Cristais. escrita por AnaBonagamba
XVII- Cristais.
Enchei-os com minha memória
E deixe-a brilhando
Sobre tua fronte.
O cheiro de sonhos inundando o ar,
Algo de bom deixando passar.
Aquele que de meus cristais tomar,
De toda a felicidade poderá se apossar.
Meu coração de cristal
Foi tão belo que se quebrou
E pó virou.
Que um dia um vento levou.
Levou para norte, para sul,
Para leste e para oeste.
Para cada canto do mundo que preste.
E a alma viva o respirou.
De cristais a vida é cheia,
As combinações de beleza
E preciosidade.
Meus cristais, donos da maldade,
Por tão belos e cruéis,
Deixaram-me de lado.
Oh, pobre coitado.
Eu sabia que os cristais se quebravam
Facilmente,
Mas deixei-me ir por acidente.
E o sorriso de pérolas e compassos
Surgiram descendo no espaço
E fora completamente perdido,
Pela dor que tem o abatido,
Mas ainda sim mesmo em estilhaço,
Dores e mais dores,
Não paramos o compasso.
Os cristais estão quebrados,
Não há mais males passados.
Só o futuro;
E que este venha.
E que Deus o tenha.
* * *
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