Fleet Captain escrita por Cherrybomb


Capítulo 19
Capítulo 19 - Conclusões


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, um beijo beeem estalado para a Isis_SB que recomendo não apenas essa Fanfic mas como também Between Plates And Silverwares, meu outro projeto, que tem apenas um capítulo postado. Isis você é de longe uma das melhores leitoras que já tive. Muito obrigada de coração, você não sabe o quando louca eu fiquei quando vi a recomendação em BPAS.
Você é foda!
E repito mais uma vez, não esqueci de nenhuma das meninas maravilhosas que mandaram recomendações. É por isso que eu digo para LysEvans, DreamerGiirl e também para a Isis_SB que vocês estão com os personagens na minha cabeça e logo logo serão postados, apenas esperem e verão.
Ah, um beijo especial pra DreamerGiirl a graaande escritora do review número 100!
Agora chega e vamos ao capítulo!



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POV Capitão Jared Leto

Bati a cabeça pela décima vez na parede. Depois dessa eu nunca mais conseguiria olhar para a cara de Merli. Não que eu me importasse de ser flagrado por alguém, isso já tinha acontecido várias vezes, mas o fato de ter sido ela é que tornava tudo constrangedor.

Aos meus olhos Merli era uma menina inocente, ela se comportava como uma criança e tinha os olhos tão inocentes quanto os de uma. Tudo bem que segundo Tomo, Merli só tinha os olhos de inocente mesmo, mas ainda assim ela era tão infantil. Gemi baixinho e ouvi a risadinha de Marcela. Fiz uma careta.

– Pensei que você tinha dito que iria parar de rir.

– Me desculpe. – Ela falou ainda rindo. Suspirei. – Como se fosse a primeira vez que você foi flagrado.

Ela murmurou isso e sabia que não era pra ter ouvido.

– Você não entende.

– Realmente não entendo. Desde quando você se preocupa tanto com uma garota? – Sua voz não continha ciúmes ou raiva, era apenas uma simples crítica. – Quero dizer, ela nem é tão bonita assim.

Virei o rosto para encara-la e prendi levemente a respiração assim que bati os olhos nela. Marcela estava nua com uma perna encima da cama passando algum bálsamo com cheiro de uvas em seu corpo. Ela era muito linda, de longe a mais linda que já vi. Os longos cabelos castanho claro, os olhos esverdeados e a pele macia como veludo, sem falar no corpo maravilhoso: Seios fartos e levemente arredondados, barriga lisa e coxas finas porém definidas. Seu único defeito era a falta de cintura, mesmo com todos esses atributos Marcela era ligeiramente quadrada.

As vezes me pergunto porque não casei-me com ela. Além de linda, Marcela é incrivelmente educada, simpática, inteligente e bem humorada, sem falar que é de muito boa família.

Marcela percebeu que eu a encarava e sorriu erguendo uma sobrancelha, em seguida mordendo o lábio inferior assim que viu minha ereção.

Aí estava a resposta do porque eu nunca me casaria com Marcela. Ela era do tipo destemido, que quando se interessava por um homem ia pra cima, na maioria das vezes de forma literal; ela não era certa para mim. Havia um motivo pelo qual eu sempre fui conhecido por desvirginar garotas ricas e inocentes. Eu não era um monstro ou nada do tipo, era apenas porque esse era o tipo de garota que me atraia. Eu gostava do sabor da conquista, da forma como elas coravam no primeiro contato e como gemiam e suspiravam a cada nova sensação desabrochada por cada nova carícia. Como qualquer outro assunto, isso me fez pensar em Cecile.

No inicio ela era exatamente como todas as outras delicadas meninas que eu desejava, mas, de alguma forma, conseguiu que eu desenvolvesse algo por ela. Diferente das outras, Cecile não me pareceu ter um lado mimado e egoísta o que me surpreendeu e me agradou, por isso não pensei duas vezes antes de defendê-la de seu pai. Mas depois daquele ataque que deu no quarto vi que estava errado e isso criou uma sensação de raiva e um quê de algo a mais que não sei e nem quero descobrir o que era. Quando ela gritou com Merli então nem se fala.

Lembro-me de voltar pro Nau com a certeza de que nunca mais olharia pra cara dela e tentava me fazer satisfeito com isso, mas então, no dia da partida, Shannon chega e me diz que gostaria de colocar uma estranha no barco. Achei a ideia absurda e na hora pensei em Cecile e foi exatamente por isso que disse sim. De alguma forma pensei que por salvar outra garota o peso no meu coração iria desaparecer. Por precaução pedi para Shannon me contar mais detalhes e assim que ele mencionou o homem enfurecido atrás da garota chamada Hannah que era loira e de olhos verdes foi como um tapa na cara. Soube na hora que era Cecile e isso me deixou enfurecido.

Por alguma razão, naquela hora só pensei em como ela era corajosa por ter fugido para um bordel e também me senti culpado por não ter a trazido de uma vez, então mandei Shannon busca-la.

Assim que ele saiu uma coisa me ocorreu, foi apenas uma ideia, uma pequena fagulha que logo se transformou em um incêndio monstruoso: só havia uma forma dos dois se conhecerem em um bordel, e seria se ela tivesse feito um servicinho para ele. Só de pensar em Cecile sendo tocada por outro homem tive vontade de matar Shannon.

Quando ele voltou e disse que iria me apresentar a tal ”Hannah” no jantar fiz o que eu tive certeza que iria machuca-lo mais do que se eu tivesse mandado darem uma coça nele. Disse-lhe a verdade sobre Cecile. Durante todo o tempo que falei e depois Shannon ficou calado, apenas olhando para o vazio com os olhos duros e a mandíbula trincada.

Não me arrependi disso por dias. Como Marcela estava pegando “uma carona” conosco apenas aproveitei sua deliciosa companhia da melhor forma possível. Não era como se transassemos 24 horas por dia, nós também conversávamos, riamos e liamos os poemas, as vezes eu a desenhava também. Além de tudo Marcela é minha melhor amiga. Assim que lhe contei sobre Cecile ela deu uma gargalhada e disse que eu estava apaixonado.

Eu? Capitão Jared Leto? Apaixonado? Até parece...

Estava certo de que ela não mexia mais comigo até que há vi parada na minha porta enquanto eu e Marcela estávamos fazendo, digamos, coisas. Nesse sua cara de surpresa e choque foi uma das coisas mais excitantes que já vi na vida e então fiz a coisa mais estupida que fiz na vida, convidei-a para um ménage a trois. Quem em sã consciência faz isso? No instante em que ela fechou a porta lembro-me de ter olhando para Marcela com os olhos arregalados e murmurado um “O que foi que eu fiz?” e em seguida ela quase morre engasgada de tanto rir.

Passei mais três dia tendo que ouvir Marcela cantarolar coisas como “Ele esta apeixonado” ou “O indomado Jared Leto encontrou sua sereia”. Como se esses trocadilhos tivessem alguma graça!

Levei um pequeno susto quando as mãos finas e delicadas de Marcela tocaram meu peito e ela me beijou. Essa mulher é doida, como do nada ela chega dessa forma? Mesmo surpreso e um pouco irritado não a afastei, eu nunca faria isso. Marcela não era do tipo de mulher que se afastava.

– Relaxe, Capitão. – Ela falou baixinho enquanto descia as mãos ate o cós da minha calça. – Você bem que pode continuar o que começou no outro quarto com a Loirinha. Fiz uma careta a empurrei delicadamente.

– Tenho que ir até lá fora ajudar. Parece que tem uma tempestade a caminho e não quero deixar as tudo nas costas de Shannon.

– Esta negando fogo, Jared? – Seu tom era de puro desafio e isso me deixou muito irritado.

– Ah, Marcela! Você nunca cansa não? Pelo amor de Deus, você nunca pena em outra coisa? – Ela ergueu uma sobrancelha como se estivesse constatando minha sanidade.

– Você esta negando fogo. – Dessa vez era uma afirmação e juro que se ela fosse um homem já teria batido nela. Marcela virou as costas e saiu rebolando ate a cama onde sentou-se e continuou a passar o tal bálsamo de cheiro doce.

– Você nunca pensa em criar família? De se casar ou ter filhos? Você já tem mais de trinta e nunca teve nada sério só sai passando de mão em mão. Se duvidar ate a Madame Tricot é menos rodada que você.

Assim que me dei conta do que disse abri a boca para me desculpar, mas ela foi atingida por uma boa quantidade de um gel roxo. Olhei para Marcela e notei que o pote de bálsamo estava no chão.

– NUNCA MAIS FALE ASSIM COMIGO, OUVIU? NÃO SOU SUA VADIA, SOU SUA AMIGA!

– Cellie, me desculpe, eu não...

– FORA! – Ela gritou e isso era uma coisa grave. Marcela nunca gritava comigo e sabia que se quisesse manter nossa amizade viva devia obedecê-la.

Saí do quarto mas não antes de murmurar um “me desculpe” que ela ignorou. Assim que observei o convés praguejei uma calúnia. Estava tudo uma loucura, os homens estavam andando de um lado para o outro fazendo de tudo um pouco: concertando furos no chão, firmando cordas, equilibrando barris e coisas do gênero. Até vi Merli sentada em um canto remendando uma enorme vela, mas antes que ela pudesse perceber que eu a observava olhei para o outro lado, ainda não estava pronto para encará-la, dando de cara com Cecile.

A cena era no mínimo engraçada. Ela segurava uma corda que deveria der da grossura de seu braço enquanto Anão tentava encaixar um dos braços da Nau, o que era uma missão impossível considerando que a corda não se mexia nem cinco centímetros e Cecile parecia esta em trabalho de parto pela força, cara, e barulhos que fazia. Não pude deixar de rir. Acho que ela ouviu pois virou e me encarou com os olhos verdes inseguros, mas assim que eu sorri, ela fez o mesmo e quase soltou a corda totalmente, fazendo Anão soltar uma palavra chula. Fui até lá e assim que me viu Anão pediu desculpas. Cecile me encarou um pouco abobalhada e quando revirei os olhos ela corou. Aí estava, pensei, a minha linda, doce e velha Cecile.

Estiquei os braços e peguei a corda de uma forma que meus braços ficaram ao redor de sua cintura incrivelmente fina e puxei, colando “acidentalmente” nossos corpos. Anão suspirou e com total facilidade conseguiu colocar o braço no lugar e saiu atrás de outra tarefa murmurando um obrigada. Soltei a corda e ouvi Cecile bufar irritada.

– Porque todo mundo consegue fazer algo menos eu? Olhe lá, até mesmo Merli... – Ela apontou para o lugar onde Merli estava para constatar que estava vazio. Ela fez um biquinho. – Viu, ela já terminou e eu nem uma corda consigo puxar.

– Cecile. – Foi mais um suspiro do que uma palavra, ou talvez fosse um resmungo não sei ao certo, estava muito concentrado no biquinho maravilhoso que aqueles lábios rosados faziam.

– Eu juro que me esforço, Jared. Eu juro! Mas por alguma razão não consigo.

– Está tudo bem. – Coloquei minha mão em seu ombro e sorri. Ela sorriu de volta e ficou me encarando com um leve rubor em seu rosto. Ela era linda, mesmo que não percebesse era muito linda.

– Capitão. – A voz seca, quase um grunhido, de Shannon me fez parar de olhar pros lindos olhos de Cecile.

Não foi um bom negocio, troquei a linda visão do rosto de Cecile pela a de um homem com um nariz torto e o rosto quase todo roxo pelo inchaço. Senti-me mal por um momento mas acabei dando de ombros.

– Sim. – Respondi como se nada tivesse acontecido, como se ainda houvesse camaradagem entre nós.

– Estão chamando o senhor na proa. – Assenti e sai, não antes da uma piscadela pra Cecile, que me respondeu com um doce sorriso.

Assim que passei pelo mastro pensei ter ouvido a voz de Cecile preocupada e entre as palavras murmuradas estava o nome de Shannon. Ignorei isso e fui em direção à proa do barco cumprimentando todos e parabenizando-os pelo ótimo trabalho. Assim que resolvi o pequeno impasse entre dois homens por um motivo totalmente estúpido, dei meia volta e comecei a procurar Cecile, mas em vez disso só dei de cara com Tomo que estava com lágrimas nos olhos.

– Você esta bem? – Perguntei preocupado. Tomo não era tão molenga assim para chorar por nada.

– Cara, você não vai acreditar. – Falou sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Sim eu sei, capítulo pequeno mas pensem positivo, pelo menos postei logo *tentativa de troféu joinha*
Agora falando sério, me desculpe. Prometo que vou tentar aumentar os capítulos
Agora vamos a um acontecimento especial (-q) dia 14 Fleet Captain completa UM ANO DE EXISTÊNCIA!
Cara eu preciso dizer que nunca diria que já se passou taaaanto tempo assim. E ainda estamos no capítulo 19, cara que tipo de autora filha da mãe eu sou?
AHUSHAUSHAUSHUAHSUAS.
Vou ver se planejo algo especial para esse dia, talvez alguma coisa envolvendo nossos casais favoritos e talvez, apenas talvez, dando um pouco de alegria para nosso fofíssimo Jeremy. Ele merece não acham?
Novamente, quem mandar recomendação ganhará uma passagem na fic, então mãos a obra e nem precisa ser tão grande. Please, please vocs não sabem como eu fico quando vejo uma recomendação.
Beijãããão para todos que comentam sempre. Adoro vocês de verdade. É incrivel saber que vocês estão gostando e acompnhando.
Ps: Momento merchan -q. Daqui a alguns dias irei postar uma novíssima fanfic escrita em parceria com minha loiríssima BFF RamonaC. A historia irá se chamar "A Dustland Fairytale" e será inspirada na musica de mesmo nome do The Killers. Vai ser 30STM, mas assim como FC de universo paralelo. Se passará nos anos 60 e terá muito romance, um pouco de comédia e uma pitada de drama.
Assim que postarmos venho aqui avisar e quem gostou da uma escutadinha na musica pra ver o que vem por aí. Link no final.
Ps: Baseada NÃO quer dizer IGUAL :B
Beijuus, Cherry
Link da música: http://www.youtube.com/watch?v=-3hyrkzFRss&feature=results_video&playnext=1&list=PL161138A310C13225



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