Semideuses do Zeyggterasu escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 5
É que só pode fazer-se isso uma vez


Notas iniciais do capítulo

Hey Du!!
O destino não queria esse capítulo postado.
Mais de quinze vezes excluído pelo computador; três dias de alergia, rinite e sinusite, estresse... E eu mal comecei á escrever-la. Parece que teremos um longo caminho.

As coisas que estão acontecendo aqui vão ser importantes para o futuro da história. Assim como todos os capítulos de histórias; mas, estou misturando mitologias, vamos indo, seguindo, aproveitando;
Não se esqueçam que essa história também é para vocês♥

Ainda bem que conseguimos postar :3

~Enjoy



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Existe uma imensa floresta que separa um bairro do outro; se sair da floreta vindo de um outro bairro para o outro, vai deparar-se com o início da rua; ou seja, da primeira casa nº1 e vai subindo a ladeira, em números crescentes até a rua do colégio; por toda aquela rua se vê Semideuses, filhos de Semideuses, entre outras raças; como elfos ou feiticeiros. Um mero exemplo do Universo em que se é encontrado a partir daquela misteriosa explosão; porém, muito bem construídas pelos deuses que fizeram a sua parte, agora que estão todos juntos. 
Do Bairro Grego ao Bairro Romano:

—Eu adoraria que você não fosse tão exagerada.

—Eu caí em um buraco. Um buraco! – Lembrava Katherynne várias vezes á Nayanii, que por sua vez a ignorava e continuava sempre andando na frente.

Florestas e matas era como um habitat natural das caçadoras e seguidoras de Ártemis, então ela estava acostumada com aquela escuridão e era habilidosa desviando de armadilhas que os gregos haviam colocado para outros semideuses de outros bairros não entrassem no seu pela floresta. Indo pela rua; já era mais cansativo e sempre havia um guarda na entrada dela.

—Grande coisa... Não morreu, né? Então está tudo bem. – Katherynne fez um barulho com a boca como se fosse um rosnado. Mas, não chegou a ser; na sua mente soava como ar saindo dos pulmões.

—E não rosne pra mim sua cadela

—Como é que é? Cadela? –Katherynne avançou em cima de Nayanii que desviou tranquilamente se apoiando em um tronco de árvore. – Sua requigüela mal parida.

—Requi...O que? Mal o que? – No momento em que ela perguntou se virando para filha de Afrodite, recebeu um soco no nariz. – E ficou muito nervosa.

—Cala a sua boca para falar de mim. – Nayanii respirou fundo e recomeçou a andar na frente; dessa vez com o nariz sangrando e sem olhara para trás para ver se a outra estava com ela.    Elas continuaram andando, nisso Katherynne começou á pisar nos mesmos lugares que a caçadora. – Você só é assim porque não namora. – Nayanii continuou em silêncio. – Não precisa ser com homem, você pode namorar com uma mulher.

—Você fala demais!

—Eu? Estou tentando te ajudar. – Nayanii parou.

—Eu não preciso de ajuda. Nem sei porque o Brenton me mandou junto com você. – Katherynne Se surpreendeu e assim, vê que a outra parou, Nayanii começou á andar. – Ela acha que você pode ajudar em alguma coisa? E se acha; o que além de charme você pode ajudar?

Depois de mais um tempo andando, estavam quase chegando no bairro romano, foi aí que Katherynne resolveu e pensou em algo para falar.

—Eu posso sim ajudar em algo, sim; ok?

—Hurun... – A caçadora só concordava.

—Olha pra mim quando eu falar com você! – Ela puxou Nayanii para trás com raiva á fim de olhar em seus olhos, quando de repente uma lança, que com certeza iria atingir o seu rosto fora jogada e ficou presa em um tronco de arvore. – Ouh! – Exclamou a filha de Afrodite assustada. – Viu? Eu te ajudei.

Quem está aí?

A voz vinha algum lugar na frente delas; de onde a voz tinha vindo tinha algumas luzes, uma claridade.
A voz era de alguém irritado; uma voz que mesmo estando irritada, parecia ser muito encantadora e charmosa; e seria uma voz que Katherynne adoraria ouvir no pé do seu ouvido.

Eu sei que são dois... O que querem? Porque estão aqui? – Houve uma pausa.— Gregos.

Foi quando outra lança foi arremessada fazendo as duas se apressarem para irem em direção à voz do romano. E sobre o tom de sua voz, a terra começou a se mexer. Elas pularam em muitas raízes de árvores que saiam do chão como se quisessem agarra-las, elas saltavam para evitarem de serem pegas. Nayanii foi agarrada pela perna sendo jogada no chão. Katherynne ia ser agarrada por uma árvore também, quando saltou em cima duas raízes, tomou impulso e pulou sumindo entre as árvores. 

—Katherynne! Volte aqui. – Berrou Nayanii tendo as suas pernas espremidas.

—Oi.

—Filha de Afrodite? – As raízes pararam de se mexer e apertar suas pernas, tudo ficou em silêncio; não notando nenhum barulho ou movimentação, com a sua espada cortou algumas raízes e saiu em direção para onde a outra havia pulado. Chegando finalmente no bairro Romano; foi surpreendida por uma imagem que não esperava. 

Katherynne estava em cima de um romano. E parecia que ela tinha caído em cima dele sem querer; obviamente quando ela tomou impulso e pulou, pois, a espada dele estava jogada longe e aparentemente ele tinha batido a cabeça no chão.

—Karlan? – Quando Nayanii se aproximou e a chamou, Katherynne saiu rapidamente de cima do garoto que ainda ficou paralisado um tempo no chão, como se esperasse ela sair e se afastar. Mas, ele não ficou envergonhado, nem vermelho. Parecia irritado. – Aan... – A caçadora tomou postura. – Então você é o romano que nos atacou? – Ele se levantou e Katherynne estranhamente ficou sentada no chão, com o queixo nos joelhos. Quieta.

—Vocês estavam invadindo território romano. No meio da madrugada. – O garoto a encarou. – E me atacaram! Eu devia matá-las agora!

—Foi um acidente. Eu não sabia que ia cair em cima de você. – O garoto encarou a caçadora com uma breve avaliação, a observando de cima a baixo. Ela não estava com arco e flecha, empunhava apenas uma espada. Então ele se afastou um pouco e apontou sua espada para as garotas. No instante só para Nayanii, porque Katherynne estava “rendida” no chão. 

—Intrusas!  Vocês invadiram o bairro romano sem nenhuma razão! – E a sua voz então pareceu sedutora até mesmo para Nayanii.

—Não foi sem nenhuma razão... – Prosseguiu Nayanii –Temos uma razão; precisamos de um filho de Esculápio. – O garoto riu, em tom de deboche.

—Creio que vocês tenham muitos filhos da Medicina no seu bairro não é? Porque querem um filho de Esculápio para seus fins gananciosos?


 Ele tinha cabelos castanhos com uma pequena mecha vermelha escura no cabelo, uma macha escura de nascença no lado direito do pescoço, enquanto no lado esquerdo havia algumas palavras em Esperanto, junto com uma frase: “Vi estas stultulo”, que significa: “Você é um idiota”, ele possuía um brinco na orelha com uma espada na ponta.
Ele também tinha umas tatuagens nas palmas das mãos em código morse, outra tatuagem em forma de fênix nas costas e em volta dos seus braços com alguns desenhos de romanos como listras que desenhavam nas pilastras romanas.
Mas, o que chamava mais atenção nele era sem dúvida seus olhos. Um verde e o outro azuis; ambos claros. E quando ele sorriu, seu sorriso fez uma volta assustadora em seu rosto.

—Olha; eu sou Nayanii Barbosa; caçadora de Ártemis e essa é. – Ela foi interrompida com ele elevando a mão, mas, não deixando a espada apontada para elas.

—Eu sei quem ela é; sei o bastante e você sendo caçadora grega não tem direito de estar aqui. Nenhuma de vocês deviam estar aqui.

—Você é um Monitor? Filho de um dos Deuses criadores? Ou algo assim?

—Ele é Luco Seward. O pesadelo da arena de Greta. – Começou Katherynne que até agora estava quieta e no chão, ela se levantou e apontou para o garoto. – Filho de Belona, deusa acompanhante de Ares; nós nos conhecemos.

—Mas, não tão bem como você gostaria. – Nayanii olhou para baixo.

—Então, Cedric Harrington está terrivelmente ferido no bairro grego. – O filho de Belona; Luco, encarou Nayanii sem entender.

—Está mentindo; ele está no colégio; falta nove dias para as férias; e ele não teve direito á recesso. – Katherynne apontou para a rua e depois virou de costas para ele, ainda com vergonha. (?)

O bairro romano era simetricamente organizado. Em todas as casas havia uma tocha com fogo próximo ao correio; e isso tem um significado importante. Todas as casas que possuía seus moradores no colégio, ainda tinham a chama acessa; (como se esperasse o morador chegar) mas, os que já estavam em casa (não mais no colégio) não tinha a chama acessa e nem fogo. Simbolizando que a tocha apagada era o sinal que tinha alguém emcasa.
Na casa do filho de Netuno que era a 8, no caso; o fogo estava apagado. Ou seja, Cedric não estava no colégio.  

—Como assim? O que houve? O que ele tem seguidora? – perguntou Luco ainda apontando a espada para as garotas. Ele podia machuca-las á qualquer segundo.

—É difícil dizer o que ele tem; ele tinha uma missão para a casa de nº7, mas, nem chegou à entrar na casa; foi arremessado longe e não consegue acordar. Nossos filhos de Asclépio não sabem o que fazer. Ele é um romano; e romanos podem cuidar de romanos. – Nayanii falava e olhava para Katherynne que se mantinha quieta, estranhando o seu comportamento.

—Não. Nenhum filho de Esculápio vai sair daqui. – Ele encarou Nayanii.

—Brenton Dolley, filho de Hades; pediu que Antonie Fabiaan fosse lá. Era ele quem estava chamando. Se o filho de Hades chamou, quem somos nós para negar o pedido? – Luco sorriu novamente.

—Acontece que o Fabiaan está no colégio. – Ele apontou para umas casas á cima, o que deveria ser da 39º a 45º casa; grande parte das piras estavam acessas. – Não podem fazer muita coisa. E eu sou o guarda hoje. Ninguém passa de mim.

—Você entendeu que alguma entidade da casa nº7... – Ela apontou a espada para ele. – Casa 7. Bairro Grego... Aquela casa que devia ter sido interditada, derrubada, talvez reconstruída; obviamente atacou o seu Monitor romano? Entendeu isso? Queremos um filho da medicina romano para ajudar ele!

Ele coçou a nuca nervoso. Começando a pensar no que fazer, estava ficando sem saber o que fazer. Ele começou a olhar para algumas casas e em seguida olhou para a sua espada.

—Como podemos ajudar Cedric se Fabiaan não está aqui? Tem outro filho de Esculápio que esteja á disposição? – Nayanii estava aflita, enquanto Katherynne estava em silêncio. E isso incomodava a caçadora de Ártemis; veio falando o caminho todo e de repente ficou em silêncio.

O que era estranho, pois, ela ficava a vontade com garotos. Mas, não com aquele.

—Só há um problema. – Ele começou. – O Oráculo de Febo; ele não pode acordar. Ele tem insônias, e lança maldições. 

—O Oráculo? Acordar? – Nayanii estava confusa e ainda apontava a espada para Luco. 

— Por Cedric; só por causa dele... Pode chamar o Mathew Wilkinson, é um filho de  Esculápio dão bom quanto o Fabiaan; ele mora na casa 42. – Ele apontou para umas casas no pé da ladeira. – Eu não confio em gregos, mas, se vocês vieram essa hora da madrugada pensando no bem do nosso romano; creio que seria negligencia nossa não ajudar alguém do nosso meio. – Ele revirou os olhos. – Pode ir. – Ele deu passagem.

Quando Katherynne se virou para ir junto com Nayanii, Luco a impediu apontando a sua espada para ela.

—Eih! – Nayanii chamou a atenção do garoto. – Não toque nela! Se afaste!

—É só uma para chamar uma pessoa. – Ele respondeu encarando Katherynne nos olhos, sem desviar o olhar da jovem. – Não precisa de duas pessoas! Vá antes que eu mude de ideia! – Ele elevou a voz. Katherynne levantou os braços e Nayanii correu até a casa do tal filho de Esculápio, apenas torcendo para ele não atacar a outra garota.    

—Pode ir Naya! – Berrou Katherynne notando a preocupação da garota. – Vou ficar bem. A gente se conhece.

—Não me chame de Naya! – Ela berrou chegando na casa. – Hãn claro que se conhecem.

—Mas não do jeito que ela imagina... – Murmurou Luco encarando Katherynne com a espada apontada para ela. A garota sorriu, mas, ele não parecia esboçar nenhuma reação amigável.

*
Do Bairro Grego para o Bairro Japonês:
 A floresta começou a ficar com um aspecto tenebroso. O ar mudou, e ficou tão pesado que Gavin não conseguia mais planar com as suas sandálias aladas. Juan e Gavin estavam passando pela transição de uma floresta para a outra. Estava mas frio e mais sombrio, mesmo sem poder planar, Gavin estava na frente de Juan por várias razões. Não ficava parando, não ameaça voltar e uma das mais importantes era: mais ter coragem que o outro.
Eles haviam saído do meio da floresta e já estavam pisando em território japonês; só de olhar as árvores dava para ver e até sentir que eram diferentes das gregas.
Havia uma grande quantidade de árvores e poucos caminhos e trilhas; talvez por essa razão o vento não ficava penetrando entre seus galhos com força fazendo barulhos ficarem assustadores; era apenas brisas que soavam como assobios, e esse sentimento era simplesmente sinistro e perturbador.

—E se a Kushisake-Onna aparecer? – Juan continuava á falar, e á perguntar.

—Quem? – Gavin olhou de relance para traz novamente confirmando que o meio irmão estava para trás.

—E perguntar se ela é bonita? – Juan falava. – E se ela cortar a nossa boca?

—Anda... – Gavin voltou uns passos, e empurrou Juan para continuar andando novamente.

—E se ela o fizer? Como eu vou conseguir falar?

—Não se preocupe, isso não vai ocorrer.

—Mas, e se formos parados por um espirito maligno da fenda?

—Não...

—E se virarmos pilares humanos para agradarmos os deuses e não saímos nunca mais de lá? Ou se virmos um espirito vingativo? Yureis né?

—Não vai acontecer Juan... – Gavin voltou para pegar o irmão que tinha parado no meio da floresta enquanto ele continuava andando.

—Mas, e se formos raptados por Tengus? – Ele paralisou no meio do caminho novamente. – Eles vão nos assombrar... Meu coração vai parar... – Gavin voltou novamente para fazer Juan andar segurando ele pelo ombro e colocando em sua frente.

—Não vamos ser raptados, e o seu coração não vai parar agora. Nem hoje. – Ele dava uma de otimista.

—Mas. – Ele foi interrompido por seu irmão que rapidamente foi colocando a mão em sua boca.

—Chega! Não saímos de casa não faz nem uma hora direito. Não estamos perdidos á dias(...) Como você sabe de tantas assombrações japonesas?

—É uma curiosidade triste. – Começou Juan. – Gosto do oculto, mas.

—Mas?

—Eu tenho medo das histórias de terror. – Gavin ia o empurrando para frente, em direção ao Bairro Japonês.

—Então porque você ouve? – De repente ambos seus pés ficarem molhados, como se tivesse pisando em um rio. Mas, Gavin olhou para o chão, era apenas terra.

—Ah; é legal ouv... – Ele foi interrompido. – O que é isso? – Juan começou á pular assustado. – Aí! Eu sabia!  

Na frente deles havia um “torri” da cor vermelha feito de aço; ele era composto de dois pilares verticais e unidos por uma trave horizontal com várias palavras em japonês.   O bairro aparecia mais uma vila; a rua só não estava escura por que  em cada casa tinha uma chochin (lanterna tradicional japonesa) as mesmas que decoram os templos. E várias estavam acessas em uma mesma casa porque o verão já estava chegando e também porque estava muito escuro; ou seja, em nenhum havia focos iluminados no céu. Apenas pelo fato das lanternas.
No torri haviam muitas chohin’s.  E as casas, eram tradicionalmente japonesas. Tudo ali fazia lembrar que estava, no tradicional Japão, tanto para os habitantes e até os deuses. E o que incomodavam os filhos de Hermes era que até a rua estava alagada. Como se um rio tivesse cheio, e a rua era esse rio transbordando.

 -Se acalma Juan... – Falou Gavin baixinho. – Só viemos atrás de. – Ele ficou em silêncio. – Quem viemos atrás?

—Jae Ronswell! – Exclamou Juan nervoso tirando a mão de Gavin do seu ombro. – Viemos atrás de Ja.

Antes de Juan basicamente gritar novamente, o nome da pessoa que vieram encontrar, um vulto saiu de uma fenda entre duas casas com uma lanterna japonesa na mão e se aproximou deslizando, praticamente flutuando pela rua até perto dos garotos.

—Jae Ronswell? É ele quem vocês – O vulto aproximou a lanterna do rosto mostrando os olhos prateados cintilantes, e chegou perto do rosto de ambos. Nisso Gavin começou a gritar.

Juan olhou para o amigo enquanto o vulto abaixou a lanterna e ficou olhando para o ataque histérico de Gavin. O vulto era de um garoto de aparentemente quase dezoito anos, com vestes azuis escuras e cabelo preto que escorria pela sua testa. Ele tinha a boca e o rosto machucados, mas estava aparentemente boquiaberto vendo o ataque de pânico do outro.

—Mas, o que é isso? – Murmurou Juan. – Gavin... – O garoto parou. Até que voltou á olhar para o garoto novamente.

—O que querem com Jae Rons. – Antes do garoto continuar a falar os dois começaram a gritar descontroladamente.

—Aah! Eu não quero morrer!

—A gente vai morrer! Aah!

—Não... – O garoto tocou neles rápido. – Calma, se acalmem. – Ele ainda segurava na lanterna agora perto do rosto – Não vou matar vocês.

 -Você saiu da fenda! – Juan começou a chorar. – Vai nos levar para um outro universo.

—Não, eu saí de trás daquela casa! – Ele apontou para onde tinha saído. – Que tem uma distância com a outra. – Ele se afastou um pouco dos dois e fez uma reverência, se curvando para eles, com a cabeça e ombros retos e os braços alinhados, sem contato visual. No caso ele se curvou para tentar reconhece-los. Já que não pode se curvar quando os encontrou. Aquilo era uma etiqueta social japonesa. – Não estou reconhecendo vocês. – Ele se levantou. E ficou um tempo ali.

—Aan... – Eles ficaram parados, até Juan estralar os dedos. – Verdade! A gente deve se curvar!

—O que? – Gavin parecia confuso enquanto Juan ainda tremendo, se curvava para o garoto assim como ele se curvou, para eles.

—É rude não fazer.

—Rude? Ele ia nos matar. – Juan colocou a mão nas costas de Gavin e o fez se curvar, por poucos segundos. O garoto sorriu e levantou a lanterna.

—Vocês são gregos... Gregos (...) Não são?

—Sim... – Juan olhou para os pés que estavam molhados e se curvou novamente. – Eu sou Juan Kuerten, filho de Hermes; e viemos aqui para buscar o filho de Susanoo, Jae Ronswell á pedido do filho de Hades, Brenton Dolley. – O garoto colocou a mão no queixo.

—Bom, você se curvou e se apresentou magnificamente bem. Fez uma curvatura de apresentação de modo certo. – Ele revirou os olhos. – Tiveram respeito apesar de    estarem muito assustados. – O garoto se inclinou novamente. – Eu sou o Jae Ronswell, sou quem vocês procuram. – Juan ficou paralisado um tempo.

—Pelos deuses você é um espirito de um morto! – Exclamou Gavin. Jae riu.

—Não. Porque eu seria?

 -Porque você flutuou!? – Falou Juan assustado. – De lá pra cá.

—Também não. Eu deslizei. – Jae então parou por um segundo. Me buscar? Vocês vieram me buscar? Porque?

—É meio complicado. E na verdade... – Ele foi interrompido.

—Tem que ser rápido. – Apressou Gavin. – Então se você puder vir conosco estaria ajudando o.

Ele levantou a mão.

—Não.

—Não? – Gavin se afastou de Jae. – Não o que?

—Isso é uma reunião. E eu não vou discutir nada disso com os dois no meio da rua.

—Calçada? – Apontou Juan. Ele negou.

—Na minha casa.

—A gente não tem tempo para ir na sua casa. O Zachariay está ferido lá no bairro (...)

—Precisamos entrar em harmonia. E termos uma reunião. – Gavin ia dizer algo quando Jae discordou. – Sem a reunião eu não vou á lugar nenhum independente de quem me chamou ou pelo motivo. Pode ser? – Eles tentaram recusar, mas, aceitaram.

A casa de Jae era uma tradicional e típica casa japonesa. Assim que ambos chegaram tiraram seus sapatos e fecharam a porta. Jae entrou em casa correndo tirando os sapatos e colocando um colete jeans de cor escura com alguma frase em japonês e outra embaixo escrito: “Harmonia, Respeito, Sinceridade, Pureza e Tranquilidade. ” E ele parecia feliz; na verdade ele sempre parecia feliz.

Tadaima! – Muitos semideuses moravam sozinhos, por seus pais mortais terem morrido ou desaparecido depois que eles vão para o colégio de semideuses; e com certeza Jae morava sozinho. Mesmo que ele dissesse “cheguei”; não tinha ninguém para recepciona-lo.

Do nada, um espírito ultrapassou a parede em frente aos olhos de qualquer um.

Okaeri! – No momento em que o espírito, que tinha aparência de criança, um menino, passou a parede e foi em direção á Jae, Gavin e Juan desmaiaram depois de gritarem em pânico. 

—Epa... – Sussurrou Jae olhando para trás.

—Vamos brincar de esconde-esconde? – O espírito não perguntou, ele pediu. Jae abaixou á sua altura e sorriu.

—Claro. Mas, eu vou resolver umas coisas... Não podemos deixar dois corpos na entrada não é? – O espírito sorriu.

—Lógico que não. Eles não iriam brincar conosco. – O menino olhou para o chão uns segundos. – Que tal; pega-pega agora? – Jae apenas esboçou um sorriso e uma risada de felicidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
O computador não ajudava sempre; ele desligava tantas vezes que eu salvei tantas vezes; entrei em exaustão, mas, cá estou.

Obrigada pela leitura.

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 (◡‿◡✿) Estou aqui para vocês.]
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~♥~Beijos da Autora ~♥~



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