Gabrielle Labregi - a Andarilha escrita por mayite


Capítulo 1
Único




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"Sigo o chamado das estradas. E elas chamam, sim, essa é a verdade e todos nós agradecemos."

Gabrielle é jovem. E isso explica muitas de suas atitudes. Tomou o seu primeiro verdadeiro porre aos 20 anos. Desde então, sua vida mudou completamente. Conheceu o gosto da morte, um gosto degenerado, farináceo como uma maçã podre. Começou a reconhecer vampiros (eles existem, ié) pelo cheiro de cebola forte com metal quente. Nota um vapor azul-escuro desprender-se da respiração das criaturas. Aceitou essa nova habilidade de bom grado. Descobriu um novo hobby que lhe daria lucros de forma fácil e prática: matar vampiros, os sugadores, claro, e ficar com seu dinheiro e pertences. Pegou gosto pelo tabaco, pelo álcool, pela solidão. Pôs-se a andar entre os mundos paralelos, compreendo o que não compreendia e desvendando antigos mistérios. Sem preocupações, sem compromissos, sem objetivos, e muito menos amigos. Segue as estradas conforme chamam, perambulando entre os mundos como uma eterna andarilha.

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Gabrielle Labregi, aparentemente 20 anos. 1,67m, 56kg. Olhos castanho-esverdeados. Cabelos castanho-escuro, ondulados e longos, até o meio das costas. Normalmente veste calça jeans azul, espartilho preto com uma regata branca de aparência antiga por baixo. Um sobretudo preto, até a altura dos joelhos. Do corpo do sobretudo, dentro do forro, existem vários compartimentos onde ela carrega facas, crucifixos, apolas com água benta, entre outros acessórios. Gabrielle aprendeu a lançar facas durante um trabalho no circo, dando de comer para os animais. Ficou 6 meses morando no alojamento com o grupo circense, e desde então se identificou com a arte. Era uma atiradora exímia.

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Tudo bem, então. Gabrielle continua seguindo para lugar nenhum, simplesmente respondendo ao chamado das estradas, dos becos, das noites, do ka. As vezes, todos falavam juntos, em uníssono: "Venha, Gabrielle, não há o que temer. Muito menos o que perder. Você está sozinha, sempre foi assim. Venha, vamos fazer-lhe companhia." Essa é a verdade, e nós agradecemos.


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Notas finais do capítulo

ATÉ LOGUINHO. PASSAR BEM. NÃO ESQUEÇA DE ESCREVER.



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