito nervosa e no mesmo tempo muito muito feliz, estiquei o meu braço para frente, e dei um belo sorriso, bati a foto e Justin sussurrou algo no meu ouvido como

-“essas férias serão as melhores” – não entendi o que ele quis dizer com isso. Justin se afastou de mim, e me entregou um papel ( que ninguém percebeu) ele sorriu e deu uma piscadinha. Eu corei tentei me recompor por um segundo e depois sai do meio da multidão que seguia o Justin até a porta, eu não tinha percebido mais o numero de garotas tinha aumentado muito. Sentei-me em baixo de uma árvore e avistei Gabriela que vinha saltitando em minha direção, eu havia me perdido dela no meio de tanta gente. Depois me lembrei das poucas palavras que havia trocado com Justin, e peguei o papel que ele tinha me dado.

- Fernanda? –falava Gabriela, sorridente – eu consegui um autografo dele em minha blusa. Nossa eu preciso guarda ela urgente, antes que suje. Mas e você?

- Bom, eu tirei uma foto com ele, nem sei se ficou legal, e Ele me deu um papel oh – mostrei o papel a ela e abri, o papel era uma ficha de chalé - Não acredito, é A ficha do chalé dele . AAA.

- nossa que emoção, será que ele se apaixonou por você?

- Não, acho que não; Deixa eu te mostrar a foto. – eu estava extremamente feliz

- ta, me mostra logo!

  Eu e Gabriela voltamos para o nosso chalé que era o numero treze de setecentos chalés que havia no acampamento. Lembrei-me então do papel, que Jus me deu, será que era mesmo a ficha do chalé dele?

- Gabi – falei sentando na cama – sabe o papel que o Justin me deu ?

- Sei, o que você ta pensando em fazer? – ela me olhava com uma expressão de duvida.

- Acho que vou lá, que ir comigo?

- Não, vou arrumar minhas roupas.

- ta ok, então eu to indo tá?

- ok, boa sorte!

Retirei o papel do meu bolso, na ficha tava escrito que o quarto dele era o seis, ou seja, era mais ou menos atrás do meu. Comecei a andar e não encontrei o movimento de pessoas, será que as meninas histéricas sabiam onde era o chalé dele?