All For You Carly escrita por leticiaxavier
Notas iniciais do capítulo
Essa é minha primeira fic,por favor,reviews,ok?
A história vai ser narrada por diversos personagens,mas a protagonista é a Carly,ok?.O Tokio Hotel nem aparece muito nesse primeiro capítulo.
Carly
Eram 06:23 da manhã e eu já estava acordada faz tempo e pronta pra ir pra escola. Eu estava sentada numa banqueta e debruçada no balcão da cozinha rachando de rir lendo “Scott Pilgrim contra o Mundo” pela vigésima enquanto minha mãe colocava pó de café na cafeteira e resmungava algo sobre meu irmão, Sean, não querer sair da cama. Eu era a única naquela casa que acordava cedo sem reclamar.
- Ah querida. Mal conversamos ontem, não foi? – perguntou ela.
Concordei com a cabeça, sem ao menos prestar atenção no que ela dizia.
- Queria lhe perguntar sobre a escola.Foi o primeiro dia de aula,né? – continuou ela sem perceber que eu não prestava atenção. – Como foi?Você e o Russell tem as mesmas aulas?Como estão suas amigas?E o...
- Ah,mãe,sem esse assunto de novo, tá? – eu já sabia que nome ela pretendia citar. – Entenda,tudo isso já acabou.Eu tomei minhas decisões e o assunto está encerrado aqui,ok?
Ela se espantou com minha agressividade repentina.
- Oh,desculpa.Só perguntei porque pensei que...
Pulei bruscamente da banqueta e peguei minha mochila de cima do balcão.Dei a volta e lhe dei um beijo na bochecha.
- Desculpe lhe informar,Dona Elisa,mas a senhora pensou errado.
Fui até a porta,abri e parei,encostada no batente e voltada para o lado de dentro de casa.
- Até mais tarde,vou esperar o Russell na porta da casa dele.
O Russell é meu vizinho e melhor amigo desde que me mudei da Alemanha para o norte de Londres,ou seja,desde que tenho 4 anos de idade (agora eu tenho 15).A gente sempre vai junto pra escola, menos quando ele fica com preguiça,inventa pra mãe dele que tá doente e me deixa sozinha na neblina (oh,poético).
Saí de casa e virei a esquerda,alguns passos e já tava no quintal dele.Como eu sabia que ele demoraria para se arrumar,sentei na porta da casa dele.Quinze minutos depois e lá estava ele me olhando por cima,com a franja loura impecável caindo por cima do olho direito.
- Qual é Carly? Quantas vezes vou ter de falar que quando eu não estiver pronto é pra me esperar dentro da minha casa e não do lado de fora?Aqui é uma friaca dos infernos! – disse ele quando me viu lá.
Levantei e olhei bem nos olhos dele,depois na franja impecável,depois nos olhos de novo.
- Isso é meio contraditório,não? – perguntei. – Segundo as lendas humanas sobre “para onde vamos depois da morte”,não seria errado se referir ao inferno como uma friaca?
Ele deu aquele sorriso amarelo e sarcástico.
- Você não acha que tá muito engraçadinha pra seis horas da manhã? – ele desceu as escadas da varanda e eu fui atrás.Ele parou e analisou minha casa. – E porque diabos você não está na sua casa?
Dei de ombros.
- Bem,a minha mãe...
- Ah,ela começou a falar sobre “aquele do qual não falamos”,não foi?
- É , pode ser.
Entramos no carro dele.Era uma carro preto e muito bonito.Novo não,mas muito bonito.
- Ah,eu não vejo a hora de fazer dezesseis! – exclamei enquanto me acomodava no banco e colocava o cinto.
Russell pigarreou e acomodou as longas e magras pernas no carro.
- Quando é seu aniversário mesmo? – ele perguntou.
- Ai Russell,você não existe!
Não mesmo!Como que depois de tantos anos ele não lembra meu aniversário?
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