Minha Vida depois de o Último Olimpiano escrita por Mari_Carlie


Capítulo 11
Capítulo 11 Ataque na praia e surpresinhas


Notas iniciais do capítulo

Descupem, eu passei um seculo sem ter nenhuma idéia de capitulo, e escrevi uns tres capitulos até chegar a esse, e eu espero que tenho ficado bom.
Não vou mais atrasar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/114576/chapter/11

Atiramos o passado ao abismo - mas não
nos inclinamos para ver se está morto.

William Shakespeare

Na hora do jantar, Quíron não apareceu, ainda estava
viajando em algum lugar da America, embora eu esperasse sua volta ansiosamente,
acabei gostando de jantar calmamente, saborear a comida, esquecer os problemas
por uns cinco ou seis minutos enquanto devorava a comida no meu prato.Depois de
darmos as oferendas aos deuses, todos foram para a fogueira, onde o chalé de
Apolo dominava com as musicas.

Elliot se perdeu naquele mar de gente, enquanto eu, sentei
ao lado de Annabeth, bom, eu me sentei em algum canto, ela que sentou ao meu
lado,mas não precisa espalhar ok?

 A fogueira sempre
representa o humor dos campistas, e então sabendo disso você pode imaginar
minha cara quando, no meio do nada, assim do nada, a fogueira se apagou.

Todos os campistas olharam em direção da fogueira,e Annabeth
apertou minha mão mais forte.Estava prestes a me levantar, quando vi uma poça
de água se formando perto da fogueira.

Ah, pensei comigo mesmo, só tá chovendo, nada de mais.









Perai.







Não chove no acampamento.



Foi ai que Annabeth se levantou assustada, e assim que fiz o
mesmo, percebi que logo todos os campistas estavam de pé, olhando, observando.Virei
a cabeça para o alto e vi o tamanho da encrenca.

No começo da praia apareceu uma espécie de cobra gigantesca,
e com gigantesca, eu quero dizer gigantesca MESMO, por que ela começava da
praia e nós podíamos vê-la subindo seu tronco para cima parecendo encostar o céu.Era tão enorme que você podia
ver mais ou menos sua largura se esticar os dois braços na altura dos ombros.

Pois é, só que havia uma coisa mais esquisita ainda, era que
aquela coisa parecia ser basicamente feita de água,só que mais concreta, como
se fosse feita de gelo, não tenho certeza.

Annie mordeu os lábios.Ao 
olhar para aquela coisa podia sentir que me era familiar, bem familiar,
embora soubesse que igual a ela eu nunca havia visto.Mas Annabeth, parecia
saber exatamente do que se tratava, o que não me era uma surpresa.

-Percy?

A enorme cobra se chocalhou lançando várias, e enormes,
gotas de água em diversas direções, o que dessa vez não atingiu a fogueira, que
agora voltava a queimar lentamente, possivelmente por causa do medo que
circulava entre os meio-sangues presentes.

-Percy... – começou Annabeth - acho que reconheço esse
réptil.

E essa informação incrivelmente, não era dita como algo bom.

Foi então que a palavra réptil rodou a minha cabeça.

-É o que eu to pensando?  -perguntei.

Ela puxou a faca.

-Eu não leio mentes.

Então se virou para os campistas, e fez um sinal para
seguirem até a praia.Armados.

Destampei Contracorrente, e soube que aquela espécie de cobra causaria um
problema bem grande, ou melhor aquela espécie de Drakon.

Para quem não se lembra, Drankon foi um réptil gigante que
rastejava que matamos na guerra.Mas aquilo ali, não se rastejava, e sim erguia
seu corpo ao alto, e incrivelmente forte para algo que parecia ser basicamente
feito água.Quando viu-nos indo em sua direção, abriu suas enormes presas.

-Felizmente não tem veneno, - comentou Annabeth ao meu lado
– mas as presas são feitas de algo bem mais forte e cortante que gelo, com
certeza.

Não tava ajudando, a cabeça do Drakon estava se abaixando e
tentava pegar seu jantar.Ou melhor, nós.

-De onde que essa coisa veio? –perguntei.

Corri com ela até a praia.

-Perseu , o primeiro Perseu, encontrou esse monstro preste a
matar Andrômeda.É um Drankon do mar, Poseidon tinha prendido ele em seu
castelo, a centenas de anos a trás, quando renasceu novamente.

-E o castelo foi destruído.

 -E a praia é um ponto fraco do acampamento.

Quando nós nos aproximamos, metade dos campistas já estavam
quase atacando o monstro, eu e Annabeth, percorremos um longo caminho pela
praia, já que para chegar perto do mar em si, o Drakon descia um pouco e
tentava ter seu jantar. 

O Drakon descia o pescoço para a praia e tentava nos pegar com
aquelas longas e afiadas presas.Eu desviava e cortava junto com Annabeth, ela
cravava a faca em suas escamas aquosas, mas toda vez que fazíamos isso só
servia para irritar o Drakon, por que todas as vezes que tentávamos  esfaqueá-lo, do corte só sai água, então
todas as vezes que eu enfiava a aspada em seu corpo apenas saia água.E o Drakon
ficava cada vez mais irritado.

-Annabeth? – chamei - Como Perseu o matou?

Tive que a baixar rapidamente por que ele se lançou em minha
direção, rolei para o lado enquanto Annabeth enfiou a faca no monstro, que só
deu em mais água.

-Perseu fez ele virar pedra com a cabeça da medusa. –
respondeu Annabeth, enxugando o suor da testa.

  Nunca pensei que iria desejar ter aquela
cabeça tanto agora.

Percebi o quanto a situação estava ficando séria, assim que
o corpo do monstro se lançou para o lado, jogando Annabeth a vários metros pelo
ar.Tentei correr para ajudar, mas a cabeça do Drankon apareceu na minha frente,
rum rompante tentei enfiar a espada em seu olho, como Clarisse havia feito, mas
não deu certo.Nem um pouco.

A espada ficou presa naquele enorme olho feito praticamente de gelo.

O Drakon sacudiu a cabeça e minha espada foi para bem longe,
o mar quase a levando.De qual quer modo iria voltar para o meu bolso em alguns instantes,
mas naqueles alguns instantes muita coisa poderia acontecer.

Pense, disse para mim mesmo, essa situação me é até bastante
familiar, comparando com outros monstros que simplesmente não queriam morrer.

Olhei para Annabeth, que estava tentando se levantar, no
mesmo instante senti Anaklusmos no meu bolso. Destampei a caneta, e desviei do
Drakon um segundo antes de virar comida dele.

Annabeth apontou para a água, e como a cauda dele continuava lá
independentemente do que acontecia.Eu demorei para conjecturar o que ela queria
dizer.

-Precisamos tirá-lo da água. – falei.

Annabeth do outro lado do Drakon, fez que sim.

Depois um século de tentativas, junto com todos os
campistas, descobrimos que era impossível tirá-lo dá água, por mais que nós o
atraíssemos para fora, o Drakon continuava parte lá dentro do mar, sabendo que
era isso lhe garantiria a vida.

Annabeth parou ao meu lado, depois que ficou claro que o
Drakon não iria sair da água, meio ofegante, de tanto ter que desviar e atacar
o Drakon de água.

-Se não conseguimos tirá-lo da água – falei– tiro a água
dele.

Annabeth olhou para mim meio confusa, e nós tivemos de
desviar outra vez do Drakon.

-Distraia ele, para o mais longe daqui – eu disse – vou precisar
ficar meio parado para fazer isso.

Ela só fez que sim com a cabeça e apertou a faca mais forte
contra a mão direita.

Na certa era umas das coisas mais estúpidas e geniais que eu
já pensei ao mesmo tempo. E mesmo sendo em parte patética, nem era assim tão
ruim. Quer dizer, eu só vou abrir uma parte das águas do mar.SÓ.Mas para mim,
acho que deve ser até fácil.

- Percy !Nós não temos a noite toda!

Mas algo pior aconteceu, Clarisse com sua inteligência
suprema tentou atacar o monstro com uma de suas armas elétricas. SÓ QUE se era um Drakon de água.ÁGUA  DO MAR.
Assim  a eletricidade passou pelo corpo
do monstro acertando outro campista com a eletricidade.

Fechei minhas mãos em punhos, e me concentrei, e tentei
controlar as ondas lá fora, parti-las ao meio, e comecei a abrir o mar, expondo
à areia, e toda a água se dividindo, uma parte para a direita e outra para
esquerda.Felizmente o Drakon só percebeu isso quando a água que ficava envolta
de seu corpo secou e então e começou a debater furiosamente como um peixe sem água.Um peixe GIGANTE sem água.

Consegui visualizar Annabeth mandando todos se afastarem até que o monstro
secou e se desintegrou.

Graças aos deuses ninguém morreu, embora houvessem alguns feridos que já estavam indo receber os cuidados necessários. Annabeth estava se carregando disso, e de falar com o Sr.D sobre a falta de proteção de monstros aquáticos no acampamento( e também sobre como ele poderia ter nos ajudado ), quando eu disse a ela que deixasse isso para outra pessoa mesmo cansada, o que fez curiosamente Annie concordar, e mandar um garoto de seu chalé para tentar falar com Sr. D,o que significava que ela estava mesmo cansada.

Dei um beijo de boa noite nela, e ficamos abraçados por um
momento, eu sentindo sua respiração pesada no meu pescoço, e ela sentido meu
coração bater e depois de um instante Annabeth foi para seu chalé.

Na hora em que fui para o meu, encontrei Elliot, e se eu não
tivesse o feito, a confusão teria rolado, e isso com certeza NÃO seria legal.Não
ia ser mesmo.

Vou explicar melhor, uns cinco minutos depois que todos
começaram a sair para seus chalés,continuei a seguir para o meu na esperança de encontrar Elliot no caminho, o que obviamente não aconteceu.E um pouco atrásdos chalés eu vi minha pequena surpresa.Subitamente.

Estávamos na sombra no enorme chalé de Zeus, o que me fez
olhar atentamente por alguns instantes para descobrir exatamente quem mais
estava ali,já que Elliot com seu cabelo loiro estivera claro desde do
inicio.Mas havia mais duas pessoas ali.



Reconheci facilmente a pele claro e o cabelo escuro de Nico.E
ele não parecia lá muito contente.E no meio dos dois havia uma garota mais
nova, que eu havia visto conversando com Elliot a alguns dias.

O que é isso? Pensei,menage a trois?

Mas a cara enfurecida dos dois garotos ali deixava claro que
era tudo menos isso. Eu, que já havia me metido em diversas confusões no colégio,entendi que havia uma espécie de briga ali, e parecia que os dois estavam
prestes a se esmurrar, alias, eu consegui ver a mão de Nico se fechando em
punho como se fosse dar um soco em alguém.

-Elliot?Nico?O que está acontecendo? – falei serio agora.

Elliot fez um movimento com a mão para eu deixar para lá, e
foi embora rapidamente, enquanto Nico abaixou a cabeça e foi até a garota,
puxou sua mão e ambos saíram dali rapidamente sem dar mais explicações. E
eu?Fiquei boiando, mesmo.Só entendi o que realmente aconteceu depois, mas
naquele momento, eu fui para o chalé decidido a tirar alguma informação de Elliot.Tentativa falha, admito, Elliot não apareceu no chalé em momento algum.Só espero que ele não tenha sido devorado pelas coisas que tem por ai.

 Minha cabeça estava rolando enquanto eu tentava adivinhar o que tinha acontecido naquela noite, mas assim que me deitei, dormi.



No meu sonho eu via Calipso, andando pela beira da praia, os
pés tocando as ondas do mar. Percebi que assistia a uma cena do passado, pois a ilha era Ogígia, o antigo lar, e prisão, de Calipso.

De qual quer modo Calipso se sentava na beira da praia, e
fazia pequenos desenhos aleatórios na areia, se bem que não eram assim tão
aleatórios. Corações partidos, lágrimas, flores murchas, e mais algumas coisas
nesse estilo.

É, nem me fale.

De qual quer modo as ondas vieram e apagaram os desenhos,
molhando a barra do vestido branco que Calipso usava naquele dia.



Escreve-se na pedra
para que fique marcado para sempre, escreve-se na areia para que seja
completamente levado.

Por alguma coisa aquela frase me veio à mente, acho que li
num livro pro trabalho de literatura. Pela primeira vez vi sentido em algo que
agente aprende no colégio. Ha ha.

De qual que jeito, ela se levantou e foi para dentro numa
estranha mistura de andar e saltitar.Seus pulinhos param, e ela foi encontrar
com alguém, mais nesse momento eu estava acordando, e não consegui ver quem era, mas quando acordei lembrava de ter ouvido-a dizer:

Estou tão feliz que você está aqui.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom?Gostaram?Mereço Reviews?Recomendações?
Bjuss
Mari.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Minha Vida depois de o Último Olimpiano" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.