Stuart, O Anão Radioativo

[narrador]

Essa é a história do mano Stuart.

Da época que ele tava vivo.

Ele era um anão rapper.

Um anão radioativo!

Flores! Flores!

Humanos!

Árvore!

Ah-ah... Oh!

[Stuart]

Oh, mundo cruel! Quando isso vai ter fim?

Tudo que chega perto... Morre perto de mim!

Estou com muita fome, e aqui estou sozinho.

Vou comer alguma coisa... Vou comer esse picadinho.

[explosão]

Stuart, repare!

Que ao seu lado, continuo viva.

Eu sou uma fada, uma fada radioativa.

[Stuart]

Você é uma fada, uma fada que eu acho que ninguém viu.

Você deve ser uma fada, uma fada de Chernobyl!

Fada, fada, fada. Me faça um grande favor.

Por que tudo a minha volta morre? Me diga isso em nome do Senhor!

[Fada]

Stuart...

Sei o que queres, ó glorioso.

Stuart, sei que queres ser famoso.

Cantando rap para o povo.

Você quer muito, muito isso fazer.

Mas com essa radiação, todo seu público irá morrer!

[Stuart]

Eu preciso fazer isso, nem que seja a última coisa, por despedida.

Quero que você me faça um feitiço.

E por aqui eu espalhe com o meu rap, a vida!

[Fada]

Se é isso que quer, é isso que terá.

Sim-sim-sim-sim... Sririm-sririm-babá!

Tchau, Stuart!

[Stuart]

Os efeitos eu já consigo perceber!

As árvores do meu lado voltaram a crescer!

Agora para fechar, para eu ter mais Ibope,

Preciso dos meus amigos para fazermos um hip-hop!

[batida de rap]

Ah! Yeah!

Esse é o hip-hop e não tem problema não.

Esse é o hip-hop, o hip-hop dos anão! Úh!

A gente não é pobre, a gente não rouba.

A gente faz tudo para fazer arte.

Vamo todo mundo, agora bater palma,

Pro meu amigo... ‘Istuarte’!

Esse é o rap, o rap que não é médio.

Esse é o Stuart contaminado por césio...

Ele é meu amigo, ele é muito legal,

E cantando rap ele é muito animal!

A-a-animal! Úh!

A-a-animal! Úh!

Eu te digo, somos anões, e não somos passivos.

Esse é o rap, o rap radioativo!

FIM