O Filho de Cronos escrita por HannahGreyjoy, BIGB
DPV-Bruno
Eu estava voltando da praia com Cel e tudo o que eu vi foi Clarisse sendo arremessada do chalé de Ares.
E o mais estranho: Hannah a arremessou!
Pensei em ver o que aconteceu, mas achei que não devia me meter em mais confusões. Queria descansar.
Então passei reto junto da Cel. O chalé de Ares estava a quase um Km. E Clarisse estava a centímetros de nós.
Nos sentamos no pé do morrinho que levava aos limites do acampamento.
Tentei puxar assunto:
-E então... Como foi que você ficou quando eu estava fora?- queria perguntar se ela sentiu saudades, mas se levo um toco nessa hora me enforco.
- Você sabe que eu senti sua falta- disse ela sorrindo.
Eu ri.
-E, -ela disse- no começo muitos campistas ficaram irritados. Acharam que você fugiu para tramar contra nós. Quando ficaram sabendo que vocês cumpriram a missão todos ficaram mais alegres sabendo que vocês não destruíram o mundo. Agora a maioria dos semideuses aqui tem dúvidas sobre vocês. Estão querendo começar certo tipo de amizade.
Reparei numa rosa vermelha do tamanho de uma mão presa em seu cabelo.
-Gostou?- ela perguntou- foi um presente de aniversário de minha mãe. Quando ela é assoprada solta uma essência que pode fazer qualquer pessoa relaxar, se acalmar, ficar feliz e até mesmo dormir de tanto relaxamento. Tem de ser esperto pra usar. Um Zé ninguém usaria como uma droga, mas, uma pessoa esperta, pode usá-la como uma arma.
-Incrível - disse- E você é muito modesta, sabia? –ela começou a rir.
Ela parou quando vimos Hannah correndo até nós com um tipo de mistura de sorriso com cansaço no rosto.
-Bruno!- ela saiu berrando- preciso falar com você!
-Tenho que ir-disse à Cel num tom melodramático.
-Não!-Hannah gritou de volta- ela pode vir!
Me senti um bestalhão enquanto a Cel sorria vinha conosco.
-É sobre a volta pra casa. Vamos voltar amanhã.
-Legal, mais alguma coisa?
-Sim. Esta noite farão uma celebração na fogueira pra gente!
-Mas por que?
-Só por causa da missão comprida e porque estamos indo embora... Ah! E também porque eu, Bia e Thalia viramos amazonas.
-Certo. E mais uma coisa: você um dia desses mencionou tal de “acampamento titã”?! Então eu fiquei curioso.
-Eu estava irritada e falei besteiras. O acampamento titã é uma lenda ridícula. A lenda dizia que existe um acampamento onde os titãs se abrigam. Não faz sentido.
-Claro que não- disse curioso.
-Então, eu vou indo. Tchau, gente... Mas... Antes, Bruno,... Você tem bigode?-ela perguntou olhando pra minha face. Pus a mão no bigodinho que estava nascendo em mim e disse:
-É... Isso geralmente acontece com quem é homem!
-Tá legal. – com isso ela foi embora. Nesse meio tempo aproveitei para ter uma rápida conversa com Celeste:
-Cel, sobre agente... Você quer que isso seja sério mesmo ou...
-Bruno, - ela me interrompeu- eu quero que seja sério. Só não sei você.
Eu sorri e fui chegando cada vez mais perto dela.
Segurei seus ombros e ela encostou a ponta dos dedos nos meus cotovelos.
Enquanto fechava os olhos percebi que seus lábios tremiam e finalmente a beijei.
Ela sorriu como nunca havia visto.
...
Na hora da fogueira, logo depois do almoço, um filho de Apolo chamado John, ficou tocando e cantando uma música em grego antigo enquanto cantarolávamos.
Depois disso uns filhos de Hefesto trouxeram um som enorme e deixaram tocar só as músicas mais “rock pesado” do grupo Kiss.
Geralmente Dionísio não deixava esse tipo de coisa. E hoje não foi uma exceção. Levaram o som e os dois filhos de Hefesto.
Quando todos estavam voltando para os seus chalés, Celeste me chamou no canto para andarmos sozinhos e afastados de todos e aproveitando o momento ela me disse uma coisa:
-Queria um tempinho só para nós. – ela não disse aquilo só por falar, sabia que eu podia dar isto a ela.
Fiz um gesto com a mão esquerda e o tempo desacelerou até ficar totalmente parado.
Ela me olhou assustada e me disse:
-Os... Seus olhos... Eles ficaram dourados!
Me assustei com o que ela disse.
-Agora não, mas, quando parou o tempo sim. Deve ser por causa de seu pai. – ela se acalmou.
Nos deitamos e ela pegou a tal rosa misteriosa de seu cabelo. Ela a observou e a assoprou na minha direção.
Comecei a relaxar sem motivo e fiquei cansado, cheio de felicidade.
Ela deitou de barrida para baixo ao meu lado e pôs a rosa de volta em seu cabelo.
-Você sabia que eu era BV?
-Quando?- eu perguntei totalmente abestalhado.
-Antes de você me beijar hoje... Mas, eu gostei. Foi bom e... Eu te amo. – continuei abestalhado.
Ela foi chegando mais perto e me beijou.
Eu nem havia percebido que o tempo já voltara ao normal desde a hora que Cel usou a rosa em mim.
Depois disso ela me ajudou a levantar e fomos andando até seu chalé. Eu a deixei na porta e me despedi. Fui andando até a casa grande. Entrei no meu quarto devagar para não acordar ninguém, mas não havia ninguém dormindo.
Conversamos por um tempo até dormirmos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
a fic tá acabando :'( mas vai ter continuação o/