ashley escrita por yaswarovski


Capítulo 1
Capítulo 01 - A Chegada


Notas iniciais do capítulo

Heyou! :)
Essa é minha 1º fic, então não liguem muito
se não entenderem muito bem.
Se escrevi algo errado me avisem
que eu me mato XD
Enjoy! :D



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Eu, Bill Kaulitz, jamais pensei que isso fosse acontecer comigo... Mas aconteceu.

Era uma noite como outra qualquer, estava sozinho em casa, deitado no sofá, com um pote de pipoca sobre o meu peito, e sabe quando não tem nada de bom passando na TV? É, comigo, sempre foi assim. Meu gêmeo, Tom, foi provavelmente á uma boate procurar a ‘’sortuda da noite’’.

Canais, canais, e mais canais. Não estava aguentando mais o tédio, o pote de pipoca já havia terminado há mais de meia hora e ainda passava freneticamente o canal da TV, sem tirar os olhos dela, até parar em uma propaganda do McDonalds. E Deus, há quanto tempo eu não ia a uma lanchonete daquelas. Não, não posso pensar nisso! Lembre-se Bill, você é vegetariano, VEGETARIANO! Os animais em primeiro lugar, sempre. Mas parando pra pensar, vou comer no máximo um sanduiche de peixe. Nada mais do que isso. Nada mais. E também os peixes não vão se extinguir só por que eu comi um sanduiche, não é? Quer saber? Vou sim, á anos não como um delicioso sanduiche de lá e talvez até peça uma Coca- Cola. Ah! Coca-Cola, por Deus, por que você é tão viciante? Em, por quê? E claro, não posso ser reconhecido, senão minha carreira de vegetariano mais sexy do mundo vai por água abaixo.

Levantei do bendito sofá, desliguei a TV, coloquei o pote de pipoca na cozinha, e fui em direção á meu quarto tomar banho. Claro que não vou a uma lanchonete fedendo que nem um morto. Enquanto sentia a fria água cair sobre meu corpo, fiquei pensando em como minha vida tinha dado um revira volta nos últimos, messes. O casamento do George, a namorada do Gustav grávida, o termino do namoro do Tom e o lançamento do CD da Tokio Hotel. Depois da nossa turnê demos um tempo. Nada para sempre, nós apenas precisamos de tempo.

Com seu casamento, George quase não terá mais tempo para a banda, Gustav também não terá mais tempo com o bebê á caminho. E Tom, depois de levar um pé na bunda da Juliana, só tem tempo para a farra. Ultimamente nossas conversas só tem sido ‘’Bom dia’’ e ‘’Vou dormir, boa noite’’. É, parece que só minha vida continua a mesma mesmice de sempre.

Sai do banho, vesti uma roupa preta, óculos, touca, sem acessórios, sem maquiagem, simples. Peguei minha carteira e a chave do carro. Entrei no carro, girei a chave, nada, girei de novo, nada, quando girei pela terceira vez, ligou. Amem! Só faltava eu ficar preso em casa por causa do meu amável carro. Passava pela cidade, deslumbrado com as luzes e enfeites de Natal. Tão iluminado que quase me cegava. Tudo tão lindo, tão iluminado, tão angelical.

Liguei o radio, passava um musica, mas não consegui lembrar quem cantava. […]But if I had you, that would be the only thing I'd ever need. Yeah if I had you, the money fame and fortune never could compete. If I had you, life would be a party it'd be ecstasy.[…] – Bati em minha cabeça – Claro, como poderia me esquecer? Adam Lambert, sua voz é inconfundível. Comecei a rir comigo mesmo ao lembrar que ele é apaixonado por mim. Como uma pessoa pode ser gay? Sem preconceito nenhum, mas, como gostar de uma pessoa do mesmo sexo que você? Vai lá saber.

Cheguei ao McDonalds e Deus, á anos que não venho aqui. E como é bom o cheiro de gordura pura e animais mortos. Entrei, olhei toda a lanchonete. Só três pessoas. Bom. Fui em direção à fila.  Se é que pode chamar de fila, só tinha uma pessoa na minha frente. Fiquei olhando os preços em cima do balcão. E em menos de um minuto chegou minha vez.

- O que o senhor deseja? – Hoje quando for dormir tenho que agradecer a Deus, até que enfim que não me confundiram com uma mulher.

- Quero um Mc Fish, batata frita e Coca-Cola de 700 ml – Por um momento acho que parei de respirar quando olhei para a garçonete. Por Deus, que mulher linda, até parece um anjo. Cabelos loiros claríssimos, olhos negros, bochechas vermelhas, boca carnuda e um belo corpo. E Deus, que curvas são essas?

- É pra já – Automaticamente abri um sorriso de orelha a orelha, que voz é essa? Doce, meiga e gentil. É agora tenho certeza, ela é um anjo.

- Se não parecer incômodo posso lhe perguntar uma coisa? – Pronto Tom, segui seu conselho, tomei a iniciativa, agora pode parar de me encher?

- Claro – Foi a sua vez de sorrir.

-Qual é seu nome? – A vi corar instantaneamente, abri um sorriso maior que o anterior. Se é que era possível.

- Dominique

- Dominique? Perai esse nome não é de homem? – Ela começou a gargalhar. E como eu sou um imbecil não entendi nada.

- Não que eu saiba. Eu sou brasileira e cheguei aqui em L.A. quando tinha 12 anos. – Agora sim entendi o do nome. Ô imbecil. Bem que tinha notado um sotaque. Quase imperceptível, mas tinha.

- Prazer, Bill. – Estendi a mão direita a ela.

- Prazer. – E como sempre sorria. Deus faça essa mulher parar de sorrir senão não respondo por meus atos.

Segui em direção à caixa, paguei o lanche, e fui em direção às mesas. Escolhi uma no fundo da loja. Pois se referindo a mim, todo o cuidado é pouco. Sentei e literalmente devorei o sanduiche e as batatas. Enquanto ‘’devorava’’ a comida, fiquei admirando a garçonete. Delicada, cuidadosa, sem tirar o sorriso do rosto. É, estou decidido a voltar aqui de novo.

Sai daquele lugar que há algumas horas atrás eu odiava com um sorriso gigante no rosto. Imaginando e planejando o que iria fazer e falar nas próximas vezes que fosse lá. Entrei no carro e amem, dessa vez ligou de primeira. Novamente, fiquei quase cego pelas luzes de Natal.

Natal! – bati na minha cabeça varias vezes – Natal! Como eu me esqueço do Natal? Falta menos de um mês e ainda não fiz nada! Por Deus, tenho que decorar a casa, montar a arvore, fazer compras. Deus, Deus, Deus, Deus, Deus! Eu sou um tapado mesmo, só pode! Mas calma Bill, não se estresse agora. Amanha vejo isso, amanha.    

Chegue em casa, fui direto ao sofá. Me deitei e fiquei lembrando da noite. Uma das melhores que já tive. Com certeza uma das melhores. E acabei por dormir lá mesmo.

---------- // ----------

Tom, cadê você? – Perguntava meio desnorteado. Ei, essa é a casa da Juliana. Mas, o que estou fazendo aqui? Estava no corredor, as paredes estavam com um tom azul fosco. – Tom! Tom, onde você esta?

- Bill, estou aqui no quarto e fala mais baixo. – Tom pedindo para eu falar mais baixo? Acho melhor não entrar ai não. Eu corro o risco de chegar em um momento não apropriado. Eles podem estas colocando a roupa, ou pior, nus. Por Deus, nem quero pensar nisso.

Entrei no quarto e... Tom estava segurando um bebê? - Tom, quem é? É SEU?

- Claro, o demente! – É, se um dia tive duvidas, agora tenho a prova. Tom me ama – Claro que é meu filho. Meu Mitchel. Não é lindo? – Me perguntava sem tirar os olhos do bebê.

- Filho? Desde quando a Juliana estava grávida? – Perguntei com uma cara de espanto gigantesca. Afinal, a ultima vez que a vi, foi a três messes atrás e posso lhe garantir que ela não estava grávida. Pelo menos, não que eu saiba.

- Bill, às vezes você merece um tapa, sabia? – Me olhou com uma cara sínica

- Tapa, por quê? – Tudo bem, agora não estou entendendo nada! E de repente o Mitchel, começou a chorar e ele continuou olhando o bebê, sem fazer nada. – Tom, não vai ver o porquê o bebê está chorando? – E ele continuava ali, parado, parecendo um idiota. – Tom? Tom? TOM?

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Acordei meio confuso, com...  Um choro de um bebê? Levantei-me em um pulo. E Deus, não me diga que é de verdade! Pior que é. Instantaneamente corri em direção à porta. Assim que abri, olhei para baixo e lá estava um bebê, em uma caixa, com um casaco rosa, envolvida por um pano branco e chorando. Colado na caixa havia um papel escrito: Ashley.


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Notas finais do capítulo

Reviews? ;)



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