Quando você vai embora
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você vai embora
O rosto que eu conheci também me faz falta
Quando você vai embora
As palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o dia
E fazer tudo ficar bem...
Eu sinto sua falta

Avril lavigne – When you’re gone

POV Caroline

Era engraçado realmente ninguém me ouvia, eu não queria que acontecesse, só aconteceu. Resolvi espairecer fui sair pra “comer” uns  coelhinhos. Ouvi alguns passos mais resolvi ignorar deveria ser apenas um animal. Os passos aumentaram virei-me e vi – nada mais nada menos– Damon.

“ Sem piadinhas Damon, não estou com humor pra isso.” Disse já andando pra longe dele

“ Você gosta mesmo do stef?” Estranhei a parte do stef, ele nunca chamou o irmão de stef sempre era irmãozinho ou qualquer outro apelido sarcástico. Eu não percebi mas tinha parado “ Eu acho que nós podemos fazer um acordo”  ele disse ao pé do ouvido fazendo com que o medo passasse pelo meu corpo em forma de calafrio, virei-me  para ele encarando-o

“ Infelizmente, gosto eu não quero mais eu gosto ok? E porque as pessoas não deixam meus sentimentos em paz? Poxa eu posso ser  vampira mais tenho sentimentos e você também tem e ver a ele com ela deve te incomodar tanto quanto me incomoda, só que você disfarça tudo nessa sua porcaria de mascara” Despejei tudo que queria de uma vez, não consegui l saber com que capacidade cheguei ao assunto sobre Damon e seus sentimentos. Só me sentia mais aliviada por mudar o rumo da conversa

Ele olhou pro alto pensativo por um instante e depois gargalhou alto.

“ é exatamente sobre isso que gostaria de te falar...” ele adquiriu um ar pensativo e ... Esperançoso. “e se a gente começasse a andar junto sabe? Para eles ficarem com ciúmes.”

Não podia acreditar como ele poderia me pedir aquilo?

“odeio estragar sua brincadeira mais eles se amam nunca sentiriam ciumes de nós pra mim a única coisa que importa é que ele seja feliz e ela faz ele feliz então eu não vou entrar no seu plano maluco” ele gargalhou alto de repente perdendo a expressão esperançosa e dando lugar a irônica de sempre

“ você vai aceitar. Talvez não agora. Nem amanhã mais um dia você vai aceitar mais quer saber eu não ligo afinal tenho o tempo do mundo não?” Ele disse e desapareceu me deixando sozinha na floresta. Fui andando devagar ate chegar em casa precisava por em  ordem meus pensamentos .

“MÃE CHEGUEI!” gritei ao passar pela porta, subi correndo precisa de um bom banho. Primeiro de tudo porque eu poderia estar com sangue em algum lugar. Passou direto sem prestar atenção na figura que estava parada na janela

“Caroline podemos conversar?” Congelei ao ouvir aquela voz, minhas pernas ficaram bambas,e eu nem sabia se isso era possível.

“Claro”  minha voz não passou de um sussurro entretanto é obvio que ele ouviu

“ O que você sente por mim pode ser só admiração ou amizade sabe como a transformação afeta os sentimentos e tudo...” Ele tentava achar uma saída uma explicação mais se nem eu tinha como ele ia ter.

“ hey! Eu não quero atrapalhar suas coisas com a Elena porque eu sei que ela te faz feliz, eu sei que você ama ela e não a mim e eu sinceramente só contei porque a sensação de guardar esse segredo estava me matando e pode ser que meus sentimentos estejam confusos mesmo... afinal eu sou recém criada só com o tempo vou saber o que se passa mas eu não podia mais esperar pra te falar... Estava me sufocando.” Joguei tudo que tinha falar de uma vez e como que para dar mais ênfase a ultima palavra saiu junto com um suspiro.

“ então... amigos?” Ele perguntou meio vacilante com a mão estendida em minha direção.

“ Amigos”  Peguei sua mão e tentei por um sorriso no rosto devo ter conseguido ser convincente,Ele saiu do meu quarto e quando sabia que ele já estava longe não poderia me ouvir . Chorei, chorei tudo que poderia chorar, um choro sem lagrimas, só soluço e dor. Tateei minha cama tentando encontrar meu celular e procurando o único numero para o qual nunca tinha telefonado. Realmente ele estava certo. Mais cedo ou mais tarde ia acontecer.