Os guerreiros Z e companhia subiam alegremente as escadas que levavam à casa de Peixes.

Bulma – Puxa! Até que enfim é a última casa.

Trunks – Que lugar é esse, afinal?

Gohan - Não seja Goku... Digo, não seja burro! Ainda não percebeu que isso aqui é uma vila?!

Goku – Ah, é mesmo. E aquele Kiki devia ser o porteiro.

Gohan – Claro.

Nº 18 – Uma vila... É, faz sentido. Só é uma pena a vila ter sido construída para cima. Assim tem muitas escadas pra subir.

Bulma – Ah, é mesmo.

Gohan – Concordo. Deveria ter sido construída na horizontal. Merda de arquiteto!

Vegeta – Vocês me dão vergonha. Parem de reclamar e encarem as escadas como um treinamento.

Goku – Vegeta tem razão. Eu já contei pra vocês da época que eu treinava como carregador de leite junto com o Kuririn e tínhamos que subir um monte de escadas todos os dias?

Vegeta - # Treinamento de verme. #

Gohan – Sim, pai. Centenas de vezes.

Goku – Querem ouvir de novo?

Gohan – Não.

Trunks – Olhem, é o homem da cachoeira!

Shiryu descia as escadas correndo e Shunrey ia logo atrás.

Shunrey – Espere, Shiryu! Você tem que me esperar!

Shiryu – Se tenho que ir rápido, a culpa é sua. Anda logo!

Goku – Ei, aonde vocês vão com tanta pressa?

Shunrey para e se vira pra Goku.

Shunrey – Shiryu passou nos teste de Chiquititas. Ele vai gravar um capítulo agora e depois...

 Shiryu – Corre Shunrey!

 Shunrey volta a correr seguindo o cavaleiro de Dragão.

 = Sala do Grande Mestre =

Kanon observa os cavaleiros nadando na piscina e fica puto.

Kanon – CHEGA DE ZORRA NA MINHA SALA! PORQUE CONTINUAM AQUI AO INVÉS DE VOLTAREM PARA SUAS CASAS?

Aioria – É que não tem piscina lá em casa.

Saga – Eu concordo com meu irmão. Problema é de vocês se não tem piscina.

Mu – Eu vou continuar aqui. Na minha casa só tenho trabalho forçado. E essa piscina é muito boa.

Máscara da morte – Oh! Pato maneiro!

Máscara da morte enfia o pato na piscina e se joga em cima dele.

Saga – AAAHHHH!!!

Saga pula na piscina, pega o pato e tenta afogar Máscara da morte.

Aioros – Eu adoraria continuar nadando nesse monte de H2O dessa piscina maravilhosa, mas preciso estudar.

Shaka – Você vai o quê?

 Aioros – Estudar.

 Miro – Eu disse! Eu disse que ele está doido!

 Aioros – A propósito, Saori... Para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do santuário, sugiro-lhe que peça aos empregados para colocarem uma solução maior de cloro na piscina.

 Saori – Cala a boca.

 Aioros – Eu sou um intelectual incompreendido. Vou para junto daqueles que me entendem.

 Aioros sai da sala e começa a descer as escadarias das doze casas.

 Saori – Todo mundo fora daqui. Agora!

Shura – Mas Saori!! Você fica no seu templo, e o fato de ficarmos aqui não a incomoda.

Saori – Vocês são barulhentos e atrapalham meu sono de beleza.

Seiya – Que beleza?

Saori nocauteia Seiya.

Aldebaran – Deixa a gente nadar mais um pouco!

Saori – Cinco segundos para saírem daqui sem serem eletrocutados.

Os cavaleiros começam a correr para fora da sala desesperados.

Saori – Seiya e Kanon fiquem. 

Seiya – Buaaaaaaaaa...

Kanon – Claro, é a minha sala!

Hyoga – Isso quer dizer que estou livre... Mamãe, la vou eu!

Kanon – Saori, você vai deixar o Hyoga sair também?

Hyoga se vira e olha Kanon com ódio.

Hyoga – Você não tem mãe!

Saori – Por hoje ele pode ir. # Hyoga tem me olhado com olhares demoníacos ultimamente. Acho que preciso exorcizá-lo... #

Todos saem da sala, menos Saori, Kanon e Seiya.

Saori – Seiya querido, venha comigo até o meu templo. 

Lamentando seu azar, Seiya vai. 

Os cavaleiros passam correndo pela casa de Peixes, enquanto Afrodite tenta agarra-los, e voltam para suas respectivas casas.

Saori – Seiya, chamei você aqui para me fazer companhia. Eu sou muito sozinha.

Seiya – Naturalmente.

Saori – Por que diz isso?

Seiya – Porque você é muito chata.

Saori – Ah ta. Hahaha… Eu sei que você está brincando, bobinho!

Seiya – Tô não.

Saori – Claro que está. Eu sei o quanto você é brincalhão.

Seiya – É, mas agora eu estou falando sério.

Saori – Hahahaha, deveria ser comediante... Imagina só! Chamar a poderosa, gostosa, maravilhosa deusa Atena de chata. Que piada! Hahahahaha...

 Seiya - # E ainda dizem que eu que sou burro. #

= Casa de Peixes =

Os guerreiros Z e Bulma chegam na casa de Peixes exaustos por causa das escadas.

Trunks – Ah, é mesmo! Vamos lutar com o traveco que jogou flores no Goten.

Goku – Falando nisso... Cadê o Goten?

Afrodite sai de trás de uma pilastra.

Afrodite – Huhuhu... Se quiserem o menino, terão que me derrotar.

Trunks – O que você fez com o Goten?

Afrodite – Nada ainda. Mas não se preocupem, ele está bem. Neutralizei o veneno de minha rosa.

Goku – Legal!

Afrodite – Fiquem felizes por serem mortos por mim, o cavaleiro da beleza.

Vegeta – Pfff... Beleza? Eu sou muito mais bonito do que você.

Todos riem exageradamente, exceto Vegeta que continua sério.

Vegeta – Quê que foi?

Afrodite – Obrigado por descontrair este momento tenso com uma piada, mas não mude o rumo da conversa. Vou tacar em vocês minhas rosas antes que consigam pronunciar as desculpas por terem pisado no precioso solo da minha preciosa casa, que é quase tão linda quanto eu.

Nº 18 – Nossa! Que discurso de macho! Você é mesmo muito lindo.

Afrodite – Macho? Bem, eu sei que sou lindo. Nota-se que você tem bom gosto. Gostei do seu cabelo, pode ficar lisonjeada, porque comparada a mim, você tem 16% de beleza. Essa de cabelo azul não chega nem a 4% direito.

Bulma – TRAVECO DESGRAÇADO! EU VOU PEDIR AO SHEN LONG QUE TRANSFORME VOCÊ EM UMA RÃ!!!

Afrodite – Ai, estou sentindo as vibrações da inveja. Mas estou acostumado, é duro ser lindão desse jeito. E esclareço que de traveco não tenho nada.

Trunks – Isso é verdade. Tirando o batom e os cílios postiços, está vestido como homem.

Afrodite – Nossa, que garotinho lindo! Muito mais lindo que o Goten. Quer trocar de lugar com ele?

Trunks – Não, pode deixar ele mesmo. - Se afasta com medo.

Vegeta – Chega de conversa fiada e vamos logo ao assunto. Pode tacar essas suas plantas inúteis que eu arrebento você e faço seu funeral com elas.

Afrodite – Ai, que cara chato! Então venha, querido. Quero ver se da ao menos pra sentir. Quero ver se você é tão bom de sinuca como eu.

Vegeta fica constrangido.

Vegeta – Do que você está falando, seu verme? Eu disse que vou te arrebentar na porrada e você está imaginando outra coisa.

Afrodite – Eeeeeuuu??? Não, quê isso! Quando eu disse bom de sinuca é bom de mira. Eu acerto a rosa direto no coração. Duvido que você desvia. Huhuhu!

Vegeta – Quer saber? Você é um sujeito muito estranho. O príncipe Saiyajin não pode lutar com um inútil desses. Gohan, é sua vez de lutar.

Gohan, que até então estava escondido atrás de uma pilastra, aparece.

Gohan – Eu não! Nem me ponha nessa. A luta é sua. 

Afrodite – Oh!! Que bofe maravilhoso! O porcentual de beleza deve chegar a 25% se comparado a mim. É perfeito!

Gohan fica assustado quando Afrodite se aproxima.

Gohan – TIRA A MÃO DE MIM! AAAHH! - Sai correndo pela casa.

Goku – Devolva o Goten.

Afrodite para de perseguir Gohan.

Afrodite – Eu não.

Goku – O que você vai fazer com ele?

Afrodite – Vou cuidar do garoto! Vou fazer o mesmo que Dark Schneider fez com a Arshes... O mesmo que Seshoumaru faz com a Rin. É só esperar ele crescer e crau nele.

Trunks – O que significa esse “crau”?

Afrodite – Hehehe... Por isso gosto dos menininhos inocentes...

Shunrey e Shiryu passam correndo pela casa de peixes, indo para a sala de Kanon.

Os saiyajins ficam com medo de Afrodite e ninguém quer lutar.

Vegeta – Gohan luta.

Gohan – Eu não. Vai você.

Goku – Melhor ir o Trunks que ainda é criança.

Vegeta – Não coloca meu filho no meio. Lute, Kararoto! Mostre que você não é apenas um esqueleto humanoide movido a peido.

Goku – Eu não. Já morri e não devo lutar de novo.

Trunks – Ah, mas eu sei que pode lutar mesmo depois de morto.

Goku – Mas é arriscado. Melhor o Gohan lutar.

Gohan – Como você é ruim, papai! Não vê que estou sofrendo de reumatismo, gota e tuberculose e não posso fazer muito esforço?

Goku – Ah é? Coitado! Melhor ficar quieto então.

Vegeta – Kakaroto burro! Não percebe que ele está inventando isso pra não lutar?

Goku – É verdade, Gohan? Que coisa feia!

Nº 18 – Não tem jeito. Eu vou ter que lutar.

Afrodite – Vai lutar comigo? Pena eu ter que acabar com a única pessoa desse bando que eu me identifiquei.

Nº 18 – Se identificou comigo?

Afrodite – Sim. Você tem bom gosto pra moda.

Nº 18 – É uma pena mesmo termos que lutar, porque gostei muito de você.

Afrodite – Podíamos até virar amigas...

Nº 18 – Sim, poderíamos. Mas os saiyajins são todos uns covardes...

Vegeta fica puto.

Vegeta – SUCATA AMBULANTE! COMO OUSA OFENDER A DIGNÍSSIMA RAÇA SAIYAJIN? VOCÊ NÃO PASSA DE UM PEDAÇO DE LATÃO FALANTE!

Afrodite – Não ofenda minha amiga, que eu desço um tapa na sua cara.

Vegeta – Está resolvido então. Vem lutar, ô criatura, porque eu vou ter muito prazer em espancar você até a morte.

Afrodite – Ah, vai ter prazer, é?

Vegeta – NÃO VENHA COM FRASES DE DUPLO SENTIDO!

Afrodite – Estressadinho, foi você quem falou.

Vegeta e Afrodite se preparam para lutar.

= Sala do Grande Mestre =

Shunrey – Ai, que emoção! Tinha que ver o Shiryu dançando a música de abertura...

Kanon – Nem quero ver.

Shunrey – Gravou dois videoclipes hoje e um capítulo da novela.

Kanon – Nossa, foi rápido.

Shunrey – Mais do que imagina.

Shunrey liga a televisão, muda o canal e vê que está passando a novela. Shiryu logo aparece na cena.

Shunrey – Antes, gravava um capítulo hoje e só passava depois de duas semanas, mas agora é tudo rápido. A mídia não espera mais.

Shiryu – Shunrey, desligue a TV. Não aguento mais essa novela por hoje.

Shunrey – Mas nem tirou a roupa de chiquitito ainda...

Shiryu tava com uma roupinha xadrez da novela.

Shiryu – Droga! É a pressa de sair de lá.

Dohko aparece na sala do grande mestre.

Dohko – Oh, Shiryu! Estava assistindo a novela e vi você. Está ótimo!

Shiryu – Ah, obrigado. 

Shunrey – Mestre, a novela ainda não acabou. Shiryu vai aparecer mais.

Dohko – Quem vê uma cena já viu o bastante. Agora desligue a televisão, porque não aguento a vozinha irritante dessas meninas.

Um pouco desapontada, Shunrey desliga a televisão.

Máscara da morte entra na sala com uma filmadora e um microfone.

Máscara da morte – Vim entrevistar a nova celebridade.

Kanon – Mais essa agora...

Máscara da morte coloca a câmera na frente de Shiryu, acende a luz e ajeita o microfone.

Shiryu – Estou ficando cego com essa luz no meu olho.

Shunrey empurra a câmera, jogando-a no chão. A câmera se espatifa.

Máscara da morte – Está louca menina? Agora como eu vou filmar o Shiryu? E ainda reclama quando é jogada na cachoeira.

Shunrey – Você não ouviu quando ele disse que estava ficando cego com a luz?

Máscara da morte – Mas eu ia diminuir a luz! Agora nem tenho mais câmera pra fazer isso.

Shunrey – Não tô nem aí, eu tenho que cuidar dele. Você não sabe o sofrimento que eu passo toda vez que ele fica cego. Se ele se cegar de novo eu me mato.

Shiryu – Credo, Shunrey, não é pra tanto.

Shunrey – Ah, é sim. Fica dando com a cara na parede o dia todo, se afoga na cachoeira, come sabão achando que é queijo...

Shiryu - ...

Máscara da morte – Perfeito!

Máscara da morte liga o gravador e ouve-se a voz de Shunrey.

Gravador – “Fica dando com a cara na parede o dia todo, se afoga na cachoeira, come sabão achando que é queijo...”

Máscara da morte (falando para o gravador) – Atual namorada de Shiryu, o novo Chiquitito, revela coisas sobre seu passado. Antes de ser chiquitito, Shiryu era um cavaleiro de Atena. Por causa da perigosa profissão, ficou cego, mas são ossos do ofício. Atualmente ele enxerga novamente. Será milagre, ou avanços da medicina? Confira, com a reportagem inédita com Shiryu.

Kanon estava dormindo em sua poltrona.

Shiryu – Que palhaçada é essa? Não vai ficar dando um de repórter comigo não.

Máscara da morte – Oh, meu caro! Eu segui seus passos e fui fazer teste para ser um chiquitito também, mas não passei. Disseram que eu tenho talento, mas estou velho demais para ser chiquitito. Então me deram emprego de paparazzo. Preciso de matéria sobre você.

Shiryu – Pode esquecer. Eu só estou fazendo isso para ganhar dinheiro e sair da miséria, já que o velho mestre parou de me sustentar.

Máscara da morte pega uma máquina fotográfica e tira várias fotos de Shiryu.

Shiryu – EU MANDEI PARAR!

Máscara da morte – Shunrey, pode dar uma entrevista?

Shunrey – Claro! – Sorrindo.

Shiryu – Shunrey, não faça isso!

Shunrey – Só estou ajudando você a ser mais famoso.

Dohko – Ah, se eu puder ajudar também...

Shiryu – Não!

Máscara da morte – Claro que pode!

Máscara da morte pega outra fita e coloca no gravador. A porta da sala do grande mestre se abre de repente e entram June, e os cavaleiros de aço. Todos com enormes filmadoras, muita luz e muitos microfones e gravadores.

Kanon acorda assustado com o barulho.

Máscara da morte – Chegaram bem na hora! Coloquem as câmeras centradas na Shunrey. Ei! Onde você vai, Shiryu? June, pegue o Shiryu e coloque do lado da Shunrey.

Shiryu – AAAHHH!! ME SOLTA!

June coloca Shiryu ao lado da Shunrey. Ela e os cavaleiros de aço os cercam, de modo que ele não pode fugir.

Máscara da morte – Estamos aqui com Shunrey... Como é seu sobrenome?

Shunrey – Não tenho. É só Shunrey mesmo.

Máscara da morte – Tudo bem. Estamos aqui com Shunrey, a namorada do nosso querido Shiryu, o chiquitito mais amado do momento.

Shiryu – Quê?

Máscara da morte – Há quanto tempo você conhece o Shiryu?

Shunrey – Ah, eu tinha uns sete anos e Shiryu também. Agora tenho 15 e Shiryu também. Então eu o conheço ha 13 anos.

Máscara da morte – Não, pelas contas você o conhece ha oito anos.

Shunrey – Deve ser, não sou boa com números. Shiryu e eu sempre estivemos nos cinco picos de Rozan...

Máscara da morte – Ah, entendo. Lugar afastado da sociedade e das escolas. Agora vamos desvendar o passado do semianalfabeto, chiquitito de Rozan.

Shiryu – Que história é essa de semianalfabeto?

Máscara da morte – Não se envergonhe. Seus fãs querem conhecê-lo a fundo.

Shiryu – Mas não é só porque a Shunrey não sabe contar que eu...

Máscara da morte – Mais luz no chiquitito.

Um dos cavaleiros de aço taca luz na cara do Shiryu, que não enxerga mais nada direito.

Máscara da morte – E como foi a infância de Shiryu nos cinco picos?

Shunrey – Apanhando feito um condenado. O treinamento era difícil e ele tinha que inverter o fluxo da cachoeira. Sempre se afogava e o mestre e eu tínhamos que tira-lo de lá no fim da tarde.

Shiryu – Shunrey, não é bem assim. Ai, tira essa luz da minha cara!

Máscara da morte – E porque você se apaixonou por ele?

Shunrey – Falta de opção. Ele matou a outra opção.

Máscara da morte – Como assim?

Shunrey – Estou falando de um amigo de infância nosso. Um cara lindo, que eu estava de olho. 

Máscara da morte – E ele o matou por ciúmes? 

Shunrey – Não. Era inveja mesmo. Desde criança Okko sempre teve muito mais músculos que o Shiryu. Então Shiryu o pegou desprevenido e o matou. 

Shiryu – Shunrey!

Máscara da morte - Ah, então Shiryu o matou por inveja!

Shunrey – Sim. E ainda é complexado.

Máscara da morte – Por ter matado o amigo de infância?

Shunrey – Não. É pelos músculos. Assim ele tira a camisa toda hora pra se mostrar.

Shiryu repara que está sem camisa, só com a calça xadrez do uniforme de Chiquititas. Sem enxergar por causa da luz, ele tenta encontrar a camisa no tato, mas não consegue.

Máscara da morte – June, dê um zoom no tórax de Shiryu.

Shiryu – Pare com essa invasão de privacidade!

Máscara da morte – Quieto, Dragão! A entrevista é ao vivo.

Ao ouvir isso, Kanon liga a televisão e coloca no canal de fofocas. Estava passando exatamente a mesma cena que estava diante dele em sua sala. Na mesma hora, entram na sala, Ichi, Genki e Dan com enormes bolsas e despejam o conteúdo aos pés de Shiryu. Eram inúmeras cartas.

Genki – São todas pra você, de suas fãs.

Tiram a luz da cara de Shiryu e ele volta a enxergar normalmente. Shiryu pega uma carta, abre e lê:

Shiryu – “Shiryu, meu amor! Sou sua fã número 1. Você é lindo e maravilhoso. O meu chiquitito preferido. Tenho um pôster seu no meu quarto. Beijos da sua maior fã. Kagome Higurashi.”

Shiryu fica feliz com a carta e pega outra.

Shunrey – Garota sem vergonha! Pare de ler isso, Shiryu.

Shiryu – Ah, eu quero ler. Agora estou gostando de ser famoso.

Máscara da morte – Agora estamos aqui, ao vivo, diretamente do santuário de Atena, vendo Shiryu abrir as cartas das fãs. Se você mandou uma carta, fique atenta, pois a próxima que ele pegar pode ser a sua.

Shiryu começa a ler outra carta.

Shiryu – “Oi, Shi!! Eu sou Keiko Yukimura e quero dizer que você é um ótimo ator. Meu sonho é conhecer você. Te adoro! Você é muito gostoso. Tchauzinho!”

Empolgado, Shiryu começa abrir mais cartas, para o desespero de Shunrey.

Shunrey – Shiryu, você está dando atenção demais para essas barangas!

Shiryu – Você que me fez virar chiquitito. Eu não posso ignorar minhas fãs.

Shiryu abre outra carta e lê. Kanon ficava olhando a cena na sua sala e depois na televisão.

Shiryu – “Shiryu querido, eu não consigo parar de pensar em você e nem parar de pensar no que eu vou fazer com você quando estivermos juntos. Você é meu! Kikyou.”

E abriu outra:

Shiryu – “Shiryu bunitinhu. É muito lindinhu. Gostou do meu poema? Serena Tsukino”

Shiryu leu muitas outras cartas e parou quando Shunrey deu chilique. O cavaleiro de Dragão, pela primeira vez estava feliz com sua carreira de ator. E pela primeira vez, Shunrey estava detestando. Decidiram voltar à entrevista.

Máscara da morte – Como Shiryu conseguiu a armadura?

Shunryu – Como eu tinha dito, ele precisava inverter o fluxo da cachoeira, e ele inverteu.

Máscara da morte – E sabe como ele fez isso? Foi muito difícil?

Shunrey – Ah, sim! Muito difícil. Mas ele treinou com o chuveiro.

Dohko – Hohoho... É verdade. Ainda lembro do dia em que Shiryu inverteu o fluxo do chuveiro.

As câmeras se voltam para Dohko.

Dohko – Shiryu estava tomando banho, e começou a gritar por mim. Corri até o banheiro e vi Shiryu fazendo a água do chuveiro jorrar pra cima ao invés de cair. Ele estava tão feliz!

Máscara da morte – E o que você fez? O parabenizou pelo feito?

Dohko – Eu o espanquei. Shiryu encharcou todo o banheiro ao fazer isso.

Máscara – E nunca mais ele inverteu o fluxo do chuveiro?

Dohko – Não. Nunca mais. Mas eu ainda tenho a foto daquele dia.

Máscara da morte – Aahh! É mesmo??? Mostre a foto para os fãs dele.

Shiryu – Não... Mestre!

Dohko tira uma foto de dentro da carteira e mostra pra câmera.

Na foto, Shiryu estava pelado, sorrindo, com os braços estendidos para o chuveiro e a água jorrando para cima, batendo no teto.

= Templo de Atena =

Seiya e Saori estavam vendo a entrevista de Shiryu pela TV.

Saori – Seiya, sabe qual é o legal disso?

Seiya – É que agora Shiryu tem dinheiro para pagar seu imposto?

Saori – Bem... Sim, mas estou falando de outra coisa. Olha bem para onde o Shiryu está. Eu sinto que conheço esse lugar... Só não sei da onde.

Seiya – Ah, é que eles estão aqui do lado, na sala do grande mestre.

Saori – O QUÊ???

Seiya – Não ouviu quando o Máscara da morte disse que estava no santuário de Atena?

Saori – Não. Mas eu vou lá.

Seiya – Ih, la vai a Saori arruinar a carreira do Shiryu...

Seiya e Saori vão até a sala de Kanon.

= Casa de Peixes =

Vegeta – Qual é? Larga essas rosas e lute como homem!

Afrodite – Não peça o impossível! Você fala mal das minhas rosas, mas está com uma cravada bem no ombro.

Vegeta repara na rosa e a despedaça. Afrodite faz cara de ofendido.

Vegeta – Essa porcaria não me fez nada.

Afrodite – O veneno está se alastrando. ROSAS PIRANHAAS!!

Afrodite taca umas duas dúzias de rosas em Vegeta, que as pulveriza com seu “Ataque do Super Vegeta”. O príncipe Saiyajin avança em Afrodite e lhe da um soco na boca. Afrodite vê o sangue e da um ataque histérico. O cavaleiro corre atrás de Vegeta, que assustado foge, mas retoma o controle da situação e manda uma bola de energia em Afrodite, que desvia. Vegeta se transforma em super saiyajin no maior nível que consegue e parte pra cima de Afrodite, que usando sua velocidade, se esquiva. O saiyajin sai correndo assustado.

Vegeta – VOCÊ PASSOU A MÃO NA MINHA BUNDA.

Afrodite – Eu? Imagina...

Bulma – Da nele, Vegeta! Não deixa ele abusar de você não!

Afrodite – Ouviu o que ela disse? Mandou você dar pra mim.

Bulma – Eu disse “Da nele” e não “da pra ele”.

Vegeta – Melhor ficar quieta, Bulma.

Bulma – Credo, eu só estava torcendo.

Vegeta – Vou cortar essas suas patinhas sujas se voltar a encostá-las em mim.

Afrodite – E se você encostar em mim, eu faço você beber merda, ô nervosinho.

Bulma – Que cara grosso!

Afrodite – Como sabe? Já viu?

Trunks – O que ele quis dizer, mãe?

Bulma – Não escute o que esse depravado diz. - Tampa os ouvidos de Trunks.

Vegeta e Afrodite voltam à luta.

= Sala do Grande Mestre =

Saori – Ah, então estão usando meu santuário como cenário para passar no canal de fofocas!

Seiya – Mas Saori, é seu canal preferido...

Saori – Quieto, Seiya. Eu não admito que...

Máscara da morte – LUZ NA DEUSA!

Tacam luz na cara da Saori, deixando-a sem enxergar e assim mantendo-a longe das câmeras.

Máscara da morte – Shiryu, como se sentiu ao deixar de ser cavaleiro para ser ator?

Aioria entra na sala.

Aioria – Alguém viu meu irmão?

Máscara da morte – Sai daqui, Aioria. Você está atrapalhando.

Aioria – Mas o meu irmão...

Máscara da morte – Luz na cara do Aioria.

Outro cavaleiro de aço taca luz na cara de Aioria, que sem enxergar fica quieto.

Máscara da morte – Repito a pergunta: Como você se sentiu ao deixar de ser cavaleiro para ser ator?

Shiryu – Eu não deixei de ser cavaleiro, mas é que a Shunrey roubou minha armadura.

Máscara da morte – Namorada de chiquitito rouba-lhe a armadura e o impede de continuar sendo cavaleiro.

Shunrey – Eu não roubei, eu só...

Máscara da morte – E agora vamos encerrando a entrevista que revolucionará a história da fama. E ele é Shiryu! O chiquitito do zodíaco!

June da um zoom na cara de bobo do Shiryu e as câmeras se apagam. Começam os intervalos comerciais.

Máscara da morte – Podem tirar a luz da cara da Saori e do Aioria.

Os cavaleiros de aço desligam as luzes.

Saori – Que você pensa que está fazendo? Que zorra toda é essa?

Máscara da morte – Conforme-se de que agora Shiryu é famoso.

Shiryu – Não sei se continuarei sendo depois das coisas que vocês falaram de mim. Distorceram tudo.

Máscara da morte – O que você queria, Aioria?

Aioria ainda estava meio tonto.

Aioria – Eu? Ah, sim! Meu irmão está na televisão. E está muito estranho.

Máscara da morte – Ele também? Puxa! Com tantos astros no santuário, vou ficar famoso como entrevistador.

Kanon começa a mudar de canais, até que acha um sobre Ciências e vê Aioros nele.

Na televisão:

Aioros – A massa isotônica de um reagente se adicionarmos 500ml de cloreto de sódio e 50 gramas de bicarbonato, desprezando a temperatura do ar, é igual a 150.

Cientista – No próximo programa, Aioros falará mais sobre reagentes químicos, sobre a lei da física e lhes apresentará suas teorias que podem revolucionar o mundo. Aprendam com Aioros, o tatatatataraneto de Einstein!

Aioria – Ah... Então eu também sou tatatatatarento de Einstein!

Máscara da morte – Você não. Seu irmão é inteligente, você é um jumento.

Aioria – Nem vem. Você é o maior ignorante.

Máscara da morte – Eu fiz seis meses de mestrado em língua chinesa, portuguesa, japonesa e tudo o mais.

Hyoga entra na sala.

Hyoga – Oi!

Máscara da morte – O que você quer?

Hyoga – Eu vi Shiryu na televisão e...

Shiryu – Ah, sim! Veio me parabenizar. Obrigado!

Hyoga – Na verdade eu vim pedir dinheiro emprestado.

Shiryu – Pode voltar então. Ainda não recebi nem um centavo.

Hyoga – Mão de vaca...

Aioros entra na sala.

Aioros – Vim me despedir.

Seiya – Por quê? Você vai morrer?

Aioros olha Seiya com desprezo e o ignora.

Aioria – Irmão, eu vi você na televisão. Estava demais! Não sabia que era tão inteligente.

Aioros – Obrigado. Eu passei na faculdade fazendo umas simples provas. Coisas fáceis demais. E ficaram todos encantados comigo, só porque construí uma mini máquina do tempo que faz um lápis usado voltar no tempo e ficar novo outra vez. Coisa simples... Claro que ao invés de lápis, pode ser usado outras coisas mais úteis.

Hyoga – Nossa! Uma máquina do tempo!! Aioros, se construir, uma máquina maior e colocar minha mamãe lá dentro, ela pode voltar viva?

Aioros – Não. Isso é contra as leis da física.

Aioria – Mas porque você disse que veio se despedir?

Aioros – Bem... Depois que eu passei na universidade para todas as coisas que tinha lá, eu fiz curso superior, mestrado, essas coisas. Estou lotado de diplomas. Ajudei cientistas a desenvolverem pesquisas importantes e descobri sozinho a cura da AIDS. E por fim, eu vou para o espaço me jogar em um buraco negro pra ver o que tem lá dentro. Afinal, a constelação de Sagitário fica no centro da via láctea, e no centro de toda galáxia tem um buraco negro. Estou preocupado. O buraco negro está sugando as estrelas de minha constelação.

Saori – Você está cada vez mais louco.

Aioros – Ao contrário. Nunca estive tão lúcido. E agora eu entendo você, Saori. Apesar de ser aviltante a sua existência, você é Atena, a deusa da guerra. Ou seja, não se culpe por ser o que é. Existem pessoas como eu que nascem sob uma estrela de sorte. E existem pessoas como você que nem nascem. São ejetadas do submundo. Mas seja como for, eu entendo você.

Saori olhava pra Aioros com cara de quem não entendeu nada.

Saori – Eu fui ejetada do submundo? # Ele deve estar querendo dizer que vim do céu. É... Deve ser isso. #

Shiryu – Qual é a cura da AIDS?

Aioros – É gelatina.

Shiryu – Ah... Tem que comer muita gelatina?

Aioros – Não. O tratamento é assim: coloca gelatina líquida na seringa e da injeção na pessoa. Depois coloca o sujeito no refrigerador por duas ou três horas e aí a gelatina vai endurecer dentro do corpo da pessoa. Então o vírus da AIDS vai chegar até a gelatina e vai ficar preso. Quando a pessoa fizer suas necessidades, o vírus vai sair junto com a gelatina.

Dohko – Ah... E tem certeza que funciona?

Aioros – Bem... Quase. É que nunca testei. É só minha teoria, mas os cientistas concordam com ela.

Aioria – Mas só faz mais ou menos uma hora desde que você saiu daqui e foi pra faculdade.

Aioros – O tempo é longo se souber aproveitar e fazer as coisas rapidinho.

Shiryu – Aioros, o que fez você ficar tão inteligente de uma hora pra outra?

Aioros – Nem sei... Foi depois daquele julgamento... Foi uma luz na minha cabeça.

Hyoga – Ah, se foi uma luz, foi o choque que a Saori deu nele quando Aioros a chamou de saco de batatas.

Aioria – Deve ser mesmo. Ele parou de parecer doido naquela hora...

Saori – Se foi isso, acho que vou eletrocutar o Seiya.

Seiya – Ei! Quê isso? Eu já fui eletrocutado mais de mil vezes e se fosse isso, eu seria o mais inteligente do mundo. No entanto eu sou só o segundo mais inteligente.

Todos o ignoram.

Hyoga – Droga... Não tem nada pra se fazer nessa droga de lugar.

Saori – Olha como fala do meu santuário! E tem muuuita coisa para fazer aqui. Tem um banheiro que você fugiu antes de limpar.

Hyoga fuzila Saori com o olhar.

Saori - # Me olhou daquele jeito de novo. #

Saori chega perto de Máscara da morte sem chamar a atenção.

Saori () – O Hyoga tem me olhado com olhares demoníacos ultimamente. Você que entende do assunto, acha que ele pode estar possuído?

Máscara da morte – Hum... Possuído não. Mas podemos voduzá-lo pra ver se melhora.

Saori – Voduzá-lo?

Máscara da morte – Sim. Nunca ouviu falar de bonecos de vodu? Precisamos fazer um boneco igual o Hyoga, depois tacamos sal no boneco e no Hyoga, aí a coisa maligna que estiver rondando o Hyoga vai para o boneco e então é só nos livrarmos do boneco.

Saori – Hum... Gostei.

Máscara da morte – Aioros, você que está tão inteligente, pode construir um boneco igual o Hyoga?

Aioros – Sim.

Aioros vai para um cantinho da sala, junta alguns materiais e começa a construir o boneco.

Hyoga – Para quê querem um boneco de mim?

Máscara da morte – É que vamos voduzá-lo.

Hyoga – Vão o quê?

Aioros – Está pronto.

Aioros mostra um boneco que é uma réplica perfeita do Hyoga em tamanho menor.

Máscara da morte – Nossa! Está perfeito!

Shiryu – Faz bonequinhos de mim também? Quero vender.

Shunrey – Ih, o sucesso subiu a cabeça.

Máscara da morte pega o bonequinho e coloca em uma cadeira ao lado do Hyoga.

Hyoga – Tô gostando disso não.

O cavaleiro de Câncer pega sal e da um pacote para cada um que está na sala, com exceção de Hyoga, que estava sentado ao lado do boneco, no meio da sala.

Máscara da morte – Todo mundo aqui já macumbou?

Aioros – Não estou entendendo.

Máscara da morte – Poxa, você que é tão inteligente, não entendeu! Estou perguntando se você já macumbou alguém.

Aioros – Ah... É que essa palavra não existe. Você está querendo perguntar se alguém aqui já fez macumba, certo?

Máscara da morte – Isso! Ai, é tanta ignorância... Eu que sou formado em línguas sei conjugar muito bem todos os verbos. Mas eu respeito sua deficiência nesse aspecto.

Aioros – É que a palavra macumba não é um verbo.

Máscara da morte – Tsc, tsc... O garoto da esfera disse o mesmo. Oh, Hades! Perdoe tamanha ignorância. Só falta me dizer que a palavra “vodu” também não é um verbo.

Aioros – E não é.

Máscara da morte – Lógico que é. Eu vou te dizer como se conjuga o verbo “vodu”. Eu voduo, tu voduas, eles voduam, nos voduamos, vós voduais.

Aioros - ...

Máscara da morte – E não se esqueça disso, tatatatataraneto de Einstein!

Seiya – Eu nunca macumbei ninguém.

Máscara da morte – Então prestem atenção porque eu vou ensinar. É que pra voduar, é quase a mesma coisa, com a diferença de que vamos jogando sal no boneco e no Hyoga.

Hyoga – Que história é essa de tacar sal em mim?

Máscara da morte – Fica quietinho aí.

Máscara da morte começa a dançar em volta das duas cadeiras. Ele dança sacudindo os braços, dando chute no ar, pulando e gritando “glu glu glu”.

Máscara da morte – Aprenderam? Todos nós vamos fazer isso, mas dessa vez, tacando sal.

Dohko – Isso me parece meio insano...

Kanon – Ah, mas em termos de macumba, Máscara da morte sabe o que faz.

Todos formam um círculo, pegam um saco de sal e começam a “dançar” como Máscara da morte ensinou e a tacar sal no Hyoga e no boneco, gritando “ glu, glu, glu”.

Hyoga tenta sair do círculo para fugir do sal, mas Máscara da morte disse que é o espírito maligno se manifestando, e todos o chutam para a cadeira de novo.

= Casa de Peixes =

Com exceção dos olhos, não tinha nenhuma parte do corpo de Vegeta que não tinha uma rosa fincada.

Afrodite tava puto porque Vegeta quebrou-lhe um dente.

Bulma – Ô sujeito das rosas... O que você quer para nos deixar passar?

Afrodite – Hum... Quero o rapaz ali e a garota loira.

Gohan – Eu não. Aceite apenas a Nº 18.

Goku – E devolva o Goten.

Afrodite – Não. O menino já é meu. E eu quero o rapaz também.

Gohan – Mas é que... Eu... Sou um lobisomem.

Bulma – Bem... Isso é verdade. Acontece que ao invés de lobo é macaco. Seria um macasomem.

Afrodite – Macasomem?

Gohan – Eu me transformo em um macaco gigante nas noites de lua cheia. Se eu me transformar aqui... Adeus jardim bonito... Adeus sua casa... Posso até matar você sem saber...

Afrodite – Ai, que coisa horrível... Isso não é chique...

Goku – Então vai aceitar a Nº18 e nos deixar passar?

Afrodite – Hum... Tudo bem. Preciso mesmo de uma amiga...

Nº18 – Com certeza é melhor ficar aqui do que com esse bando de burros.

Goku – Tchau pra você também, 18!

Bulma, Gohan, Goku e Trunks começam a atravessar a casa de Peixes.

Afrodite – Ei, vocês estão esquecendo aquilo – Aponta para Vegeta caído no chão, lotado de rosas.

Gohan – Pode deixar aí.

Afrodite – Ah, não. Recolham seu lixo!

Trunks pega Vegeta e começa a arrastá-lo pelas escadarias rumo à sala do grande mestre.

= Sala do Grande Mestre =

Hyoga estava lotado de sal, até que parou de espernear para ver se paravam de jogar.

Máscara da morte – Oh! O espírito maligno saiu do corpo dele. Agora pode sair do círculo.

Hyoga sai correndo e pula na piscina pra tirar o sal.

Máscara da morte – Oh!! O espírito maligno está tentando afogar Hyoga!! Atrás dele!!

Todos pulam na piscina e tiram Hyoga. Máscara da morte taca mais sal nele.

Hyoga – Já... Já saiu... Eu juro!

Saori – Que bom!

Máscara da morte espanca o boneco e taca dentro de um saco plástico.

Máscara da morte – Nenhum espírito maligno consegue sair de dentro de um saquinho plástico.

Saori prega um selo de Atena no saquinho e agora todos ficam tranquilos.

Kanon – Olhem, está passando uma propaganda do Shiryu na televisão.

Na televisão:

Voz – Já está a venda em todas as livrarias, a biografia de Shiryu, o chiquitito mais famoso do momento!

Jabu entra na sala.

Jabu – Trouxe cartas para Shunrey e para o Shiryu.

Shunrey pega sua pilha de cartas feliz da vida, abre e lê:

Shunrey – “Devolva a armadura pro Shiryuzinho, sua piranha. Ass.: Sailor Marte”

Horrorizada, abriu outra e leu:

Shunrey – “Shiryu merece alguém melhor do que você. Saia de perto dele, ladra! Ass.: Kaoro Kamiya”

Leu outra:

Shunrey – “Se eu ver você de novo perto do meu querido Shiryu, eu mando um matador em série atrás de você. Ass.: Meiling Li”

Shunrey pega as outras cartas e joga no lixo. Shiryu abre uma de suas cartas e lê:

Shiryu – “Shiryu, eu sou muito melhor que essa garota burra e ladra que está do seu lado. Larga ela e vem ficar comigo. Adoro você. Ass.: Asuka L. Soryu.”

Jabu – Agora olhem o que já está nas bancas. – Entrega uma revista para o Shiryu.

Na capa da revista tinha a foto do Shiryu invertendo o fluxo do chuveiro, com a frase: Ex-cavaleiro semianalfabeto, vítima da namorada ladra, vira astro do momento entre crianças e adolescentes de todo o mundo.

C.O.N.T.I.N.U.A...