Loucura em Família escrita por AnaBarrooos


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Enfim postei, perdão pela demora e leiam as notas finais por favor.

Boa leitura e espero que gostem! (desculpem se tiver erros de digitação nao tive tempo de revisar)



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- E ENTÃO? QUAL É O PROBLEMA ISABELLA? – Edward me perguntou impaciente.

            Pelo seu tom de voz pude perceber que ele havia escutado muito mais do que deveria e isso quer dizer que agora estou mais ferrada do que o Emmett quando ele apronta as suas merdas.

            E agora? O que eu vou fazer, Edward havia me dando uma chance de contar a verdade a ele, e o que eu fiz? Menti descaradamente, isso com toda certeza ele não irá perdoar, eu no dele não perdoaria.

            Eu agi como uma hipócrita nogenta, jurei nunca fazer o que o James fez comigo e agora eu faço isso logo com o Edward.

*****************************************************************************     

            - Eu posso explicar! – eu disse tentando acalma-lo de qualquer jeito, mas eu sabia muito bem que eu realmente não tinha como explicar nada, eu realmente era mais do que culpada.

            - CHEGA DE LADAINHA, EU QUERO SABER O QUE ACONTECEU NAQUELA BENDITA FESTA – ele me fuzilou com os olhos – E DESSA VEZ EU QUERO A VERDADE!

            - Okay, eu vou te contar – disse enquanto tentava me aproximar dele, que no mesmo momento deu um passo para trás repelindo-me – mas vamos para um lugar mais sossegado.

            - Não, não quero lugar mas sossegado não, quero a resposta para minha pergunta e quero agora – a cara de repulsa dele enquanto me olhava foi mais do que humilhante, como se naquele momento eu não fosse nada para ele. – VAMOS ISABELLA, ME DIGA A VERDADE!

            - Eu beijei o Jake – eu disse e logo me arrependi, as palavras saíram em um atropelo, sem que eu pudesse conter, sem que ao menos eu me desse conta do que isso poderia acarretar, foi uma resposta involuntária, como se o meu cérebro desse uma parada fuminante e resolvesse fazer greve!

            Quando o encarei,  senti uma agulha adentrando no meu coração, o rosto petrificado e incrédulo dele era mais afiado que uma navalha, os olhos congelados, nem um músculo se que mexeu do rosto. Essa situação me sufocava, eu queria que ele me xingasse, gritasse comigo, expressasse de alguma forma o que ele estava sentindo, mas esse silencio era muito pior do que eu algum imaginei.

            - Edward, eu juro, não foi porque eu quis – eu disse tentando justificar o injustificável – Foi só para causar ciúmes na ex dele! – as lagrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu tentava falar – Meu amor, eu juro!

            - MEU AMOR? – Edward gritou colocando toda a sua raiva para fora – COMO VOCÊ SE ATREVE A CHAMAR DE MEU AMOR – os olhos dele marejavam em meio a raiva que estava sentindo de mim.

            - Edward, eu sei que você tem todos os motivos do mundo de ter raiva de mim, mas me escuta... – tentei segurar a mao dele, mas novamente fui repelida e com mais fúria ainda.

            - ESCUTAR O QUE?

            - EU TE AMO! – gritei sabendo que de nada isso adiantaria, a merda já estava feita e eu nada poderia fazer para mudar.

            - AMA? – Ele riu em forma de deboche – O SEU JEITO DE AMAR É ESTRANHO, ISABELLA! – ele pausou seu olhar no chão, como se procurasse se acalmar – Se fosse só fingimento eu entenderia, ou melhor tentaria entender, mas não. Sei que você gostou de beija-lo, por que do contrario qual o motivo de ter mentido pra mim e não contente em fazer isso uma vez, mentiu novamente quando eu ti dei uma chance de me falar a verdade hoje mais cedo.

            - Eu sei, mas por favor... – eu disse em meio as suplicas e lagrimas – por favor me dê uma segunda chance.

            - Por que eu daria uma segunda chance para uma hipócrita nojente? – aquelas palavras simplesmente não poderiam significar o fim, não!

            - Por que eu não sei... – eu disse enquanto enxugava as minhas lagrimas – Por que eu sei que você é  tudo que eu preciso, e eu realmente lamento muito por ter feito o que fiz. Me perdoa?

            - Você perdou o James? Por ter te traído? – perguntou enquanto as lagrimas escorriam dos olhos dele.

            - Edward, isso nunca mais vai acontecer... – tentei beija-lo mas ele me empurrou firmemente.

            - CRETINA!

            Não sei o que deu em mim, mas não pude conter, mesmo depois de tudo que eu fiz com ele, eu não agüentaria ser xingada, eu não iria, mesmo sabendo que estava errada, ser mais humilhada do que já tinha sido até o momento. Virei-me e dei um tapa no rosto dele! Edward ficou com olhar fixo na minha mão enquanto uma das suas mãos sobre o lugar onde havia dado o tapa.

            - Edward me desculpe, eu... eu... eu...

            Não sei quanto tempo passou depois disso, poderia dizer que horas, mas tudo permaneceu petrificado, o ar não consegia chegar aos meus pulmões, meu coração batia em um ritimo frenético e minha menta parecia que tinha acabado de acordar, tudo estava confuso, eu não entendia mas o porque de ter dado um tapa no Edward, me arrependia amargamente de ter beijado o Jake, e realmente não acreditava que pude trocar um garoto que eu amo por uma paixão momentânea, algo inexperado, algo passageiro.

            As palavras que saíram da boca dele foram muito piores do que eu pudesse um dia imaginar, e doeram muito mas do que qualquer coisa que tenha imaginado. Elas foram lá n fundo e distruiram o que restava de mim.

            - EU TE ODEIO, ISABELLA SWAN! – depois passou por mim bruscamente, saiu pelo portão e entrou no carro dele, estacionado em frente a casa.

            Minhas pernas não respondiam a mais nada e quando dei por mim já estava lançada ao chão, sem a menor noção do que fazer agora!

            Querido diário,

            Se arrependimento matasse realmente acho que eu nem teria ter nascido, uma escolha errada, fez com que eu tivesse vontade de sumir do mapa!

            E o pior é qu eu não me ferrei sozinha, eu levei o Edward junto, que por sinal sumiu já tem mais de quatro horas. Todo mundo aqui em casa estão loucos atrás dele e nada. E como sou uma covarde não tive coragem de contar para ninguém o real motivo desse sumiço do Edward porque com toda certeza vou ser expulsa de casa caso eles descubram.

            Agora eu realmente entendo o significado da expressão “peso na consciencia” e acredite a minha esta mais pesada do que um elefante, e por isso sinto necessidade de contar a alguém e como o diáriona fala e ao julga essa foi a única solução que encontrei.

            Traí o Edward, e assumo, não posso mudar isso e Deus sabe o quão arrependida estou, mas isso não irá fazer diferença alguma, portanto é mais do que minha obrigação assumi as responsabilidades pelos meus atos, mas agora, estou trancada no meu quarto, sendo exatamente o que eu sou, uma baita de uma covarde, aquela que foge da raia, adiando o momento de enfrentar o problema e lá no fundo torcendo para o Edward esfriar a cabeça e pelo menos me perdoar, e voltarmos a ser amigos...

            Ah qual é quem eu quero enganar?

            Nada ai voltar a ser como antes! Eu, e somente eu, sou culpada por isso...

            Eu sei que a chance de mim e o Edward voltarmos são as mesmas de um Tsuname atingir o deserto do Saara, mas lá no fundo, bem no fundo mesmo, existe uma coisa chamada esperança e enquanto eu viver acho que vou continuar esperando pelo dia que tudo volte ao normal, as pessoas não falam que a esperança é a ultima que morre.

            O que me resta nesse momento é chorar e me encolher, desejando que o mundo esqueça que eu existo.

P.D.V Edward

            Nunca me senti tão humilhado em toda a minha vida e ainda dizem que mesmo que você caia nnca irá passar do chão. Eu discordo! Nesse momento sinto que fui enterrado vivo!

             E como se na bastasse eu ser traído e humilhado eu não consigo deixar de amá-la. Por que? Simples: Eu sou um babaca e me apaixonei pela pessoa errada.

            Agora aqui estou sentado no meio do nada, no lugar mais distante que eu encontrei, sendo picado por um monte de mosquitos enquanto escuto Times of lives no meu mp3 e nem tenho a mínima noção de quanto tempo estou aqui, tendo um momento emo, mas acho que já tem mais de uma hora, talvez mais, mas não vou me preocupar com isso e nem em como eu vou voltar pra cá. Eu não prestei muita atenção no caminho que fiz pra chegaar até aqui, vim apenas procurando um lugar calmo, entrando de rua em rua a procura de um canto onde eu posso colocar tudo em ordem.

            Agora pela milésima vez meu celular tocou, era a mãe, não queria deixa-la preocupada, mas também naquele momento não queria falar com ninguém, não queria ouvir ninguém. Queria ficar exatamente como estava aqui, sozinho!

            Recusei a chamada uma vez. Duas vezes. Cinco vezes. Acho que recusei uma quinze chamadas até eles desistirem e eu enfim ficar ali, apenas pensando e muita coisa e às vezes em nada. E principalmente pensado nela: Bella, Bella e Bella!

            P.D.V Esme

            - Ele não atende! – gritei furiosa, odiava quando os meninos sumiam e o pior é quando resolvem usar o celular de enfeite! – Alice, vai lá chamar a Bella, ela deve saber de alguma coisa!

            - Esme, eu já fui lá e bati na porta umas vinte vezes, ela não abre!

            - Isso não esta cheirando a coisa boa! – Jazz disse – Será que eles brigaram ou coisa assim?

            - Não sei, mas vou descobrir logo, logo! – Subi em disparada para o carro, eu quero explicações e a Bella parecia ser a única que poderia fazer isso, então ela iria falar de qualquer jeito nem que eu quebre a porta do quarto! –BELLA ABRE ESSA PORTA AGORA!!!!!!!!

            P.D.V Bella

            Ferrou!

            Eles descobriram!

           A Esme vai me matar!


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Notas finais do capítulo

Olha, eu sei que vocês querem me matar, mas tive muitos problemas, estava estudando para os testes da minha escola e ainda por cima tive um problema de tendinite na mao direita, entao, me desculpem!


E ai gostaram do capitulo? Deixem uma autora feliz, escrevam reviews, please?
bjinhus!



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