Semideuses do Zeyggterasu escrita por Lady Lupin Valdez
Notas iniciais do capítulo
Fiquei o domingo todo escrevendo e editando... Agora eu consegui!!
Quando o computador colabora, tipo hoje; cá estou...
Os trabalhos da faculdade acabaram! Eba!!
Teremos mais capítulos? Provavelmente Sim.
Mas; não vamos nos empolgar :3
Capítulo novo♥
~Enjoy♥
Enjoy
Em um dos pátios do Colégio, mais precisamente ao Leste, havia um edifício com inúmeros hieróglifos pelas paredes, possuía um palco, com uma plataforma elevada e atrás dela possuía assentos luxuosos reservados para pessoas com “maiores responsabilidades”, tinha a aparência de um salão de julgamento tradicional, havia um palanque em um nível acima dos outros assentos; este destacado com o Olho de Hórus e nas cortinas havia uma enorme imagem de Nut e Geb desenho nelas. Era o Conselho, que era formado pelos Semideuses mais velhos do Colégio, basicamente quase adultos, e todos eles estavam reunidos na Sessão Egípcia. Porém, na Sessão Egípcia, apenas os Semideuses Egípcios e membros do Conselho do Sangue Prateado tinham acesso á ela; mas, como os egípcios haviam vencido o Torneio Mitológico, o Conselheiro iria se reunir naquela Sessão, e onde o Conselho estava, os membros das reuniões deviam estar também. Ali também era o lugar onde os deuses Egípcios podiam ficar, mas servia para fazer oferendas á eles, reencenar interações mitológicas através de festivais e afastar as forças do mal com seus rituais; mas, no momento, era onde o Conselho se reuniu.
Havia 15 cadeiras no total que estavam atrás do palanque, e no resto do edifício havia um espaço vazio; nesse espaço vazio estavam: Cainan Cullen, Scarlet Mendel, Joseph Schulze, Martin Rosadalle; juntos com Thomas Nguyen, Peter Sparks, Brenton Dolley e a Oráculo; mas, ela estava sentada em um dos assentos luxuosos.
Junto com ela tinha mais sete pessoas sentadas esperando o “julgamento começar”, já que o Conselho conversavam algo entre si. O Conselho estava composto por três caras e quatro moças; havia um representante da Sessão Romana, uma da Nórdica, um da Japonesa, três da Egípcia, (por causa do local egípcio) e da Grega, a Oráculo.
—Vocês não podiam ser menos bocas de sacola? – Resmungou Thomas de braços cruzados encarando Peter e Brenton.
—Não; eu não podia. – Disse Brenton com uma cara irada. – Como a Karlan va ficar chateada com você, assim como o Guevara.
—Olha, talvez eu pudesse... – Começou Peter.
—Cala a boca Peter! – Berrou Thomas nervoso. Eles estavam em um grupo de três Monitores menores, á quase dois metros do outro grupo de quatro Monitores maiores
—Aceite as consequências... – Começou Scarlet que estava do outro lado do Salão. – Vocês são péssimos. – Ela olhou para Cainan e franziu o cenho. – Você também é.
—Obrigada. – Disse Cainan sarcasticamente. – Eu não fiz nada.
—Simplesmente aceitou.
—Silêncio! Vamos começar a Reunião, com o Conselho sobre um Julgamento. – Falou Vanessa no palanque com sua postura de Oráculo, serena, mas, severa.
-Porque Alicia não está aqui também? – Murmurou Peter.
—Precisam de mais alguém para se juntar nessa reunião.
—Não! – Exclamou Thomas. – Estão todos aqui. – Vanessa acenou positivamente e deu lugar para um rapaz de cabelos pretos, olhos castanhos claros, com uma tatuagem de um martelo no braço direito e uma enorme frase escrita em esperanto no braço esquerdo com uma chama; e no rosto tinha uma cicatriz que se destacava em sua boca, mas, a cicatriz não o fazia menos sexy.
—Certo. O Conselho Institucional do Zeyggterasu Nseishmazd Sangue Prateado, começou. – Começou o rapaz, Mateus Silva. – Fomos chamados, convocados e reunidos diante a um grupo que acusou outro de...
—Olha, tem que citar o hino de Hórus. – O grupo encarou uma jovem que estava sentada atrás do rapaz. Ela tinha os cabelos ruivos claros e olhos castanhos claros, com várias tatuagens que iam do pescoço até os dedos das mãos, aos que eram visíveis, Naomi Owens estava animada em pedir aquilo.
—Ah não...
— Tem que falar sim. Miau, miau. – O rapaz revirou os olhos. – Tá ali naquela parede ali em frente. – Ela apontou para o lado da entrada. – Ele respirou fundo e começou. – Tem que falar alto e ser expressivo.
—Oh benevolente Ísis, Que protegeu o seu irmão Osíris,
Que procurou por ele incansavelmente, Que atravessou o país enlutada,
E nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas calças
E lhe deu ar com suas penas,
Que se alegrou e levou o seu irmão para casa
Ela, que reviveu o que, para o desesperançado, estava morto,
Que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
E que o alimentou na solidão,
Enquanto ninguém sabia quem era...
Hórus foi o Deus solar e o redentor dos egípcios.— E blá, blá, blá... Palhaçada isso.
—Miau... – Disse Naomi rindo dele.
—Não... Agora é palhaçada né? – Sorriu uma garota de longos cabelos brancos e olhos castanhos claros, Margaret Flynn parecia mais velha dali, não pelos cabelos brancos, e sim pela altura e voz, mas, não deixava de parecer menos competitiva e era a única que tinha “O Olho de Hórus” tatuado em cima do próprio olho. Ela como a maioria dos egípcios tinha hieróglifos tatuado nos braços; e juntando os dois braços um no outro, formavam um desenho de serpente. – Nós egípcios ganhamos o Torneio esse ano e até o do ano que vem, temos algumas exigências; então vós terão que nos aturar com todas as nossas crenças. Continue Mateus maravilhoso. – O rapaz ficou vermelho e depois voltou a falar.
—Certo então... A acusação é: “Thomas Nguyen filho e Monitor da Ala de Zeus, junto com Peter Sparks filho e Monitor da Ala de Poseidon junto com Cainan Cullen filho de Thanatos e Monitor da Sessão Grega fizeram uma missão ... Secreta? ”
—Aparentemente uma missão suicida se é que podemos dizer. – Começou Joseph.
—Uma missão sem consentimento. – Completou Martin.
—Uma missão ilegal; pois, o assunto e o local estão proibidos.
—Acho que para fins pessoais. – Continuou Brenton. – Fizemos uma reunião dizendo que nenhum Grego ia...
—Então para finalizar o.
—Eu não terminei. – Mateus foi interrompido.
—Cala a boca deixa ele falar. – Falou Naomi. – Prossiga querido.
—Ah... Dizendo que nenhum Grego ia fazer nenhuma missão ou mandar ninguém entrar lá. Se nós Gregos combinamos isso, as outras Sessões foram avisadas e também tiveram o aviso de quão perigoso seria. Assim; ninguém mandaria um Semideus não-Grego se não fosse pedido por outro Grego. Obrigado. – Disse Brenton coçando a nuca
—De nada querido. – Falou novamente Naomi. – Termina Mateus!
—Ah! Me dá paciência. – Ele voltou a olhar os papéis. – Para fazer uma missão de objetivos duvidosos; levando eles a enviarem Jhon Leno Guevara, da Ala de Nice, Cedric Harrington Monitor da Ala de Netuno, Zachariay Uchimura Monitor da Ala de Izanami e Taboo Harding Monitor da Ala de Njord a irem para a casa nº7 no bairro Grego, a casa assombrada e mais perigosa e pegarem um Quadro Inacabado. Esse é o assunto todo?
—Vale ressaltar que os Monitores de cada Sessão; Romana, Nórdica e Japonesa não estavam sabendo disso; além do Monitor da Grega. – Disse Margareth que estava com uma folha em mãos. Mateus nem olhou para trás para não perder o foco.
—Estes que são Scarlet Mendel da Romana, filha de Júpiter, Joseph Schulze da Nórdica, filho de Freya e Martin Rosadalle, da Japonesa, filho de Ebisu. E segundo Brenton; que tinha sido afastado... Porque mesmo?
—Recesso; ele tava hiper estressado. – Começou Peter. – Era um recesso ou os nossos pescoços. (...) Eu vou parar de falar.
—Valeu, finalmente! Porque quando pode antes não ficou quieto? – Peter abaixou a cabeça e passou a mão no curativo, ele na verdade nem estava se sentido tão culpado. Apenas com dor; devia ter pegado tétano ia ter que tomar vacina. Ele não queria tomar injeção.
—Então, estando afastado, você viu tudo e veio reportar aos Monitores das Sessões?
—Sim.
—Como eles estão? Poderia nos dizer? – Brenton olhou para cima.
—Quando eu saí, ao menos Zachariay estava quase morto porque ele teve ossos do tórax quebrados; Jhon estava com uma parte do corpo rasgada e costurada; Cedric com certeza faturou feio do crânio á coluna vertebral porque ele foi arremessado horrores de longe. E por fim Taboo que foi enterrado vivo.
—Enterrado vivo?
—Enfiado na terra
Mas, isso é muito grave. – Falou Margareth assustada. – Grave ao máximo. Eu não sei se só nós sete vamos chegar á um julgamento justo. – Houve um silêncio.
—Porque eles teriam sido atacados?
—Porque não demoliram aquela casa? – Perguntou um rapaz de olhos ocre claro e cabelos violeta; ele possuía vários brincos nas duas orelhas e uma grande queimadura que ia do seu queixo ao pescoço, junto com o desenho de um sol tatuado em sua nuca. Charlie Backman, era um japonês, filho de Amaterasu; ele se levantou para dar de frente com Mateus que deu um passo pra trás. – Deve ser fácil para os gregos.
—Teríamos que fazer um pedido... – Falou Vanessa.
—Um pedido? Como assim? – Uma loira de olhos verdes claros e cabelos platinados e um lado da cabeça raspada; que estava sentada ao lado de Vanessa a olhou intrigada, Eva Markham era uma nórdica que achou aquele termo uma piada. – Tipo, como se pedíssemos ao gênio da lâmpada?
—Não... – Falou Vanessa sem jeito. – Um pedido para demolição da casa; não se sabe se moram animais mitológicos físicos morando nela; se tiver...
—Não podem destruir? Não dá para mandar para a floresta? – Perguntou Eva. – Vanessa negou. – Puta que pariu viu? E se alguém morar lá? – Houve um silêncio no local. – Não pode também?
—Não é que não pode... Não é qualquer Semideus que pode morar ali; como já é perigoso á quase um século, tem que ser tão forte quanto a casa para se sobreviver. – Disse Vanessa.
—Ou ela se defende. Tipo tentar demolir ela, vai fazer ela se defender como fez com os Semideuses em questão de quem devia estarmos discutindo aqui e agora! – Exclamou Brenton. – Sim, a casa é um problema; mas, é nosso problema. Sem desrespeitar ninguém, mas, nós gregos convivemos com ela á muito tempo; tem uns que entraram lá e não acontece nada. O fato aqui é que eles tentaram fazer isso após a meia noite; quando os mundos se colidem.
—Uau. – Disse Scarlet. – Isso o que a cria de Hades falou faz sentido. Então cá estamos para que os três irresponsáveis ali sejam punidos severamente.
—Nós podemos pensar um pouco? – A única garota do Conselheiro que ainda não tinha falado; levantou a mão. Ela era loira dos olhos cinza claro, egípcia, com um visual como o de uma roqueira; fugindo completamente da serenidade egípcia; mas, ela tinha inúmeras pedras e acessórios egípcios. Ela tinha uma cicatriz que atravessava o seu rosto entre as bochechas e o nariz; Anne Barker também tinha piercings nas sobrancelhas, septo e argola nas orelhas. Aparentemente metade do pessoal do Conselheiro possuía piercing.
—Certo; podemos. – Falou Charlie. – Eles fizeram uma roda e começaram a conversar entre si. Os demais ficaram em silencio.
—Você traiu a gente. – Disse Cainan á Brenton que deu ombros.
—Vocês que me traíram. Matando...
—E não fazemos isso sempre? – Perguntou Thomas irritado.
—Não! Somos designados á missões que trarão benefício á nós e á AOS DEMAIS. Recuperamos utensílios perigosos e somos recompensados. Nisso, só os três sairiam beneficiados.
—Como você está afiado hoje... – Falou Thomas. – Valente também. – Brenton revirou os olhos.
-Não dá para negar que o Dolley meio que salvou todo mundo... – Dizia Martin do outro lado do Salão.
—Prestou atendimento é o que diz... De fato ele podia deixar como estava e receberíamos notícias ruins em o que? Dois dias? Nas férias? – Perguntou Joseph.
—O fato é que... Cainan sabia disso; podia ter nos falado.
—Ele tava do lado deles Scarlet. – Disse Joseph.
—A pergunta é; porque? – Perguntou Martin.
—Miau! Chegamos á um veredito... – Falou Naomi.
—Pelos deuses! Para de falar “miau”. – Pediu Mateus, ela franziu a testa.
—Não.
—Porque os egípcios ganharam? – Ele respirou fundo. – Começamos por: reunião para fins ilegais. – Começou Mateus. – Vocês vão ter que devolver suas medalhas do Torneio de Outono.
—Recrutamento de Semideuses de outra Sessão sem autorização dos Monitores de casa Sessão. – Continuou Eva. – Vocês vão perder as condecorações de Inverno desse ano.
—Hãn, tá é pouco. – Sussurrou Scarlet insatisfeita.
—Enviar Semideuses sem fins benéficos á um lugar perigoso sem o conhecimento de Monitores de suas respectivas Sessão. – Falava Charlie. – Vocês perdem os troféus dos Torneios desse ano e; vão ter que devolver tudo e ou qualquer objeto que vocês tenham adquirido, ganhado, tendo em sua pose obtidos nas Missões que o Colégio os enviou esse ano.
—Uuuh...— Murmurou Martin.
—O que? Só? – Perguntou Joseph sem entender o porquê de tirar coisas de valor.
—Calma querido... Miau. – Falou Naomi. – Colocando a vida de quatro Semideuses em perigo; vocês perdem a autorização de fazerem missões em nome do Colégio ou á pedido de um deus.
—Como assim perco autorização? – Perguntou Peter. – Eu levei sete anos para poder fazer missões pra vocês me tirarem isso em menos de dois minutos?
—Sim... – Respondeu Naomi dando um sorriso quase que assustador. – Em menos de dois minutos.
—Sete anos? – Perguntou Martin olhando para Peter.
—Não terem tido a decência dos primeiros socorros; porque não era uma missão legal e válida. – Continuava Margareth. – Suas armas serão confiscadas, guardas e liberadas apenas, se depois os pais de vocês autorizarem que façam um treinamento e apresentação especial. – Scarlet, Joseph e Martin deram um largo sorriso. – Se forem pegos usando qualquer arma sem autorização, vão ter que pagar uma multa e também irão perder a licença sobre qualquer coisa que vocês têm no colégio e fora dele. – Houve uma pausa. – Na verdade...
—Joga todas as fichas. – Murmurou Joseph baixinho cruzando os dedos.
—Vão ficar em observação, presos em casa com a supervisão dos seus pais.
—O que? – Perguntou Peter assustado. – Com supervisão do meu pai? Sério? Não...
—Dependendo do estado dos Semideuses feridos; vão ficar de recuperação durante o verão. – Falou Anne.
—Mas, porque? – Perguntou Peter cada vez mais assustado.
—Porque essas são as consequências por suas ações. – Anne respondeu.
—Bom... Meninos... Eis que, então todos monitores... - Vanessa começou, ela parecia mais sensível e assustada que os demais quando deram as suas punições. – E agora, prestem atenção. Diante de toda confusão e tragédia; a partir de agora vocês vão estar em observação. Por seis meses...
—Fala sério...
—E; nesse período cumprindo deveres diversos; bom... Em seis meses, vocês poderão deixar de serem... Monitores de Ala... – Ela olhou para Cainan. – E de Sessão. – Eles iam falar algo; mas, ela não deixou. – Aliás, Brenton Dolley; esses castigos não se aplicam a você (...) Vocês têm até o início do Solstício para devolver tudo o que devem. – Ela abaixou a cabeça e respirou fundo. – Me desculpem, mas, são as consequências.
—Estaremos avaliando novos Monitores em um período de oito meses. – Falou Mateus. – E assim, antes de tudo; tem sangue em suas mãos; e se perdemos um deles, nada que fizerem os trará de volta. – Ele parou por um instante pensando. – Talvez até tenha, mas, não conta. Então, sendo assim; o Conselho Institucional do Zeyggterasu Nseishmazd Sangue Prateado, se encerra. Obrigado pela presença e comemorem o Solstício de Verão, boas férias de verão.
—Agora o hino de Ísis... – Falou Naomi. – Tá lá no outro canto.
—É sério?
—Mais sério impossível. Miau. – Ele revirou os olhos.
—Porque eu sou a primeira e a última
Eu sou a venerada e a desprezada(...)
Eu sou a prostituta e a santa
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha(...)
Eu sou os braços de minha mãe
Eu sou a estéril, e numerosos são meus filhos
Eu sou a bem-casada e a solteira
Eu sou a que dá a luz e a que jamais procriou
Eu sou a esposa e o esposo
E foi meu homem quem me gerou em seu ventre
Eu sou a mãe do meu pai
Sou a irmã de meu marido
E ele é o meu filho rejeitado
Respeitem-me sempre
Porque eu sou a escandalosa e a discreta. — Naomi... Você podia ter lido essa.
—Podia sim; mas, estou aqui só para te observar.
—Eu não cheguei até aqui para ser retirado.
—Bom; chega pro todo mundo né? – Falou Scarlet olhando para os garotos. – Quem irá tomar o seu lugar quando você se for? – Cainan fechou a cara e saiu do local. Mas, voltou um tempo depois para empurrar Brenton.
—Você nunca foi uma boa alma. – Ele disse com um dedo em seu peito, quase o perfurando. – Você ainda será das trevas, da noite e dos mortos. Eles nunca vão amar você. São apenas gratos.
—A gente pode aprender a amar ele. – Disse Scarlet com um sorriso sarcástico. – É mais fácil do que engolir você.
—Mendel... – Eva chamou Scarlet. – Não precisa disso; você é um exemplo.
—Desculpa Markham.
Assim, Cainan, Thomas e Brenton saíram do salão do edifício Egípcio; Brenton respirou fundo e olhou para Scarlet.
—Não precisava.
—Você ao menos deixou todo a salvo? – Ele acenou positivamente. – Eu chamei o Luco Seward e o Gustav McMahon; eles sabem o que fazer. São bons em agir sobre pressão.
—E você também... – Falou Martin. – De verdade; podia ter ficado lá.
—Podia; mas... ao mesmo tempo não.
—Deixa eles ficarem com raiva; logo mais voltam ´falar contigo... – Martin sorriu. – Principalmente o Peter; ele vai falar primeiro... Ele sempre fala demais.
—Sim.
*
No refeitório de apresentações, que era o refeitório que tinha não só um enorme pátio também havia um palco para apresentações. Não tinha muitos alunos, grande parte foi dispensada; os que ali estavam em um número maior, foram os que ganharam ou o Torneio Mitológico, ou as Batalhas e jogos finais; que eram os egípcios, os romanos, os nórdicos, os africanos e os guaranis. Outros Semideuses que também ficaram em grande quantidade foram os Monitores de Alas e Sessões, eles tinham os relatórios para fazer ainda não havia sido suspensos para as férias.
Todos tiveram a manhã para se arrumar e arrumar as suas coisas antes de irem para casa, depois tiveram a hora do almoço para receber as honras, medalhas e prêmios durante o almoço; os Egípcios ficaram em 1º lugar com o Torneio, os Romanos em 2º lugar e os Nórdicos em 3º lugar ; os Africanos ficaram em 4º com os Jogos e os Guaranis m 5º pelas Batalhas.
Você precisa vencer a Batalha em primeiro, para ganhar uma boa pontuação nos Jogos, para pôr fim entrar no Torneio; que foi de feitio dos Egípcios, então, tinha muito deles; sem contar em alguns outros Semideuses de outras sessões que tiveram que repor uma ou doze aulas. Para se ter uma harmonia perfeita, e nisso á tarde todo mundo estava apenas esperando a “parada do sol”; o Sol e Sistere. Onde nessa posição, o Sol parecesse parar de se mover e daí quando ele assume a sua máxima declinação; ocorrer o Solstício.
-Eu nem queria dizer com aquelas palavras, mas... Poxa, você me entende?
—Na verdade? Não; mas, se eles fizeram coisas ruins, devem pagar pelos coisas ruins que fizeram. – Begpep respondeu á Oráculo que ainda parecia muito preocupada com o que havia ocorrido na reunião do Conselho.
—Queriam que Toth dessem as sentenças. – Disse Vanessa com a mão em volta do pescoço tentando aliviar a pressão do estresse.
—Porque não deixou? – Ele perguntou curioso.
—Ia soar muito assustador. Era o que Naomi Owens queria. – Ela fez uma cara de aliviada. – Não sei se daria certo.
—Hãn, aquela gata de rua. – Begpep riu olhando para o sol. – Se divertiu no edifício Egípcio?
—Tem mais estátuas do que eu imaginava. Você sempre vai lá? (...) Egípcio? – Ela parou por um minuto para ver a expressão que Begpep fazia ao olhar para o sol; ele não a respondia, mas ele fazia uma expressão suave, quase como um sorriso; como se fosse, de estar sendo abraçado por alguém.
—Eu te achei! – Exclamou Wilgner que assustou Vanessa, e a fez se virar pra ele. – Ah! Oráculo Grego! – Ele sorriu, ela teve que se virar para ele, não queria ficar de costas, aliás, mal conseguia vê-lo.
—Monitor do Sol egípcio! - Ele sorriu novamente.
—Sim; sou eu. – Ele estava com uma caixa de madeira em mãos. – Como você está? A reunião, como foi?
—Aan... Naomi é uma graça. – Ela disse sem jeito.
—Ah, podemos dize que sim. Só fala e exige muito... – Ele colocou a caixa na mesa em que ela e Begpep estavam sentados. – Cutuca ele pra mim? Por favor?
—Claro. – Vanessa cutucou Begpep em seu braço. – Ei! – Ele se virou assustado.
—Sim?
—Pep... – Wilgner empurrou a caixa em direção ao garoto. – É pra você! Aproveita.
—Pra mim? Porque?
—Ficamos em primeiro lugar, ganhamos muita coisa. – Begpep ficou constrangido.
—Mas, eu não participei. – Vanessa esticou o pescoço para ver o que era.
—Oh! Medalhas! Troféus! – Ele começou á contar. – Tem muitos aqui.
—Né? E condecorações e uns tesouros bem legais. – Vanessa parou.
—Isso não é do... – Havia um objeto que se parecia muito com uma gargantilha, de dentes azuis e ametistas. Era brilhante, lindo e atrativo, não para se usar; mas, para colocar na parede e decorar.
—Era... Não é mais. Ele teve que devolver, certo?? Consequências. Aliás, Cullen não vai sentir falta disso.
—Mas, eu não posso aceitar. – Wilgner fez uma caricia com a ponta de seus dedos no couro cabeludo de Begpep, um afago bem demorado, o garoto ficou sem jeito e abaixou a cabeça. –Não mereço isso tudo; nem fiz parte das atividades.
—Mas, eu ganhei e eu quero te dar; logo é o seu aniversário e é um presente. Eu quero te dar. E sem você para me ajudar e auxiliar os outros não teríamos ganhado o Torneio.
—Seu aniversário? Sério? Quantos anos você vai fazer?
—252. – Vanessa ficou boquiaberta. – Sério.
—Você tem quan.
—É mentira! Ele vai fazer 18. É que ele conta mesversario como ano. – Ela colocou a mão no coração.
—Céus, achei que você era um meio imortal; coisa assim. – Eles acenaram negativamente rindo.
—O Apogeu do Sol. – Ele disse olhando para o céu. – Solstício de Verão; as férias começaram!
Houve a maior gritaria, já que o teto solar do refeitório havia sido aberto para ver tal acontecimento; na verdade todos pareciam animados, menos, Vanessa.
—O que foi? – Perguntou Wilgner sentando do lado dela enquanto Begpep começava á mexer dentro da caixa. – Está triste?
—Não queria ter que afastar os garotos... Eu sei que eles fizeram coisa errada, mas...
—Não fica triste, pensa na irresponsabilidade deles. – Disse Begpep tirando uma moldura com alguma frase em hieróglifos, com o seu nome. – Pensa no dano que cada Semideus deve ter sofrido; pensa só um pouco... Vai se sentir mal agora, mas, é melhor do que se sentir mal o resto da sua vida só de pensar no que eles sofreram...
—Falando neles. Como estão?
—Foram enviados para um hospital. – Falou Vanessa. – Lá no lado mordiscado. Sabe; com os que não são Semideuses.
—Eles tiveram escolhas e como eu disse; eles foram egoístas. – Ele olhou para Wilgner em seguida. – Obrigado, mas, tem muita coisa aqui. Onde eu vou colocar isso tudo aqui?
—Na sua casa. – Falou Vanessa. – Onde mais colocaria isso tudo?
—Eu... eu; não vou pra casa nesse verão. – Wilgner levantou uma sobrancelha e deu um sorriso debochado.
—Ah! – Ele se levantou e foi em direção ao garoto. – Com licença Aspen. – Ele se curvou entre ele e Vanessa de modo que ela não podia ouvir o que eles estavam conversando. – Eu quero muito que você vá pra casa; eu sei que você tenta conversar com espíritos e tal; e isso não faz bem pra você. – Ele passou a mão na bochecha do garoto. – Você não tem medo do escuro... – Ele abaixou a cabeça. – Ei Pep; não é para ter medo.
—Não tenho... – Wilgner o olhou sério. – Talvez receio.
—Não tenha. – Ele cheirou os cabelos de Begpep fazendo o garoto estremecer ao sentir a proximidade. – Se não quiser ir pra sua casa, fica na minha.
—O que?
—57.
—Aan?
—A minha casa é a 57. – Ele se levantou e tomou a caixa das mãos de Begpep que não entendeu. – Eu posso fazer a sua mala?
—Aan...
—Posso?
—Sim?
—Tudo bem então. – Ele passou a mão nos cabelos do garoto e depois olhou para Vanessa. – Oráculo, tenha um ótimo verão e boas férias! – Ele deu um beijo em suas bochechas, o que a deixou sem jeito.
—Oh! Obrigada Reinhart. – Ela disse sorrindo. – Pra você também. Boas férias, aproveite. – Ele acenou positivamente.
—Escaravelho; Não me deixe te esperando no portão; tá? – Ele disse saindo do refeitório. Begpep levantou a mão para dar tchau e em seguida colocou a cabeça na mesa e cobriu ela com seus braços.
—O que foi?
—Não quero sair daqui. Não quero ir pra casa.
—Ele vai esperar você.
—Eu sei...
—Ele parece seu irmão mais velho; sempre te protegendo.
—Talvez ele seja mesmo meu irmão mais velho. – Ele colocou a mão no peito e respirou fundo, ele começou a apertar novamente. Ele não tinha intenção em ir para sua casa no Bairro Egípcio; mas, não queria desapontar ninguém. – Você vai querer companhia para voltar pra sua casa? – Ela o olhou suavemente.
—Você não pode ir no Bairro Grego.
—Hey; eu sou o Begpep, e é isso que eu faço o ano inteiro.
—Huum... Por isso não quer ir pra casa; ficar limitado no seu Bairro.
—Sim.
—Então vai ficar aqui no colégio?
—Na verdade; eu tenho que perguntar á tia Bastet. – Ela o olhou surpres.
—A deusa?
—É. Ela vai gostar de saber que hoje eu estava feliz.
—Mas, você sempre está feliz. – Ele colocou a cabeça no ombro e sorriu.
—Só que hoje eu estou mais. Mais feliz do que qualquer outro dia. - Ela sorriu.
—Então você está apaixonado. - Ele parou de rir por um minuto.
—O que?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O verão começou, então outro arco se inicia a partir de agora...
♥Eu sempre direi; estou aqui para vocês. Lady é o meu nome, e a minha imaginação é extremamente expansiva, criativa e magicamente adorável ♥
Semideuses, cá estamos, não encontrei um bom ploft twist; mas, creio que esse está aceitavél. Quero comentar nos comentários, mas, não consigo... Mas, quando eu conseguir, quero sorrisos escandalosos.
~♥~Um Beijo da Autora. ~♥~
♠A sua Semideusa criativa Favorita♠