Harry Potter e o Cálice de Fogo. escrita por Anpa, Katie


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

♥N/Katie:

Geente, eu estou muito decepcionada com vocês!Eu pedi só SEIS reviews, e recebi QUATRO, poscha!

Só estou postando hoje porque estou muito feliz por estar comendo miojo - não me perguntem o porquê disso, eu também não sei. - e por ter comprado meus ingressos pra Estréia de HP... mas também estou triste pelo fim dos filmes =/

bem...aqui vai mais um capítulo, e só avisando: depois de deixar este capítulo aqui, eu vou começar a escrever o vigésimo sétimo - e último - capítulo da Fic.

quando eu e a PaulaCouto encerrarmos aqui, reescreveremos a 'Voltando no Tempo' com calma, para, por fim, escrevermos a continuação do CdF, que, todos sabem é 'A Ordem da Fênix'.

enfim...

espero que gostem deste capítulo (que já friozinho, de tanto tempo que tem que escrevemos)

até breve!

beeijiiinhos,

Katie Cullen♥



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No capítulo Anterior…

Sentindo a água em suas costas, o ruivo tomou uma decisão. Não iria se importar com o fato de Hermione não querê-lo. Lembrando-se da cena que há pouco presenciara, Rony resolveu mudar. Dali em diante, tudo seria diferente.

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Capítulo 23

A noite caiu sobre o castelo de Hogwarts, e logo todos os alunos se encontravam jantando no Salão Principal. Rony não fora visto por qualquer um de seus amigos após toda sua ‘ceninha de ciúmes’.

Todos conversavam nostálgicos, embrenhados numa paz reinante, e os Potter, Neville e Gina planejavam o início de sua competição quando as portas do Grande Salão se abriram com um estrondo, atraindo a atenção de todos os presentes.

Uma silhueta muito alta e ruiva adentrou o local a passos firmes, decididos e, sem dizer nada ou mesmo olhar para qualquer um, Ronald Weasley caminhou rapidamente até a mesa da Lufa-Lufa, mais precisamente em direção a Ana Abbott, que olhava o ruivo (surpreendentemente) com cobiça, assim como muitas outras garotas dali.

Rony continuou seu caminho até a lufana sob o olhar atento e confuso de Hermione, e, num súbito, puxou a garota que o acompanhara no baile para um beijo de tirar o fôlego, deixando todos em choque. Tão logo o garoto juntou as duas bocas, ele as separou, e saiu do Salão sem produzir qualquer som, não sem antes lançar um olhar triste a Hermione.

Quando as grandes portas de carvalho se fecharam, um burburinho ensurdecedor se instaurou no que antes eram conversas sem importância.

— Mas o que foi isso? — perguntou Harry ao sair do estado de choque em que entrara ao presenciar o beijo.

— Eu não sei. — disse Hermione. — Mas é o que vou descobrir. — e, dizendo isso, a morena levantou-se abandonando seu jantar e correndo na mesma direção que o garoto tomara.

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— Rony! RONALD!

O ruivo se virou e viu uma ofegante Hermione correndo atrás dele.

— O que você quer, Granger? — o garoto perguntou friamente quando ela conseguiu alcançá-lo.

— Granger? Hãn? — Hermione perguntou confusa, já com a respiração mais calma. — O que houve, Ron? Por que você saiu daquele jeito? E… Será que dá pra explicar por que diabos você beijou Ana Abbott?

— O quê? Agora só você pode beijar as pessoas?  — ironizou o garoto acidamente — Me poupe, Granger, vá ficar com seu ‘Vitinho’ e me deixe em paz.

— Hãn? O que o Vítor tem a ver? — a garota perguntou, apenas recebendo um olhar cético do ruivo. Então com um estalo, ela entendeu. — Você viu, não foi? Hoje à tarde.

O Weasley apenas bufou.

— Eu não tenho nada a ver com isso. — ele suspirou. — Você fica com quem quiser. É a sua vida. Mas a partir de agora eu vou ter a minha também. Aquilo com a Abbott foi só o começo... Espere pra ver, Hermione. O Rony que você conhecia vai mudar.

— Mas… Rony! — tentou Hermione.

— Mas o quê? — ele perguntou, tentando controlar certa irritação que se apoderava dele.

— Você não pode fazer isso! — ela gritou.

— Ah, não? E por quê? — ele atirou friamente.

— Porque… Porque... Porque eu te amo. — ela concluiu em um tom de voz tão baixo que impedia que o garoto a escutasse.

— Escute aqui… — ele disse, sem ouvir a última parte da fala da garota. — Eu não te devo explicações. Nem sei por que estou te dizendo isso! Você não é nada minha. Nada. Volte para seu namoradinho, Granger. Viva sua vida e me deixe viver a minha. — dito isso, o ruivo deu as costas à garota, e seguiu cominho até a Torre, deixando Hermione para trás, com lágrimas escorrendo pelos rostos de ambos.

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— Ele disse o quê? — perguntou Hailey com descrença.

Hailey, Hermione e Gina estavam sentadas à mesa da Grifinória na manhã da segunda-feira seguinte à discussão da mais velha com o ruivo.

— Ele disse para eu cuidar da minha vida, enquanto ele cuida da dele. — suspirou a morena.

— Eu não acredito! — indignou-se Gina. — Eu vou matar meu irmão!

Hermione deu um sorriso triste para a amiga. — Ele tem razão. A vida é dele, e ele pode ficar com quem quiser. Eu não sei por que eu fiquei tão chateada com isso. Quer dizer… Eu fiquei com o Vítor, não é mesmo?

— É diferente. — argumentou Hailey. — O Vítor te beijou, e…

— … E eu correspondi. — interrompeu Hermione. — Não é diferente. Mas... Argh! Por que eu estou tão… Frustrada com isso?

Gina a analisou.

— Você gosta dele. — a ruiva mais velha disse encarando a amiga. — Não… mais do que isso: você está ‘fodidamente’ apaixonada pelo meu irmão, e não gostou nem um pouco de vê-lo com a Abbott.

Hermione e Hailey a encararam surpresas.

— “Fodidamente”? — questionou Hailey com uma sobrancelha arqueada. — Gininha, cunhadinha… Você está passando tempo demais com meu irmão. Mas eu concordo com você. Sinto muito, Mione, mas a verdade é que você não devia ter beijado o Krum de volta. Pelo menos não se gosta do Rony.

Hermione suspirou.

— Eu sei, mas… — a fala da morena foi interrompida pelos garotos (com exceção de Rony) que se aproximavam.

— Bom dia, meninas! — disse William beijando as bochechas das três garotas.

— Bom dia — disseram Harry e Neville se sentando ao lado das garotas.

— Bom dia, maninhos, bom dia, Nev! — disse Hailey abraçando os garotos. — Eu só estava esperando vocês chegarem para eu ir achar meu namorado lindo e gostoso. Mais tarde continuamos a conversa, meninas! Tchauzinho!

— Hey, Lilly! Espera! A Gabrielle tá na mesa da Lufa-Lufa, também. Eu vou com você!

Harry olhou o irmão se afastar.

— Cara… O Will tá completamente apaixonado por essa garota. — disse o moreno de óculos. — Não quero nem ver quando ela voltar pra França. Acho que a ficha ainda não caiu pra eles.

— Eles estão juntos? — perguntou Hermione escondendo a tristeza que tomava conta de si desde a discussão.

— Não oficialmente. Mas o Will me disse que pediu dinheiro aos nossos pais pra comprar uma aliança em Hogsmeade, para, então pedi-la em namoro... Mas que antes vai falar com Fleur e mandar uma carta aos Delacour pedindo permissão para namorar a filha deles.

— Uau! — exclamou Neville, sentado ao lado de Hermione. — Então… É sério mesmo?

— Sim. Eu nunca vi meu irmão tão sério em um relacionamento. Eu sei que ele já teve algumas namoradas, mas ele nunca gostou tanto de uma a ponto de pedir permissão à família, ou mesmo de comprar uma aliança. — o moreno suspirou pesadamente.

Os adolescentes ficaram em silêncio por um tempo, imersos em seus próprios pensamentos. Após um tempo, Neville terminou seu café e se levantou.

— Eu já vou. Quero falar com a Luna antes de ir pra aula. Até mais, gente!

— Até mais, Neville! — se despediram os amigos.

O silêncio voltou, mas, instantes depois da saída do amigo, Gina olhou em volta e chamou o namorado:

— Harry, amor, onde está meu irmão? — perguntou a ruiva em um tom doce, atraindo a atenção de Hermione para o diálogo dos enamorados.

— Eu não sei. — disse o garoto. — Quando eu desci, ele ainda estava dormindo. Pelo menos o dossel da cama estava fechado. Mas, quando tentamos afastar o cortinado para acordá-lo, nós não conseguimos. No mínimo ele usou algum feitiço isolante de som, e qualquer outro para nos impedir de jogar água nele, ou algo do tipo.

— Hmm… Então tá! — disse a ruiva olhando discretamente para a amiga.

Hermione, indiferente, apenas se levantou e jogou a mochila por sobre os ombros.

— Eu tenho que ir. Tenho aula de Runas agora. Até mais tarde! — e, sem dar espaço para qualquer fala dos amigos, se retirou a passos rápidos, se embrenhando no mar de alunos que também se encaminhavam para suas salas de aula.

— E você, tem aula de quê agora, meu amor? — perguntou a ruiva.

— Hoje eu tenho a manhã livre. Minhas aulas são só à tarde, e tenho Astronomia à noite. — Harry sorriu lindamente. — E você, meu Foginho?

Gina riu com o apelido.

— Tenho os dois primeiros períodos livres, então tenho dois tempos de Poções antes do almoço. — ela fez uma careta ao pensar que teria que aturar o professor Snape por duas horas seguidas.

{N/Katie: gente, eu não faço ideia de quantas aulas eles tenha antes e depois do almoço, ou quanto tempo dure cada uma, então, pra mim, eles têm quatro tempos antes do almoço, e quatro depois, sendo que cada aula tem uma hora de duração, com intervalo de uma hora para o almoço entre o período da manhã e da tarde}

— O que acha de matarmos aula hoje, hein? Não estou a fim de assistir aula hoje, e estou com saudades de ficar sozinho com você, sem ninguém além de nós dois.

Gina lançou um sorriso malicioso ao namorado, e concordou.

— E aonde o senhor pensa em me levar, Sr. Potter?

— Sala Precisa te diz alguma coisa? — o moreno retribuiu o sorriso.

— Então vamos logo, antes que alguém perceba que vamos cabular aula! — a garota gargalhou, tendo sua mão tomada pelo namorado, que a puxava para longe dali, segurando as duas mochilas.

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Hermione andava distraída pelos corredores apinhados de gente, rumando em direção à sala da professora Bathsheba Babbling, que lecionava a matéria de Runas Antigas. Já no corredor da sala que era seu destino, a morena se deparou com uma cena no mínimo desagradável: Ronald Weasley aos ‘amassos’ com Lisa Turpin, uma garota Corvinal do mesmo ano deles.

Hermione sentiu seus olhos marejarem, mas ignorou a vontade desesperadora de chorar, e adentro a sala da professora Babbling com um sorriso para a mesma.

Se Rony iria mudar, então ela também iria. Não ficaria chorando por ter perdido as chances com o ruivo — mesmo que essas chances tenham sido perdidas por suas causa. Por fim, sentada em sua cadeira, Hermione se ‘reformar’, e começaria naquela mesma noite, assim que comunicasse seus amigos.

A morena ouviu o sinal — que indicava o início das aulas — bater, enquanto sustentava um sorriso no rosto. É… Hogwarts que se preparasse, pois a nova e melhorada versão de Hermione Granger se ‘estrearia’ muito em breve, ao lado de duas ruivas.

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— Eu retiro o que eu disse! — sorriu Hermione, se sentando ao lado de Harry à mesa do jantar.

— Hãn? — perguntou Neville.

— Eu retiro o que eu disse! Eu vou participar da disputa de vocês. — a garota aumentou o sorriso ao ver a expressão de surpresa no rosto dos amigos.

Quem é você e o que fez com Hermione Granger, minha amiga? — perguntou Hailey arregalando os olhos para a morena.

Hermione apenas deu de ombros, ainda sorrindo.

— Eu só pensei melhor e percebi que não seria justo; quatro garotos contra três garota, se Luna estiver inclusa. Então eu aceito competir ao lado das garotas para ver quem consegue mais detenções até um mês antes da última Tarefa.

— Por que um mês? — perguntou Harry.

— Porque depois disso você não vai ter tempo para competir conosco, já que vai estar ocupado demais treinando para o final do Torneio. De acordo com todos os livros, a Terceira tarefa é sempre a pior. A primeira e a segunda são mais como aquecimentos, enquanto a última é a que tem o maior índice de mortes no decorrer dos séculos. — William respondeu pela amiga.

— Exato — a morena concordou sorrindo.

— Eu sabia! — sorriu Gina. — Eu sabia que você cederia! Por isso ainda não começamos! Eu estava só esperando o momento certo! — a ruiva gargalhou. — Neville, pode avisar a Luna para ela nos encontrar amanhã à noite, às 22h, na sala abandonada da Torre Norte?

— Claro, por quê? — perguntou o garoto.

— Para começarmos a planejar nossas brincadeiras, é claro! — disse Hailey com um sorriso maroto muito parecido com o do pai. — E bem-vinda ao clube, Hermione.

Rony, sentado à frente de Harry, apenas encarava a morena com uma expressão indecifrável, tentando descobrir o motivo da mudança repentina.

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Na noite seguinte, às dez horas da noite, quatro garotas se encontravam em uma sala escura na Ala Norte do Castelo.

— Bem… Acho que todas sabem que estamos aqui para começar a definir nossos planos contra os meninos… — começou Gina.

— Eu acho que precisamos primeiro de um nome — disse Luna, sonhadora.

— Um nome? — Hailey arqueou as sobrancelhas de forma cética.

— É! — disse a loira. — Para assinarmos nas nossas… Traquinagens. Para que todos saibam quem somos e o que fizemos. Como os antigos Marotos, para podermos registrar nossas marcas no Colégio.

— Então tá! — disse Hermione, tolerante. — Vamos ter um nome. Eu voto por ‘Melíades’.

— Melíades? — perguntou Gina. — O que isso significa?

— Melíades são um tipo de Ninfas da Mitologia Grega dos trouxas que tinham uma vontade nata de guerrear, eram muito belicosas. Eu acho que essa vontade de guerrear se encaixa na nossa descrição.

— Apoiado! — concordou Hailey, querendo continuar a discussão mais importante, mas ainda aprovando o novo nome e o significado do mesmo.

— Por mim… — disse Gina, dando de ombros.

— Então, seremos As Melíades! — Luna abriu um sorriso radiante. — Papai me contou uma vez sobre elas. Eu me lembro do nome de quatro delas: Adamantéia, que significa “Indomável”; Melissa, que significa “doçura”; Ida, cujo significado é “visão” e Adrastéia, que, de acordo com meu pai, que dizer “inescapável”. Então, acho que esses podem ser os nossos codinomes, não? — a loirinha se animou.

— Eu concordo. — sorriu Hermione. — Podemos encaixar os nomes nas características principais de cada uma de nós. A Gina pode ser a Adamantéia; você, Luna, pode ser Melissa; Hailey, Adrastéia; e eu, Ida. O que acham?

As ruivas concordaram com um aceno de cabeça, e Luna abraçou inocentemente cada uma das amigas, feliz, afirmando adorar o fato de conseguir tão boas amigas para si, e que as Melíades eram a melhor coisa que já lhe acontecera.

Hailey admirava a inocência da garota. Era algo que raramente se via nos alunos que não os do primeiro ou segundo ano. A ruiva sorriu de volta, e Gina retomou sua fala, armando um plano de início para a ‘inauguração d’As Melíades’.

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Um pouco longe dali, no dormitório masculino do quarto ano da Grifinória, quatro garotos, três morenos e um ruivo, tinham uma discussão parecida com aquela.

— Eu acho que podemos começar com azarações simples com os sonserinos. — disse um ruivo, Ronald. — Eles seriam os primeiros a nos delatar a algum professor. Principalmente o Malfoy.

— Eu concordo. — disse Neville. — Seremos como os Marotos, mas com um ‘prazo de validade.

— Hey! — disse William. — Isso me deu uma ideia! Porque não escolhemos um nome? Para que todos nos conheçam por eles, assim como papai, Tio Aluado, Tio Rabicho e Tio Sirius fizeram.

— Pode ser, mas… Que nome seria? — perguntou Harry. Essa era a ‘pergunta de um milhão de galeões’. Os quatro se entreolharam em silêncio, sem ideias sobre qualquer possível nomeação que eles se dariam.

William tentava pensar em qualquer coisa que lera em um dos seus muitos livros bruxos e trouxas. Então, com um estalo, se lembrou de um livro trouxa sobre a mitologia grega que sua mãe mandara poucos dias antes.

Sem dizer nada, William saiu sorrateiramente do dormitório dos mais velhos e foi até o sei para conseguir seu livro, voltando rapidamente com ele em mãos. Sentou-se na cama do irmão e passou a folhear o livro até chegar onde queria.

— Encontrei! — exclamou o mais jovem, feliz. — Que tal… Cacodaimones?

— Saúde. — Harry revirou os olhos para a ‘nerdisse’ do irmão. — Agora que já terminou… Será que dá pra falar numa língua que os leigos aqui entendam? — o Potter mais velho apontou para si e para os amigos, fazendo o mais novo bufar.

— Francamente, vocês não lêem, não? — perguntou William retoricamente, mas, no fundo esperando uma resposta positiva, e tendo suas expectativas miseravelmente frustradas. Bufou mais uma vez. — “Caco” é uma referência ao caos, e “daimones”, de acordo com as crenças de alguns gregos, eram seres protetores que inspiram as pessoas e, em certos momentos, podem chegar a possuí-las.

“Os daimones eram divididos entre bons e maus, e estes últimos eram chamados de cacodaimones.” Continuou William, ao notar que os três outros acompanhavam a explicação. “Havia alguns principais daimones, os mais conhecidos. Aqui tem uma lista, mas, se formos usar codinomes, como os Marotos, para uma alusão a esses seres, eu sugiro que utilizemos ‘Epiales’ — daimon dos pesadelos; ‘Oniros’ daimon dos sonhos; ‘Aras’ daimon das maldições; e ‘Ceutônimo’ daimon do submundo.”

— Eu fico com Aras! — exclamou Rony de imediato.

William sorriu e, rapidamente, disse um “Oniros” bem claramente, ao mesmo tempo em que Neville levantava a mão e dizia “Ceutônimo”.

— Ei! — indignou-se Harry. — Isso não é justo! Eu não quero ser o Epiales! Qual é! Eu não posso estar relacionado aos ‘pesadelos’! Sou bonito demais pra isso! Todos sempre me disseram que eu puxei a beleza do papai!

— Sinto muito, irmãozinho — ironizou Will com um sorriso sarcástico. — É exatamente por ser mais bonito que você que eu sou o dos sonhos.

— Ah, é? — Harry arqueou as sobrancelhas. — Vamos ver se as garotas ainda vão te querer depois disso! — com um floreio da varinha, o mais velho mudou a cor dos cabelos do irmão, tornando-os rosa-chiclete.

William viu sua imagem refletida no espelho e espantou-se com a cena.

— Ora, seu…! — o mais jovem sacou a varinha e repetiu o movimento do irmão, mirando no mesmo. Contudo, Harry desviou no último momento, e o feitiço atingiu Rony, que ficou com os cabelos em um tom verde fosforescente, arrancando muitos risos de Neville. Raivoso, o ex-ruivo fez com que os cabelos de “Ceutônimo” ficassem em um tom laranja berrante.

Os três garotos pararam com os feitiços e olharam para Harry, que era o único que saíra impune da brincadeira que ele mesmo começara. Então, com sorrisinhos maliciosos, os outros três garotos, que agora poderiam ser chamados de ‘Cacodaimones’, apontaram simultaneamente as varinhas para o moreno e, juntos, fizeram com que os cabelos do mesmo se assemelhassem a um arco-íris, com listras de cores diversas.

— MEU CABELO! — berrou o moreno ao se ver no espelho. William gargalhou.

— Tudo o que vai, volta… Epiales. — sorriu o ex-moreno mais jovem.

— Hey! — exclamou Neville de repente. — Quanto tempo esses feitiços duram, mesmo?

William arregalou os olhos.

— Uma semana. — disse ele. — E não tem reversão. Harry! Eu vou te matar!

O Potter mais velho bufou.

— Pelo menos você não tem um arco-íris na sua cabeça!

— Que seja. — interferiu Rony. — Mas agora nós temos que começar a planejar alguma coisa para a estréia do nosso novo nome. Afinal, Hogwarts precisa conhecer os Cacodaimones o quanto antes! — o ex-ruivo sorriu diabolicamente.

Então, Oniros, Epiales, Aras e Ceutônimo sentaram-se sobre o chão do dormitório e começaram a planejar a estréia oficial que assinaria o início de um Legado de Terror e Caos em Hogwarts.

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Notas finais do capítulo

Ooi, meus Potterianos favoritos!!
Aqui é a PaulaCouto!!! :D

Pessoal... Concordo com a Katie ali em cima, realmente esperávamos mais reviews.... Mas eles não vieram e a Katie estava louuuucaa pra postar esse capítulo.

Mas e awe? Gostaram dos Cacodaimones e das Melíades? Foi difícil pra caramba achar esses nomes. :S
kkkkk
Espero que tenham gostado desse capítulo!!

E pra avisar, vou manerar com vocês aqui: se me derem PELO MENOS 5 reviews, eu posto o 24 *---*
Então... Até o próximo capítulo!! :D
PaulaCouto'



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