Gears Of Time: The Last Prince. escrita por RafaelMattos


Capítulo 11
O Real Motivo de Tudo. (A Saga de Seth: Final)




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  O vagão sem controle para dentro de uma estação velha, os telhados furados e a maioria dos cabos de eletricidade, estavam velhos e saindo do teto. Seth pula do vagão com o corpo de Ethan nos ombros, ele caminha pelos trilhos até uma escada que da para parte superior, e continua caminhando até a saída da estação velha. Lá fora a cidade esta deserta e em um cenário pós-apocalíptico, prédios destruídos, ruas com crateras e sem nenhum sinal de eletricidade, dentro dos prédios destruídos, na escuridão, vários olhos vermelhos ficam salientes, mas logo desaparecem.

  Seth continua andando pela rua destruída, e olhando para os lados, pois sabia que não podia se descuidar nem por um segundo naquele lugar. Há areia por todo lado, alguns dos prédios caídos estão totalmente cobertos por ela, alguns dos prédios continuam em pé, mas parecia que iriam desabar a qualquer momento, no final da rua em que Seth estava havia um prédio totalmente inteiro, mas com algumas rachaduras, talvez aquele devesse ser o prédio mais inteiro daquela cidade. Seth olha para cima do prédio e vê a luz do sol refletida em algo em cima do prédio, imediatamente ele pega um espelho redondo do seu bolso das calças, e levanta para o alto refletindo a luz do sol, o reflexo em cima do prédio imediatamente desaparece então Seth guardou seu espelho, e continuou andando em direção ao prédio.

  Seth se aproxima da entrada, e para na frente dela, esperando que algo aconteça, a entrada parecia uma porta de garagem só que três vezes maior e mais grossa, a porta começa a subir devagar, quando a porta termina de abrir Seth entra, então à porta começa a se fechar. Dentro do prédio era escuro, mas dava para ver o que tinha dentro, havia tábuas de madeira pregadas nas janelas e por elas só passava um pouco de luz do sol, dentro da sala tinha uma recepção, mas estava toda destruída, a mesa estava quebrada, e as cadeiras também, Seth continuou caminhando até um corredor, lá tinha uma porta que dava para o elevador, mas o elevador estava todo destruído, e tinha a outra porta que não tinha elevador, apenas uma porta aberta. Seth olha para baixo e vê quanto fundo é, mas não conseguiu, por que não havia iluminação, ele olha para o cabo do elevador, e passa o corpo do garoto para o braço, e segura firme ele. Seth pula para o cabo do elevador, se segura nele e começa a descer pelo cabo muito rápido.

  Depois de um tempo Seth já conseguia ver o elevador quebrado lá em baixo, ele solta o cabo cai em cima do elevador destruído, desce pelo buraco que tinha no teto do elevador, e bota o corpo do garoto no chão do elevador para abrir aporta do elevador. Seth da um soco na porta do elevador, que causa uma pequena abertura, ele põe ambas as mãos ali e empurra, assim abrindo a porta, e revelando aquele esquisito lugar.

  A sala era iluminada por lâmpadas azuis, que recebiam energia de um pequeno gerador, que ficava no canto esquerdo da sala, havia duas câmaras na sala, cada uma emitia sua própria luz branca, havia vários cabos espalhados pelo chão, na das câmaras tinha uma mesa com um computador ligado em cima, mas não tinha ninguém trabalhando nele. Seth pega o corpo de Ethan do chão e entra na sala esquisita, mas bastante familiar para Seth.

- Olá – grita Seth, esperando que tivesse alguém no ressinto, mas ninguém responde – Doutor? - pergunta ele, procurando a pessoa a qual chamara de doutor, mas mesmo assim ninguém responde. A Porta no canto direito da sala se abre, e de dentro sai um homem que aparentava ter cinqüenta anos de idade, ele tinha cicatrizes no rosto e usava um roupão branco e estava segurando uma xícara de café.

- Chegou bem na hora – diz o homem olhado para Seth, e depois desviando o olhar para sua mesa de trabalho, bota a xícara de café na mesa, e começa a trabalhar no seu computador – Trouxe? – pergunta o homem, desviando o olhar para o que Seth carregava em baixo do braço, e já obtendo a resposta para sua pergunta. - Ótimo bote-o ali - o homem apontando para a câmara aberta. Seth vai até a câmara aberta, e coloca o corpo de Ethan deitado nela, e se afasta. O homem de casaco branco se aproxima do corpo do garoto e começa a examiná-lo, até perceber um corte na barriga, ele vai até sua mesa, e pega um pouco de gaze, esparadrapo e uma garrafa com álcool, ele se aproxima de novo do corpo, passa um pouco de álcool para limpar o corte, depois passa um pano para limpar o excesso de álcool, bota a gaze em cima do corte e prende com esparadrapo, e volta a trabalhar em sua mesa.

- Onde esta o outro? – pergunta Seth ao homem, olhando para os lados esperando encontrá-lo. – Dentro da outra câmara – diz o homem, sem desviar o olhar da tela do computador, Seth olha para a câmara ao lado da que botou o corpo de Ethan. Lá dentro havia o corpo de outro garoto, mas bem diferente de Ethan, esse tinha cabelo loiro, não dava para ver a cor dos seus olhos por que estavam fechados.

- Certo tudo pronto, acha melhor você ficar aqui, a luz pode cegar você. – diz o homem para Seth, ele abre a gaveta e pega dois óculos, bota um e da o outro para Seth, ele bota óculos, e fica esperando ansioso para o que estava preste a acontecer.

- Então, o que vai acontecer, quando isso acaba? – pergunta Seth, olhando para as câmaras. – Como assim? – pergunta o homem não entendendo a pergunta de Seth. – Eu quero dizer, como isso funciona? – pergunta Seth com mais do que uma pergunta na cabeça, mas decidiu que aquela era a mais importante no momento.

- Simples, quando uma pessoa morre, o que esta por fora não tem mais nenhuma serventia, mas ainda podemos salvar o que tem dentro – explica o homem de casaco branco. – Tipo o que?- pergunta Seth imaginando que o homem estivesse falando dos órgãos internos. – Suas memórias, é isso que vamos fazer aqui, vamos implantar as memórias do antigo Guardião Treze, já morto, no novo Guardião, tudo entendido? – pergunta o homem, ansioso para começar o processo. – Sim – responde Seth, obtendo as respostas para a maioria de suas perguntas.

- Então que comece o show – diz o homem apertando um botão no teclado.

  As câmaras começam a emitir uma luz branca muito forte, tão forte que nem os óculos escuros conseguiram tapar ela, Seth e o doutor botam o braço na frente dos olhos para tapar a luz forte, depois de alguns segundos o barulho diminui e a luz também, Seth e o doutor tiram os braços da frente dos olhos percebendo que a luz diminuirá. As portas das câmaras se abrem, Seth sai de traz da mesa em direção a câmara em que botou Ethan.

- Então ele sobreviveu? – pergunta o homem, para Seth esperando uma resposta positiva, e ao mesmo tempo tirando seus óculos escuros, e botando seus óculos de grau.

- Ele sumiu – reponde Seth sem desviar o olhar da câmara.


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