Se o Destino Permitir escrita por Ness Malfoy


Capítulo 16
Nada realmente acaba


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, então como prometido cá está o último capítulo da fic, bom espero que gostem, e caso tenha ficado alguma coisa faltando, perguntem, eu não vou ter problemas em responder... eu só queria agradecer a cada pessoas que acompanhou a fic, mesmo aqueles que não comentaram, muito obrigada mesmo, você fizeram a diferença nessa fic e na minha vida.

Boa leitura



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Eu e Rose estávamos a andar por entre os túmulos. Rose ainda chorava. Rony não era apenas um tio para ela. Era quase um pai. O pai que ela não conhecia. Mas tinha. De longe eu avistei algumas pessoas em volta de um túmulo. Vi três pessoas loiras e uma morena com as pontas do cabelo loiras. Malfoy. Sim eram eles. Na mesma noite em que Rony fora morto. Astoria também. Eu reparei no garotinho loiro ao lado de um homem igualmente loiro. Era magro. Não muito alto. Um perfeito garoto de 6 anos. Trajando um terno preto. Assim como quase todos em volta do túmulo. Preto. Assim como a morte. Preta.

Olhei para os lados procurando por Rose. Ela estava sentada perto de uma arvore. O cabelo castanho claro dela contrastava com o vestido preto.

Voltei a olhar para o grupo em volta do túmulo. O garoto e o homem haviam sumido. Por um segundo me desesperei. Onde eles haviam ido? Se fosse mesmo quem eu pensava que era não podia perde-los de vista.

-Rose?
- sim mamãe?
- eu… vou ver uma coisa. Ficas aqui?
- fico - ela disse com uma voz manhosa.

Eu andei um pouco mais para frente. Vi o homem loiro com o garoto no colo. Os homens que eu mais amo na minha vida. Mesmo não convivendo com o meu filho eu o amava. Mesmo jamais ter tido contado história para ele dormir. O acalmar quando estivera com medo. Eu o amava. Afinal ele era meu filho. Sangue do meu sangue. Carne da minha carne.

Sem pensar o chamei…
- Draco - ele se virou e eu pude ver os olhos azuis dele. Que eu não via muito tempo. Mas não só os dele. Os mesmos olhos eram presentes no garoto em seus braços. Idêntico ao pai. Sim ele era.

POV Draco

Olhos âmbares me encaravam. Parecia uma tentação mandada reitera do meu inferno pessoal. Ela. Que eu não via a tantas primaveras. Ali na minha frente dirigindo-se a mim. Eu tive vontade de siar correndo a pegar em meu braços e não deixa-lá mas ir. Era isso que eu de fato queria que ela não se fosse.

Eu gostava de Astoria. Ela era uma boa 'mãe' para Scorpius. Ela o amava como se fosse seu próprio filho. Ela nunca havia o rejeitado por ser filho de outra mulher. Por ser filho de Hermione. Nunca. Talvez um dia eu a amasse, claro não como amei e ainda amo Hermione. Mas talvez eu gostasse ainda mais dela. Mas agora é tarde. Muito tarde ela esta morta.

- meus pêsames. - Hermione disse ela não conseguia tirar os olhos de Scorpius.

- o que faz aqui?

- bom eu e Rose estávamos no enterro de… Rony.

- o Weasley morreu? - eu perguntei espantado. Ela assentiu com a cabeça. - meus pêsames… mas você disse que estava com Rose onde…

- mamãe - uma menina de cabelos castanho claro. E vestido preto. apareceu de trás de Hermione.

- Rose - eu disse por impulso.

- hum… olá.

- Rose esse é Draco Malfoy e o filho… dele, Scorpius.

- prazer sr. Malfoy

- é um prazer conhece-lá também Rose. - eu disse. Eu queria abraça-lá e dizer que eu a amava. Mesmo não a conhecendo direito. -Scorpius

- é um prazer conhece-las - Scorpius disse com uma voz manhosa.

- o que aconteceu? - Rose perguntou para Scorpius

- a minha mãe morreu - vi Hermione levantando o rosto e mordendo o lábio inferior. Eu sabia que aquelas palavras nela causaram grande dor. Afinal ela era a mãe. E o seu próprio filho não a reconhecia como tal.

- Scorpius por que não vai conversar com a Rose?

- tudo bem pai - ele disse descendo do meu colo e indo ate onde Rose estava. Os dois foram um pouco para frente. Onde havia algumas arvores.

- eu sei como é difícil pra você. - eu disse me aproximando de Hermione.

- é como se pedaço de mim estivesse sendo destroçado. Ele nem sabe que ainda tem uma mãe - Hermione começou a chorar. - pior é que fui eu que quis isso.

- hey calma. Era o melhor para eles.

- era… e agora Rony e Astoria estão mortos. O que faremos?

- vamos contar a eles - eu disse vendo os dois voltarem.

1 semana depois…

Draco e eu planejávamos contar aos nossos filhos toda a verdade. Tudo o que escondemos deles.

Eu estava na cozinha lendo o jornal e tomando café, quando a campainha tocou.

Fui ate a porta só podiam ser eles. Rose estava na sala assistindo alguma coisa a cara de tédio era visível no rosto dela. Ri. Se ela imaginasse o que estava por vir. Cheguei a porta e a abri.

- Sra. Granger. - Scorpius disse

- que isso me chame de Hermione mesmo - ou de mãe acrescentei mentalmente.

- Bom dia Hermione.

- Bom dia, vamos entrem logo - eu disse dando passagem a eles. Rose olhou para a porta.

- Scorpius!

- Rose!

- vão lá pro quarto brincar - eu disse. Rose pulou do sofá e foi correndo pro quarto. Scorpius foi meio acanhado. Olhei para Draco. Uma perfeita copia dele sim era isso que Scorpius era. Uma copia do pai. Eu sorri.

- o que foi?

- cada dia ele esta mais parecido com você - eu disse voltando para a cozinha.

- isso é um elogio?

- acho que sim. - eu me apoiei no balcão e voltei a tomar o meu café.

- como será que eles vão reagir?

- não sei, eu tenho medo que eles venham estar nos odiando por termos mentido para eles.

- também tenho medo disso.

- e depois que contarmos para eles… o que vamos fazer?

- não sei… talvez pudéssemos nos revezar ora ficarmos com eles. Eu ficava um semana com os dois e você outra.

- mas… eu vou ficar sozinha quando eles não estiverem comigo?

- você não precisa… podia ficar lá em casa com a gente. É grande tem muito espaço.

- não venha usando a desculpa por termos filhos juntos para me ter de novo.

- eu nem cheguei a pensar nisso… só estava dizendo seria mais fácil para nos e para eles, eu não ficaria sozinha quando eles estivessem com você e você também não quando estivessem comigo. Eles sempre estariam juntos também.

- eu posso pensar nisso?

- claro, a minha oferta vai estar disponível pelo tempo que você precisar. - Draco disse sorrindo.

- você continua com o mesmo sorriso - eu disse olhando para a xícara.

- e é uma das coisas que você mais ama em mim.

- quem disse?

- eu - ele sorriu de novo

- vamos falar com eles… quanto mais tempo demorarmos, pior fica.

Eu fui ate a sala e me sentei no sofá. Draco sentou-se também, mas com certa distancia.

- Rose, Scorpius venham aqui por favor. - eu os chamei.

- mãe olha não foi a minha culpa tudo bem

- com a consciência pesada Srta. Rose - eu disse

- desculpa

- sentem-se - eu disse e eles se sentaram no sofá que estava na frente do outro.

- bom nos temos uma coisa pra contar para vocês.

- vocês vão sem casar? - Scorpius disse

Eu olhei para Draco ele também me olhava. Ao mesmo tempo dissemos

- não

-bom no passado eu e o Draco tivemos… um caso. Nos namoramos por 4 anos e meio…

- íamos nos casar, mas aconteceu uma coisa a qual vocês não precisam ficar sabendo agora, nos acabamos nos separando…

- mas eu esta a gravida. Do Draco.

- pai a mamãe sabia disso?

- sim sabia -Draco disse olhando para mim - descobrimos que Hermione teria gêmeos. Uma menina e um menino…

- mas eu não conseguiria criar os dois. Eu estava sozinha morando na casa de uma amiga e ainda nem fixa estava no meu emprego. Eu não poderia criar os dois.

- então resolvemos que para o bem deles eu ficaria com o garoto e Hermione com a menina, nesse tempo eu já havia me casado com Astoria, seria mais fácil assim tanto para nós quanto para as crianças.

- Rose, minha filha, eu fiquei contigo, Draco ficou com você, Scorpius, meu filho.

- por que vocês não nos contaram antes?-Scorpius disse.

- achávamos que não seria preciso, nunca imaginamos que Astoria… morreria. Enquanto ela estivesse viva achávamos que não seria preciso.

- então se Astoria não tivesse morrido eu jamais saberia quem é o meu pai? - Rose disse com um pouco de raiva.

- provavelmente sim. - eu disse

- vocês estão bem? - indagou Draco

- então é assim vocês vem soltam essa bomba nas nossas vidas e esperam que a gente fique bem? - foi a vez de Scorpius ficar com raiva

- não, vocês podem pensar sobre isso, quando tiverem entendido… nos chamem - eu disse saindo da sala e indo de volta pra cozinha. Draco me seguiu.

Eu me sentei em uma das cadeiras e enterrei a cabeça nas mãos.

- calma - Draco disse sentando na cadeira a minha frente.

- calma… você me pede calma? - eu disse olhando para ele indignada - meus filhos podem me odiar pro resto da vida e você me pede calma? Poupe-me Draco.

- eles podem me odiar também.

Draco tinha razão. Eles poderiam nos odiar. Pra sempre.

Ou não.

Eu olhei para o teto e suspirei. Uma hora eu teria de fazer isso, mas não pensei que seria assim.

- mãe - Rose da sala me chamou. Eu olhei para Draco. Nos levantamos e fomos até a sala.

Scorpius e Rose estavam no mesmo lugar aonde nos os deixamos.

Rose abriu a boca… começou a falar.

Algumas semanas depois…

- droga - disse tentando pegar uma lata no armário, mas estava muito alto e falhei em minha missão.

Uma mão surgiu de trás de mim, não, não era o mãozinha da família Adams, era Draco. Bom como ele era mais alto que eu para ele foi fácil pegar a lata.

- aqui. - ele disse me entregando a lata.

Faziam exatas 5 semanas que eu estava morando na mansão de Draco. Depois de nos entendermos com nossos filhos, eu não vi o porque mante-los separados. Eu e Rose nos mudamos. Rose já tinha um quarto na casa. Porque de acordo com Draco ele sempre soube que isso aconteceria ou pelo menos esperava, eu não sei se ele referia-se ao fato de Rose vim morar na mesma casa que ele, ou a eu e ela virmos morar com ele. Eu estava no quarto de hospedes, mas temporariamente porque Draco já mandara fazer um quarto para mim na casa, apesar de eu ter dito que não precisava, mas ele dissera que eu merecia e bom ele é
Draco Malfoy a ultima palavra sempre teria que ser a dele.

Hoje Rose e Scorpius estavam na casa de Harry, era aniversário de Lily, os dois iriam dormir lá. Pra falar bem a verdade era a primeira vez que eu deixara Rose ir dormir fora de casa e de acordo com Draco era a primeira vez que Scorpius dormia fora de casa também.

- obrigada. - eu disse peguei a lata com bolachas e a xícara de café sobre a mesa e fui me sentar em frente a lareira. Como fazia há anos. Draco me seguiu e sentou-se ao meu lado. Não disse nada apenas sentiu e ficou olhando para as chamas da lareira.

POV AUTORA, alguém de fora precisa narrar essa parte

Ambos estavam sentado em frente lareira. Comendo bolachas. Era como se voltassem no tempo e estivessem em Hogwarts. Como se não fossem pais. Como se nunca tivesse havido desentendimento entre eles como se tudo estivesse como há oito anos e meios atrás.

- sabe as vezes eu queria voltar ao tempo em que estávamos em Hogwarts - Draco Malfoy disse para Hermione. - no tempo em que nos tínhamos que nos preocupar somente conosco.

- ao tempo em que tínhamos que decidir em qual lado queríamos lutar? - Hermione disse sem olhar para Draco.

- ao tempo em que eu arriscara a minha vida para poder ter a esperança de um dia você me amar - Draco disse da mesma forma, sem olhar para ela.

- como?

- no dia em que Dumbledore morreu, eu sabia o que fazer. Fora treinado para aquilo. Matar deveria ser fácil… mas não era, eu não consegui matar ele por sua causa. Eu sabia que se eu o matasse eu jamais poderia te-lá, você sempre me veria como um assassino. Eu arrisquei a vida dos meus pais, a minha vida, arrisquei tudo o que eu tinha só por uma chance de um dia ter você ao meu lado. - Draco disse, sem olhar pra ela por um minuto se quer. Ele tinha medo de olha-lá e não se controlar. Toma-lá em seus braços e fazer dela sua. Como já fora a tanto tempo atras.

- você me teve…- ela disse com um tom de ressentimento.

- e te perdi. - ele disse olhando para as mãos pálidas.

- eu sempre te amei… você sabe disse

- eu sei… mas você não sabe que eu jamais a esqueci.

- você se casou - ela disse olhando para ele pela primeira vez desde que sentaram-se em frente a lareira

- eu não tive escolha, meus pais quase me obrigaram. Eu estava sozinho e logo depois teve o Scorpius, se eu não tivesse me casado ele… bom acho que nem estaria como esta hoje.

- você não amava?

- talvez um dia amasse, posso parecer um cafajeste ficar com uma mulher sem a amar, mas é como dizem o primeiro amor não se esquece. Eu nem o superei. - Draco disse, após ter terminado de falar, ele olhou para ela.

Hermione sustentou o olhar de Draco. A imensidão de seduz olhos a faziam esquecer de tudo. Faziam-na se perder.

Draco podia ver nos olhos âmbares de Hermione que ela ainda o amava. Ele queria poder toca-lá. Mas tinha medo. Medo da reação dela.

Draco desviou o olhar.

- Draco - Hermione chamou. Ele se virou. Ela o beija. Sela os lábios dele. Sela a insegurança e o medo. Ela arrisca e tem vitoria. Draco se entrega ao beijo. Ela venceu. Não. Eles venceram, os dois queriam aquilo, mas ambos estavam com medo.

Hermione deitou no chão forrado com os tapetes grossos negros. Draco deitou sobre ela. E ali, em frente a lareira, na sala, eles se entregaram ao amor e ao desejo, a paixão e a luxuria, ao prazer.

POV Draco

Eu abri os olhos. O teto escuro da mansão estava sobre minha cabeça. Um peso sobre os meus braços. Olhei. Vi Hermione adormecida sobre o mesmo. Olhei em volta e constatei que estávamos na sala.

A lareira havia apagado. Começara a ficar frio. Olhei para o relógio. 9:46. Scorpius e Rose voltariam para casa as 10:30. Não seria certo eles nos encontrarem assim. Enrolados em um lençol no meio da sala.[N/A: Como o lençol surgiu? Não esqueçam que eles são bruxos podem conjurar coisas] Seria muito traumatizaste para eles.

Passei a mão no rosto de Hermione. Ela virou para o outro lado deixando a orelha livre do cabelo.

- Mi… acorda amor - sussurrei em seu ouvido.

- não quero - ela choramingou.

- as crianças estarão aqui daqui a um pouco.

- que horas são?

- 9:50 - eu disse olhando para o relógio.

- meu Merlin - ela disse se levantando e puxando o lençol junto.

- hey

- ah desculpa amor - Hermione disse se abaixando e selando os meus lábios - vou tomar banho

- posso ir junto?

- pode - ela disse indo em direção as escadas. Eu me levantei e a segui.

Ela entrou no banheiro ligou o chuveiro e se virou para mim.

- eu te amo - eu disse

- ama mesmo? - ela entrou dentro do box.

- sim amo - eu disse entrando no box junto a ela.

Hermione se aproximou de mim e me beijou.

- sei que não é o lugar mais apropriado para isso, mas… Hermione Jean Granger quer se casar comigo?

- sim Draco Black Malfoy eu aceito me casar contigo.

Eu a peguei no colo e a beijei. Eu a tinha novamente. Eu tinha motivos para sorrir novamente. Eu podia viver novamente.

Terminamos de tomar banho. Colocamos uma roupa e fomos para a cozinha.

Hermione estava fritando ovos e bacon, enquanto eu fazia suco. Arrumei a mesa com tudo o que tinha direito. Eu e Hermione nos sentamos para tomar café da manhã. Eram 10:25.

Em menos de 5 minutos Rose e Scorpius estavam batendo a porta acompanhados de Harry.

Sim eu e o Potter tivemos que passar a nos tratar adequadamente depois que Hermione veio morar conosco e bom como ele é o segundo padrinho de Rose tínhamos que nos suportar.

Rose e Scorpius entraram em casa e Harry os acompanhou.

- mãe? Pai? - os dois chamaram

- na cozinha - Hermione disse.

Ouvi os dois vindo correndo para a cozinha.

- mãe! Pai! - eles gritaram quando nos viram, duas belas crianças de 6 anos, dois filhos maravilhosos.

- estão entregues - disse Harry entrando na cozinha.

- obrigada - Hermione disse e se levantando foi ate onde os filhos estavam. Ela os abraçou e mandou os dois subirem pra guardarem as coisas. - eles se comportaram?

- Mione eles são crianças é claro que eles não se comportaram. - Harry disse descontraído.

Eu e Draco rimos.

- quer tomar café?

- não, obrigada tenho que voltar já.

- hum… ok então. Eu lhe acompanho ate a porta. - Hermione se levantou e o acompanhou. Pouco minutos ela já estava de volta.

Terminamos de tomar café e fomos pra a sala.

- MÃEEEEEEE - Rose gritou no andar superior.

- lá vamos nós - Mione disse sorrindo.

Ela subiu para o andar superior e foi atender Rose. Eu olhei para a lareira. Lembrei de tudo o que havia acontecido ontem e hoje, de fato era inacreditável. Por anos eu viverá imaginando o dia em que Hermione me perdoaria. No dia em que estaríamos casados. Hoje eu não precisava imaginar estava acontecendo. Eu sorri e joguei a cabeça para trás e vi Scorpius me encarando.

- pai… você esta bem?

- por que não estaria?- Eu disse sorrindo

- pai posso te perguntar uma coisa? - Scorpius se sentou ao meu lado no sofá.

- claro que pode

- você vai se casar com a mamãe? - eu olhei para Scorpius, mas Parecia que eu estava me vendo em um espelho a mais de vinte anos atrás.

-sim filho, eu e a sua mãe vamos nos casar - eu disse.

- a Rose me deve dois galeões. - ele disse animado e saiu correndo pela casa.

- Scorpius… - eu o chamei e ele parou e se virou para mim. - você não vai ficar chateado por isso vai?

- claro que não, pai a Astoria morreu você tem que recomeçar a sua vida - ele disse e subiu correndo as escadas.

Eu estava feliz. Depois de tudo o que passei eu seria feliz novamente.

POV Autora

Naquela noite Draco e Hermione oficializaram o noivado, diante dos filhos, e dos pais deles. Lucius e Narcisa desejaram ao filho felicidades o que surpreendeu ele e a Hermione.

Uma semana depois os convites estavam sendo entregues. Muitos ficaram surpresos e outros felizes com o casamento.

- Pansy, o Draco e a Mione irão se casar- disse Blaise

- finalmente - Pansy disse entrando na sala enrolada em uma toalha.

Pansy e Blaise estavam casados há 3 anos.

Harry estava sentado em frente a lareira abrindo a correspondência. No meio de tantas cartas ele viu um envelope vermelho com detalhes verde. Abriu o envelope e viu um convite. O abriu e leu.

Draco Malfoy e Hermione Granger lhe convidam para cerimonia de casamento. 19.09.2008 [não tenho certeza quanto ao ano]. 16h. Mansão Malfoy.

No fundo do convite tinha uma foto de Hermione e Draco abraçados e se beijando.

Harry sorriu, finalmente a amiga seria feliz plenamente.

Naquela noite Ginny Potter não dormiu, sua mente não deixava ela precisava impedir aquele casamento. Ela só não sabia como. Ainda

POV Hermione

Merrily we fall out of line

Out of line

I'd fall anywhere with you I'm by your side

Swinging in the rain

Humming melodies

Were not going anywhere until we freeze

Hoje. Tudo. Muda. Foi o que eu pensei quando abri os olhos pela manhã, eu estava no 'meu' quarto, um rádio trouxa estava ao lado da cama e uma música calma tocava, de certo modo ela me completava, era como se o destino estivesse a meu favor. Sorri e levantei. Fui até a janela, do lado de fora, várias pessoas arrumando os últimos preparativos para a cerimônia.

Sorri novamente. Era hoje. Depois de anos imaginando como seria o meu casamento finalmente havia chegado o dia. O grande dia.

I'm not afraid anymore

I'm not afraid

Forever is a long time

But I wouldn't mind spending it by your side

Sai do meu quarto e desci para a cozinha, chegando lá encontrei, Rose, Scorpius, Narcisa e a minha mãe tomando café.

- Finalmente querida, pensamos que iria dormir o dia inteiro - minha mãe disse sorrindo

- bom dia mamãe - Rose disse vindo até mim e abraçando-me pela cintura

- bom dia filha - eu disse indo até a mesa e me sentando ao lado de Scorpius - Bom dia filho - eu disse dando um beijo na testa dele

Eu tomei cafe enquanto minha mãe e Cissa conversavam animadamente como se fossem amigas de muito tempo.

Rose e Scorpius terminaram o café e sairão correndo pela casa.

A campainha tocou. Fui até a porta. Abri e me deparei com uma Pansy cheia de sacolas nas mãos.

- Vai ficar olhando ou vai me ajudar? - Ela perguntou sem paciência

- ah... desculpa - disse pegando algumas sacolas - pra que tudo isso?

- ah eu vou me arrumar aqui mesmo e bom eu tenho que te ajudar né? Cade a Cissa e a sua mãe?

- na cozinha... como você sabia que elas estariam aqui?

- a querida, muitas pessoas ainda vão vir pra cá - ela disse indo para a cozinha

- COMO? - eu gritei pra ela, mas não tive resposta.

- gritando já cedo amor? - Draco chegou por trás de mim e me abraçou.

- elas vão acabar me deixando loucas - eu disse me virando para ele.

- isso porque você não vai ficar com o Blaise, meu pai e o seu e ainda o Potter.

- com o Harry? Ok você esta mais ferrado que eu.

Ele sorriu.

- hey vocês dois aí - Pansy disse

- falando no diabo aparece o demônio.

- que amor- Draco ironizou - ok vou indo, até depois - ele beijou a testa dela e saiu pela porta da frente.

- agora você é minha - Pansy disse

- medo - eu disse olhando

Carefully were placed for our destiny

You came and you took this heart and set it free

Every word you write or sing is so warm to me

So warm to me I'm torn

I'm torn to be

Right where you are

Logo após o almoço eu comecei a me arrumar. Quer dizer eu virgula, uma cabeleireira e uma manicure cuidaram dos meus cabelos e unhas. Faltando menos de uma hora para o casamento um maquiador preparou a minha maquiagem. Agora era só o vestido.

- Pansy cade o meu vestido?

- hum… no quarto da Rose, vou lá buscar

Pansy voltou alguns minutos depois com um ar preocupado no rosto.

- o que aconteceu? - perguntei nervosa

- bom… aconteceu isso - Pansy me mostrou um vestido rasgado. Completamente rasgado. Mas o pior era o meu vestido.

- ok, relaxa não é nada de mais… - olhei para o vestido novamente - mas quem foi o filho da puta que fez isso?

- calma a gente da um jeito - Pansy disse colocando o vestido sobre a cama.

- o que você vai fazer? - perguntei a beira do desespero.

- você é uma bruxa ou que? - Pansy disse e tirou a varinha da bolsa.

Ela começou a fazer diversos movimentos com a varinha e o vestido começou a se modificar. Criou uma forma nova, um modelo diferente. Era perfeito. Pansy me conhecia muito bem para fazer o que eu gostava.

Ela terminou e me passou o vestido. Eu sorri.

- Pansy ficou lindo…

- ta ta ta agora vai trocar de roupa logo senão o gostoso la em baixo vai pensar que você desistiu de tudo.

- ok… - peguei o vestido e o vesti. Tive uma certa dificuldade para fecha-ló, mas Pansy me ajudou. Coloquei os sapatos e olhei-me no espelho.

- pronta para virar a Sra. Malfoy? - Pansy perguntou chegando ao meu lado. Eu respirei fundo. Eu estava preparada? Eu amava Draco acima de tudo, eu queria passar com ele o resto da minha vida. Mas seria o suficiente? Eu estava mesmo preparada.

- sim - eu disse com firmeza. Eu estava preparada.

I'm not afraid anymore

I'm not afraid

Eu desci as as escadas calmamente, Pansy me acompanhou. Olhei por uma das grandes janelas. Todos os convidados estavam no jardim. Draco estava no altar com um smoking preto perfeito. Ele estava perfeito. Ao lado dele Blaise e do outro Scorpius. Desci o ultimo lance de escada e vi minha mãe e Cissa. Elas sorriram para mim.

- você esta perfeita - disse meu pai chegando ao meu lado.

- obrigada

Ele me estendeu o braço e começamos a andar em direção ao jardim.

Forever is a long time

But I wouldn't mind spending it by your side

Tell me everyday I'd get to wake up to that smile

I wouldnt mind it at all

I wouldnt mind it at all

As pessoas sorriam para mim. Era como se você fosse a rainha da Inglaterra e estivesse passando por uma rua movimentada, todos param para te olhar. Como uma rainha. Assim como eu me sentia. Uma rainha.

Eu olhei para o altar que havia sido construído no meio do jardim. Draco sorria. Eu sorri para ele.

Eu comecei a andar mais rápido. Eu queria chegar logo. Eu queria que o Draco fosse meu logo. Só meu.

- filha calma - meu pai sussurrou.

Eu olhei para ele. Seu rosto estava pleno, parecia feliz.

Continuamos andando. Faltavam poucos metros para chegarmos ao altar.

- filha quando você soube que ele era o homem para a sua vida? - meu pai perguntou.

- na primeira vez que ele me chamou de sangue-ruim - eu sabia que ele não me odiava. Draco tinha dificuldade para me chamar de sangue-ruim. Sempre teve, foi um dos fatos que o denunciou. Outro era a raiva que ele sentia quando via em com Harry e Rony, mas quando eu esta a sozinha sem nenhum dos dois ele me tratava com educação. Ele mudava comigo. Eu soube que daquele ódio um dia o amor floresceria. O amor começou a brotar em meu peito depois disso. A cada dia eu me sentia mais apaixonada por ele. Cada dia era um di diferente, cada di o meu amor crescia. Sim eu amei o Rony, mas nunca amei mais que Draco, o primeiro amor a gente não supera.

Um metro.

Tão pouco para a minha felicidade.

Draco sorria. O sorriso dele sempre me encantara, mas hoje, especialmente hoje, ele mostrava o seu melhor e mais lindo sorriso.

Nós chegamos ao altar, meu pai virou-se para mim e beijou a minha testa.

- seja feliz querida - meu pai disse segurando a minha mão. - cuide bem dela - ele disse passando a minha mão para Draco.

- cuidarei. - Draco disse sorrindo

Nós subimos ao altar e o bruxo que faria o casamento começou a falar.

You so know me

Pinch me gently

I can hardly breathe

Hermione Jean Granger… eu não prometo ama-lá, eu a amo. Não farei promessas, nunca sabe-se o que pode acontecer. Mesmo promessas são vãs. Eu lhe amo Hermione, amo os nossos filhos, e passarei contigo todos os anos da minha vida ate a minha mortes. - Draco disse segurando as minhas mãos e olhando em meu olhos, eu me controlei para não chorar.

Vi minha mãe a mãe de Draco aos prantos.

Draco Black Malfoy, você aceita Hermione Jean Granger como sua legitima esposa para ama-lá e respeita-lá até que amolece os separe?

- sim - Draco disse sorrindo

- Hermione Jean Granger…

Era o inicio do 7 ano. Minerva estava anunciando que eu e Draco seriamos os novos monitores chefes.

… aceita Draco Black Malfoy…

Eu brigando com Harry e Draco vindo me consolar. Ele falando sobre os seus sentimentos. Falando que me amava. Nossa primeiro beijo.

O baile de Natal.

A primeira vez em que eu e Draco fizemos amor.

A briga entre Ron e Draco.

O baile de formatura. O pedido de casamento. O primeiro pelo menos.

Como seu legitimo esposo…

O dia em que descobri que estava grávida

Quando Draco descobriu que eu estava grávida de gêmeos.

O dia em que Rose e Scorpius nasceram.


Para ama-ló e respeita-ló até que…

A morte de Astoria e Rony.

O dia em que Draco me pedira em casamento novamente…


A morte os separe?

Forever is a long long time

But I wouldn't mind spending it by your side

Tell me everyday I'd get to wake up to that smile

I wouldnt mind it at all

I wouldnt mind it at all

- sim - eu disse sorrindo.

11 anos depois…


- Rose, Scorpius e Nicolas, desçam de uma vez ou vocês vão se atrasar.

- calma amor, temos uma hora ainda - Draco disse vindo ate mim com uma caneca de café.

- você sabe como eles são lerdos - eu disse me virando para ele

- ate parece o primeiro ano da Rose e do Scorpius - ele disse sorrindo, eu o abracei pela cintura e Draco me puxou para um beijo.

- mãe, pai, isso é nojento - Scorpius disse

- como se você já não tivesse feito coisa pior - Draco disse

- mas vocês são os nossos pais é nojento. - Scorpius disse indo para a cozinha.

- olá família - rose disse descendo as escadas de dois em dois degraus.

- olá filha - eu disse, vendo em minha frente uma garota de cabelos castanhos liso até as pontas, Rose perdera seus poucos cachos com o tempo, agora o cabelo dela estava liso, quase tanto quanto o de Scorpius ou o de Nicolas. Mas ele ainda tinha os olhos âmbares como os meus.

- mãe - Nicolas disse de cabeça baixa

- o que foi amor?

- eu estou com medo - ele disse manhosamente

- e deveria. Hogwarts é um lar de confusão, eu sempre enfrentei coisas assustadoras em Hogwarts, mas que me fortaleceram. É normal você ter medo - eu disse o abraçando

- e se você não for para a sonserina é melhor ter medo mesmo - Scorpius disse da cozinha.

- Scorpius não piore as coisas. - disse indo de mãos dadas com Nicolas para a cozinha.

- mas, mãe todos nos somos sonserinos

- você, Rose e seu pai são, eu sou grifinória.

- ok; mas ele tem que ir pra Sonserina - Scorpius rebateu

- Scorpius pare de atormentar o seu irmão. - Draco disse enquanto lia o profeta diário

Eles começaram a tomar café. Eu observei a cena por alguns minutos. Era quase inacreditável acreditar que aquela era a minha família. Os meus filhos. O meu marido.

Rose e Scorpius estavam com 17 anos, prestes a começarem o 7º ano em Hogwarts, Rose era monitora da sonserina, assim como eu fui, ela era a aluna mais inteligente de Hogwarts. Scorpius era… bom era Scorpius ele tinha o dom de arrumar encrencas e namoradas, desde que entrou em Hogwarts acho que ele já tivera umas 20 namoradas. Era incrível. Draco diz que nem ementava tantas namoradas.

Nicolas, o meu bebê. Ele estava indo para Hogwarts pela primeira vez de certo modo eu ficaria sozinha agora, Draco trabalhava o dia inteiro, até então eu ficava com Nicolas quando eu não estava trabalhando, o que eu fazia bem pouco, eu era chefe do departamento de mistério há pouco mais de sete anos, mas digamos que eu só trabalhava para ter uma ocupação mesmo porque eu não precisava, eu tinha tudo o que queria num estalar de dedos, mas para mim era muito abuso do dinheiro de Draco então eu me sentia na obrigação de ajudar em algo. Nicolas ficava comigo na maior parte do tempo. Mas agora eu ficaria sozinha.

Eu olhei para Nicolas ao lado de Rose. Os cabelos castanho claros que contrastavam com os olhos verdes, estavam desarrumados. Eu sorri e virei a cabeça.

- pelas calças rosas de Merlin, olhem a hora, todo mundo subindo pra escovar os dentes - eu disse me levantando, Scorpius e Nicolas correram escadas acima, Rose foi mais devagar atrás dos dois.

Depois de 10 minutos, nós estávamos no carro, sim um carro trouxa, Rose e Scorpius podiam aparatar, mas Nicolas não então tivemos que nos 'fingir' de trouxas, tudo bem que eu sou praticamente trouxa, mas isso esta fora de questão... Draco custará a aprender a dirigir, parecia que os carros não aceitavam ele, mas depois de muitas tentativas ele conseguiu. Na verdade ele aprendeu a fazer várias coisas trouxas, coisas que o garoto que eu conheci em Hogwarts não faria.

- Mãe - Nicolas chamou, ele estava sentado no bando de trás entre Scorpius e Rose

- Sim?

- você vai me escrever?

- Você acha que ele vai perder tempo... - Scorpius começou a falar, mas recebeu um olhar fulminante de Draco e se calou.

- Claro filho, quantas vezes forem precisas - eu disse me virando um pouco para trás, para olhar para ele.

- chegamos - Draco disse, estacionando.

Descemos do carro e logo fomos para a estação King's Cross. Tínhamos 10 minutos de sobra.

Rose e Scorpius que já sabia como chegar a estação 9¾ foram na frente. Eu, Draco e Nicolas fomos atrás deles.

Era como reviver um sonho. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que embarquei no expresso de Hogwarts, fora mágico, na época, mal sabia eu que me apaixonaria por meu melhor amigo e depois pelo meu inimigo e posteriormente viria a me casar com ele. Mal sabia eu que eu viria a enfrentar uma guerra e por diversas vezes quase perdera a vida nela, mal sabia eu que eu teria que enterrar um amigo, mal sabia eu que a minha vida não seria mais a mesma, desde o momento em que eu atravessará a parede entre as estações 9 e 10.

Olhei para Draco ele estava conversando com Nicolas...

- Olha filho, se você gostar de uma menina nunca a chame de sangue - ruim, mesmo que ela seja uma nascida trouxa, mesmo que ela seja da Grifinória, nunca a insulte, ela pode te odiar para sempre e pode se apaixonar por um amigo e você a perder para sempre... - eu sorri

Olhei para o lado e vi Harry e a vadia da mulher dele, quer dizer Ginny. Bom, Harry nunca ficou sabendo das coisas que ela fizera para nós, eu não queria estragar a felicidade do meu amigo, mas eu nunca mais falei com Ginny, não sei se Harry percebeu isso, se ele não percebesse também, dai sim eu o chamaria de tapado. Harry me viu e acenou, eu retribui o aceno e nessa mesma hora o expresso apitou, era a hora da despedida.

Rose veio até mim e me abraçou

- Boa sorte nesse ano filha - eu disse afagando os cabelos dela

- vou ter, mãe - ela disse, beijou a minha bochecha e se foi, vi Scorpius se espreitando por entre as pessoas, mas se distanciando de mim

- Scorpius Hyperion Malfoy, volte aqui agora mesmo! - ele parou, me olhou, baixou os ombros e veio até mim.

- mãe - ele disse

- você vai ficar fora por mais de meio ano e não vai se despedir? - eu disse com a mão na cintura - vem aqui - eu o abracei - comporte-se filho, eu não quero ser avó antes dos 50.

- mãe você fala como se eu fosse um galinha - ele disse fingindo irritação

- eu lhe conheço muito bem pra saber que você vai arranjar umas três namoradas só esse ano - eu disse sorrindo

- ok, você venceu - ele me abraçou forte e beijou a minha testa - tchau mãe

- tchau filho - eu disse, vendo o ir para o trem

- mãe eu... tenho que ir. - Nicolas disse de cabeça baixa, eu me abaixei para ficar menos que ele

- filho, a mamãe vai sentir sua falta - eu disse o abraçando

- eu também vou, você promete que não vai esquecer de mandar nenhuma carta?

- todos os dias se for preciso mandarei querido - eu disse passando a mão nos cabelos dele

- você vai me amar se eu não for pra Sonserina?

- filho, você é meu bebê, meu filhinho, eu não vou deixar de te amar só por você não ficar me determinada casa, eu sempre vou te amar

- eu também - ele disse me abraçando novamente

- agora vá senão vai perder o trem - eu disse, ele se despediu de Draco e foi para o expresso.

- ele vai ficar bem - Draco disse passando o braço por meus ombros e beijando a minha testa

- eu sei, mas eu sou mãe, nunca me sinto segura o suficiente - o expresso começou a se movimentar. Logo estava fora do meu alcance de visão. Eu me virei para Draco e enterrei a cabeça em seu peito.

- lembra de quando embarcamos pela primeira vez? - ele perguntou

- cada detalhe

- nós dois como inimigos, e olha só aonde estamos agora - ele riu e eu olhei em seus olhos. A imensidão azul, eu poderia me perder olhando para os olhos dele, eu me aproximei de seus lábios e o beijei. Um beijo selando o passado, o presente e o futuro. Um beijo entre uma grifa e um sonso. Um beijos entre inimigos de infância. Um beijo de uma casal, de esposo e uma esposa. Um beijo de dois amantes. Um beijo que o destino permitiu. Somente o destino pode nos juntar. O destino permitiu. O 'Se' foi esquecido. Aconteceu. O destino permitiu.

Eu sorri.

Finais são difíceis. Qualquer pé-rapado com um teclado pode inventar um começo, mas finais são impossíveis. Você tenta unir todas as pontas soltas, mas nunca consegue. Os fãs vão reclamar. Sempre haverá buracos. E já que é o final, ele deveria significar alguma coisa. Eu estou dizendo eles são uma encheção de saco. Então tudo isso foi para que? É difícil dizer. Mas eu digo que isso foi um teste... Fim... Sem duvida... finais são difíceis, mas de novo nada realmente acaba, não é?

- Chuck (Supernatural)


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Notas finais do capítulo

Dizer adeus para essa fic, é como tirar um pedaço da minha felicidade, eu não vou ter mais aquela coisa de abrir um aplicativo no iPod e falar "Eu tenho que escrever na SdP" daqui a alguns minutos eu vou estar apagando as pastas que eu criei somente para essa fic, cada hora dedicada, cada dia que eu madruguei escrevendo, cada dia que gastei respondendo review, cada dia que eu pensei no que fazer na fic , cada dia que eu tive que me convencer que os capítulos estavam bons o suficiente, cada hora, dia, semana e mês, vai ser muito bem lembrado. Eu não choro pelo fim, pois eu sei que nada na verdade tem um fim. Hoje eu posso estar terminando essa fic, mas ela nunca vai sair do meu coração, da minha cabeça e do meu perfil é claro, eu jamais vou esquecer de cada leitor/leitora dessa fic, acreditem, em muitas horas você é que me ajudaram, eu muitas dificuldade que passei por esse tempo de SdP foram você e Deus que me ajudaram, eu vou ser eternamente grata a vocês, eternamente!
Com muito aperto no coração eu digo, beijos.



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