A exatamente 19 anos atrás quando Isaac Chroner foi considerado morto Izabelita  e Otavio foram um dos primeiros a saírem da cidade levando com eles a primogênita Lara seguindo para hemingford.

Mesmo indo embora de Gatlin Otavio não se sentia seguro se formou em medicina especializado na ária de psiquiatria e acreditava na frase que dizia que uma mentira quando era falada varias vezes se tornava verdade de toda forma ele lutou para apagar da memória de sua mulher tudo o que pudesse a levar de volta a Gatlin e a seita assassina de Isaac.

Quando tudo finalmente parecia em paz quando as memórias de Izabelita não passavam de um borrão Lara apresentava ligações com um passado que ela não conhecia isso preocupou Otavio que passou a acreditar que avia algo de mau em Lara ela tinha crueldade em sua alma e ele não viu outra alternativa a não ser usar de seus conhecimentos para controla – lá e a menininha que na época tinha apenas quatro anos começou a encarar manhãs no psicólogo tardes e noites no hospital.

Passado mais quatorze anos Lara completava 18 anos e tinha um gênio forte, era incontrolável quando contrariada e também era perturbada por conta dos remédios e de certas providencias que seu pai tomara para controlar a fera que avia dentro dela.

Extremamente revoltada conseguiu em uma manhã de gritaria sua liberdade do controle hospitalar e dos remédios voltando para seu antigo lar isso melhorou seu comportamento e Lara que antes nem falava muito já sorria talvez torturas e remédios não fossem a solução para ela mas isso claro foi temporário logo ela descobriu o mundo e não demoraria muito para que ela descobrisse o Demônio que nela morava.

Em uma noite Otavio ao passar pela porta do quarto de Lara que maioria das vezes estava trancada percebeu que uma luz nem tão forte tremia de forma estranha lá dentro não deu importância pensou (deve ser problema na lâmpada) seguiu para o quarto onde se encontrava sua mulher dormindo um sono de se dar inveja, sinceramente se Otavio apenas sonhasse com o que se passava lá dentro teria percebido que seus esforços foram em vão Lara não só descobriu quem ela realmente era com descobriu coisas muito piores e muito mais forte do que Isaac e aquele que anda por de trás das fileiras daquele dia em diante Lara se tornou um anjo caído que caminhava pela terra tão distante do inferno mas sem perder seus poderes e do dia seguinte a diante sua transformação se tornava evidente mas ela as escondia.

Manhã de segunda feira Izabelita fazia o café de Lara o pai já tinha saído a horas a menina agora moça estava sentada na mesa e pela primeira vez falou com sua mãe sem que essa precisa – se pedir.

- Mãe

- Sim

- Bom dia

- Bom dia – responde izabelita assustada.

- Mãe Gatlin fica longe daqui – Lara pergunta tranquilamente em vos baixa.

- Porque quer saber de Gatlin não a nada pra você lá – em tom irritado

Lara se calou e pelo resto do ano não tocou no nome de Gatlin perto da mãe tratou de descobrir sozinha o tempo passou e chegou o ano novo ela que avia se tornado uma mestiça de olhos castanhos escuros e cabelos longos pele clara era magra e alta 1,58 de altura ou mais tinha um poder de persuasão difícil de se perceber aparentava ser uma menina quieta e incapas de fazer mal a uma pulga muitos que a conhecia tinha pena dela que parecia tão inocente.

Quando o aniversario de Lara se aproximou esta comemorou sozinha andando pela cidade estava fazendo 19 anos parou em um posto encostou ao lado da porta de entrada da conveniência e ficou observando a paisagem e os carros que iam e viam foi embora seguindo para casa subiu para o quarto colocou algumas de suas roupas favoritas e outras que ia precisar amarrou um casaco na cintura jogou a mochila no jardim saiu pela porta da frente estava determinada em ir embora mas para onde então pensou e se concentrou enquanto virava a esquina  com a mochila pendurada por um dos ombros então parou e disse

- Gatlin – um sorriso de satisfação brotou em seu rosto a vontade de ir para Gatlin existia fazia um tempo.

Passou novamente pelo posto lá comprou uma garrafa de água e quando saia notou um carro horrivelmente sujo encostado nele avia um homem de mais ou menos uns 30 anos olhos puxados denunciavam sua origem oriental já que os cabelos curtos eram tingidos de loiro tinha o corpo definido usava uma blusa branca aberta o vento passava e escancarava a blusa e aquele homem nada fazia para impedir que isso acontece – se a calça de couro brilhava com os raios do sol Lara viu nele uma utilidade se dirigiu ate ele tomou um gole de água e perguntou.

- Para onde esta indo?

- Para Gatlin. – deu um sorriso – Porque ?

- Fica muito longe ?

- Se me pedir eu ti levo- o desconhecido olha em direção ao sol aperta os olhos e volta o olhar para Lara.

-Se me oferecer carona eu aceito- respondeu com um sorriso.

- Qual e seu nome? – ele pergunta abrindo a porta do carro para ela.

-Lara – responde e da um sorriso com um gesto de agradecimento.- e o seu nome é?

-Yoji – ele entra dentro do carro com um sorriso – Porque quer ir para Gatlin.

- Tem alguém lá que mi desperta o interesse.

- Você o conhece.

- Não somente por nome.

- Talvez eu conheça? – ele olha pra ela de relance e volta os olhos pra estrada.

- Isaac Chroner – Lara responde seria.

- O que você quer com ele ? – Yoji fica curioso

- depois eu respondo essa – ela recosta a cabeça no banco e dorme.

Lara nem vê o tempo passar quando percebe um clarão em meio a escuridão a acorda o carro estava de frente a um hospital em chamas Lara desce do carro e tenta puxar yoji  para perto ele para segurando – a pela mão e pergunta.

- Você é loca ? Ta pegando fogo!

- Eu sei mas eu já vi isso eu vou entra vem comigo.

-Não

- Eu mandei você vir – ela olha firme para ele com um tom de voz mais imponente. – então venha.

Yoji não vê alternativas a não ser entrar com ela e assim o faz enfrentando o fogo o calor Yoji segue Lara que vai segura do que faz pelos corredores então chegando em seu destino ela encontra o que procurava no meio das chamas então ela fala.

-Ele ta morto.

No chão estendido se encontra um homem de aparência um tanto velha de estatura media mas baixo que Lara com respingo de sangue no rosto e uma poça a sua volta um cabo de aço que mais parecia uma lança se encontrava fincada em seu peito e a expressão de dor permanecia em seu rosto.

Sem muito tempo a perder ela arranca a “lança” de seu peito e com um olhar demonstra a yoji que necessita de ajuda então os dois erguem e carregam o corpo para fora do hospital em chamas botando no porta malas e levando para uma antiga casa abandonada.

Lara coloca o corpo em uma banheira e vai atrás de Yoji carregando com sigo uma chave de roda que pegou do porta malas sem que ele percebesse, e assim e dado seu fim ela o atinge duas vezes e arranca – lhe o sangue tomando cuidado para que todo esse sangue caísse dentro da banheira quando yoji para de sangrar Lara usando uma faca maior abre um corte da garganta ate o umbigo virando para banheira e derrubando suas viceras e um pouco mais de sangue quando não a mais nada do corpo de yoji que possa cair  ela completa o que faltou com água ate que transborde e o corpo do homem fique coberto de sangue.

Lara forma um circulo com velas afunda o corpo de homem na água com sangue e joga o de yoji em um canto então começa seu ritual com preces baixas e invocações fica nessa por uma meia hora ate que é invadida pela sensação de que a entidade que ela chamava estava no local então ela diz em vos alta.

- Mestre aqui me encontro fiel a vos. – ela faz uma breve pausa e fala novamente- Sempre fui leal ao senhor agora venho lhe fazer um pedido devolva a vida para este corpo se assim for sua vontade garanto que nos será útil.- mais uma pausa – a alma de meu segundo herdeiro será sua esse e meu preço.

Um silencio invade o aposento então as chamas da vela sobem tremulas a uma altura assustadora e apagam deixando que a escuridão invada o lugar uma mão desesperada se ergue apóia da borda da banheira então o antes morto agora acorda e antes que Lara agradeça ao seu mestre ele diz.

- O segundo não o primeiro – guspindo sangue  ele limpa o rosto e olha direto para Lara.

- Que assim seja- faz sinal que sim com a cabeça e se retira do aposento.

Mas uma pergunta a faz voltar.

- Eu estava morto? – pausa – não estava?

- Estava.

- Porque eu voltei

- Isso não importa – Lara fica seria – Pelo menos você voltou.

- PORQUE EU VOLTEI???

- Porque eu te trouxe de volta. – Lara responde com tonalidade baixa e calma.