Bandit Rock: em Busca da Fama escrita por maylane


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

comentem! aqui é primeiro a parte das meninas, depois vem a dos meninos ok?



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Prólogo:

PDV Bella:

17 de janeiro de 2011

Subi as escadas e bati a porta do meu quarto com força na esperança de minha mãe desistir dessa história maluca de colégio interno.

Renné:- Isabella swam não bata a porta na minha cara – respondeu ela toda nervosinha

- e você não me força a fazer algo que eu não quero – retruquei na esperança de ela sair do meu quarto e me deixar em paz pra poder terminar a composição da minha música.

- Bella, minha filha, será que você não entende que o melhor pra você é estudar naquele internato, onde há pessoas do seu nível. Querida eu só quero o seu bem.

- se a senhora quer tanto me ver feliz por que não me matricula naquele acampamento de rock que eu lhe falei, lá nós aprendemos...

- ISABELLA – minha mãe me interrompeu aos berros.

- quantas vezes eu tenho que te falar pra tirar essa história absurda da cabeça? Onde já se viu, viajar pelo mundo cantando rock, eu estou te ensinando a se tornar uma verdadeira dama, assim como eu – ela disse fazendo um gesto com as mãos em direção ao corpo – seu futuro já está decidido, você irá para o orfanato e só sairá de lá direto para uma faculdade de direito, você irá seguir a profissão do seu pai e honrar o nome que carrega.

- PARA DE DECIDIR O MEU FUTURO, eu não quero ser advogada porra nenhuma, a senhora não entende? Eu não sou uma boneca em que a senhora comanda os passos, eu já cresci mamãe e sei o que eu quero, o meu sonho é viver de música.

Ela colou as mãos no peito ultrajada pelo palavrão que falei, a verdade é que minha família nunca me aceitou, eu sou considerada a ovelha negra da família, não me visto como as outras garotas dessa cidade. Traduzindo: roupa rosa, sapato alto cabelinho lambido e essas frescuras, meu estilo é outro: blusas largas com estampa de bandas, calças jeans surradas e meu amado e inseparável all star.

- muito bem então – ela se sentou na minha cama toda bagunçada com o rosto aparentemente calmo – você pode espernear o quanto quiser Bella, mas amanhã você irá embarcar no próximo avião para fênix, as matriculas estão feitas seu quarto escolhido e não se preocupe suas malas estão prontas – ela levantou da cama – e para garantir que isso aconteça você irá ficar trancada aqui no seu quarto e só sairá amanhã direto para o aeroporto.

- o quê? Você não pode fazer isso!

Tarde de mais ela já tinha trancado a porto, desesperada eu comecei a bater insistentemente na infrutífera tentativa dela me escutar, mas era inútil, desolada escorreguei encostada na porta até o chão, pensando em como iria sair dessa furada.

EPA.

Eu não iria me surpreender se aparecesse uma lâmpada brilhando na minha cabeça, pois a idéia que eu tive era a minha única esperança. Levantei-me com tudo do chão e comecei a preparar os objetos da minha fuga.

(...)

Tudo pronto agora é só esperar anoitecer quando todos estiverem dormindo, assim jogarei os lençóis amarrados uns nos outros e pularei a janela. Não estava me agüentando de ansiedade, até por que não sei o que me espera, nunca fui couvade com relação ao desconhecido e não é agora que serei.

(...)

02h00min da manhã. É agora ou nunca, peguei a minha mala estou levando pouca coisa apenas as minhas economias alguns pares de roupas e a minha amada guitarra. Joguei os lençóis amarrados pela janela e me segurei neles escorregando lentamente pelo medo de cair e me machucar, entrei no meu carro, é uma picape vermelha toda desbotada é velha mais é original e tem personalidade, gosto de coisas assim. Liguei o motor torcendo para que pegasse logo de primeira, parece que ouviram as minhas preces, arranquei o carro com tudo e quando estava razoavelmente longe de casa liguei o som no último volume, abri as janelas e deixei que o vento soprasse meu cabelo, sentindo pela primeira vez o gosto da liberdade.

Meu nome é Isabella swam (Bella) tenho 17 anos e meu sonho é me tornar uma estrela do rock, mas para isso preciso ir em busca da minha fama.

PDV Alice:

Eu estou sentada em uma cadeira super desconfortável ao lado de uma garota que a meu ver assassina a moda, bom, eu estou aqui para fazer uma prova que irá decidir a minha vida, é um concurso onde milhares de jovens se inscreveram para poder ingressar na academy school (nome sem graça, mas não liguem) a melhor universidade do mundo, quem consegue ingressá-la está feito no mundo, porém é bem limitada só aceita 15 alunos e é para ricos.

Eu não ligo para isso, estou aqui obrigada, minha mãe me obrigou lembro-me muito bem da nossa discussão hoje de manhã

Flash back on: 

- está preparada para a sua prova querida – disse minha mãe Susanna brandon antes de levar à xícara de chá a boca.

- sim mamãe – disse não muito animada, alias não estava nem um pouco animada, não que eu estivesse com medo, longe disso, confio muito no meu potencial e sei que sou capaz de passar, mas fazer essa prova siguinifica que nunca mais vou poder realizar o meu sonho de viver de música e assim ficar frustrada para sempre.

- maravilha – exultou ela ao contrário de mim bastante animada.

Suspirei.

- o que há Alice? Você deveria estar feliz da vida minha filha, irá para a melhor universidade terá uma boa educação e um futuro brilhante a sua frente.

- mamãe, por favor, não faça isso comigo, a senhora sabe muito bem que esse é o seu sonho e não o meu, me deixe decidir o que eu quero pra mim.

- ah, e o que você quer? Vestir aquelas roupas maltrapilhas horríveis juntamente com aqueles cabelos todos desarrumadas e sair por ai gritando feito uma retardada? Jamais permitiria isso.

- mas mãe...

- chega Alice, você é uma boba e não enxerga o que é melhor para você, sorte que você tem a mim para guiá-la, e, por favor, não me venha com mais com esta história de musica, isso é um futuro estável.

- DEIXE-ME ARRISCAR – gritei já com o rosto banhado em lágrimas.

Quando senti a pele do meu rosto arder percebi que tinha levado um tapa, olhei para o rosto de minha e a vi com um semblante revoltado.

- não grite menina ingrata, não sei onde errei com você, tantos anos a preparando para depois gritar comigo.

- não acredito que fez isso – disse, minha voz falhando devido ao choro.

- pegue as suas coisas e vamos antes que se atrase para a prova.

Subi as escadas correndo em busca do meu material, mas antes fui ao banheiro retocar a maquiagem, o que foi praticamente impossível, pois lágrimas desciam sem parar.

(...)

- lembre-se Alice, essa prova é o seu futuro e, por favor, trate de passar - disse minha mãe para mim dentro do carro.

- tudo bem mamãe – disse fora do carro, virando as costas e caminhando para o prédio onde ocorreria o concurso.

Flash back off

E agora olhando para a prova, pude perceber que sempre fiz o que os outros queriam, sempre deixando a minha felicidade por último e agora sei que se eu continuar nesse caminho nunca vou ser feliz.

- CHEGA.

Eu disse gritando e levantando da cadeira que caiu para trás, todos da sala me olharam assustados.

- algum problema senhorita brandon? – disse o homem que estava passando as provas.

Sem lhe dirigir a palavra peguei a prova nas mãos e comecei a rasgar escutando arquejos surpresos dos outros alunos.

- AGORA EU VOU MANDAR EM MIM.

Peguei a minha bolsa e sai correndo do prédio, fui direto para a minha casa eu sabia que a minha mãe não estaria lá há essa hora então peguei as minhas roupas pus em uma mala, peguei o dinheiro que guardava há um tempo e escrevi um bilhete para a minha mãe deixando-o em cima de sua cama. Fui à garagem e entrei no meu carro: um porche amarelo canário lindo, e arrancando pneu fui embora deixando um passado de privações pra trás e pronta pra encarar o que o destino reservou pra mim.

Ao som de linkin park prometi a mim mesma que de hoje em diante faria o meu destino e iria atrás do meu sonho.

Meu nome é Alice brandon tenho 17 anos e vou ser uma estrela do rock custe o que custar, mas para isso preciso encontrar a minha fama.

PDV ROSALIE

Aqui estou eu atrás da cortina esperando que me anunciem, esperei tanto por esse momento me preparei, trabalhei e aqui estou eu, sentindo um enorme vazio como se o que eu tivesse feito não serviria pra nada.

Vocês devem estar se perguntando o que está acontecendo, bom eu explico, hoje é o grande concerto de piano na qual os donos das melhores universidades foram convidados se eu me sair bem posso ter chance de entrar em uma delas.

Mas eu não estou feliz, afinal como pode estar feliz fazendo uma coisa que simplesmente você detesta? Eu não sou assim, não gosto de tocar piano, odeio essas roupas cafonas e esses óculos de grau, sendo que eu NÃO preciso usar óculos. Eu sou uma verdadeira farsa que sempre escondeu quem é. Eu não sou tímida, não sou BV (boca virgem) alias nem virgem eu sou mais. Quando saio tenho sempre uma roupa dentro da bolsa, roupas do meu estilo: fashion, decotadas (não vulgar) apenas que mostrem o lado bom da vida.

Eu me escondo, pois meus pais não podem saber quem eu sou realmente se não me matariam. Venho de uma família tradicional (sexo só depois do casamento) é isso ai eu sou uma completa frustrada que tenho que realizar o sonho dos meus pais deixando de lado o meu desejo que é poder sair pelo mundo cantando, ser estrela do rock é o meu verdadeiro sonho.

- e com vocês senhoras e senhores Rosalie Hale

Aplausos.

É agora ou nunca.

Sai das sombras da cortina e fui ao centro do palco, de longe avistei os meus pais, me posicionei no banco e comecei a tocar. Apesar de não gostar eu tocava maravilhosamente bem, o som suave sai dos meus dedos preenchendo todo o ambiente.

Não dá eu não consigo, não quero isso pra mim, eu quero ser Rosalie Hale a verdadeira, sem que eu me tocasse a musica mudou de ritmo assumindo um som triste melancólico o que expressava os meus sentimentos, olhei para os meus pais sem deixa de tocar e vi o rosto surpreso deles, eles sabiam que não era aquela música, eu não sei que música é essa. Parei abruptamente. Chorei.

Chorei por ser uma farsa, chorei por que decepcionaria as pessoas mais importantes da minha vida, me levantei deixando todos pasmos e fugi, pude sentir o meu pai gritando por mim, corri como nunca corri antes, sai do luxuoso prédio e fui em direção ao meu carro: Uma BMW vermelha linda, eu tinha roupas lá e uma quantia razoável de dinheiro em uma das bolsas, antes que chegassem perto de mim arranquei o carro me distanciando da cidade, quando estava longe mandei uma mensagem para os meus explicando tudo e pedindo perdão, joguei o celular fora pois possuía rastreador e eu não queria ser encontrada.

Agora serei uma nova mulher que lutará pelas suas idéias, seguirei meu sonho. Meu nome é Rosalie Hale tenho 18 anos e quero ser um ícone do Rock, fazer a minha fama é o que eu espero.


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Notas finais do capítulo

iai eu devo continuar?