Bella tinha se casado com Edward, e ido morar no Brasil, ela devia achar que assim deveria estar diminuindo a dor do amigo, mas mal sabia ela que ao contrario, ela tinha feito a dor dele, ser maior do que a necessária.

Ele assim como na primeira vez tinha decidido ir embora, fugir da dor se transformar novamente no mesmo lobo, e deixar seus instintos o dominarem, sabia que seu pai sofreria com a decisão dele, mas era preciso, conversaria com Sue pra cuidar dele, e sairia bem de manhã pra ter certeza de que nem seu pai, e nenhum dos quileutes iria o chatear, ele sabia que estava sendo egoísta deixando seu bando, mas Bella também tinha sido egoísta com ele.

Ficou mais alguns minutos deitado na cama, olhou no relógio e eram 3:30 da manha um ótimo horário pra fugir, e seu pai ainda estaria no seu 2º sono a essa hora, então se levantou e foi saindo da casa, não comeria se sentisse fome casaria alguma coisa pelo caminho, esses meses que ele tinha ficado fora de casa ele tinha aprendido a se virar sem ninguém e como podia, voltou pra casa só pra poder tentar convencer Bella que ele era o melhor pra ela, mas esta não o ouviu, pelo menos ele tinha tentado, quem dera ele conseguisse se convencer com suas próprias palavras.

Fechou a porta com bastante cuidado pra ter certeza de que não iria acordar o pai que dormia a alguns passos da porta, e se virou e foi em direção a floresta, não iria se despedir de ninguém nem iria se dar ao trabalho de escrever um bilhete, este só traria dor aos seus queridos amigos e parentes.

Assim que entrou na floresta começou a correr o mais rápido que podia estava aproveitando seus últimos segundos na forma humana, estava a ponto de se transformar quando ouve um choro a alguns metros dele, sentiu curiosidade, e foi em direção ao choro, encontrou uma cesta no chão, parecia não ter ninguém por perto o que o deixou mais incomodado ainda, pegou a cesta e tirou a manta que cobria algo dentro dela, e viu que ali estava uma criança.

Naquele mesmo segundo, sentiu como se a gravidade acabasse, e que estaria a ponto de voar para o espaço, mas alguma coisa o firmava no chão, uma corda que o amarrava na cintura, e era ela, a criança que chorava dentro da cesta, sentiu que devia protege – La.

_quem poderia te deixar aqui?!

Perguntou mas pra si mesmo que pra ela, ela era perfeita quem em sã consciência iria deixar uma criança tão indefesa no meio de uma floresta?! Nem precisou pensar muito e encontrou um pedaço de papel no cesto o pegou e começou a ler.

“ quem quer que esteja lendo essa carta, eu peço que por favor, cuide dela, eu infelizmente não vou poder, espero que um dia ela possa me perdoar, eu só não quis que ela passasse o mesmo que eu...”

Então é isso, ela foi abandonada! Quem a deixou ali, não se preocupou muito com ela, já que a manta que ela estava, não a aquecia já que era muito fina, a pegou a criança que ainda chorava e a endireitou no seu colo, ela logo cessou o choro e ficou quieta, como ele era lobo, ele tinha a vantagem de ser quente, o que nessa hora era de grande ajuda, ficou observando a menina enquanto ela começava a cochilar em seus braços, ficou feito um bobo ali a observa – La quando percebeu que estava começando a nevar e isso poderia fazer mau para a pequena.

_vamos para casa!

Disse colocando a menina na cesta e indo de volta em direção a sua casa.