Reencontro escrita por tamiladybug


Capítulo 5
Constrained


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora. Sabe quando acontece aquele bloqueio de criatividade, então, aconteceu isso comigo, mas espero que gostem.



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 - Terminamos sim Déb. – respondeu Julieta. – O que você está fazendo aqui? – olhou para o rapaz que estava atrás de Débora e o reconheceu. – E com o Julio?

 - Ah, nós estávamos dando uma volta na praia. Nada demais. – respondeu Débora meio envergonhada. – E vocês? O que fazem aqui?

 - A gente só veio tomar um sorvete. – respondeu Cauê. – Mas já estamos indo, já vai dar 23h.

 - Horário pra levar ela em casa? Que chato em amigão, ainda bem que eu não tenho hora pra levar a Déb em casa. – disse Julio com um sorriso malicioso.

 - Você está enganado seu idiota. Também já está na minha hora. Você pode me levar em casa Cauê, é caminho.

 - Claro.

 - Mas e eu? A gente não ia aproveitar mais a noite? – perguntou Julio chateado.

 - Isso foi antes de você bancar o idiota. – respondeu Débora impaciente.

 - Me ferrei. – disse Julio abaixando a cabeça.

 - Ainda bem que você sabe. – disse Débora sentando ao lado de Julieta.

 - Então vamos? – perguntou Julieta ao Cauê.

 - Vamos.

 Julieta, Cauê e Débora foram para o carro e Julio continuou andando pela praia. Cauê começou a dirigir e Débora interrompeu o silêncio:

 - Então, seu amigo é um idiota Cauê. Não sei como você pode ser amigo dele.

 - Do mesmo jeito que você aceitou sair com ele.

 - Acredite, esse foi o maior erro da minha vida. Ele só fala besteira.

 - Você aceitou porque quis Déb. – comentou Julieta.

 - É verdade, mas é uma pena saber que o que ele tem de lindo, ele tem de idiota. – pensou alto. – Ah, mas e a noite de vocês? Como foi?

 - A nossa noite? – perguntou Julieta envergonhada. – Foi boa, conseguimos terminar todo o trabalho, estamos livres agora.

 - Eu não estou perguntando do trabalho.

 - Débora! – Julieta tentou chamar sua atenção.

 - O que foi? Eu só estou fazendo uma perguntinha boba. E fala sério, vocês acabaram o trabalho muito rápido. Agora você não vai ter mais desculpa para ir pra casa dele.

 - Se tivesse um buraco na minha frente eu juro que ia me esconder nele agora! – comentou Julieta.

 - Se você quer saber se aconteceu alguma coisa, a resposta é NÃO! – disse Cauê se sentindo constrangido com tudo que a Débora falava.

 - Qual é. Vocês estavam sozinhos. Não rolou nem um beijinho? – perguntou Débora sem acreditar no que ouvia. Cauê parou o carro na frente da casa de Débora.

 - Pra começar, meu irmão estava lá e nos interrompeu e depois, perdemos completamente o clima. Ah, e tem mais. Quando a gente estava na praia, nós fomos interrompidos novamente, por você. Não é legal? – disse Cauê a encarando.

 - Nossa. – disse Débora de olhos arregalados. – Não foi a minha intenção te deixar irritado.

 - A questão não é deixar alguém irritado. A questão é que você deixa qualquer um constrangido com o que você fala. – terminou Cauê.

 - Foi mal. Vou indo então. Obrigada pela carona.

 - Não por isso. – sorriu um sorriso que não era dele, era um sorriso falso.

 - Até amanhã July.

 - Hm, até amanhã Déb. – disse Julieta. Finalmente ela se recuperou depois de tudo que havia escutado.

 - Me desculpe. – pediu Cauê. – Eu não sou de ficar irritado facilmente, mas ela estava me tirando do sério.

 - Ah, tudo bem. Quando ela quer, ela consegue tirar qualquer um do sério. E se você não chamasse a atenção dela, eu chamaria.

 Cauê voltou a dirigir e o caminho foi bem silencioso, nem o rádio estava ligado. Ele parou na frente da casa dela e desceu do carro para ir abrir a porta dela. Ele era um cavalheiro.

 - Obrigada. – disse Julieta ao sair do carro.

 - Por nada. – disse Cauê e foi acompanhando Julieta até a porta.

 - Então, eu queria pedir desculpa por hoje, sabe? Não é que eu não queira. É só que nas duas vezes nós fomos interrompidos. Eu comecei a pensar que talvez não seja pra acontecer.

 - Eu entendo, mas sei lá. – ele mordeu o lábio. – Talvez, não fosse pra acontecer naquele momento, e não que isso seja pra sempre, sabe? Quer dizer, isso pode acontecer agora ou outro dia quem sabe.

 - É, pode ser.

 - Eu gosto de você, na verdade eu sempre gostei.

 - Eu também. – disse Julieta. Isso era o que ela sentia, pelo menos até o Bernardo aparecer.

 - Eu queria dizer que não vou desistir de você. Só se você pedir, claro.

 - Eu não vou pedir, pelo menos por enquanto. – sorriu. Cauê aproximou sua boca no ouvido de Julieta.

 - Então quer dizer que você não vai me bater se eu tentar te beija? – sussurrou.

 E foi ai que...


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews dizendo se gostaram ou odiaram, vou precisar de dicas pra continuar. xoxo



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