Sobre Desonra, Motos e Fugas escrita por Patricia S


Capítulo 1
Capítulo Único




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Para quem via Sirius Black sob qualquer bétula dos terrenos de Hogwarts, pouco tinha a dizer sobre ele. As garotas suspiravam quando ele passava, e a maioria delas já havia se aventurado nas ruas de Hogsmeade, no Chá da Madame Puddifoot, junto a ele. O mais longo de seus relacionamentos amorosos durou uma semana, mas não antes dos boatos que Sirius Black, enfim, se apaixonara e pusera a cabeça no lugar correrem pela escola. Quando Sirius terminou com a garota, muitos dos que diziam que ele estava apaixonado disseram “Eu já sabia” mais de duas vezes em meio as conversas sobre o assunto que, cá entre nós, foram muitas.

Sirius Black vivia ao lado de James Potter, seu melhor amigo. Alunos brilhantes e tão brilhantes quanto na hora de sacar a varinha e azarar quem quer que perturbasse, principalmente um aluno em especial, Severus Snape, a quem James odiava por ser amigo do amor de sua vida, a outra aluna brilhante da Grifinória, Lilian Evans.

Por falar em Grifinória, Sirius era de lá. O primeiro Black a quebrar a tradição e pertencer a outra Casa senão a Sonserina, lugar de alunos perspicazes e astutos, de pessoas que fazem de tudo para conseguir o que quer. E embora Sirius guardasse todas as qualidades de um sonserino, a nobreza e a coragem de um legítimo grifinório falou mais alto na noite da seleção, em seu primeiro ano em Hogwarts.

A Grifinória era o lugar de Sirius Black.

Em casa, Sirius era a desonra, ainda mais quando Regulus, seu irmão mais novo, revelou-se tão sonserino quanto o restante da família. Sirius sempre era contra as idéias da família, principalmente sobre a supremacia do sangue-puro.

A maior parte do tempo que ficava em casa, ficava em seu quarto, e mesmo que seus pais tentassem o converter forrando as paredes com seda verde e cinza, Sirius tratou de cobri-las com flâmulas vermelhas e douradas, fotos de mulheres trouxas de biquíni e quadros de motos. Tudo muito bem colado nas paredes com Feitiço Adesivo.

Durante os verões de 1974 a 1976, Sirius se dedicou ao projeto da sua própria moto. Sirius adorava motos. Ele pretendia montar uma começando pelo motor e, então, acabá-la colocando a chave na ignição e sair pelas ruas de Londres. Mas essa moto poderia voar, porque Sirius adorava motos, mas voar também estava na lista de suas paixões.

Foi com aquela moto que Sirius fugiu, no verão de 1976, para a casa dos Potter, onde ficou até 1977, quando construiu sua própria casa com a herança que seu tio Alphard havia lhe deixado.

O tio Alphard era o único, na família, que gostava de Sirius. Talvez não fosse o único. Talvez Orion, seu pai, também gostasse, mas Alphard, irmão de Walburga, sua mãe, era o único que demonstrava algum tipo de preocupação. Quando morreu, o tio Alphard deixou tudo o que tinha para Sirius, e então o sobrinho pode fugir da mansão dos Black, no Largo Grimmauld, número doze.

Quando Sirius fugiu, teve seu nome queimado na tapeçaria da família Black, onde a árvore genealógica estava bordada, na sala de estar na casa dos Black. Assim como Sirius, o tio Alphard teve seu nome queimado, quando Walburga soube sobre a herança.

Então, Sirius estava com os Potter. Os Potter sempre o receberam bem, tanto os pais de James quanto qualquer familiar.

Para quem via Sirius Black sob qualquer bétula dos terrenos de Hogwarts, pouco tinha a dizer sobre ele. Ninguém, nem mesmo James, sabia de tudo o que se passava na mente de um garoto tão cheio de coisas para pensar. Em Hogwarts, era o aluno brilhante, encrenqueiro, que sempre estava preso em alguma detenção por azar alguém e um amigo leal, mas esta é apenas uma descrição superficial.


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