Reencontro escrita por tamiladybug


Capítulo 3
I just need you now


Notas iniciais do capítulo

ta curtinho, mas ta legal (eu acho)



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 Chegaram a uma sala aconchegante que parecia uma daquelas de revistas. Era tudo incrivelmente branco e limpo. As paredes, os sofás e as cortinas eram brancos. Sim, cortinas. Havia duas janelas naquela sala enorme. Os moveis eram escuros. Havia alguns quadros pendurados na parede. A cozinha ficava junto com a sala, tinha um balcão dividindo os dois cômodos. Estilo cozinha americana. Era tudo tão lindo, todos os detalhes eram tão caprichosos. Julieta se admirou quando avistou um quadro grande com um casal e dois garotinhos. Era uma pintura e não uma foto emoldurada.

 - Nossa, sua casa é realmente linda.

 - Minha mãe. Ela sempre teve mania de decoração. Alias, foi por isso que ela escolheu tão bem a profissão. Ela é decoradora de ambientes.

 - Que legal. – Julieta sorriu. – E esse quadro? São vocês?

 - É. Eu tinha uns dois anos e meu irmão uns cinco anos. – explicou. – Esse quadro é bem antigo.

 - Deu para perceber, ele tem mais de quinze anos. E parece bem novo.

 - Pois é. Minha mãe é super cuidadosa. – disse Cauê.

 - Então, você não disse que não ia ter ninguém em casa? Como você sabia? Sua mãe disse que seu irmão foi chamado agora para ir trabalhar mais cedo. – comentou Julieta meio confusa.

 - É que ele nunca está em casa. Ele vai trabalhar 20h, mas ele sempre vai ver o pôr-do-sol antes. Então de qualquer jeito ele não estaria em casa.

 “Nossa, um garoto que gosta de ver o pôr-do-sol todos os dias? Uau” pensou Julieta.

 - Agora eu entendi. – sorriu. Escutaram alguém se aproximando. Era o pai de Cauê.

 - Oi pai.

 - Oi filho. – ele olhou de Julieta para Cauê e de Cauê para Julieta. – Julieta? – sorriu o mesmo sorriso de Cauê. Ele era um homem mais alto que Cauê e tinha os olhos azuis, bem azuis que pareciam de vidro. Cabelo preto e curto.

 - Isso, sou eu mesma. – respondeu Julieta sorrindo também.

 - Sou Guilherme, é um prazer. – disse apertando as mãos de Julieta. O nome Guilherme indica um homem que se orgulha da sua força, tanto física, mental ou moral, e se vale dela para auxiliar a pessoas de quem gosta.

 - Prazer Senhor Guilherme.

 - Sem formalidade, por favor. – Julieta concordou. – Bom. Crianças eu já estou indo. – deu um beijo na testa de seu filho e um beijo na mão de Julieta. – Vamos voltar tarde Cauê, então não precisa nos esperar.

 - Tudo bem, pai.

 - Até logo querida. – disse olhando para Julieta.

 - Até logo... Guilherme. – todos sorriram.

 Guilherme foi até a porta e deu um ‘tchau’ para Julieta e Cauê, que retribuíram.

 - Calma meu amor, eu tenho que dar um beijo nas crianças né. – gritou Dafne enquanto entrava pela porta.

 - Vai logo querida. – gritou Guilherme do Jardim.

 - Vou lá em cima dar um tchauzinho para o Bernardo e já volto aqui para dar um beijo em vocês. – disse Dafne.

 - Já adorei a sua mãe. – comentou Julieta rindo.

 - É? Eu acho que não saberia viver sem ela. Não tem como você ficar cinco minutos com ela sem dar uma risada.

 - Então? Vamos começar logo esse trabalho?

 - Vamos.

 - Vou pegar o notebook e já volto.

 - Ok. – Julieta foi até a mesa da cozinha e se sentou. Passou-se um minuto e Cauê já estava de volta.

 - Pronto. – colocou o notebook sobre a mesa e se sentou ao lado de Julieta. Dafne desceu as escadas e foi até a mesa.

 - Vou indo crianças, comportem-se. – deu um abraço e um beijo em cada um deles. – Volte sempre que quiser Julieta.

 - Voltarei. – respondeu Julieta contente. Dafne saiu pela porta e Julieta se virou para Cauê. – Só consigo fazer trabalho escutando música. – informou Julieta.

 - Que bom. Porque eu também. – riram. Ele colocou a musica need you now de Lady Antebellum.

 - Eu simplismente adoro essa música. – ela olhou dentro daqueles olhos que a chamavam para mais perto cada vez mais.

 Quando a música estava na parte: and I don’t know how I can do without, Cauê completou:

 - I just need you now! – ele começou a aproximar seus lábios aos de Julieta. Quando já estavam se tocando escutaram alguém chamar.

 - Cauê. Você viu aonde a mãe colocou a minha camiseta branca? – perguntou seu irmão descendo as escadas. “Droga” pensou Cauê e o olhou com fúria nos olhos.

 - Na área de serviço.

 - Obrigada maninho. – ele olhou para Julieta e disse como uma voz doce. – Olá. Quem é sua amiga Cauê? – ele sorriu. Não o sorriso de Cauê. Foi um sorriso ainda mais irresistível.


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Notas finais do capítulo

Leiam please, to quase desistindo, só 2 pessoas leram o primeiro capitulo até agora



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