POV Annabeth

- Sim... Pai?

Ele estava sentado na poltrona em frente a enorme tevê de plasma. Soltei a respiração ao notar que parecia calmo. – Bem, calmo no sentido: Não matar nem a mim, nem o meu namorado.

- Pode se sentar? – pediu ele.

Relutei um pouco, mas caminhei até o sofá no sentido oposto da poltrona; ele me olhou com uma expressão meio ofendida, eu apenas dei de ombros. Só por precaução, certo?

- Annabeth, sei que você está magoada comigo porque não gosto muito de seu namorado... – ele franziu a sobrancelha nas duas últimas palavras. – Mas... Sou seu pai, e tenho meus direitos e...

- Espera, é seu direito odiar meu namorado? Pai, escuta, você tem total direito de não gostar de Percy, tem o direito de ter ciúme dele, mas eu uma coisa que eu não vou admitir é você tentar me afastar do MEU – dei ênfase, levantando-me do sofá. – namorado. Quer saber? Já que é meu pai, também tem deveres! – explodi. – E é um dever seu respeitar minhas decisões e as pessoas que eu escolhi para fazerem parte de minha vida! Quando mamãe se separou do meu pai, de verdade, eu... Fiquei quieta, no meu canto! Sofri em silêncio, não reclamei. – trinquei os dentes, furiosa. – Se você realmente me quer na sua vida vai ter que sofrer em silêncio, como eu fiz. – agitei os braços no ar. – Eu te amo muito, mas não vou tolerar isso. Não mais.

Nos fitamos por uns 10segs, não agüentei o silêncio e explodi de novo:

- Quer saber?! Se é para ser sincera, eu odeio isso aqui. Odeio o modo como você é mal-educado com o meu namorado, odeio o modo como você não gosta, sem nem mesmo conhecer, o meu namorado. Isso não é normal! Quer dizer, tá legal que quando terminamos, eu fiquei mal, mas isso não é motivo. – fechei os olhos com força. – Só quero que isso desapareça. – os abri novamente. – Só quero que tudo volte a ser como era antes, eu só quero... O meu pai de verdade. – minha visão embaçou, e eu demorei um segundo para perceber que estava chorando. Meus lábios estavam tremendo, mas eu não ligava. Ia despejar tudo. – Não que eu não goste você! Mas... Só quero o meu pai. – meus dentes colidiram, e fiz força para retirar a expressão angustiada de meu rosto. – Quero o meu pai de verdade. Quero que ele me ame, mas isso não é possível, certo?

Baixei a cabeça, secando as lágrimas.

- Não quero que ele me troque por outra família. – continuei. – Quero ter três anos de novo, quando ele pegava minha mão e me levava pra passear no parque. Quero voltar ao tempo em que ele ainda falava comigo, com a minha mãe! – passei as costas da mão nas bochechas, secando as lágrimas que insistiam em cair. – Eu... – rolei os olhos ao meu redor, evitando seu olhar magoado. – Eu nunca pensei que ele fosse trocar a mim e a mamãe por uma mulher e dois filhos... Mas, está na cara que são pensamentos ingênuos, e inocentes demais para serem realizados. – mordi o lábio inferior, finalmente encontrando seu olhar. – Só queria que soubesse disso, e, bem, agora que sabe, estou expulsa de casa?

Minha visão embaçou mais ainda. Solucei, e não agüentei mais. Subi as escadas correndo e bati a porta com força ao passar. Tranquei a fechadura e sentei na minha cama, envolvendo os joelhos com os braços, e chorando histericamente. Pelo canto do olho, vi a luz voltar, mas ignorei e continuei chorando.

POV Thalia

- FUI LÁ, SOPHIA! – berrei.

- Me poupe! – ela berrou de volta. Franzi a sobrancelha para sua escolha de palavras. – Você é anormal?! – emendou.

- Ai. Magoei agora. – murmurei.

Franzi o cenho e abri meu armário, procurando alguma coisa. Revirei os olhos, fechei a Abby, sim, eu dou nome para meus objetos, algum problema com isso? Me joguei na cama e tive uma ideia de louco.

Abri meu armário novamente, peguei uma roupa qualquer e fui tomar banho. Foi rápido, mas bom e aliviou bem o meu calor insuportável (lê-se: Infernal). Vesti a roupa idiota e passei uma maquiagem bem emo, como diria Silena. Desci as escadas rapidamente e vi Sophia assistindo Pica-Pau.

- Ei – chamei. -, vou à casa de Luke, vai ficar direitinho? – Tá, você pode estar achando que é loucura deixar uma criança sozinha em casa, mas onde mais eu poderia deixá-la?

Ela se virou, curiosa.

- Luke não está de castigo? – investigou ela.

Dei de ombros.

- Ele vai ficar de castigo mesmo, o que mais podemos fazer?

Ela mordeu o lábio inferior.

- Tá, prometo que não vou fugir.

Estranhei o modo como ela disse aquilo, sem errar uma palavra.

- Sophia... Tudo bem? – perguntei me aproximando.

- Tudo ótimo, por quê?

- Ah, nada. Mas eu prometo voltar antes das 22hs00min.

- Seja rápida. – murmurou ela. Franzi a sobrancelha, peguei meu celular, a chave do carro e da casa e saí. Tranquei a porta e caminhei até meu carro estacionado em frente à garagem

POV Percy

Eu estava no meu quarto quando meu celular começou a tocar, olhei o identificador de chamadas e constatei que era a minha namorada.

- Alô?

- P-Per-Percy? – Ela disse, sua voz falhava e parecia que ela tinha algo entalado na garganta, ela tossia de vez em quando.

- Annie, o que aconteceu? – Eu perguntei preocupado me levantando da cama.

- Não é nada, eu só queria ouvir a sua voz. – Ela disse ainda tossindo e soluçando.

- Annabeth, pode me contar o que aconteceu. – Eu disse mantendo um tom calmo apesar de estar completamente desesperado por ouvi-la chorando desse modo. Ela ficou apenas soluçando um pouco e respirando profundamente, eu esperei calmamente enquanto ela parecia pensar do outro lado da linha.

- É o meu pai, ele quis conversar comigo depois que você foi embora. – Oh cara! Será que ele falou a mesma coisa pra ela também? Mas não acho que minha namorada ficaria desse jeito por causa disso.

- Deixe eu adivinhar: vocês discutiram. – Eu disse.

- Sim, foi horrível. Ele mudou tanto, eu o odeio agora. E me odeio ainda mais por odiá-lo, ele me trocou por outra família, esqueceu-se de mim e agora volta do além para me dar ordens e me afastar das únicas coisas boas da minha vida. Eu queria que ele voltasse a ser como antes, quando ele realmente me amava. – Ela tornou a soluçar mais alto. Eu comecei a ficar desesperado, ficava agoniado quando ela estava assim.

- Amor, isso não é verdade. Ele te ama, você é a única filha dele e ele ainda não sabe que você cresceu. Não diga coisas das quais você pode se arrepender depois, Annie. – Eu continuei tentando manter meu tom calmo.

- Mas eu acho que já disse Percy, eu sou horrível, ele deve me odiar mais ainda agora.

- Annabeth, por mais que seu pai não goste de mim, você o ama. Eu conviveria com ele brigando comigo todos os dias por você. Pense bem nisso.

- Você. Tem. Razão. – Ela disse pausadamente. – Obrigada Percy, acho que já sei o que fazer. Eu te amo, preciso ir agora.

- Eu também te amo. – Eu desliguei o telefone, depois que joguei meu celular na cama, percebi que minha mãe estava de pé na porta do meu quarto. – Você não? – Eu comecei e ela sorriu assentindo.

- Estou orgulhosa de você, filho. – Ela veio me abraçar. – Você fez a coisa certa.

- Eu espero. – Eu disse pensativo, mandei uma mensagem de texto pedindo para ela me ligar mais tarde. Voltei a me jogar na cama e comecei a ler um livro que Annie havia me emprestado e eu nem tinha dado uma olhada no bendito.

POV Annabeth

- Eu também te amo. – Ouvi a voz do meu namorado e desliguei o celular, coloquei-o na minha cômoda e fui tomar um banho, lavei bem meu rosto e vesti um short roxo jeans com uma camiseta branda regata. Quando destranquei a porta do meu quarto, dei de cara com meu pai sentado ao lado da minha porta. Ele se levantou rapidamente, pequenas lágrimas saíam de seus olhos, ele tinha uma expressão culpada e triste ao mesmo tempo.

- Eu nunca, repito: NUNCA, vou deixar de te amar filha. – Ele disse. – Seu namorado tinha razão. Infelizmente. – Perfeito, ele tinha ouvido minha conversa com Percy, eu tinha deixado o celular no viva voz enquanto passava um lenço umedecido no rosto para tirar a maquiagem borrada e encarava uma foto minha e de meu pai no parque.

- O que você ouviu? – Eu perguntei.

- Tudo, eu nunca vou gostar dele, mas se ele pode me aturar por você, eu também posso fazer esse sacrifício por você. Eu me lembro de quando te segurei em meu colo pela primeira vez filha, você era a pessoa mais linda do mundo e mais perfeita também, eu prometi a mim mesmo que iria te proteger sempre e acho que parte de mim esqueceu que você não é mais o bebê no meu colo. – Ele disse.

- Pai. Eu sempre vou te amar e sempre vou ser sua filha, só que mais crescida. – Eu disse e ele riu. – Me desculpe por tudo o que eu falei antes, eu não fui justa.

- Vamos esquecer isso, O.K.? Agora me dê um abraço. – Eu o abracei fortemente e lhe dei um beijo estalado na bochecha.

- Eu te amo, pai. – Eu disse.

- Eu também, filha. – Ele respondeu. Meu pai ficou até o jantar e depois foi para o aeroporto voltar para sua casa, agora que nossas pendências estavam esclarecidas, eu me sentia bem melhor, depois do jantar voltei para o meu quarto e entrei no MSN.

T. Grace diz:

MENINA AINDA BEM QUE NAUM TE MATARAUM!!!

Annabeth Chase diz:

¬¬ fala sério Tha! O q vc tah aprontando criaturinha?

T. Grace diz:

PQ SOU SEMPRE EU QUEM APRONTA POR AQUI? Ô FIA, hellow, virei santa agora *O*

Annabeth Chase diz:

Ceê tah brincando comigo menina? Só se for santa do pau oco.

T. Grace diz:

Dexa eu sonhar okay? O que aconteceu de baum por aew?

Annabeth Chase diz:

Meu pai aceitou aturar o Percy.

T. Grace diz:

NOSSA!! To passada e engomada agora o.O

Annabeth Chase diz:

Ele entrou agora.

T. Grace diz:

Blz, eu já me vou, vou dar uma passada na casa do Luke. Xaus =*

Eu fiquei olhando o diálogo da minha amiga e depois fechei a janela, mas antes de falar com o meu amor, uma perturbada veio me atentar.

Silena B. diz:

MOREE! Tudo bein? *-*

Annabeth Chase diz:

SI! Tudo fofa, onde ceê ta coisinha?

Silena B. diz:

Minina, to na casa do Nico, vcç nem sabe. Ele ouviu minha conversa com a Tha falando sobre aquilo.

Annabeth Chase diz:

NOSSA! O que ele disse? O.O

Silena B. diz:

Primeiro ele ficou vermelho, VERMELHO!!! E depois me disse que ele esperou 16 anos para me encontrar e pode esperar mais ♥ amo esse menino *-*

Annabeth Chase diz:

Own *o* ti fofo amiga!!! Quando vc vem pra cá?

Silena B. diz:

Amanha blz? Hoje a minha sogrinha pediu pra eu ficar e eu disse que tudo bem, e o teu pai?

Annabeth Chase diz:

Ele foi embora logo depois do almoço, quando vcç tiver vindo pra cá pega a Tha no caminho, preciso conversar com oceis.

Silena B. diz:

Ooks migs. Agora eu já me vou, os pais do Nico vão nos levar pra jantar fora. Bjuxxs :*

Annabeth Chase diz:

Ook, bjao fofa.

Quando eu finalmente fui chamar meu namorado, ele estava offline, fui dar uma olhada no meu celular e vi que tinham 10 chamadas não atendidas, liguei para Percy o mais rápido que pude.

- COMO VOCÊ PÔDE ME DEIXAR PREOCUPADO DESSE JEITO MOCINHA? – É, ele estava zangado, eu respirei fundo.

- Amor, eu tenho uma novidade ótima pra gente, você não vai acreditar. – Eu disse.

- Então eu acho que vai ter que esperar, minha mãe quer que você jante aqui hoje, ela está indo ligar pra sua mãe agora. – Ele disse. – Também to achado que ela vai me liberar do castigo mais cedo. – Essa última frase ele disse mais baixo, eu ri baixinho.

- O.K., acho que daqui a pouco estarei por aí. Até depois então, beijos. – Ele se despediu e eu entrei no banheiro, depois de uns dois minutos de banho, minha mãe gritou me avisando que era pra eu me arrumar para ir para a casa do meu namorado. Acho que era até bom, Taylor estava viajando com as amigas e então meus pais teriam um tempo a sós. Eu terminei o meu banho e fui procurar uma roupa bonita para colocar. Achei um vestido que era perfeito para a ocasião, ele tinha uma amarra em volta do pescoço e o decote era bem suave, marcava os seios e era solto pelo resto do corpo, coloquei uma sandália prata baixa, o bracelete prata que Percy havia me dado, brincos de borboleta e um colar que comprei junto com os brincos, arrumei meus cabelos em um coque desarrumado e deixei alguns fios enrolados pendendo, fiz uma escova na franja e a espalhei pelo rosto levemente. Passei uma maquiagem bem leve e peguei uma bolsa pequena branca com detalhes em prata. Desci as escadas.

- Está linda filha! – Minha mãe disse me dando um beijo na bochecha. – Eu e seu padrasto vamos ter que atender um cliente muito importante e voltamos amanhã no final da tarde, não esqueça de levar suas chaves. A Silena vai dormir por aqui?

- Não mãe, a mãe do Nico pediu para ela dormir por lá, mas ela volta pra cá amanhã. – Minha mãe assentiu e nós fomos para o carro, nos separamos quando eu entrei no meu carro e os dois no do meu padrasto.

Dirigi até a casa do meu namorado com cuidado, pois estava chovendo um pouco forte, quando cheguei na frente, vi meu namorado abrindo a garagem e apontando para eu estacionar no lugar vago, fiz o que ele pediu e desci do carro.

- Nossa! Você está deslumbrante. – Ele disse me beijando com saudades.

- Obrigada. – Eu disse entrelaçando meus dedos com os dele, entramos pela cozinha e os pais e a irmã de Percy me cumprimentaram sorridentes.

- Ela é muito bonita pra você, maninho. – Disse a pequena Sam sorridente.

- Engraçadinha. – Percy retrucou para a irmãzinha. Eu ri levemente.

- Como vai pequenina? – Eu disse e ela me abraçou.

- Annabeth, você já é de casa, sinta-se à vontade. – Nós três assentimos, Sam correu para brincar com suas Barbies e Percy me puxou para o seu quarto. Eu me sentei em sua cama.

- Você espera eu tomar um banho? Estava ajudando meu pai na garagem. – Ele me mostrou a camisa suja e eu assenti. Ele entrou no banheiro enquanto eu esperava.

O jantar fluía muito bem, nós conversávamos bastante e o pai de Percy fazia muitas piadas, meu namorado era parecido com ele. Nós continuamos conversando e comendo, a mãe dele fez um arroz à grega e um frango recheado delicioso, estávamos comendo a sobremesa, torta de amora.

- Quando seu pai foi embora, querida? – A mãe de Percy perguntou.

- Hoje depois do almoço. Nós estamos nos dando muito bem. – Eu disse e ela sorriu.

- E seus pais? Como estão? – O pai de Percy perguntou.

- Bem, eles foram ver um cliente hoje de noite e só voltam amanhã no final da tarde, a Taylor ainda está viajando e a Silena foi dormir na casa do Nico.

- Você vai ficar lá sozinha querida?

- Preciso ficar lá para o caso de receber alguma ligação da empresa no escritório do papai, não é sempre que isso acontece e a Taylor estava sempre comigo nas últimas vezes, essa é a primeira vez que eu vou ficar sozinha em casa. – Eu disse. Nós continuamos conversando sobre outros assuntos até perdermos a noção da hora e notarmos que era 22hrs00min.

- Obrigada pelo jantar Sra. Jackson, estava delicioso. E obrigada também, Sr. Jackson. – Antes de ir embora, dei uma passada no banheiro para me arrumar e pegar minha bolsa que estava em cima, minha mãe acabou ligando pra mim e eu conversei com ela.

- Quer que eu fique com você lá? – Meu namorado me perguntou enquanto eu conversava com minha mãe.

- Só um minuto, amor. Mãe?

- Oi filha.

- Percy pode dormir em casa? – Minha mãe hesitou.

- Claro, não se esqueça de ligar o alarme antes de se deitar. – Meu pai tinha tomado o celular de minha mãe, eu me despedi deles e desliguei.

- Eles disseram que tudo bem, conversou com sua mãe?

- Na verdade, ela que sugeriu. Minha mãe se preocupa muito com você. – Ele respondeu e eu sorri, esperei Percy arrumar uma mochila com umas mudas de roupa e pertences pessoais e descemos para a garagem, eu me despedi dos pais e da irmãzinha do meu namorado e entramos no meu carro, Percy insistiu em dirigir e eu deixei, só dessa vez. Eu estava um pouco cansada e não queria me arriscar com o temporal que havia se formado, chegamos na minha casa depois de algum tempo, demoramos um pouco pois meu namorado tomava todo o cuidado possível ao dirigir na chuva, ele estacionou na garagem e entramos em casa, andei até o painel na cozinha e liguei o alarme da casa, depois subimos para o meu quarto.

- Vou tomar um banho, fique à vontade. – Eu disse e ele assentiu, entrei na banheira e tomei um banho curto saí com meu roupão cinza e procurei um pijama no guarda roupa enquanto Percy entrava no banho. Meu celular começou a tocar.

- Oi.

- Fofa? Como está? – Era a Thalia.

- Oi Tha, tudo bem e com você? Como foi na casa do Luke?

- Acho que a mãe dele vai dar uma condicional pra ele. – Nós rimos juntas. – Tá fazendo o que?

- Esperando o Percy sair do banho e procurando um pijama por aqui, mas parece que todos os meus pijamas decentes estão lavando, o que é bem provável.

- Relaxa amiga. Mas eu achei que o Percy estava de castigo.

­- E tá ainda. Mas meus pais tiveram que fazer uma viagem de negócios e eu iria ficar sozinha em casa, aí a mãe dele falou pra ele ficar aqui comigo.

- Aimeudeus! FALA SÉRIO! Annie essa é a sua chance menina, esquece o pijama e fique ao natural!

- Thalia! Você enlouqueceu?

- Fala sério que você nem chegou a pensar nisso, amiga?

- Não, sim... Quer dizer... Talvez.

- Viu? Você quer fazer aquilo com ele.

- THALIA! Minha fia você é louca! Vai perturbar a Si, pelo amor de Deus.

- Ok, arrasa com ele, gatinha. – Ela deu uma risada e desligou, eu me olhei no espelho e estava completamente corada, sabia que não tinha escolha, então peguei o meu baby doll rosa com babados preto. Sentei-me na cama nervosa, as ideias percorreram a minha mente e eu comecei a entrar em pânico, sem perceber estava chorando.

- Pronto, terminei. Annie? O que foi? – Percy veio correndo na minha direção com a calça de moletom e os cabelos rebeldes, ele me abraçou protetoramente, eu comecei a enxugar as lágrimas, olhei para o meu namorado. Percebi que não havia nada de errado nem nada a temer, nós nos amamos, me recompus e dei-lhe um selinho.

ATENÇÃO: O trecho abaixo não é recomendável para... Menores. Para ser sincera, qualquer pessoa pode ler, mas eu conheço umas leitoras que se sentiriam ofendidas ao ler esse tipo de conteúdo. Meu Deus, eu não sou nenhum tipo de pedófila não, Oks? Só não vou deixar a Annabeth morrer virgem. Se você tem menos de... Vamos dizer 14 anos. Se você tem menos de 14 anos, não é muito recomendável ler. Porque também conheço meninas que se traumatizaram ao ler coisas desse gênero D: Só pra avisar: É só fechar a janela, OK? Porque o capítulo termina depois... Daquilo *-*

- Não foi nada. – Eu disse. – Já passou. – Eu disse enxugando uma gota que escorria pelo seu tórax definido. Delineei seus músculos com os dedos quando ele me puxou para um beijo feroz, porém igualmente cheio de paixão. – Está com fome? – Eu perguntei entre seus beijos. Ele assentiu e eu fui até a geladeira da cozinha, encontrei uma vasilha de morangos e chantilly, peguei as vasilhas e as levei para o quarto, enquanto Percy arrumava suas coisas no meu quarto e arrumava o seu colchão, eu abri as duas vasilhas e mergulhava um morango na vasilha.

- Você fica muito sexy assim, gatinha. – Ele disse vindo na minha direção, dei-lhe um pedaço do morango e depois o beijei, coloquei as vasilhas num canto.

- Percy? – Eu perguntei tímida, ele parou e me olhou. – Eu estou... Preparada. – Eu disse corando, ele puxou meu rosto para perto do seu e beijou minha testa, voltamos a nos beijar indo para a cama, deitei por cima dele vasculhando todos os seus músculos com minhas mãos, ele fazia o mesmo comigo, passando as mãos nas minhas coxas e apertando de leve a minha cintura.

Nossos beijos foram ficando mais quentes e tirei a camisa dele, depois tirei a parte de cima do meu baby doll sentindo minhas bochechas queimarem um pouco.

- Você é perfeita. – Ele sussurrou roucamente no meu ouvido. Eu me arrepiei automaticamente, continuamos a nos beijar enquanto nossas mãos dançavam explorando nossos corpos em sincronia, ele apalpou meus seios e eu gemi baixinho, continuávamos esquentando cada vez mais.

Quando notei, estávamos completamente nus e Percy estava excitado, ele foi até sua bolsa e tirou um pacote pequeno, reconheci de primeira o que era.

- Minha mãe me obrigou a carregar isso na bolsa. – Ele disse envergonhado.

- Viva a sua mãe então. – Eu disse e nós rimos, ele colocou a proteção e chegou perto de mim que já estava deitada na cama, enlacei minhas pernas em sua cintura, ele parou de repente. E ficou sério.

- Se você sentir alguma coisa ruim me avise e nós paramos. – Ele disse preocupado, eu assenti e ele foi se introduzindo em mim devagar. Eu senti uma dor aguda e cravei minhas unhas em seus braços sem querer, antes que ele parasse.

- Continue. – Eu disse e ele assentiu, depois que eu senti algo se romper dentro de mim e Percy me preencher completamente, ficamos nos olhando por um tempo. Ele me beijou e começou a se movimentar, minha dor passou a se tornar algo diferente, suportável até ficar prazeroso, nós dançávamos em sincronia, nossos gemidos misturados e duas pessoas agora se tornando uma, quando chegamos ao clímax, explodimos juntos e Percy caiu ao meu lado na cama.

- Não foi como eu imaginei. – Eu disse e ele fez um bico desapontado.

- Sou tão ruim assim?

- Não, foi ainda mais perfeito. Eu te amo.

- Eu também te amo, sou seu para sempre agora Annabeth Chase.

Antes de irmos deitar, resolvemos tomar um banho juntos e depois nos vestimos, Percy se deitou comigo na cama, abraçando-me e caindo no sono, eu recostei minha cabeça em seu peito e adormeci sentindo seu perfume de maresia me encher.