Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo


Capítulo 23
Cápitulo 23 - Mais que minha própria vida


Notas iniciais do capítulo

heeeeey meus babys *-*
aqui tá um capítulo pra vocês, provavelmente a Anna vai fazer o próximo, porq eu também vou viajar o/
Ah, olhem o capítulo anterior, eu vou botar uma música que tem tudo a ver, e vocês dizem o que acharam, ok?
Curtam esse capítulo ;D



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POV Annabeth

Sair daquela cela foi no mínimo ótimo. Andei em direção a sala onde meus amigos estavam, emocionada. E daí que eu estava horrível? E daí que eu fui presa? E daí que eu seria morta pelos meus pais quando voltasse? Eu estava livre!

– ANNIE! – Thalia e Silena gritaram, e vieram me abraçar.

Aliás, não só elas, todo mundo veio, me sufocando pelo tanto de gente. Quando saíram de cima de mim, enquanto eu recuperava o fôlego, percebi que alguém estava sentado, olhando pra cena. Percy viu que eu o observava, e tratou de desviar o seu olhar para o iPod em suas mãos.

– Annie! E então, tudo OK? – Luke perguntou. Olhei pra ele com uma cara assassina, e a maquiagem borrada não ajudava. – Tá! Entendo, pergunta idiota.

– Pessoal, acho melhor irmos logo pra casa! – Thalia disse, e todos concordaram.

Fomos até nossos carros. Apesar de ser muita gente, eles eram grandes. Eu, Silena, Thalia, Anna, Alex, Lorena e Percy fomos no da minha amiga doida, e o resto... Bem, eles foram no resto.

Percy iria com os garotos, mas Silena insistiu que ele viesse com a gente. A viajem foi silenciosa, e chegamos em casa rápido. Dei um tchau a todo mundo, e fui pro meu quarto. Apesar de estar muito feliz por poder ficar com meus amigos, estava cansada e suja, precisava de um bom banho.

Entrei, e tomei um banho demorado. Tive a impressão de ouvir gritos, mas ignorei. Sai enrolada na toalha, mas quase deixo cair quando vi Percy sentado em uma poltrona no quarto.

– O-oque você está fazendo aqui? – Ele olhou pra mim, e seus olhos se arregalaram.

– Ah! M-me desculpe eu... – Olhei interrogativamente pra ele. –Thalia, Silena e Anna me jogaram aqui e trancaram a porta.

Fechei a cara, elas ainda iam me pagar...

– Espera aí, vou trocar de roupa.

– Eu não vou a lugar algum. – Revirei os olhos.

Fui até o banheiro, e botei um short jeans e uma regata básica. Pendurei a toalha e sai do quarto.

– Percy, eu queria te agradecer por me tirar da prisão. O Stark não devia ter feito aquilo... Obrigada mesmo. – Disse, tentando manter a voz firme. Ele esperou eu terminar de falar.

– “O Stark não devia ter feito aquilo”? “O STARK NÃO DEVIA TER FEITO AQUILO”? ISSO TUDO SÓ ACONTECEU POR QUE VOCÊ ACREDITOU NELE! ANNABETH, FOI VOCÊ QUE BEIJOU UM OTÁRIO QUE NEM CONHECIA. – Ele sabia!

Aí eu perdi o controle:

– AH, COMO VOCÊ FEZ COM SUA RUIVINHA, É ISSO?

– PONHA NA SUA CABEÇA QUE EU NÃO BEIJEI A RACHEL, ELA ME BEIJOU! – Ele respirou fundo. Ainda parecia muito zangado, mas tentou se controlar. –Ela disse que gostava de mim desde sempre, e me beijou pra provar isso. Foi errado Annabeth, mas isso não justifica o que você fez. – Pela primeira vez, ouvi o que ele disse sobre o beijo. E sim, ele transmitia muita confiança. E acreditei nele, como deveria ter feito antes. – Mas agora não adianta Annabeth. Minha confiança é algo que você não merece mais.

– Não Percy! Desculpe-me, eu não pensei isso na hora! –Ele tentou abrir a porta de novo, mas dessa vez conseguiu, e saiu em direção à sala. Eu chorava, muito. – Percy, espera!

Puxei seu braço, ele parou, e olhou por mim por sobre o ombro. Ele também chorava, e nos seus olhos eu via dor.

– Annabeth, me deixe ir.

– Percy, eu te amo, mas não posso fazer isso. Eu errei, e sei disso. Enquanto você vinha aqui pra me ver, eu beijava um cretino. Podem aparecer muitos caras, meu eu nunca, nunca vou esquecer você!Eu sei que você me odeia agora, mas isso não muda o que eu sinto. Eu te amo Percy, mais que minha própria vida.

Então, ele fez a coisa que eu mais queria. Ele me beijou. Foi calmo, mas cheio de amor, saudade, e dor, a dor de quando achávamos que tínhamos perdido um ao outro, nossas lágrimas se misturando.

Quando nos separamos ofegantes, ele me deu um abraço forte, sussurrando no meu ouvido:

– Eu também te amo, Annabeth. E eu nunca odiei você. Nem mesmo por um segundo. Nunca seria capaz disso.

Foi simplesmente o melhor momento da minha vida.




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Notas finais do capítulo

E então, mereço rewiews?Beijos :*