VIII-        Glórias.

Dos troféus a mim dados,

Nenhum se pode comparar

Ao meu orgulho de tê-lo em sangue

E em coração.

Há nisso certa emoção,

Vê-lo dar primeiros passos,

Primeiras palavras, primeiras glórias.

Dos troféus a mim dados,

Tão orgulho tenho de ter,

Poder somente sonhar

Com seus vastos campos congelados

Seus castelos, oh Deus!

Minhas lágrimas escorrem somente a pensar

O que seria de mim sem sonhar

Com você, terra minha.

É uma glória ver que

Ainda espera por mim.

E em fim,

Sorrisos.

É uma glória para mim

Esperar o fim chegar,

Pois mesmo que eles tentem;

Mesmo que eles me desafiem,

Nada jamais me impedirá

De sonhar.

De outro troféu me lembro,

Um dom que me concedeu

Uma chave da esperança

Que por fim me ergueu;

Cada nota é uma nova história

E cada música é uma nova vida.

Juntando todas, podeis ver

Junto delas, sou temida.

Da importância a mim oferecida.

Mais que glória é, sobretudo,

Outros sorrisos que me fazem

A pesar de que dos sorrisos

Logo vêm as lágrimas.

Mas das lágrimas logo voltam, os sorrisos.

Esperem para ver que as glórias

Por mais frias e, as lutas mais quentes...

Pelas vitórias mais consumadas;

Elas criam um horizonte onde o infinito

É apenas o começo.