A parte que conta desta história começa quando Marcos dormia como sempre em sua casa e acorda quando sente algo frio roçar seu rosto, quando abre os olhos decobre que o objeto era um cutelo de aço enterrado no seu travesseiro, se ele não tivesse se mexido inconscientemente ele teria sido morto. Desnorteado e assustado ele pulou da cama e derrubou o vulto que tentara mata-lo, ele correu para a parede e deu um soco certeiro no interruptor que ligou a luz, agora ele via o vulto claramente, era um homem alto, o cabelo era loiro quase branco, o corpo tinha um bronzeado exagerado e as roupas eram escuras, ele tinha uma faca da cozinha dele, sabendo que não tinha chance numa luta, Marcos saiu pela porta do quarto e pulou os vinte degraus da escada, mas bateu na parede que ficava de frente à escada, apesar da leve dor de cabeça Marcos continuou correndo até a cozinha. Quando ele entrou na cozinha pegou as duas facas que ainda estavam no faqueiro e se virou para o invasor, ele estava entrando na cozinha, não aparentava cansaço, e ainda tinha a faca em mãos, Marcos foi pra cima do homem antes que ele o fizesse, as facas se chocaram no ar e Marcos golpeou o estranho na barriga com a faca livre, o homem gritou e empurrou Marcos com mão livre.

Com uma breve olhada Marcos descobriu que seu ataque tinha passado de raspão e não era nem sequer um problema para o homem, e que o grito fora de susto, mas mesmo assim o homem recuou e de repente parou como se não pudesse se mover, os olhos dele correram e descobriu a resposta, uma estátua de anjo que ficava na mesinha de centro da sala estava brilhando como se reagindo à proximidade do homem e o paralisando, infelizmente o homem ainda conseguia falar:

--Como não posso me mover, eu me rendo!! – ele tinha um tom zombeteiro na voz.