E se Vc não Lembrar? escrita por MissyCullen


Capítulo 5
Capítulo 5. Deja Vu... Lucy povs....




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Eu estava deitada em minha cama, mas uma vez tendo aquele pesadelo angustiante, eu revirava
mas não conseguia acordar.
´´Éu estava na beira de um penhasco profundo, o vento batia em meu rosto cortando minha pele,
e uma voz, uma doce voz invadia minha mente e dizia num tom de desespero:

´´ Não, Bella, Não faça isso´´....A voz pedia insecantemente

Mas porque a voz insistia em me chamar de Bella, esse não era o meu nome, mas eu tinha certeza
de que a garota no penhasco era eu.
Então a voz aveludada voltava a sussurrar em minha mente enquanto eu encarava  o mar batendo
nas pedras lá embaixo.
´´ Isso é imprudente, infantil e idiota, Bella´´
Eu tentava responder mas a minha voz parecia ter sumido, e eu apenas continuava ali na beira daquele
penhasco..
A voz em minha cabeça ainda soava a cada passo que eu dava em direção ao precípico que se estendia
a minha frente, ecos macios de veludo.
Enfim eu estava na beira do penhasco, e inclinava meu corpo para frente respirando fundo, e encarando o mar
revolto quebrando nas pedras.
´´ Então você quer mesmo se matar?, È disso que se trata?´´ A voz voltava a falar mas dessa vez num tom furioso.
Eu sorria como se aquelas palavras fossem de alguma forma um incentivo, algo que me forçava a continuar, fechei
meus olhos e foi como se o vento me jogasse do alto daquele penhasco, eu podia sentir o mar se aproximando.
´´ Não, Bella, Não´´ A voz gritava agora....
Mas aquela voz era como se fosse uma droga, tudo que eu queria era continua-la ouvindo....
E então meu corpo se encontrou com o mar gelado, eu me debatia tentando voltar a superficie, mas
não conseguia encontrar o caminho de volta, então depois de muito lutar, eu desistia, eu podia começar
a sentir a  água negra me puxando para o fundo, e dessa vez eu não resistiria, meus pulmões queimavam
em busca do ar, minhas pernas estavam congeladas e todo o meu corpo tremia numa dor incontrolável.
´´ Não ouse desistir´´ A voz pedia chorosa.
Mas eu já havia me entregado, toda a dor que eu sentia desaparecia em meio a tormenta das água,
então  antes de eu dar meu último suspiro, meu último pensamento era:
´´ Adeus , Eu te amo´´ ´´

Em meio a lágrimas e grito apavorados eu despertei, me sentei na cama respirando fundo, como se realmente
houvesse me afogado, aquele pesadelo me perseguia desde da minha infância, e era sempre a mesma cena,
e quando eu acordava a dor em meu peito era indescritivel, me levantei indo na direção da janela,  a abri em busca
de algum ar, deixei que o vento entrasse cortando meu rosto, e o alívio fora imediato.
E a voz que me perseguia no meu pesadelo era como se fosse uma velha canção conhecida, era como se ela
já tivesse sido tocada na minha vida.
Fui até o armário, e o abri pegando uma blusa vermelha, e uma calça jeans, joguei a muda de roupa em cima da cama,
e peguei a toalha atrás da porta, caminhando até o banheiro, mas antes que eu entrasse no banho, minha mãe saíra do
quarto dela, concerteza depois de ter ouvido todos os meus choros na madrugada, e meus berros pela manhã, ela estava
preocupada, ela me olhou passando as mãos em meus cabelos.
- Lucy teve uma noite ruim? Ela perguntou
-Sim, novamente aquele pesadelo de sempre. Eu respondi
- Hmm ...Ela resmungou preocupada.
- Vou tomar um banho, mãe, daqui a pouco eu desço para tomar café. Respondi entrando no banheiro.
Fechei a porta, e liguei o rádio que tocava uma bela canção chamada Will you remenber me , fechei os olhos
e novamente aaqueles olhos amarelos que me perseguiam voltaram a minha mente, era como se fossem
peças soltas de um quebra-cabeça, e eu jamais conseguiria monta-lo por completo.
As lembranças agora já não eram mas frenquentes, o pesadelo aparecia muto raramente, mas sempre na mesma
intensidade.
Entrei na banheira ligando o chuveiro, me sentei na banheira, deixando com que a água quente banha-se meu corpo,
todos os músculos do meu corpo relaxavam, enquanto a água escorria pelo meu corpo, virei a cabeça para baixo da água
e fechei meus olhos, e mas uma vez senti aquela estranha sensação de estar me afogando, mas na verdade eram minhas
lágrimas que desciam imundando meu rosto.
Já haviam se passado um ano desde da morte do meu querido pai, mas a ferida ainda era recente, e a dor votla e meia
despertava em meu peito queimando , e eu me entregava, deixava com que toda a dor tomasse conta de mim, eu ainda
estava buscando uma forma de me livrar de toda a falta que eu sentia do meu pai.
- Lucy, venha querida senão você vai se atrasar. Minha mãe me despertou gritando na porta do banheiro.
- Estou indo... Respondi enquanto me levantava da banheira, fechando o chuveiro.
Me enrolei na toalha e passei a mão no espelho embaço, encarando meu rosto inchado por todas as lágrimas
que ainda teimavam em correr por ele, abri a torneira, e joguei água fria no rosto para que não ficasse tão
na cara que eu estava chorando novamente, minha mãe estava superando tudo aquilo, eu não queria ser
o motivo para ela desabar novamente.
Fui para o meu quarto e me vesti, pegando a mochila vermelha que estava jogada no canto como sempre,
mas antes que eu pudesse chegar a porta, tropecei no tapete caindo de bunda no chão, imediatamente
eu comecei a rir e pensei:
´´ Bem tipíco de você Lucy´´...
Me levantei e desci as escadas, o dia estava nublado e prometia permanecer escondido por algum tempo,
me sentei na mesa, enquanto minha mãe colocava o meu café, abri o jornal folheando algumas páginas,
nada de novo, como se era de esperar, apenas a inauguração de um novo centro médico na cidade, mas
isso concerteza não seria um grande evento, e muito menos motivo de farra.
- Bom dia, mãe.. Eu disse depois de alguns minutos observando-a colocar o café na mesa.
- Bom dia minha querida... Ela me respondeu entusiasmada.
- Posso saber porque toda essa alegria ? perguntei curiosa.
- Bom sabe o centro médico que vai inaugurar hoje na cidade, pois é eu vou trabalhar lá como
recepcionista... Ela disse alegremente.
- Mãe, que bom!!!! Eu exclamei tentando parecer animada com a novidade.
- Que foi?? Ela percebera o desanimo na minha voz...
- Nada, eu só estou um pouco cansada da noite longa.. Eu respondi
- Tudo bem querida....Ela respondeu beijando-me a testa
- Tenho que ir .. Eu disse pulando da cadeira ao olhar o relógio.
Quando eu ia saindo pela porta, minha mãe começou a me gritar que nem louca
- Lucy a chave do carro.... Ela gritava balançando a chave
Eu voltei e peguei a chave, caminhei até o new bettle vermelho estacionado na frente da casa, abri a porta
colocando minha mochila no banco de trás pois  hoje era dia de dar carona para minha melhor amiga,
Gabriela Austin, éramos como irmãs, nos conhecíamos desde do primário, e agora cursávamos o terceiro ano
juntas.
Dirigi até a casa de Gaby que ficava no caminho para a escola, parei em frente a garagem buzinando como
de costume, Gaby logo saiu pela porta saltitante como todas as manhãs, ela tinha um humor meio contagiante,
era o tipo de garota que sempre estava de bom-humor.
Ela entrou no carro jogando sua mochila no banco de trás, e me olhou querendo que eu percebesse alguma coisa,
não demorei muito e tomei um grande susto ao perceber que ela estava loira....
- O que foi que você fez??? Eu exclamei assustada
- Ue pintei o cabelo... Ela disse sorrindo
- Vai, Tah linda.... Eu disse disfarçando o riso...
- Pode dizer, Lucy, vai ficou horrivel??? Ela perguntou
- Horrivel não, mas eu diria que essa tonalidade de loiro não combinou com você... Eu respondi
- È por isso que eu amo você, você é tão sincera.... Ela disse disfarçando o desapontamento.
- Desculpe, não queria te magoar,só dei minha opinião. Eu pedi...
- Oh Lucy não se preocupe,  sua opinião é sempre bem-vinda. Gaby me respondeu
- Agora vamos que estamos atrasadas...  Eu disse enquanto dirigia em direção ao colégio.
Ao chegarmos no colégio estacionamos no mesmo lugar de sempre, e pegamos nossas coisas andando em direção a porta da escola, quando de repente todos a minha volta começaram a ficarem eufóricos, mas foi quando ouvi a som inconfundível de uma Harley chegando no estacionamento, mas antes que eu pudesse avista-la, senti como se eu tivesse sido arremessada contra o chão, foi quando me dei conta de que a harley havia me acertado, mas antes que eu me espatifasse toda no chão, duas luvas de couro me seguraram, eu começava a sentir uma dor aguda e forte no meu braço esquerdo, eu tinha certeza de que ele havia sido quebrado, a dor era tanta que me entorpeceu me fazendo quase que perder os sentidos, eu ainda estava presente, quando a voz suave e doce invadiu meu ouvido, fazendo com que todo o meu corpo tremesse, eu me recusava, porém logo a memória foi mas forte, a voz familiar, como veludo, era a voz do meu pesadelo.
Eu só podia estar enlouquecendo, concerteza eu havia batido a cabeça, eu tentava respirar, enquanto os meus cabelos tampavam minha face, mas as luvas de couro não ousaram tocar em meu rosto, nem que para me livrar dos meus cabelos que estavam me sufocando.
- Calma, ela esta bem, acho que eu só quebrei seu braço. A voz disse tristonha.
- Alguém já chamou o resgate? Gaby perguntava histérica....
- Seu retardo, porque você não olhou para frente.... Gaby gritava com ele furiosa.
- Calma gente, nos chegamos... Ouvi uma voz desconhecida...
- Concerteza era o resgate... Eu pensei...
Em meio a toda aquela dor, pude sentir os paramedicos, e as luvas de couro me removendo do chão, me colocando dentro da ambulância.
A voz voltou a se pronunciar e disse firmemente:
- Leve-a para o Centro Médico, e procure pelo Dr.Cullen.
Quando chegamos ao hospital comecei a recobrar a consciência, mas não totalmente, eu ainda apenas conseguia ouvir as coisas ao meu redor, eu estava desperta, mas eu tinha medo de que quando eu abrisse os olhos aquilo fosse apenas mas um pesadelo, de que o dono da voz não estivesse ali, e não estava....
Eu estava presa com meu medo, quando uma voz familiar invadiu o quarto,
- Como se sente Senhorita? A voz de homem perguntou....
Não podia ser, eu só podia estar enlouquecendo, era como se eu estivesse tendo um deja vu com vozes que eu de certa forma achava conhecer, mas que jamais ouvira em minha vida, a não ser a voz dos meus pesadelos.


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