[Bella]

 O casamento dos meus pais está chegando, quer dizer em quinze dias, a Ângela providenciou tudo em um mês e é muita bondade dela, eu vou ser a madrinha mais gorda de todas, estou na faixa dos seis meses já, retenção de líquidos, é quando eu vou inchar ainda mais.

O meu plano sobre o Edward tem surtido pouco efeito, afinal ele resolveu voltar para o café e então eu passo mais tempo com a minha mãe, ou Esme, ou Ângela.

Hoje vamos ao shopping, apenas Edward e eu pra vermos o quarto da Pietra. A Pietra está crescendo muito bem, desde a última consulta na semana passada, recebi vários elogios pelo cuidado, porém ela tem me deixado mais desejosa, e eu estou com o instinto sexual muito forte e ainda vendo o Edward quase morro de calor.

Isso é meio desconfortável em alguns casos, quando resolvemos que a barriga devia tomar sol e ficamos na piscina, Edward encarou meus enormes seios e só isso já me fez perder o pouco do juízo que tenho.

Resolvi colocar um vestido, floral e troquei as sapatilhas por rasteirinhas, leves e bem confortáveis, porque meus pés doem com facilidade.  Deixei os cabelos soltos, e compridos que me diminuíam o tamanho do eu rosto.  É sério, é muito bom ter filho aqui dentro, a conexão e tal, mas engordar... nossa, isso é horrível.

Edward almoçou em casa já que Esme nos junta em qualquer brecha. E isso é bem legal, Carlisle vem todos os dias do plantão ou almoçar ou jantar, ao menos uma refeição. E Edward pegou esse costume.

Me lembrei de quando passei dois dias na casa dos meus pais, Edward mal me deixou dormir, a preocupação dele, foi tocante, eu amei aquele gesto.

Sai dos meus pensamentos e aproveitei para atender alguém que me chamava enquanto almoçávamos.

- Bella? Terra; ainda estamos aqui. – Ângela e suas piadinhas de em qual planeta estou.

- Me desculpe estava aqui pensando.

- Aproveita que a sobremesa é perfeita, Pavê de maçã.

Assim que a bandeja passou do meu lado e aquele cheiro me inundou, minha cabeça girou e meu estomago também.

- Me desculpem. – Me levantei e Edward me ajudou, eu vomitei todo o almoço e tive que me contentar com biscoitos.

- Tem certeza que está bem Bella? Podemos ver as coisas outro dia.

- Não, tá tudo bem, quero ver hoje, já estou muito gorda pra me preocupar com mais isso.

Ele deu de ombros, mas durante o trajeto me perguntou sobre como eu me sentia. Na sexta vez, minha paciência foi água a baixo.

- Quer saber como eu me sinto? Então lá vai. Meu pai sumiu por culpa dos meus avós e caraca ele é tão legal e eu perdi isso. Meu irmão detonou seu casamento. Eu estou gorda e a cada dia mais fico maior, parece que vou explodir. E pra ajudar você quer saber se eu estou bem? É claro que eu estou bem, você não acha?

Depois disso ele ficou quieto.

- Edward me desculpe, eu não consigo controlar.

- Tudo bem Bella, a culpa não é sua, mas sobre o casamento, não era um mar de rosas não, sempre fui o 1,5 de 2.

- Sinto muito.

Estacionamos e saímos a procura da decoração, eu queria o quarto vermelho e branco, e ele gostou dessa idéia. Depois de rodarmos em loja, fomos até os projetores de quartos e isso nos ajudou bem mais.

- E estão casados há quanto tempo? – A vendedora perguntou.

- Hm, nós não somos casados. – Edward respondeu.

- Surpresa adiantada. – Ela continuou com suas suposições.

Sorrimos amarelo e saímos de lá. Já eram três da tarde quando nem metade do quarto estava pronto.

- Que tal um sorvete ou coisa do gênero? Estou louca pra sentar.

- Com certeza.

Edward juntou seu braço ao meu e fomos até uma doceria onde eu pude sentar um pouco.

- Bella? – Emmet disse isso.

Assim que me virei, Rosalie estava ao seu lado, e eles estavam de braços dados.

- Oi Emmet.

- Que saudades. – Ele me abraçou e eu pouco retribui.

- Olá Isabella. – Rosalie me cumprimentou me olhando de cima a baixo.

- Olá. Emmet eu estou de saída e pra falar a verdade bem chateada com você e eu nem quero falar contigo, eu estou grávida, não posso passar por stress, ok? Adeus.

Edward apenas pagou a conta e saiu.

- Você está bem? – Perguntei.

- Acho que sim. – Ele respondeu em um suspiro.

Passamos a tarde escolhendo coisas para Pietra, gastamos horrores também. Voltamos para casa e nem contamos do incidente da Rosalie, eu não quis descer para o jantar e Edward ficou lá comigo, assistindo TV, ele estava massageando meus pés.

- É sério, isso é muito bom. Isso relaxa muito.

- Imagina, minha mãe fazia isso antes de eu dormir quando eu jogava futebol.

- Você jogou futebol?

- Arrã, dos 12 aos 16. E você?

- Nunca fui fã de esporte, apenas praticava porque eu tinha que manter a bolsa.

- É uma das coisas que mais admiro em você, sua humildade.

- Sabe o que eu descobri? Que meu pai pagou meu colégio, já que o diretor era amigo dele e encobria o plano. Mas era ruim estudar lá, todos riquinhos e alguns me zoavam.

- Nunca passei por isso. Sinto muito.

- Isso me ajudou a não ser como eles.

- E Alice?

- A conheci no último ano do Ensino Médio, e ela faz letras, então temos alguns cursos juntas, para lidar com as pessoas.

- Porque escolheu psicologia?

- É a faculdade mais fácil de entrar e também por que quero me desenvolver em casos de traumas com adolescentes, o mundo hoje em dia é muito cruel e eu quero ter a chance ajudando-os.

- Isso é generoso.

- É eu creio. Sabe Edward, não quero seu dinheiro que tínhamos combinado de inicio.

- Não?

- Meu pai obviamente já deve ter quitado, vendido, sei lá o que ele fez com a casa. Minha mãe trabalhou muito e juntou as economias pra pagar, mas agora eu sei que meu pai tem dinheiro e eles moram naquele luxo, então não tenho objetivos, guarde pra Pietra.

- Farei. Sabe Bella, acho que vou comprar um apartamento pra morar com a Pietra, a casa dos meus pais é aconchegante, mas quero viver com ela um pouco e quem sabe voltamos.

- Isso é legal, quer ajuda pra encontrá-lo?

- Preciso de um toque feminino.

- Estarei feliz em ajudar.

- Vou trazer uns catálogos, olhar na internet, pra que você não se canse.

- Obrigada. Posso te pedir uma coisa?

- Pode.

- Fica aqui até eu dormir?

- Claro Bella. Agora descanse.

Ele me puxou para o seu peito e me fez cafuné até dormir.

Acordei pela manhã, com os braços de Edward atrelados a mim e a minha barriga. Tentei me mover, mas era inútil; olhei em seu rosto, tão sereno e tranqüilo.

Ele era tão lindo, aquele rosto, seu nariz reto e perfeito, lábios carnudos tamanha era a vontade de beijá-lo.

Ele abriu seus olhos lentamente.

- Bella?

Apenas sorri. Me levantei e fui ao banheiro. Lavei o rosto, escovei os cabelos, enfim me despi e tomei um banho por completo. Sai do quarto de roupão. E atravessei até o pequeno armário improvisado. Procurei por shorts de algodão, uma bata, mas o fecho do sutiã emperrou.

A porta abriu. Tenho certeza que é Esme, ela sempre vem me chamar pro café.

- Ei me ajude aqui.

- Tem certeza? – Era a voz de Edward. Acho que até o meu dedo mindinho ficou vermelho.

- Já está aqui Edward, por favor.

Ele estava tremulo? Suas mãos mal abotoavam o fecho.

- É sério Edward relaxa.

Ele por fim completou a tarefa. Me virei.

- Obrigada.

De novo olhando para os meus seios. E eu comecei a me sentir excitada.

- Esme disse que sua mãe nos chamou para passarmos o dia lá.

- Ah, droga, outra roupa. Já desço.

- Ok.

Ele saiu lentamente. Eu me virei pra procurar uma roupa mais adequada.

- Bella?

Ele se aproximou e colocou os braços em minha cintura me puxando pra ele, e me tomando em um beijo quente que a muito tempo eu queria prová-lo.

 Ele foi me empurrando, até que sentei na cama, eu tirei sua camisa e fui arranhando seu peitoral; enquanto ele brincava com meus seios, pulei para o seu colo com cuidado com a barriga e o beijei novamente puxando com força seus cabelos. O que eu mais queria era seu membro dentro de mim, baixei minhas mãos até o cós da sua calça, louca por aquilo, eu precisava daquilo.

Ele tirou sua calça. E eu sem demora sentei em seu membro e nos movimentamos juntos enquanto ele tentava se adaptar a minha barriga.

Eu comecei a ofegar mediante ao movimento meu corpo vibrava internamente, porque eu queria, eu desejava...

Eu pude sentir o orgasmo vindo e Edward calou meu gemido com um beijo.

Permaneci de olhos fechados, esperando aquele momento passar; o desejo que eu vivia sentido, foi atendido.

- Bella, eu.

- Não diga nada. Eu quis tanto quanto você, e agora preciso de um banho, e tome o seu, vamos nos atrasar, diga a Esme que não me senti muito bem. Obrigada. E que já estou descendo.

- Vamos falar disso depois?

- Arrã.