Semideuses do Zeyggterasu escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 7
No embalo de uma noite intocável(...)


Notas iniciais do capítulo

Quase que isso não saí. Como eu amo odiar meu computador. Como eu odeio amar ele.
Gente que ódio!

~Enjoy



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Quando Cedric simplesmente deslizou por uma cortina e um longo pano, do sótão até os colchões no chão, Alois e Piort colocaram os tecidos no sótão novamente e pularam no trampolim. Paola não queria que mexessem nele, fazia um tempo que ele tinha jogado pra lá e para cá com uma facilidade assustadora e ninguém sabia o porquê.

—Porque ele é um romano. – Falou Jae com uma cama. – Foi como um tapa de um deus por estar no lugar errado. Já pro Uchimura creio que foi como ser pisado e apagado toda a sua cultura; para Taboo é como se colocasse ele no lugar, abaixo dos gregos e Jhon Leno; um castigo por guiar intrusos para cá. – Todos ficaram em silêncio o observando. – Isso é óbvio!  

Natalie ainda estava nervosa por causa de seus amigos que não voltaram; e pelas palavras de Jae, eles estavam brincando como fantasmas por serem fantasmas; e ela ficou mais assustada ainda quando Ronswell não deixou ninguém ir atrás deles; e ninguém parecia se importar com o fato de estar faltando dois semideuses filhos de Hermes. Mas, ela se importava.
De fato, entre todos os feridos, Taboo era o menos machucado e entre Zachariay e Jhon Leno não era possível dizer quem estava mais machucado. Cedric por incrível que parecesse, sendo arremessado de um lado para o outro, de um muro para um telhado, ele só tinha uns arranhões e hematomas nos braços, maxilar e pernas; porém nada muito grave, não tinha muito sangue e nem ossos quebrados, alguns deslocados, mas, não quebrados.

—Ele é o que está menos machucado. – Falava Paola para Mathew e Thomáz. Ela se virou para Katherynne. – Ele está bem Karlan, não se preocupe mais.

—Eu imaginava que ele estaria todo quebrado. – Falou Mathew aparentemente frustrado, mas, aliviado. – Menos mal. Agora esse aqui... – Ele estava do lado d Jhon Leno o examinado no que poderia fazer.

—É Zack, no que aqueles gregos meteram você? – Falava Jae do lado do amigo enquanto Thomáz tentava tocar nele; mas, onde tocava ouvia trincar algum osso, ele estava nervoso e preocupado. – Para! Ele deve sentir dor. Vocês não têm anestesia?

—Eu acho que ele já está morto Ronswell... – Jae ficou em silêncio. – Então ele não deve sentir dor;

—Saí! – Ele empurrou Thomaz e tocou no tórax do amigo que era onde estava mais machucado, porque foi o lugar que ele foi realmente mais atingido. – Vamos lá, você deve estar aí em algum lugar. – Ele apertou o tórax de Zachariay que gemeu de dor e abriu os olhos de repente.

—Argh! O que é isso? – Ele estava vermelho e assustado.

—Zack! – Jae exclamou feliz, foi aí que o garoto ficou pálido.

—Urgh... Jae? – O sangue começou a sair da boca de Zachariay enquanto Jae parecia dedilhar sobre seu corpo como se juntasse os ossos quebrados.

—Jae não! – Exclamou Thomaz se aproximando dos dois, mas Jae parecia bem determinado no que estava fazendo. – Se afasta dele! -  Junto om Paola, Mathew e Luco tentaram afastar o japonês, mas, não conseguiam, ele se movia de uma forma extraordinária, se esquivando deles sem se afastar de Zachariay.        

  -Fujiyama, tocado por seu hálito divino, retornamos à forma de deus.
Teu silêncio é canto, teu canto é o canto do Céu.— Ele pressionou as suas mãos no peito de Zack o fazendo desmaiar após um “crack”. – Nossa terra de preocupação e febre se transforma em um lar de evidente doçura numa morada distante da terra onde homens nascem apenas para morrer.— Houve outro crack e Jae sorria recitando o poema. – Nós, filhas e filhos japoneses, enaltecendo sua serena majestade, o orgulho de Deus, imprimimos nossas sombras em teu seio, o mais suave lugar da eternidade.

—Jae Ronswell!! – Berrou Nayanii apontando uma faca para ele. – Se afaste do garoto, agora! Senão eu serei obrigada á machucar você também. – Mas, Jae era habilidoso, e se alguém atacasse, ele atacava de volta sem se machucar ou deixarem tocar em Zack.

Veja! Os mares que circundam o Japão perdem toda a sua agressividade, bafejados por um vai-e-vem de berços. À vista de tua sombra, como alguém em um sonho poético, perto de ti esquecemo-nos de morrer. A morte doce e a vida mais doce que a morte.
Somos mortais e também semideuses.

O clima ficou silencioso e o clima de algumas horas atrás, de tensão tomou o lugar.

—Ronswell? Você tem falou muito a palavra “morrer”. – Um garoto de olhos da cor azul vivo, com os cabelos que estavam metade loiro e a outra metade castanho claro; como se aos poucos o loiro fosse ficando castanho claro naturalmente, entrou pela porta da casa de Alois, que eram onde estavam os feridos; ele olhou Jae de cima a baixo.

—Black! – Jae sorriu. – Talvez eu falei sim.

—Jae?

—Paul! – Exclamou Jae levantando as mãos e virando devagar para o garoto, que olhou em volta. – Acho que agora essa seria uma ótima hora para você pode retribuir o meu favor.

Paul Black era bem peculiar, uma das suas peculiaridades estava em seus cabelos; eles eram diferentes, durante um ano seus cabelos iam do loiro claro, ao preto mais escuro; e pela aparência de agora, ele estava escurecendo. Na palma de suas mãos e nos seus dedos haviam algumas palavras como se fosse nomes, já nos dedos as palavras estavam em volta dos dedos que iam até perto das unhas, apenas palavras que não dava para ler. Ele olhou em volta.

—Três nórdicos, três romanos, dois japoneses; alguns gregos. – Ele não se aproximou de ninguém, e também houve uma hesitação de quem estava no local. A presença dele não era esperada. – O que  você faz aqui? – Ele era dito como filho da “melancólica escuridão repleta de nuvens pálidas”, o filho mais diferente de Nyx, e o que por hora dava mais medo do que a própria escuridão do lado de fora. Ele era um filho da noite, e por um instante foi assustador vê-lo surgir do nada. – Não te vejo em outro lugar senão no colégio.   

—É que eu estava pensando... Seria esse um excelente momento para você pagar aquele favor que está me devendo. – Paul encarou Jae por uns segundos

—Talvez.

—Talvez? Isso é um sim ou não? – Jae estava nervoso e aquilo deixou Paul desconfortável. – Não estou lhe entendendo.

—Sim. Mas, tem certeza?

—Tenho. – Paul acenou positivamente e estralou o corpo, frise bem, em estralar o corpo; e se aproximou de Zack que obviamente estava morto depois da pressão que Jae fez sobre ele. – Acha que eu não teria?

—De fato... Tu tes. – Paul se aproximou de Zack e colocou as mãos em cima do seu peito.

—O que você vai fazer? – Mathew observou Paul, mas, não se aproximou, ninguém se aproximou, de fato, Alois já tinha levantado do seu sofá e ficou alerta. – Ele está basicamente morto, Jae perfurou o pulmão dele e(...)

—Cala a boca! – Ordenou Jae.

—O que aconteceu com ele? – Ele olhou para Jae que fez uma expressão que não fazia ideia; ele olhou para os filhos da medicina que também não faziam ideia do que ocorreu com ele. – Tudo bem.  

Paul estralou seu corpo inteiro, se atente ao fato dele estralar todo o seu corpo antes de começar á recitar alguma coisa.

—Período sombrio quando a visão fica diminuindo, a noite explicou os seus temores. Ruídos inexplicáveis e visões enevoadas, que amedrontam as pessoas diante dos seus medos e fobias. Descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor, a pessoa teme por antecipação; traça uma escala de graus do medo, que vai se esticando pelos sussurros da noite. – Ele mantinha as mãos perto do corpo, mas, não tocava nele

Foi então que depois de receitar esse “hino”, ele estralou os dedos e colocou as mãos perto do peito do garoto enquanto sussurrava algo, daí então as  letras e palavras nas palmas de suas mãos e dos dedos começaram á brilhar. Foi nesse segundo que Alois saiu correndo de sua casa para fora assustado.
Quando Paul terminou de sussurrar ele retirou as mãos e elas pararam de brilhar; ele parecia exausto e foi ao chão, ele delizou e caiu sentado.

—Paul? – Chamou Paola assustada quando viu o garoto caindo.

—Você está bem? – Perguntou Thomáz; enquanto Jae se aproximou de Zachariay.

—Mitsuketa? - Ele perguntou bem baixinho na orelha do garoto. Esse que sorriu.

—Sim. – Jae sorriu enquanto olhava para Paul no chão. – Ele vai ficar bem, ele sempre fica bem. Não é Paul?

Paul respirava ofegante e cansado quando pegou uma mecha do cabelo para ver e ficou surpreso quando ele estava aparentemente todo castanho, em seguida ele elevou a mão para confirmar que estava bem.

*

—O que será que aquele japonês fez com o Gavin e o Juan? – Murmurava Natalie que estava sentada na calçada perto da saída para a floresta; ela estava sentada ao lado de Katherynne que tinha sido convidada á se retirar da casa de Alois pela irmã de Taboo, porque poderia “prejudicar” a recuperação de seu irmão, e dos demais feridos. – Ele disse, fantasmas. Ele poderia ter matado os dois? – Natalie passava os dedos em seus brincos que acabavam soando uma melodia que era idêntica á uma harpa.

—Não... – Falou Kathy esperando alguma resposta, alguma solução, até Cedric deixava ela preocupada. Menos Jhon Leno; de fato; ela tinha para ela que um vaso ruim como ele não quebrava tão fácil. – Esse não é do feitio do Jae. – Houve uma pausa. – Ele é muito educado, muito cultural japonês; não é uma coisa que a cultura dele permitiria... Não que eu saiba.

—Só para saber; você já ficou com o Ronswell? – Kathy ficou em silêncio. – Isso é um sim? – Kathy ficou vermelha. – Você já ficou com aquele maluco? Espera... Com que você ainda não ficou?

—Me respeita? Agradecida. – Ela passou uma mecha de cabelo atrás da orelha. – Eu podia fazer a mesma pergunta para você. – Natalie se corou. – Hãn, ao contrário do seu pai, você faz tudo escondidinho né? – A ruiva se levantou da calçada.

 -Nada disso. – Kathy sorriu e amarrou o cabelo.

—Não foge da minha pergunta!

—Certo, certo... E só pra você saber; eu (...)

Um ar frio pairou sobre a rua, e se já estava escuro, ficou mais escuro ainda; quando desceu pela rua um garoto com o cabelo meio loiro, meio castanho, e olhos azuis tão cintilantes que davam medo; eles estavam ofuscados, como se estivesse em transe e antes de entrar na casa de Alois se virou para as garotas fazendo elas sentirem um frio na espinha.

—Continue tocando filha do sol; seu amigo está perdido na floresta. – Em seguida ele entrou na casa, com o mesmo ar de obscuridade em que chegou.

—Meu amigo? – Natalie virou-se para o lado da floresta.

—Seu amigo? Não seriam amigos? Ou... Namorados? – Kathy ia rir, mas, acabou se espantando e em seguida olhou para a floresta. – Natalie; acho que o hibrido está com meia razão;

—Meia razão? Como assim?

—Tem alguém ali no meio da floresta. – As duas se aproximaram da floresta, até que algo pulou em cima de Natalie.

Aaargh!

Kathy ficou tão assustada quanto Natalie, mas, ela teve ao menos a coragem de chutar o que caiu em cima da outra garota. Alguns uns segundos depois, Kathy se espantou que Natalie a empurrou; ela tinha salvado a vida dela; que ingratidão.

—JUAN! Juan! Cadê o Gavin? – Ela abraçou o amigo que parecia estar em pânico; com uma roupa estranha e com sangue no rosto e nas mãos. – O que é isso? Você está bem?

—O Gavin ficou lá.

—Lá aonde?

—Na casa do Jae né. Tu é burra? – Falou Kathy nervosa. – Porque está com o quimono do Jae?

—Eu acordei vestindo isso. – Ele estava em choque. – Eu desmaiei quando um espirito apareceu do lado daquele esquisito. Ele fez com que eu e o Gavin fizéssemos uma... chaitono.

—Uma cerimônia do chá? – Perguntou Kathy, Juan concordou. – Certo, porque não trouxe o seu amigo então?

—O espírito não deixou, na verdade, estávamos brincando e. As coisas então ficaram assustadoras. Ronswell tem ao menos uns trinta quartos, vinte salas, vários andares na casa e. – Ele estava com muito medo, ao ponto de gritar, se esconder; estava traumatizado. – Ele deixou um espirito lá; e sem divertir o fantasma não poderíamos ir embora.

—A casa do Ronswell é grande? – Perguntou Natalie á Kathy que deu ombros.

—Eu não sei. Nunca fui lá. Nunca fiquei com Jae.

—Isso é uma grande revelação. – Falou Juan.

—Nós vamos atrás do Gavin. – Falou Natalie. – Eu e a Karlan, vamos lá; você tem que se acalmar. – Kathy a olhou sem entender.

—Vou aonde? Perguntou a minha opinião; eu não vou á lugar nenhum eu.

—Ele trata o espírito como filho, como irmão. E é bem capaz de matar para criar outro. – Kathy deu um sorriso. – Karlan? O que houve?

—Parece tentad. Nada! – Ela se corrigiu. – Eu não vou á lugar nenhum!

—Está com medo? – Provocou Natalie.

—Não; na verdade, eu não vou me sujar de terra de novo. Já fui no bairro romano hoje. – Ela cruzou os braços. – Nada contra, mas, isso é assunto de vocês. E como você fugiu?

—O espirito se escondeu, eu o achei, daí a porta abriu e eu fugi. – Kathy balançou a cabeça.

—E deixou o seu amigo pra trás?

—Eu não sei onde o Gavin se escondeu; a casa é enorme! Você não me ouviu? – Reclamou Juan.

—Se o Dolley mandou vocês pra lá; tinha um porquê; convenhamos que ele é bem sensato

—Mais que o Sparks e o Nguyen? – Perguntou Natalie nervosa; Kathy ficou corada.

—Defina-me “mais sensato que os dois”.

*

—Vocês dois se distraem com coisas absurdamente tão fúteis! – Berrou Brenton nervoso com Thomas e Peter. – Eu procurei vocês pela sessão grega inteira! Eu tô muito puto com vocês! – Peter torceu o nariz e inclinou a cabeça.

—A gente não dispensou você para o verão?

 -Vai se fuder Sparks! O que a gente tinha combinado? O que nós três combinamos?

Eles estavam no laboratório de Hefesto que era uma sala enorme, espaçosa; parecia uma oficina mecânica, possuía computadores, mesas enormes, vários robores estavam espalhados no chão e nas mesas; e Peter e Thomas estavam de costas á uma televisão com outros computadores ao lado; eles estavam sentados mexendo com alguma coisa na mesa e olharam assustados a presença de Brenton. Ele bateu na mesa com raiva.

—Os dois, olhem pra mim! – Eles seguraram o que quer que fosse o aparelho em que eles estivessem mexendo. – Não foi o que combinamos! E sim, vocês me dispensaram mas, eu voltei!  

—O que nós combinamos? – Perguntou Thomas soltando o aparelho quando Peter segurou o que parecia três flautas de metal juntas uma na outra, misturada com cordas e quase em um formato de um animal, Peter deu um sorriso vendo o que tinha em mãos.

—Você está bem surtado, Brenton...

—O que nós combinamos? –Perguntou Thomas novamente enquanto Peter olhou para Brenton com um sorriso segurando o seu “projeto” ou trabalho.

—Nós te demos uma folga para relaxar. E você nem parece relaxado. Nem nada e. – Brenton bateu na mesa com força, irritado.

—Nós combinamos de não mandar ninguém para a casa 7 depois da meia noite. Sem a nossa presença.

—Ah, isso! Te procuramos mas não achamos. Creio que já somos bem grandinhos e responsáveis para decidir isso

—O que? Nós que protegemos aquela casa com seres de guarda. E quer saber? Tinha japonês, romanos, nórdicos, quatro corpos. Basicamente dois já dados como mortos. Arriscamos a vida de sei lá quantos gregos. Hoje eu saí de casa e vi uma cria da guerra governando e dando ordens. – Ele passou a mão no rosto. – Se eles souberem que vocês enviaram pessoas para morte; vão me culpar também e eu nem estava lá. – Ele pegou na gola da camisa dos dois e os ergueu perto do seu rosto. – Matamos pessoas hoje. Vocês mataram! Não eu.

Peter mostrou o aparelho que estava em suas mãos para Brenton enquanto estava sendo erguido pela gola da camisa

—Olha; não é isso nós que fazemos? Missões! Quem topa sabe os riscos não é? Se é triste? Lógico que é! Mas não podemos evitar de.

—O que? – Brenton apertou mais ainda as mãos; se fizesse mais força ia puxar a camiseta a ponto de sufoca-los. – Lógico que podemos evitar! Lógico que isso não é uma missão! É um sorteio para uma a morte. Já falamos que não íamos mandar ninguém para morrer.

—Brenton, para de dar chilique, eles sabiam o que poderia acontecer. – Peter puxou uma das cordas do seu projeto e saiu fogo. – Olha. Fogo quase um lança chamas e.

—Ninguém sabia que a casa estava protegida, vocês sabiam disso; esqueceram? Seus idiotas! Estúpidos! Mal paridos! – Ele puxou a gola pra cima com força fazendo uma boa parte do tecido se enroscar nos pescoços e o ar faltou.

 -Brenton... – Chamou Thomas ofegante tentando tirar a camiseta.

—Olha... – Peter arfou e em vez de tentar fugir, fez fogo sair do seu aparelho queimando as mãos do primo. Ele soltou os dois com tudo, fazendo uma mesa quebrar e as suas costas estralarem. – Arf. – Ele tomou ar. – Me sinto levemente ofendido, eu nasci muito bem. Obrigado. Agora pare de nos culpar, você tá chato por exagero, te falta sexo e mais, todo mundo sabe que a casa é assombrada!

—Ser assombrada e colocar criaturas para atacar invasores é diferente.

—E corpos, não se esqueça dos corpos. – Falou Peter quando Thomas tampou a boca dele.

—Tá bom, tá bom; você tem toda a razão de estar nervoso, mas... São riscos, são missões, somos semideuses, somos grandes e optamos por isso; foi em uma reunião, teve essa pauta e eu dei autorização para fazermos isso. – Brenton franziu a testa.

—Você não tem esse poder de dar autorização para entrarem no bairro grego; vocês não estão preocupados com o ocorrido, vocês nem pensaram nos monitores das outras Sessões. – Ele passou a mão no rosto. – Olha; quer saber? Perdi meu tempo. Vocês fracassaram no quesito monitor de Ala e digo só mais uma coisa; eu tô puto com vocês. E digo mais, eu acho que vamos ter que levar aqueles semideuses para o hospital do mundo dos mortais. – Peter e Thomas ficaram em silêncio o observando.

—Você surtou porque viu e sentiu cheiro de sangue? – Perguntou Peter. – Única opção viável. – Brenton se corou e passou a mão na nuca.   

—Eu vou avisar outros monitores. E digo mais, desse incidente eu não faço parte. E também(...) Eu não digo mais nada. – Ele bateu o pé e saiu da oficina. Quando ele saiu, os dois puderam respirar tranquilamente e sem aquela aflição ou incomodo que sentiriam quando o primo entrou. Brenton Dolley levava a sensação de aflição, pânico e incomodo por onde passava; seu pai era Hades e por alguma ironia do destino ele quando ele ficava nervoso, a sensação de temor era sentida pelos outros.

—E agora? O que a gente faz? – Perguntou Peter, Thomas deu ombros.

—Eu não sei. – Thomas passou a mão no pescoço. – E não é de hoje nem de ontem que todo mundo quer colocar a mão no Quadro e a ideia de colocar guardas na casa foi do Dolley. A gente ia pegar aquele Quadro e virar imortal. – Ele se levantou indo em direção á saída. – Eu sei que é egoísmo, mas, ser quase imortal, deve ser muito bom. Por isso que os deuses querem. Eles falam que é maldição; mas, sabemos que não é. Eu vou conversar com Brenton. Vem?

 -Eu não queria ser imortal. – Murmurou Peter acariciando o seu aparelho, agora estava parecendo um touro, com flautas e tudo mais. – Eu queria vencer os Torneios, viajar e ganhar dinheiro. – Ele deu um suspiro. – E garotas. Tipo a Karlan.   

—Ela é minha namorada! – Reclamou Thomas, o loiro riu. – Para de rir!

—Claro que ela é. E do Johnny também. – Thomas cerrou os olhos. – Vai dá risada! A gente já vai se encrencar mesmo.

—Não enche.

—Esse projeto vai ser a minha sensação de verão; vou vender por uns bons diamantes.

—(...) Claro que vai. - Ele disse com sarcasmo.

Quando eles desligaram a luz e saíram da oficina e se afastaram um pouco do local, uma silhueta ainda andava no escuro logo ia anoitecer, mas, a luz da chama azul ainda dançava pelos corredores escuros.

 -O Quadro também deixa a gente imortal? Interessante como os maiores submetem menores para os seus feitios e vitórias. – Ele riu. – Ninguém faz ideia se ele está lá mesmo, mas se estiver... Poxa os gregos são tão ambiciosos.

—Egípcio? – Uma voz suave e doce ecoou pelo corredor e estava perto de onde o rapaz estava. Era de uma garota linda, de olhos claros, com uma heterocromia quase impossível de notar de tão claros que os olhos eram, e de cabelos ruivos claros, aquele ruivo ferrugem super bonito, ela possuía uma pele branca e naquele momento aparentemente estava segurando uma harpa em mãos, logo ia amanhecer e com certeza ela iria observar a passagem de Apolo com o seu carro do sol; e um fato interessante é que Begpep nunca andou tanto á ponto de se deparar com algum filho do dia. - Blue! 

—Oráculo! – Ele exclamou sorridente. - Olá Aspen.

—Com o que estava falando?

—Eu descobri uma coisa interessante estava refletindo.

—Algo importante? Algo que queira compartilhar?

—Huum; quando eu ter certeza, eu compartilho com você. A não ser que você queira perguntar umas coisas para os Monitores filhos dos Três Grandes. A gente pode ir lá agora; eu vou ter que organizar uns funerais mesmo.

—Thomas, Peter e Brenton?

—Sim. – E ele sorriu assoprando a mão e assim apagando a chama.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo...

♥Eu sempre direi; estou aqui para vocês. Lady é o meu nome, a minha imaginação é extremamente expansiva e criar é o meu sobrenome♥

~♥~Um Beijo da Autora. ~♥~



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