Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 57
.Chapter Fifty-Seven.




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- Mia...? Para quê quer minha ajuda?
- Bom, Mikes... - Angelus começou...
- Michael.
- Certo, Mikes... Daqui a uma semana iniciará uma guerra...
- Guerra?
- Exato.
- Que guerra?
- A maior guerra dos ultimos tempos: Vampiros versus Werewolves.
- Por qual motivo?
- Eles raptaram Gwendolyn... - Mia disse, com um profundo suspiro.
- Verdade? - ela anuiu. - Como sabem?
- Eu a vi.
Michael olhava para Angelus curiosamente. Não gostava dele. Nunca gostou. Olhou para o lado de Mia e avistou Thomas. Estava bem mais pálido que habitualmente e seus caninos estavam mais avantajados.
- Thomas?
- Sim.
- Não me diga que...
Thomas envolveu Mia possessivamente pela cintura. Ela, por sua vez, o olhava de uma forma diferente. Aquela era mesmo Mia Moore?
- Michael, deixe este assunto para depois, sim? Gwendolyn é mais importante. Sabe-se lá o que está passando nas mãos daquelas criaturas horrendas...
- E... - Michael sentia receio ao perguntar. - Em que posso ajudar?
Mia e Angelus trocaram mais um olhar significativo.

- Lauren?
- Hã? Mamãe! - Lauren virou-se assustada para a porta.
- Quem estava aqui?
- Ninguém mamãe... Apenas eu.
- Aonde está o Gerard?
Georgia começou a procurar o vampiro pelo quarto.
- Ele não está aqui, mamãe...
- Fugiu pela janela! - a senhora correu para a janela e ficou procurando pelo ex-futuro-genro.
Lauren a seguiu, preocupada.
- Viu só, mamãe? Não há ninguém aqui. Agora será que eu posso pensar em voz alta em paz?
Georgia, desconfiada, olhou para a filha. Não conseguia acreditar naquela história maluca.
- Está bem. Feche esta janela. Está frio.
- Não o sinto. Nada é mais frio que o meu coração...
- Lauren...
- Deixe-me sozinha, mamãe...
Georgia olhou para a filha por mais algum tempo e saiu, em seguida.

Com a queda, Gerard surpreendeu-se ao sobrevoar ao invés de cair. Sentiu-se mais leve e era como se tivesse feito aquela coisa muitas e muitas vezes. Voou para atrás dos bancos do jardim e permaneceu ali, escondido. Olhou para cima e assustou-se ao constatar que o banco havia ficado o quádruplo de seu tamanho.
- Oh meu Deus! O que aconteceu comigo?
Levantou os braços e olhou para um deles. Asas?
- Mas que mer...?
Olhou para o resto do corpo e percebeu que havia se tornado em um morcego.
- Oh não! Não! Eu não posso ficar assim para sempre agora... Não posso...
Ouviu um sussurro:
- Gerard! Gee... - se aproximou. Institivamente, levantou vôo mais uma vez e foi até a janela de Lauren, que se assustou quando o morcego negro adentrou seu quarto.
Ela foi até a cama e com o travesseiro, batia em Gerard, claro, sem reconhecê-lo, e ele se esquivava com muito custo. Pousou em um canto escuro do quarto e se concentrou. Precisava voltar ao que era, antes que fosse morto pelas mãos de seu anjo.
Não demorou muito e ele voltou à sua forma. Lauren olhava a tudo ainda mais assustada.
- Mas... Como?
- Não me pergunte Lauren... Adoraria saber a resposta assim como você. Trancou a porta? - A jovem caminhou até a mesma e a trancou. - Melhor evitarmos inconvenientes... - sorriu-lhe.
Lauren retribuiu ao sorriso. Gerard estendeu os braços e ela se jogou neles.
- Amo-o tanto...
- Também a amo demais, Lauren. Escute-me: eu NUNCA desistirei de você, me ouviu? - ela anuiu. - Lutarei por você. Mesmo que não nos permitam casarmos na igreja, um pertencerá ao outro. Para todo o sempre. Eu prometo!
Lauren chorava e ria ao mesmo tempo.
- Eu confio em você Gerard...
- Encontraremos um jeito, meu anjo... Seremos felizes! Acredite!
Apertou-a contra si de uma forma protetora. Permaneceram daquela forma por um bom tempo...

Frank ficou sem palavras. Apenas olhava para Gwendolyn, que, também, não tirava os olhos dos dele.
- Frank?
- Sim, Vampira... É verdade.
Ela sorriu amplamente. Sentou-se ao chão, e seu vestido fez cócegas sobre a pele nua de Frank. De repente, o sorriso morreu-lhe nos lábios.
- Você me contaria, se não fosse o pesadelo?
- Não.
- Por quê?
- Você ainda pergunta?
Gwendolyn, irritada, levantou-se e voltou para o quarto, batendo a porta atrás de si. Vendo que Gwen não a havia trancado, Frank adentrou o recinto.
- Vampira...
- Não me chame assim! Odeio quando me chama assim...
- Por quê?
- Você ainda pergunta? - usou da ironia para irritá-lo, porém não teve êxito.
- Para mim é um apelido carinhoso...
- Não há carinho e sim ironia.
- Ironia?
- Frank... Você não me ama. Tudo não passa de uma mera atração sexual.
- Não.
- Se você me amasse de verdade, não hesitaria em contar-me e...
- E...?
- Não existe amor sem cofiança, Frank...
- E se eu dissesse que aprendi a confiar em você?
- E se eu dissesse que eu não acredito em você?
- Eu entenderia...
Gwendolyn suspirou pesadamente.
- Às vezes eu tenho vontade de matá-lo!
- Pois vá em frente e siga sua vontade...
Irada, Gwendolyn avançou sobre ele, sendo imobilizada pelos braços do pequeno vampiro e silenciada com um beijo doce e encantador. Segurou-lhe o rosto entre as mãos e disse-lhe a lábios colados.
- Eu a amo, Vampira...
- Frank...
Ele se afastou um pouco e a encarou, sério.
- Diga...
- Está disposto a acreditar em mim agora?
Frank engoliu em seco. Amá-la era uma coisa, acreditar naquela história infundada era outra totalmente diferente. Encarou aqueles faróis verdes, sem reação.


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