When Ur Gone escrita por sophiehale


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

é com grande aperto no coração que eu posto o ÚLTIMO CAPÍTULO da fic :/ quero muuitos reviews para me motivar para o epílogo hein? enjoy :D



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Capítulo 8

Let me hold you, touch you, feel you, always.

Já tinham se passado mais de dez minutos desde que se dera o choro estridente, mas Molly ainda não aparecera para que George conhecesse o seu herdeiro.

-Chega. – George anunciou, pegando todos de surpresa. – Eu vou subir.

Percy, Audrey, Bill, Harry, Ron e Hermione o encararam, enquanto Teddy, Victoire e a pequena Molly murmuraram um “isso” em uníssono. Percy e Bill lhes enviaram olhares altamente perturbadores.

-Nós vamos primeiro. – Hermione se prontificou em menção a ela e Audrey, ignorando completamente a cena que se criara com as crianças. – Talvez sua mãe não queira que um homem entre lá por enquanto.

George já ia argumentar que ele era o marido e o pai, não só um homem; mas Audrey, levantando-se do sofá em que estava sentada na companhia de sua filha, Teddy e Victoire, o interrompeu.

-Você conhece Molly Weasley melhor do que nós. – Audrey observou e, com o silêncio que acabara por sustentar o que ela dissera, anunciou – Hermione e eu voltamos logo.

George revirou os olhos. As duas estavam certas a respeito de sua mãe, mas ele simplesmente não queria saber do que era certo ou errado, nem naquele momento nem nunca; simplesmente queria se certificar de que tudo estava bem realmente.

Depois da partida das duas únicas mulheres adultas da sala, o silêncio se instalou por completo. George estava imerso em pensamentos demais para sequer levar em conta que talvez devesse falar alguma coisa, enquanto Harry, Percy e Bill simplesmente não encontravam as palavras certas para serem ditas. As crianças pareciam estar assustadas demais com a expressão dos mais velhos para continuarem argumentando sobre o sexo do bebê ou outra coisa no gênero. Daí, sobrava apenas uma pessoa daquela sala que diria uma coisa idiota o suficiente para levar a atenção de todos para longe de toda a confusão: Ronald Weasley, definitivamente, era a única esperança de todos naquele recinto para que os nervos de George se acalmassem.

-O que foi? – Rony arregalou os olhos e sua voz saiu tipicamente esganiçada. – Por que é que todo mundo está olhando pra mim?

E, realmente, os olhares de Harry, Percy e Bill se prendiam a ele. Até as crianças passaram a encará-lo.

-Eu não estou olhando pra você. – George se virou para Ron e, instantaneamente, os demais desviaram o olhar, se fazendo de desentendidos. – É melhor você parar de beber tantas cervejas amanteigadas, Ron. Não estão te fazendo muito bem.

Os três adultos riram baixinho, sem que George conseguisse ouvir. Ron permaneceu emburrado e bufou. Indiretamente ou não, ele havia tornado o ambiente mais leve – coisa que podia ser vista pelo meio sorriso brincando nos lábios de George.

Exatamente nessa hora Hermione desceu as escadas com uma expressão séria.

-O que foi? – George se exaltou.

-Parem de implicar com Ron. – um sorriso brincava em seus lábios. Ron sorriu para ela também e, depois de George presenciar aquela cena e revirar os olhos, Hermione finalmente continuou – Angelina está chamando vocês.

George sorriu e correu para o segundo andar, onde estavam Molly, Fleur, Ginny, Audrey e Angelina reunidas em seu antigo quarto, que dividia com Fred enquanto ainda morava n’A Toca.Todo arrumado e devidamente consertado de todas as explosões que um dia os gêmeos causaram, George percebeu.

Hermione chegou logo atrás dele, seguida de perto por Ron, Harry, Bill, Percy e, claro, as crianças.

George sorriu quando viu que Angelina estava sentada na cama com o bebê nos braços. Estava tudo bem, ninguém chorava ou coisa parecida. Graças a Merlin.

-Por que você não foi lá embaixo, mãe? – George perguntou a Molly. E, exatamente como Hermione dissera minutos antes, ela estava emocionada demais para dizer alguma coisa. Molly olhou para George e depois voltou a admirar o bebê que Angelina tinha nos braços. George acompanhou o olhar e, pela primeira vez, viu o seu herdeiro.

No final, o que todos disseram era fato. Molly realmente estava emocionada demais para apresentar o novo Weasley para o restante da família e o bebê realmente lembrava muito George – o que remetia diretamente a Fred. Seus cabelos eram vermelhos cor-de-fogo, característica comum a quase todos os Weasley – a excessão era Victoire, que tinha os cabelos louros como os da mãe –, tinha o nariz um pouco comprido e sardas no rosto. Seria idêntico a Fred e George, não fosse a pele mulata herdada de Angelina.

-É o George bronzeado. – Ron constatou, fazendo todos rirem. Ele tinha tomado o cuidado de não pronunciar o nome de Fred mais uma vez para evitar um clima pesado desnecessário e uma consequente cotovelada de Hermione.

-Ele é lindo. – George afirmou convencidamente, mas logo levantou o olhar para encarar Angelina, que sorria abertamente. – É um menino, não é?

Angelina e Molly riram baixinho. Angelina simplesmente assentiu, incapaz de tirar os olhos do filho.

-É o nosso menino. – George anunciou com carinho na voz e depositou um beijo na bochecha de Angelina, que sorriu mais abertamente ainda.

-Vocês já escolheram o nome dele? – Rony perguntou, interrompendo o momento de um modo familiar. George olhou para o irmão com expressão incrédula.

-Por que você tem que ser tão curioso? – Hermione se queixou, tirando as palavras da boca de todos.

-Porque se eu não fosse assim você não teria se apaixonado por mim. – Ron sorriu, arqueando uma sobrancelha. Hermione revirou os olhos, mas deixou escapar um sorriso de canto. – E então?

-Papai ainda não chegou do Ministério da Magia. – George lembrou, se esquivando da pergunta por um instante – E Charlie, alguém o avisou?

-Eu mandei Pigwidgeon há dois dias, dizendo que a hora chegaria a qualquer momento. – Ginny se pronunciou. – Acredito que ele não pôde vir.

A estimativa de Gina era válida, já que Charlie sempre fora muito pontual.

-Então temos que esperar pelo papai. – George sorriu. – Vocês podem ficar lá na sala? Eu preciso falar com a Angie.

Todos assentiram e saíram sem mais delongas, e Molly fechou a porta para dar mais privacidade ao casal.

Ele, com um sorriso no rosto, sentou-se ao lado de Angelina na sua antiga cama e começou a admirar o pequeno bebê, que sequer abrira os olhos, de um modo paternal. Bill estava certo ao dizer que aquela era a melhor sensação de todas, e ainda não entendia como podia amar tão intensamente uma criatura tão pequenina.

Ele e Angelina apenas ficaram ali, contemplando o resultado de um amor tão bonito e verdadeiro que nascera entre os dois. As palavras simplesmente não precisavam ser ditas e o silêncio era aconchegante e acolhedor. Bem, pelo menos até o momento que tinha de ser quebrado.

-Angie – George chamou a atenção da esposa, lhe lançando um sorriso irresistível. – Eu tenho o nome perfeito para ele.

Angelina arqueou uma sobrancelha.

-Eu já desconfio que nome seja esse. – ela sorriu. – E eu acho que não podia ser uma escolha mais apropriada.

-Sério que você gosta? – George pareceu surpreso. – Olhe para ele. Dobby Weasley.

Angelina arregalou os olhos. Não que não fosse insensível a ponto de ignorar o sentimento da família Weasley em relação ao falecido elfo fiel a Harry Potter, mas simplesmente não acreditava que aquele fosse um nome adequado para uma criança. E, de repente, imaginou o filho virando motivo de piada por ter sido homenagem a uma criatura. Não, não e não.

-Angelina? – foi a vez de George arregalar os olhos. Sua esposa tinha uma expressão preocupante. Estava mais branca do que nunca esteve. – Angelina, por Merlin... Eu estava brincando.

Ela suspirou aliviada.

-Eu sei que ele era muito especial para o Harry, mas querido... – Angelina tentou explicar. Agora George ria alto. – Tudo bem, eu entendi. Era uma brincadeira.

-Era. – George ainda sorria quando depositou mais um beijo em sua esposa, dessa vez dos dois lados de suas bochechas que já haviam recuperado a cor. – Mas era verdade a parte que eu disse que tinha o nome perfeito.

Angelina voltou a sorrir, certa de que ele pensava o mesmo que ela.

-Friederich. – Angelina disse antes de George, sem nem ao menos pestanejar. - O nosso Fred.

-Como... – ele começou a indagar com um sorriso aberto em seu rosto, mas Angelina apenas o calou, colocando o dedo indicador em seus lábios.

-Eu apenas pensei que você não conseguia viver completamente feliz sem um Fred Weasley em sua vida. E assim, também, será como se ele ainda estivesse aqui. – ela sorriu também.

George sorriu ainda mais abertamente e os dois selaram seus lábios em um beijo rápido e, depois, se abraçaram forte. Ali, naquele pequeno espaço de tempo, George e Angelina Weasley se sentiram mais completos; como se suas vidas estivessem realmente valendo à pena.

-Eu te amo, George Weasley. – Angelina sussurrou no ouvido do marido. – Pra sempre.


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Notas finais do capítulo

e aí, gostaram do capítulo? espero ansiosíssima pelos reviews de vocês :)beijos!