Londres, Inglaterra

30 de dezembro de 2010

23h 45min

- Ei, meninos. – uma voz masculina ecoa no corredor.

- É ele. – sussurra Nymaha assustada.

- Um minuto da sua atenção, Nymaha, você está o matando do modo como te falei?

- Sim, master.

Érik cospe um pouco de sangue e com o rosto e corpo todos ensangüentados ameaça:

- Por que não me mata você, seu merdinha!?

- Ele não pode te matar, Érik – responde Nymaha – ele... tem uma tratado, se ele matar novamente, ele não voltará a vir para o mundo dos vivos.

- A previsível história do homem que tem um tratado com o ‘cara lá de baixo’ - diz Érik.

- Eu sei como você está vivendo, Érik - o assassino responde, com um sussurro ameaçador - Nymaha, está demorando demais para matar ele, quero ver você matá-lo agora. Você é a minha melhor assassina em todas as mansões!

- Sim, master, eu vou matá-lo. – disse com olhar triste para baixo, e logo subiu a cabeça de encontro com Érik, ela mira a ponta da estrela nos olhos da vítima, mas Érik consegue se abaixar e começa a fugir pelos corredores.

(http://www.youtube.com/watch?v=1OZs7IoWTvc)

Vira para vários corredores cheios de portas e enfeites, pega um de espada e começa novamente a correr, olha para trás e não vê nada, mas mesmo assim, o medo o impedia de parar.

Logo ele chega ao hall de entrada. E lá estavam os corpos de todos os convidados, estirados no chão e uma poça enorme cobria o chão do lugar.

- E-eles mataram todos...! Por que? Não queriam só a nós?

- Foi um acidente da casualidade...

Érik se vira e vê o Assassino atrás de si, e começa a correr desesperadamente pelo salão sem nem se importar pelo sangue ou pelos corpos. Ele então chega à porta principal, uma enorme porta de madeira com desenhos de dragões e maçanetas pratas, elas estavam fechadas, então Érik as empurrou com toda a sua força, mas nem se moveram. Olhou para trás de novo e lá estava Nymaha atrás de si e o Assassino mais atrás. Ele se desespera mais ainda e dá um chute na porta, ela se abre com um grande baque. Érik corre mais ainda, mas tropeça nos últimos degraus da escada de entrada, ele bate o queixo no chão, mas logo levanta com a boca sangrando e corre.

Mas em sua frente aparece Nymaha de cabeça baixa.

E ela pega a espada de sua mão.

Ele espera pelo pior.

“Acabou, já era, não posso vencer esta luta”

Mas de onde ele sente a ponta da espada, é nas costas. Vira lentamente a cabeça e vê o assassino com outra espada na mão, cheia de sangue:

- Bem vindo à família da mansão, Érik. - diz o assassino com um sorriso sínico.

Érik não sentia mais nada, estava a segundos da morte, ele vira novamente para Nymaha e diz:

- Agora parece que acabou.- cai ajoelhado e finalmente cai de barriga para baixo.

O assassino some em uma fumaça e diz:

- Agora é com você, Nymaha.

Nymaha ajoelha sobre a poça de sangue de Érik e molha dois dedos no sangue. Com olhar triste, começa a desenhar uma estrela com sangue no chão.

Logo ouve barulhos de sirenes e olha para o estacionamento. Lá estavam carros de polícia e um carro preto, eles param e do carro sai uma mulher. Cabelos loiros e olhos azuis.

Nymaha desaparece e a mulher se aproxima.

Ela molha os dedos com o sangue, os lambe, sente o gosto e diz:

- hm... Sangue.

Londres, Inglaterra

30 de dezembro de 2010/ 01 de janeiro de 2011

00h 00min.