Mark, o Mecânico escrita por Recitara


Capítulo 3
Parte Três




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Douglas era membro da policia civil da cidade de Carapicuíba e ocupava seu posto quando ouviu gritos vindos do parque. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, de fato, gritos no meio da noite por questão de furtos ou abusos ainda piores. Em seus bem sucedidos doze anos de profissão, houveram inúmeros casos assim, ao menos era o que ele pensava. Provavelmente era um desses mendigos tarados tentando tirar o atraso com alguma mocinha nova que voltava da escola. De qualquer modo, era necessário ir ver o que acontecia lá embaixo.

O bom policial desceu pela estradinha de terra até o meio do parque escuro. Apoiou-se numa das àrvores e sentiu algo molhar sua mão. Decidiu então acendar sua lanterna e assutou-se com o que viu. O corpo da garota jazia ali entre as árvores, decapitada. Sua cabeça fora pendurada num dos galhos secos e parecia fitar-lhe nos olhos. O Cabo Douglas, levou a mão à boca para evitar a saída de tudo o que havia jantado naquela noite diante daquela cena repugnante.

- Meu Deus! – exclamava o rapaz – Quem seria capaz de uma barbaridade dessas?

Douglas calou-se, pois ouvia o som de passos próximos a ele.

- Quem está aí?

Não havia resposta.

- Apareça, preciso de ajuda aqui. Não vou lhe fazer mal!

Apontando sua lanterna à sua frente pode distinguir um vulto entre as árvores. Seu tamanho era mesmo assustador, pensava o policial.

- Ei! Amigo. Pode me dar uma mãozinha aqui? Temos um caso sério de homicídio.

Mark deu dois passos à frente e Douglas pode ver o sangue em suas roupas.

-Você.....desgraçado!

Douglas sacou seu revólver, mas antes que pudesse efetuar qualquer disparo, levou um golpe nas pernas que Mark desferiu usando apenas um dos galhos caídos no chão. Tamanha força foi empregada no golpe, que acabou por romper os ligamentos do joelho do bom policial. Este gritou por socorro, mas estava sozinho no plantão daquela noite.

Mark abaixou-se perto de Douglas e segurou sua cabeça firmemente com as duas mão, com um rápido movimento quebrou-lhe o pescoço. Então, levantou-se, e em seguida esmagou-lhe a cabeça usando seus calcanhares.

Mark já não trazia qualquer sinal de humanidade consigo. Seu rosto assemelhava-se com o de um animal selvagem. E como seu esconderijo estava agora inutilizado, foi obrigado a encontrar outro.          

Fim


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