Brand New Day escrita por Fernanda Nathany


Capítulo 8
Capítulo 7 - As coisas nunca serão as mesmas.




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Capítulo 7: As coisas nunca serão as mesmas.



- Você está morta. - eu rosnei.

- Acha que eu tenho medo de você, garota? - ela provocou.

Sentia o sangue pulsando em minhas veias. Meus poderes fluindo dentro de mim. Pisquei os olhos e levantei meu braço direito em direção a ela. Depois tudo foi muito rápido. Ela voou na parede e caiu em cima da mesa, quebrando alguns copos e se cortando com eles. Todos em nosso redor começaram a gritar, alguns saíram do bar e outros apenas observavam. A tirei e a joguei no chão. Não usaria meus poderes com ela, a mataria com minhas próprias mãos. Subi em cima dela e soqueei seu nariz, o fazendo sagrar. Dei várias tapas seguidas em seu rosto.

- Sua vadia, desgraçada. Você vai morrer. - gritei enquanto acertava outro soco em seu nariz.

POV Dean.

Estava dirigindo por aquela estranha cidade. Havia acabado de chegar e procurava um bom bar para tomar uma cerveja antes de ir encontrar com a Julie. Incrível com aquela cidade era pequena. Finalmente achei um bar. Parei o Impala na calçada e adentrei no lugar. Estava meio vazio para aquele horário, logo vi o porquê. Tinha duas mulheres brigando em um canto. Uma delas era gostosa. Cheguei mais perto. Quando olhei para o rosto da gostosa a reconheci na hora.

- Julie? - olhei mais de perto e constatei que era ela mesma. - Você era mais santinha da última vez. - falei.

Próximo a elas, estava um cara estranho que apenas observava a situação, parecia querer saber quem ia ganhar, e duas crianças que berravam. Entrei no meio das duas para separar a briga.

- Gente. Que isso cara, não precisam brigar por mim. Tem para todas. Certo Julie? - disse enquanto segurava as duas uma longe da outra.

- Dean?

POV Julie.

- Dean? - finalmente consegui clarear meus pensamentos. Dean tinha acabado de separar a ''briga''. Soltei-me dele. - O que você está fazendo aqui?

- Você me chamou esqueceu? - ele disse soltando a vadia também.

- Eu vou embora daqui. - disse a vadia, indo em direção a porta.

- Você não se mexe, eu ainda não acabei com você. - eu disse tentando alcançá-la. Dean me segurou.

      - O que houve?

       - Ela é a bruxa. Eu vou acabar com ela. - disse tentando me soltar. Foi em vão.

- Vamos Ava. Vamos sair daqui agora. - ela disse pegando a mão de Ava.

- Eu não quero ir com você, me solta. - ela respondeu correndo ao meu encontro.

-Então fica com essa vadia. Não preciso de você, sua pirralha. - ela respondeu saindo pela porta.

      - Dean você precisa ir atrás dela. Ela vai terminar o que começou. Ela vai matar a Hayley. - disse entrando em desespero.

- Pode deixar. Ela não vai matar ninguém. - ele disse me soltando e indo atrás dela. Assim que ele me soltou minhas pernas falharam e eu teria caído no chão se o Ethan não tivesse me segurado. Olhei para ele e seus olhos estavam diferentes do normal. Eles estavam preocupados. Então eu entendi tudo. Ethan estava apaixonado por mim. Ele tinha esse jeito extremamente violento de demonstrar, mas estava apaixonado por mim. E a mulher dele sabia. Sabia e estava morta de ciúmes e provavelmente de inveja também, já que ele não está nem aí para ela.

Você tá bem? - ele perguntou. Tô, tô sim. - eu disse me soltando de suas mãos.

Ele ficou me observando, e o olhar que antes era preocupado, agora parecia meio maníaco. Desviei o olhar.

- Mamãe. - o Nick correu até mim e me abraçou.

- Nick meu filho. Tá tudo bem agora ta? - disse afagando seus cabelos ondulados.

- Tá. - ele respondeu fungando.

Reparei que Ava estava de cabeça baixa, próxima a nós. Ela chorava baixinho.

- Ava. Vem cá. - a chamei e sentei na cadeira. Ela se aproximou.

- Desculpa-me. Eu não queria que a Hay ficasse doente. Minha mãe não disse nada sobre ela se machucar, ela só disse que o papai ia gostar mais de mim, se eu colocasse aquele saco na mochila da Hay. Eu sou muito idiota. - ela derramando algumas lágrimas.

- Tudo bem Ava, não precisa pedir desculpas. - a abracei.

- Você não quer ir para a casa de algum parente até as coisas se acalmarem ? - perguntei olhando para ela.

- Não conheço nenhum parente, sem ser o papai e a mamãe. - ela disse.

- Ela pode ficar lá em casa. - Kate disse se aproximando de nós. - Isso é, se ela não se incomodar.

- Ah, Kate. Brigada. - eu disse. - Então Ava, pode ser?

- Claro. Eu vou adorar. - ela disse sorrindo.

- Pronto. Um problema resolvido.

- Julie, não é melhor você lavar esse rosto e limpar esse aranhado ai na sua bochecha. - ela disse apontando para o meu rosto. Coloquei a mão na bochecha. Estava molhada, olhei para minha mão e vi que era sangue.

- È tem razão. Kate olha o Nick pra mim? - perguntei.

Ela assentiu com a cabeça e eu fui em direção ao banheiro. Olhei para meu rosto no espelho. Meu cabelo estava bagunçado e minha bochecha estava arranhada, provavelmente pelas unhas da vadia. O arranhado ia de um pouco de baixo do meu olho esquerdo até quase a boca. Não era profundo, o que era muito bom, não iria ficar nem cicatriz. Penteei o cabelo e lavei o rosto. O arranhão queimou um pouco quando passei sabão, mas ignorei. Sai do banheiro. O bar estava vazio. Ethan voltou para seu escritório, ignorando completamente sua filha. Kate estava varrendo os copos quebrados e arrumando as mesas caídas. Nick e Ava estavam sentados em volta de uma mesa, tomando um grande copo de refrigerante e comendo batatas fritas.

- Nick. - o chamei e ele se virou para olhar pra mim. - Temos que voltar ao hospital, esqueceu?

- Não. Vamos. - ele disse, pegando um punhado de batatas fritas e enfiando no bolso do casaco. Esse meu filho não tem educação.

- Vamos. - peguei na sua mão.

- Tchau Ava, tchau Kate. - ele disse acenando com a mão.

[…]

Chegamos bem rápido no hospital. Quando entrei no quarto tive uma surpresa, Hayley estava acordada. Ela estava coradinha, sorridente e conversava com a Emily normalmente. Aproximei-me e a abracei forte. Algumas lágrimas caíram de meus olhos. Minha filha estava melhorando. Queimei o saquinho de bruxa antes de sair do hospital e o Dean deve ter dado um jeito na vadia.

- Minha filha. A mamãe estava muito preocupada com você. - eu disse enquanto a abraçava.

- Agora eu estou bem mamãe. - ela deu um sorriso. - agora eu to ótima.

-HAAAAAAY. - Nick pulou em cima da cama e abraçou a irmã.

- Nick – ela retribuiu o abraço.

- Você tá melhor? - ele perguntou preocupado.

- Tô sim irmão. Muito melhor. - ela sorriu.

A porta do quarto se abriu e o Dr. Gregory entrou no quarto.

- Bom, refizemos os exames, e a Hayley está completamente curada da pneumonia. - ele disse sorrindo.

- Ah, graças a Deus doutor. - tentei parecer surpresa. - Quando ela vai receber alta? - perguntei ansiosa.

- Hoje mesmo. Só vamos esperar o resultado de mais alguns exames.

- Tá bom então. Muito obrigada doutor.

- Por nada. - ele disse e saiu do quarto.

- Emy, pode ir para casa se quiser.

-Ah, então eu vou sim, quero tomar um bom banho e dormir.

- Leva o Nick? - pedi.

- Claro.

- Mas eu não quero ir mãe. - ele disse fazendo birra.

- Nick, daqui a pouco eu vou para casa com sua irmã. Vai logo com sua prima.

- Mas mãe…

- Nada de ''mas'', vai logo Nick.

- Tá. - ele disse me dando as costas e saindo do quarto.

-Tchau Lily. - ela me deu um abraço e eu retribui.

- Tchau Emy. - Hay e eu falamos juntas.

Ela saiu do quarto e eu fiquei com a Hay sozinha. O sol já estava se pondo e o céu estava alaranjado. Hayley assistiu uma maratona de ''Phineas e Ferb'', um de seus desenhos favoritos. E eu fiquei a observando. Hayley era simplesmente linda. Não sei o que faria se minha filhinha… Prefiro nem pensar nisso. E só de saber que tudo isso, foi causado apenas por ciúmes e inveja. Aquela desgraçada da Grace, não merecia ter uma filha tão maravilhosa como a Ava era. Pobre Ava. Ela não precisa nem de inimigos com os pais que ela tem. Pensei em como diria isso para Hayley. Dizer que a mãe de sua melhor amiga tentou mata-la não seria uma boa ideia. Passaram-se algumas horas. A lua brilhava no céu, e Hayley estava nervosa para sair do hospital. O médico viera no quarto há alguns minutos e lhe deu alta, agora eu estava guardando as roupa do armário na mochila. Quando finalmente terminei de arrumar, Hayley já esperava na porta do quarto. Ela tinha trocado de roupa. Estava com uma calça jeans, uma blusa de manga comprida roxa, casaco de moletom rosa e seu all-star prata. Saímos do hospital, ela com sua mochila nas costas e eu com a minha. Ainda estávamos na calçada do hospital com um conhecido Impala preto parou em frente a nós.

- Precisando de carona? - Dean perguntou.



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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?



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