Tudo estava muito bonito, havia vários cosplays de vários animês do lado de fora. Estava deslumbrada, nunca tinha um evento como aquele, com certeza iria marcar, e ela nem sabe como iria marcar.

- Nossa! Olha aquela mulher se parece tanto com... - Viviane com mais atenção observa o que ela está fazendo - Ela está dando autógrafos... Ah! Não acredito, é Diana Wynne Jones. AAAH! DIANA!DIANA!

- Ah! Calma menina, o que foi? - Viviane gritou tão alto que os que estavam pedindo autógrafos de Diana se assustaram.

- Ops, foi mal. Cara, eu sou tua fã - Diana riu.

- Sério? Você não sabe como isto me alegra.

- Mas por quê? Você deve ter muitos fãs, os livros que você publica! E o Castelo Animado do Howl? O Castelo No Ar?

- Ah! Sim, O Castelo Animado, esse fez muito sucesso, ganhou várias premiações, mas depois que Hayao Miyazaki fez a animação, digamos que o sucesso foi tudo para ele. Castelo no Ar não fez tanto, mas algumas pessoas gostam.

- Você o culpa? Ou odeia?

- Quem, Hayao?

- Sim.

- Não, não, minha querida. Até agradeço por ter transformado o meu livro nesta bela animação.

- Eu amo a animação. Mas, Diana...

- Diga.

- O que fazes aqui? Não estás um pouco com idade avançada para estar aqui? Afinal são 76 anos.

- Sim, verdade, mas tive curiosidade de conhecer estes jovens que tanto gosto  da animação.

- Hm, entendi. Agora eu quero meu autógrafo, e a minha foto.

- Claro - Viviane pegou seu caderno de dentro da mochila - Opa, esse não é o verdadeiro, não? - Viviane riu.

- Não, não é. Pode assinar que não irás morrer. - Assim Diana fez, assinou com a caneta vermelha que a garota havia lhe dado, e depois tiraram a foto - Muito obrigada, Diana.

- Não há de que minha jovem. Agora preciso ir. Abraços, muito bom conhecer você!

- Tchau, espero que nos encontremos quem sabe em outra vida - Diana riu de longe, e acenou - Nossa! Nem acredito o que passei agora.

Viviane continuou andando pelo prédio, viu vários personagens muitos idênticos e tirou várias fotos. Passou-se uma hora.

- Ah! Preciso descansar – Pegou um pacote da mochila, parecia um tipo de salgado, tocou no fundo da mochila – Nossa! Por que está molhado? Ah! Não. Dorgas!

Lembrou-se que havia deixado uma bebida na mochila.

- Aff, só o me faltava – Ela tirou tudo dentro e começou a limpar com um lenço – Sorte que não molhou tudo...

Viviane olhou para o outro lado, onde era tipo um bosque, observou uma mulher muito idosa que a observava com atenção. O evento acontecia em uma faculdade, o lugar era imenso, havia este bosque em que os alunos aprendiam algo lá. A garota desviou a atenção da senhora e se concentrou na mochila.

- Pronto – Já havia limpado tudo, começou a comer o salgado, e outra bebida que havia lá, comia e observava à idosa – Man, qual é a dela?

Viviane terminou de comer e foi até a senhora, mas ela parecia andar o bosque adentro.

- “Será que eu a continuo seguindo” – Olhou para o chão.

- Minha jovem.

- AAAAAH! Que isso, você estava lá longe – Viviane se assustou com a rapidez que ela se aproximou, a idosa era baixa, um pouco acima do peso, um pouco corcunda, ela trajava azul, e tinha os olhos grandes.

- Você é a portadora ideal – Ela entregou a Viviane um pacote – AAAAH! – A senhora de repente soltou um grito e Viviane olhou para trás para ver o que era, e era nada, apenas viu o banco em que estava sentada, ao olhar de volta percebeu que a senhora não estava mais lá.

- Cadê ela? – Tudo aquilo já a estava deixando assustada, olhou para frente e viu uma espécie de sombra correr rapidamente – Ah! Credo o que é isso? – Viviane sentiu um medo que nunca havia presenciado, seu coração bateu muito forte, parecia que iria pular pela boca, arrepio subiu na espinha, e suas mãos gelaram, ao olhar para trás não viu mais o banco continuava floresta – Ah! Respire calma, calma. Sim! Isto é muito bizarro, assustador, de outro mundo. Não eu não consigo – Ela correu desesperadamente tentando achar a saída daquele lugar.

- AH! Qual é? Isso tudo vai me deixar louca! Ah, porcaria de lugar! – Viviane tropeçou na raiz de uma arvore, ela se levantou pegou livro do chão e começou a correr os galhos das árvores batiam na sua cara deixando marcas.

Continua...