Nicest Thing escrita por Lele17


Capítulo 9
Can’t Fight This Feeling


Notas iniciais do capítulo

Mais uma terça, mais um capítuloD
estou amando as reviews, elas me dão ainda mais ânimo pra escrever
enfim, espero que vocês gostem desse capítulo!



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- Ei!

O grito de Quinn ecoou pelo corredor da escola, mas não impediu Puck de continuar andando. Ela, então, correu mais para alcançá-lo.

- Eu já te disse! – exclamou a garota. – Acabou tudo entre nós! Essa música foi... – naquele momento, perdeu-se em suas palavras. – Foi um ‘ponto final’, na nossa história!

Ao ouvir essas palavras, Puck virou-se bruscamente, cheio de ira em seus olhos. Por um instante, Quinn teve a impressão de que ele iria golpear-lhe, e instintivamente se afastou.

- Que história idiota de ‘ponto final’ é essa, garota? – gritou ele, enfurecido. – Caramba, como você consegue ser tão egocêntrica? É tudo sempre sobre você, você e você! – continuou andando. Ela, insistente, o seguiu:

- Você por acaso tem moral pra falar alguma coisa? – retrucou ela. – Você traiu a confiança do seu melhor amigo e me embebedou pra me levar pra cama! Isso é altruísmo pra você?

Voltou-se para ela novamente, ainda mais irritado:

- E você era a vadia que traiu o namorado e destratava qualquer um que estivesse abaixo do seu narizinho empinado! – exclamou ele. – Mas você ainda é assim? O que te faz pensar que eu sou o mesmo idiota de antes? Você acha que eu não aprendi nada depois de ter virado PAI, Quinn?

Quinn ficou em silêncio, totalmente envergonhada. “Isso não está certo!”, pensava ela. “Não era pra ter acontecido assim!”

- Esse é seu jeitinho especial de dizer o quanto você é superior a mim, é isso? – perguntou ele, encarando-a fixamente. – Eu achei RIDÍCULO. Nunca esperaria algo desse tipo vindo de você! – olhou para o lado e continuou – Quer saber? Se me afastar de você era o seu objetivo, você acabou de conseguir.

Ao dizer isso, deu-lhe as costas e afastou-se. Quinn estava desesperada. “Como eu fui idiota! Por que eu fiz isso?”, lamentava-se, enquanto o via se afastar. Sua visão começou a ficar embaçada; lágrimas teimavam em brotar.

[http://www.youtube.com/watch?v=b8cRlZXRG7k]

I know it isn't right, but still I have to fight

I have to let you know, I don't want to let you go

The pain is killing me, but I can't let it be

I have to let you know, I don't want to let you go…

(“Eu sei que não é certo, mas ainda assim preciso lutar

Preciso fazer com que você saiba, não quero te deixar ir

A dor está me matando, mas não posso deixar isso acontecer

Preciso fazer com que você saiba, não quero te deixar ir...”)

- Eu não posso te ter por perto! – ela gritou, chorosa. Ao ouvir a frase, Puck parou.

- Eu estou com o Sam agora! – continuou, enquanto ele se aproximava – Eu precisava te afastar de algum jeito...Senão eu...

- Você...? – Puck encheu-se de esperança. Se a frase terminasse como estava imaginando... Aproximou-se ainda mais da garota. Nenhum dos dois sequer piscava. Quinn começara lentamente a fechar seus olhos, quando...

- Quinn!

Os dois se afastaram o máximo que puderam ao ouvirem a voz de Sam. O garoto se aproximou com cautela:

- Tá tudo bem por aqui? – perguntou, desconfiado.

- Ah... Tá sim, tudo certo. – respondeu Quinn, indo em direção ao namorado. Puck considerou esta a sua deixa e aproveitou para voltar à sala do coral.

Sam colocou os braços em volta da garota e ajeitou delicadamente a franja desarrumada. – Aconteceu alguma coisa?

- Não se preocupe. – disse Quinn, com um pequeno sorriso. – Vem, vamos voltar pra sala. – disse, puxando o namorado pela mão.

 Ao voltarem, todos agiam naturalmente. Após a saída dos dois, Mercedes tratou de fazer logo sua apresentação, a fim de relaxar o ambiente. Tinha tirado Sam, e fez uma adaptação masculina de The New Girl In Town, do musical Hairspray.

Segundo Sam, foi por isso que demorara a seguí-la: seria indelicado ignorar a apresentação que era, na verdade, para ele. Mas Quinn estava longe de ficar brava com Sam por causa disso – muito pelo contrário, era um alívio. “Se ele tivesse chegado um pouco antes...”, pensou Quinn, tensa. Só então Puck entrou na sala, com as mãos nos bolsos e olhar frio como o de instantes atrás, antes do “quase beijo”...

- Gente, agora que estão todos aqui, queria dar meu parecer a respeito dessa tarefa!

O grupo, que estava até então espalhado pela sala, organizou-se nas cadeiras em frente ao professor. Puck, Artie e Finn procuraram sentar longe de Quinn, Tina e Rachel, respectivamente – o que é irônico, uma vez que no ano passado estes eram os únicos casais do clube.

- De maneira geral, estou muito satisfeito com o trabalho de vocês. Alguns talvez tenham exagerado um pouco, mas o importante é que todos conseguiram se expressar através da música!

- Então, quem ganhou? – perguntou Tina, animada.

- Pessoal, dessa vez não foi uma competição! – riu o professor. – Mas vocês têm de admitir que foi um bom exercício pra todos vocês!

- Então não vamos ganhar jantar de graça dessa vez?! – perguntou Santana, indignada.

- Não. E o que eu “esqueci” de mencionar... – começou Will, dando uma pausa dramática. – É que essa tarefa ainda não acabou!

- Como é que é? – perguntou Mercedes, exaltada.

- Isso mesmo! – confirmou o professor, parecendo estar satisfeito com o efeito que causara.  – Acharam que poderiam falar o que quisessem sem que o outro tivesse direito de resposta?

 Quinn sentiu um arrepio percorrer seu corpo. E, pelo jeito, não foi a única – muitos começaram a protestar, mas o professor não deu ouvidos.

- Mas teremos uma pequena alteração... – continuou o professor, enquanto todos ouviam atentos. – Dessa vez, você terão a opção de cantar em dupla. Se você encontrar alguém que queira passar a mesma mensagem para o amigo-secreto inverso, vocês dois podem cantar juntos!

- Uau, isso tá ficando complicado... – resmungou Finn.

- Qual é pessoal, não vai ser difícil! Tivemos muitas apresentações com temas em comum aqui! – encorajou Will. – E, agora sim Santana, os vencedores ganharam um prêmio especial!

- BREADSTICKS! – gritaram, animados. 

- Calma, calma, vou pensar na recompensa ainda! – riu Will. – Mas quero ver todos ainda mais empolgados na segunda etapa!

- Opa, mais uma pra gente ganhar! – sussurrou Sam para a loira, em meio aos gritos de exaltação da turma. Ela sorriu e deu uma tímida risada.

Na verdade, não estava dando a mínima para a competição... Mas talvez fosse bom se distrair um pouco de todo esse drama com Puck. Pelo menos dessa vez, não teria de cantar para ele...

---

Apesar de ter se alegrado com o que Quinn lhe dissera, Puck ainda não havia se esquecido da apresentação. “O pessoal ta até me tratando bem! Deve estar é com dó, que humilhante...”, pensava ele, enquanto aguardava na fila do almoço.

“Além disso, ela nem pediu desculpas! Hunf, só sei que a música que vou cantar pra ela vai ser bem diferente das que eu tinha selecionado antes...”, continuou, rancoroso. Afugentou um grupo de nerds que estava sentado numa mesa e pôs a comer nela. “Nem derrubei a bandeja de nenhum deles... O que deu em você, Puckerman?”

- Noah?

Não precisava ter se levantado a cabeça para ver quem era, uma vez que ela era a única que o chamava pelo primeiro nome, mas ainda assim o fez.

- Ah, oi Rachel. – cumprimentou ele, enquanto mastigava seu hambúrguer.

- Posso me sentar aqui? – perguntou ela. Parecia agir diferente...

- Claro, pode vir. – respondeu, desocupando a cadeira próxima à garota, onde antes ficava sua mochila.

- Obrigada! – agradeceu, sem jeito. – Queria te agradecer pela música... Foi uma apresentação muito linda!

- Ah, que bom que gostou! – disse, dando um belo sorriso. – Consegui te animar? A música que você cantou foi tão depressiva, achei que você tava precisando...

- Conseguiu, sim! – disse, envergonhada. – É, eu estou trabalhando nessa minha tendência de me rebaixar tanto...

- É, tem gente que não vale o esforço mesmo! – comentou o rapaz, por experiência própria. – Você é bonita, Rachel. Se fosse um pouco mais simpática, teria vários caras na tua cola...

- Você acha?! – ela pareceu gostar bastante do comentário. – Bom, sinceramente...  – Rachel parecia estar tomando coragem para continuar a frase. - Só tem um garoto que eu gostaria de ter por perto no momento...

- O Finn? – perguntou Puck, distraído.

- Não, na verdade...

- Ei, Puck, posso falar com você?

Finn se aproximara sem notar a presença de Rachel na mesa. Ao se olharem, ambos se viraram. Puck percebeu o mal estar dos dois e respondeu.

- Ah, beleza! – disse ele, se levantando. – Pera aí, Rachel.

- Não, eu já estava de saída, disse a garota, recolhendo suas coisas rapidamente. – Depois nós continuamos... Até mais!

Pegou sua mochila e olhou para Finn, andando apressadamente para a saída em seguida. Finn, então, sentou-se ao lado de Puck.

- Não imaginei que ela estaria aqui... – comentou brevemente, suspirando. – Mas enfim... Percebi que nunca tive a chance de te agradecer por não ter... “ido até o fim” com a Rachel naquele dia...

- Sem problemas, cara. – disse Puck, dando um tapinha no ombro do amigo. – Já dei mancada o suficiente contigo, né?

- É... – concordou Finn, um tanto sem graça. – Só queria que você soubesse que por mim, já estamos de boa... Você sabe, em relação a tudo que aconteceu...

- Fico feliz, maninho! – sorriu Puck, estendendo a mão para um cumprimento.

- Isso aí! – sorriu Finn, retribuindo-lhe o cumprimento.


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Notas finais do capítulo

Um capítulo bem grandão pra vocês, que tal? hahahaGostaram? Não gostaram? REVIEEEWS



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